Antes e depois do juiz Moro Elio Gaspari ADVOCACIA 2.0 - Pelo andar da carruagem, a história da grande advocacia criminal brasileira terá duas fases: uma antes e outra depois de o juiz Sergio Moro ter colocado a colaboração dos delinquentes a serviço da Viúva. A transição será dura, sobretudo para quem se habituou à ourivesaria do desmanche dos processos no Judiciário. Aquilo que também se conhece como "costurar por dentro". Ainda há mágicos argumentando contra a colaboração dos presos. Gente que nunca reclamou das delações (sem direito a nada) de bandidos pé de chinelo. N Y Times cobra a Dilma apoio aos dissidentes cubanos Em editorial publicado neste domingo (28), o jornal americano New York Times exorta a presidente Dilma Rousseff a defender os valores democráticos em Cuba e demonstrar apoio aos dissidentes na ilha.'A sra. Rousseff teria ainda mais peso ao fazer isso, por ser uma ex-prisioneira política, esquerdista e líder de um dos principais parceiros comerciais de Cuba', diz o jornal.
No artigo intitulado 'Mudança de dinâmica para os dissidentes cubanos', o jornal americano, um dos maiores defensores do restabelecimento das relações diplomáticas entre Estados Unidos e Cuba, afirma que o movimento de oposição cubana precisa de todo apoio internacional neste momento. O jornal defende que os dissidentes sejam autorizados a participar da Cúpula das Américas, que vai se realizar no Panamá, em abril. 'Se os dissidentes participarem, a sra. Rousseff pode muito bem estar falando com os futuros líderes de uma Cuba democrática.' 'Apesar de sua tradicional relutância em se envolver nos problemas internos de outros países, o presidente do México, Enrique Peña Nieto, e a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, deveriam defender de forma inequívoca os valores democráticos abraçados pela maior parte dos países das Américas', diz o NYT. A vida real
Um fiel leitor desta coluna, conhecedor da burocracia, acrescenta informações preciosas à nota sobre os prejuízos causados pela má gestão de estatais, muito maiores que os danos de eventuais roubalheiras. A União é uma das maiores capitalistas do país. Tem participação acionária em 141 empresas, distribuídas por 14 ministérios. Um exemplo dos cuidados com o patrimônio público em ações é a Petrobras. Neste ano, o representante da União, sócia majoritária, com 50,26% das ações ordinárias e mais de 99% do capital votante, se absteve três vezes de votar na assembleia da empresa. Deixou que os assuntos fossem resolvidos por acionistas detentores de 0,1% do capital votante. E a Petrobras é a joia da Coroa.(Carlos Brickmann)
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