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Política : ELEIÇÕES 2018
Enviado por alexandre em 06/09/2017 01:02:48


Bolsonaro lidera no RS com 21,9 % contra 18,1% de Lula
Pesquisa aponta deputado como o preferido dos eleitores gaúchos

Pesquisa aponta deputado como o preferido dos eleitores gaúchos


Levantamento da Paraná Pesquisas revelou que 21,9% dos eleitores do Rio Grande do Sul pretendem votar no deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) para presidente da República nas eleições do ano que vem. O condenado Lula (PT) aparece em segundo com 18,1%, seguido pelo prefeito de São Paulo, João Dória (PSDB), com 13,1%. Na sequência aparecem os nomes do ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa (7,7%), Marina Silva (Rede) teria 7,5% contra 6,6% do ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT) e 5,3% do senador Alvaro Dias (PV-PR). Para 16% dos entrevistados, nenhum dos nomes merece ser votado e 4% não souberam responder.

Em um segundo cenário, com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, como candidato do PSDB, Bolsonaro ampliaria sua liderança para 23,5% contra 18,3% de Lula. Alckmin teria 8,8%, seguido por Barbosa (8,1%), Marina (7,3%), Ciro (6,3%) e Dias (6,3%). Nesse caso, 16,1% dos eleitores não votariam em nenhum dos citados e 4,5% não souberam responder.

Avaliação Temer

A desaprovação ao governo do presidente Michel Temer entre os gaúchos é de 86,1% contra 11,1% de aprovação. Apenas 2,8% dos entrevistados não souberam ou não quiseram responder.

Qualitativamente, o governo Temer é classificado como ruim ou péssimo por 76,4%, regular por 17,9% e ótimo ou bom por 4,5% dos eleitores do Rio Grande do Sul. A Paraná Pesquisas ouviu 1.590 pessoas de 66 municípios entre os dias 28 de agosto e 1 de setembro. O grau de confiança do levantamento é de 95% e a margem de erro é de 2,5% para mais ou menos.

DIÁRIO DO PODER

Política : DELAÇÃO DA JBS
Enviado por alexandre em 06/09/2017 00:55:30


Ministro do STF afirma que Rodrigo Janot é ‘um desequilibrado’
Reviravolta do caso JBS ‘é a maior tragédia da PG', diz Gilmar


Sobre o suposto plano de grampear suas conversas, Gilmar disse que ‘isso nem é relevante' Foto: Lula Marques


O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, disse nesta terça-feira, 5, que a reviravolta no caso JBS, com a revelação de áudio que pode levar à anulação do acordo de delação de executivos do grupo, ‘é a maior tragédia que já ocorreu na Procuradoria-Geral da República em todos os tempos’. “Não tem nada igual”, disse o ministro. “Alguém pode se servir de uma instituição dessa forma?”, questionou, em entrevista coletiva em Paris, divulgada por sua assessoria.

O ministro avalia que a delação da JBS, que levou o governo Michel Temer à sua pior crise política, ‘deverá mesmo ser revista’. ‘Um dos objetivos era me gravar, entregar a minha cabeça, era assim que o Janot operava’, atacou Gilmar.

“O Brasil é muito forte. Devemos ter confiança no futuro. Em um dos momentos mais delicados da vida nacional a Procuradoria-Geral da República estava nas mãos de um desequilibrado, o menos qualificado procurador-geral da história. E o Brasil sobreviveu!”

Segundo o ministro, ‘o caso específico sugere arranjos, mutretas para obter aquele resultado envolvendo inclusive um procurador (Marcelo Miller) que era da equipe, braço direito do procurador-geral’.

“Isso é grave e tem nome no Código Penal, (o procurador) atuando de um lado, atuando de outro, prestando esse tipo de serviço”, seguiu o ministro.

Sobre o suposto plano de grampear suas conversas, Gilmar disse que ‘isso nem é relevante’.

“Só serve para mostrar, a rigor, que eles brincam, dizendo ‘ah estamos entregando aquele governador amigo, mas precisa atender o procurador’. Quer dizer, isso mostra que estão usando a delação premiada para outra finalidade, para vingança política, para delírios, talvez (Janot) tenha imaginado que poderia ser um dia presidente da República, governador de Minas ou coisa desse tipo. Faltou o uso da institucionalidade. Mas, felizmente isso (a revelação do novo áudio) ocorreu, vamos dizer, sorte do Brasil.”

Na avaliação de Gilmar, o novo capítudlo da crise JBS revela ‘promiscuidade’ no relacionamento entre delatores e o chefe do Ministério Públcio Federal. O que, segundo o ministro, abre caminho para a revisão do acordo de Joesley Batista e seus executivos.

“Essa delação terá de ser revista. O acordo terá que ser examinado em cada tópico. Tem que se remontar o sistema de investigação no Brasil. A Lava Jato prossegue o seu trabalho. O Supremo recomenda, a Polícia Federal é quem investiga. Nesse caso, a Procuradoria assumiu o protagonismo. Isso é uma ingenuidade. Juntou áudio, não fez perícia de áudio. O Ministério Público quis se sobrepor a isso. Acabou sendo um projeto bobo de poder.”

Para o ministro, o desdobramento inesperado ‘é a revelação de um desastre, a crônica de uma morte anunciada, algo mal conduzido, sem parâmetros técnicos’.

“Isso a Polícia Federal vem apontando e mostrou uma profunda desinstitucionalização. A missão da Procuradoria-Geral é imensa, ela tem que reconstruir todo esse aparato de investigação, inclusive a ligação Procuradoria e Polícia Federal.”

O ministro disse que a Lava Jato não corre riscos. “O que corre risco? Trabalho mal feito é sempre arriscado. Imaginar que se vai fazer um jogo de esperteza dá nisso.”

O ministro abordou o gesto de Janot que, nesta segunda-feira, 4, anunciou investigação que pode levar à revogação dos múltiplos benefícios aos delatores da JBS.

“Eu tenho a impressão que o procurador-geral tentou trazer o Supremo para auxiliá-lo nessa Operação Tabajara. No fundo, uma coisa muito mal sucedida. Ele está tentando dividir as responsabilidades com o Supremo. Mas o Supremo não tem nada com isso, não tem nada com isso. O Supremo pode ter errado em não ter feito avaliações, não ter, talvez, colocado limites (em Janot). Eu defendi. Agora, está tentando envolver ministros, fala de Zé Eduardo (ex-ministro da Justiça do governo Dilma), ex-ministros do PT. O Supremo não tem nada com isso. Se há erros no Supremo foi não ter colocado limites aos delírios do Janot, só isso.”

“Como o Cardozo iria entregar quatro ou cinco (ministros da Corte)? Mal ele consegue se segurar.”(AE)

Prisão de Joesley e cúmplices pode ser iminente
Corruptor e cúmplices não devem mesmo escapar da cadeia


O STF quer investigação rápida, e a tendência é pelo cancelação do acordo e a prisão de Joesley & cia. (Foto: Rovênia Rosa/ABR)

Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) articulavam ontem, em conversas pessoais e troca de mensagens, rapidez no exame da suspeita de corrupção na negociação do acordo da premiadíssima delação de Joesley Batista e cúmplices como Ricardo Saud, lobista do grupo J&F/JBS. Há praticamente consenso em relação à prisão dos delatores, por omissões e mentiras, e do ex-procurador Marcelo Miller. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Anulada a delação, serão retomadas cinco operações da PF e do MPF contra Joesley Batista, em relação às quais foi “blindado” pelo acordo.

Joesley e Saud falam na conversa gravada sobre a mudança para os EUA, livres e soltos. “Ninguém será preso”, comemorou Joesley.

Irritou o STF a referência do procurador-geral Rodrigo Janot a respeito de fatos supostamente “gravíssimos” de ministros da Corte.

Assim como no áudio de Michel Temer, nada há de “gravíssimo” na conversa de botequim entre Joesley e o lobista sobre ministros do STF.

Política : PILANTRAS
Enviado por alexandre em 06/09/2017 00:51:45


Organização criminosa petista é denunciada PGR
Na noite desta terça (4), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentou denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, a presidente do PT, senadora Gleisi Hoffman, os ex-ministros petistas Paulo Bernardo, Guido Mantega, Antonio Palocci e o ex-tesoureiro do PT João Vaccari. Todos são acusados pelo crime de organização criminosa.

Os petistas são acusados de “promover, constituir, financiar ou integrar, pessoalmente ou por interposta pessoa, organização criminosa”. Segundo Janot, os acusados receberam R$ 1,5 bilhão em propina.

De acordo com a denúncia, entre os anos de 2002 e 2016 os acusados "integraram e estruturaram uma organização criminosa com atuação durante o período em que Lula e Dilma Rousseff sucessivamente titularizaram a Presidência da República, para cometimento de uma miríade de delitos, em especial contra a administração pública em geral".

Para Janot, o PT é parte de uma organização, “que congrega, pelo menos, os partidos do PT, PMDB e PP, bem como núcleos diversos”.

A investigação teve origem com base nas delações do doleiro Alberto Youssef e do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa. Cabe ao relator da Lava Jato no STF, ministro Edson Fachin, notificar os denunciados e levar o caso para análise da Segunda Turma da Corte.

DIÁRIO DO PODER

Política : LULA
Enviado por alexandre em 05/09/2017 01:24:36


'Se é para fazer o que estão fazendo, melhor colocar o Brasil nas Casas Bahia'
Petista criticou governo Temer por extinguir a reserva na Amazônia

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou nesta segunda-feira, 4, o governo Michel Temer (PMDB) por extinguir a Reserva Nacional de Cobre e Associados (Renca), na Amazônia.

"Agora querem vender a Amazônia, querem entregar a nossa água doce, ou seja, se é pra gente ter governo para fazer o que estão fazendo agora, é melhor a gente colocar o Brasil nas Casas Bahia", declarou o petista, que está em Teresina, onde recebeu o título de Doutor Honoris Causa da Universidade Federal do Piauí (UFPI). A cerimônia foi transmitida pelas redes sociais do PT.

Após críticas de ambientalistas e de grupos que viam na medida uma "entrega" do patrimônio mineral brasileiro a interesses privados, o governo federal determinou a paralisação de todos os procedimentos relativos à atividade de mineradoras no Renca. Na prática, a decisão não revoga o decreto assinado por Temer, mas suspende, por ora, a permissão para o avanço da exploração mineral sobre a área. Segundo o Ministério Público Federal, a reserva tem tamanho equivalente ao desmate acumulado na Amazônia nos últimos quatro anos.

No evento da UFPI, Lula exaltou os feitos das gestões petistas na educação e dedicou o título à sua falecida mulher, Marisa Letícia, e ao ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, seu ministro da Educação e um possível "plano B" do PT ao Planalto caso o ex-presidente não possa concorrer no ano que vem. Para Lula, Haddad foi "o melhor ministro da Educação que esse País já teve".

Esta é uma das últimas paradas da caravana de Lula. Após 19 dias de trajeto, a viagem deve terminar amanhã, 5, em São Luis (MA). Na capital maranhense, o ex-presidente deve ser recebido pelo governador Flávio Dino (PCdoB). (AE)

DIÁRIO DO PODER

Política : ESCÂNDALO
Enviado por alexandre em 05/09/2017 01:21:18



Todo delator mente, omite, protege e atende a pressões, diz Kakay
Criminalista diz que o MPF 'explodiu' o instituto da delação

Kakay indaga: "Como assim, senhor procurador, a palavra de quem comprovadamente mentiu, tem o mesmo valor da palavra daquele a quem se dava a presunção de veracidade?”

O advogado criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, um crítico dos métodos do Ministério Público Federal (MPF) nas investigações da Operação Lava Jato, e também dos acordos de delação premiada afirmou na noite desta segunda-feira (4) que o escândalo de suspeita de corrupção no acordo de Joesley Batista & cia, celebrado com a Procuradoria Geral da República (PGR), começa-se a cumprir o que ele tem há três anos Brasil afora: “Todo delator mente, omite, protege, atende a pressões...”

Na opinião de Kakay “esta delação vai cair e outras virão atrás”, citando delatores como os ex-senadores Sergio Machado e Delcídio Amaral. “Fizeram da delação um ‘negocio’ e perderam o controle” – diz. “Explodiram o instituto, como venho dizendo ha tempos. Tem processos onde todos os denunciados são delatores. Não podia dar certo."

“E agora o Janot vem afirmar que ‘os benefícios caem, mas a palavra do delator continua valendo como prova, ou indício’. Como assim, senhor procurador, a palavra de quem comprovadamente mentiu, tem o mesmo valor da palavra daquele a quem se dava a presunção de veracidade?”, indagou.

Para ele, MPF “explodiu” o instituto da delação “e agora querem fazer dos cacos um mosaico que tenha ares de verdade. Para salvar os processos e inquéritos fadados ao insucesso. Lamentável.”

Ex-procurador da República "vendeu" influência sobre Rodrigo Janot

O ex-procurador da República Marcelo Miller é peça chave da investigação determinada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, sobre a omissão de informações pelos executivos da J&F (JBS) Joesley Batista e Ricardo Saud.

De acordo com despacho de Janot, um dos áudios, gravado em 17 de março de 2017 e intitulado "Piauí Ricardo 3", evidencia que o então procurador Marcelo Miller já negociava com os empresários e afirmava ter influência sobre as decisões do PGR, Rodrigo Janot.

No áudio, Saud afirma que estaria "ajeitando" a situação com Marcelo Miller, mas Janot ressalta que o início das negociações de uma delação premiada com a J&F só teve início dez dias depois dessa conversa.

Janot também chama atenção para o fato de Miller ter pedido a exoneração do cargo no dia 25 de fevereiro, duas semanas antes da conversa, mas com efeitos apenas em 05 de abril, uma semana depois do início das tratativas, quando Miller se apresentou como novo sócio do escritório que iria negociar a delação.

"Essa sucessão de datas é importante porque sugere a participação de então membro do Ministério Público Federal em atividade supostamente criminosa e/ou de improbidade administrativa", diz o despacho.

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