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Política : ANOTE AI
Enviado por alexandre em 30/04/2018 08:17:34


Um 2 de maio para ser aguardado

Carlos Brickmann

Assim é se lhe parece - Anote a data: 2 de maio, quarta-feira que vem. Por proposta do ministro Luiz Roberto Barroso, o Supremo Tribunal Federal limita o foro especial para deputados e senadores a problemas ocorridos durante o mandato, que tenham relação com sua atividade parlamentar. Alguém que esteja sujeito a processo poderá se eleger, mas responderá perante um juiz de primeira instância.

Se, no exercício do mandato, atropelar alguém, também não terá a proteção do foro especial. Sete ministros (num total de onze) já se manifestaram a favor da modificação. Em princípio, será aprovada.

Pois é. Acontece que em algum momento – provavelmente depois das eleições de outubro, para não dar a impressão de que a medida visa apenas beneficiar o ex-presidente Lula – o Supremo deve mudar a norma pela qual os condenados em segunda instância estão sujeitos à prisão.

A norma foi aprovada por maioria mínima, 6x5; há ministros que mudaram de opinião, como Gilmar Mendes, invertendo a maioria.

Imaginemos um parlamentar envolvido em crime do colarinho branco: será julgado em primeira instância, apresentará embargos infringentes e embargos de embargos, e irá até a quarta instância, o que pode levar anos. Se até hoje o Supremo não julgou ninguém acusado pela Lava Jato, os anos serão muitos, e lentos

Política : MUÍDO
Enviado por alexandre em 30/04/2018 08:15:51


Lula solto, Lula preso

Um sábio que já viu cinco eleições presidenciais avisa:

"Se Lula estiver em liberdade no dia da eleição, mesmo sem ser candidato, dobrará as chances do seu poste, seja ele quem for. Os ministros do Supremo podem saber muito direito, mas não conseguiriam explicar na rua por que um homem libertado 'Excelso Pretório' pode ser culpado de alguma coisa."

As chances de Lula ser libertado antes da eleição de outubro pelo Judiciário, pelo Padre Eterno, ou por extraterrestres, são praticamente nulas. Está entendido que o ex-governador baiano Jaques Wagner não é candidato a poste de Lula. Hoje, o lugar é de Fernando Haddad. Como o PT não consegue viver sem uma briga interna, surgiu um novo nome, o do ex-chanceler Celso Amorim (Elio Gaspari - Folha de S.Paulo)

Política : APENAS 1%
Enviado por alexandre em 28/04/2018 10:22:25


Meirelles quer parte do espólio eleitoral de Lula

Pré-candidato do MDB diz ser responsável pela estabilidade no governo de Lula quando presidiu o BC

Marina Dias – Folha de S.Paulo

Com apenas 1% das intenções de voto e numa disputa ainda silenciosa com Michel Temer para ser o candidato do MDB ao Planalto, o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles afirmou à Folha que só vai compor uma aliança com o PSDB caso os tucanos indiquem um vice para a sua chapa —e não o

“A conversa seria muito bem-vinda caso o PSDB decidisse nos apoiar, apontando um candidato a vice”, disse.

Ele quer conquistar fatia do eleitorado de Lula, sob argumento de que foi o responsável pelo crescimento da economia no governo do petista, período em que chefiou o Banco Central. Meirelles critica as pretensões eleitorais de Joaquim Barbosa (PSB) e avalia que “não é razoável” que restem tantas dúvidas sobre as ideias do ex-ministro do STF.

Por que sua candidatura não consegue decolar? Existe um baixo nível de informação sobre meu trabalho. Quando testes qualitativos mostram minha carreira, sendo presidente do Banco Central no governo Lula com sucesso e com o crescimento no governo Michel Temer, a reação é extremamente positiva. Tenho histórico sem questionamentos.

Sua principal dificuldade é o desejo de Temer de disputar a reeleição? Não. É direito legítimo do presidente. Vamos chegar a uma conclusão juntos sobre qual a melhor chapa para o MDB. O partido terá o seu candidato a presidente.

Temer tem vantagem com a máquina e o apoio de caciques do MDB. Como superá-lo? Não há competição, há cooperação. Faremos considerações eleitorais e veremos, no devido tempo, quem é o melhor candidato.

A baixíssima popularidade e as investigações que avançam sobre Temer inviabilizarão a reeleição? Esse será um julgamento a ser feito por ele.

Mas o sr. diz que vão tomar a decisão juntos. São duas coisas: questões judiciais, e isso é tratado pelos advogados e por ele, e a viabilidade eleitoral, que vamos discutir juntos.

Temer diz que é vítima de perseguição jurídica. O sr. concorda? Ele é vítima de ataques generalizados e não há dúvida de que há pessoas interessadas em atacá-lo.

Para tirá-lo da eleição? Talvez.

Se nem o sr. nem Temer chegarem a um patamar competitivo, qual será o plano B? Os testes qualitativos mostram que já sou viável. O MDB não precisa de um plano B.

É possível que o presidente feche acordo com Alckmin e o sr. seja vice na chapa do tucano? Não é a nossa decisão. Conversei com Temer e ele me autorizou a dizer que não acha isso aconselhável.

O sr. não será vice de Alckmin em nenhuma hipótese? Não consideramos essa hipótese.

O sr. está disposto a conversar com outros nomes do PSDB? Não há dúvida de que a conversa seria muito bem-vinda caso o PSDB decidisse nos apoiar, apontando um candidato a vice para a nossa chapa.

Joaquim Barbosa (PSB) ainda desperta dúvidas sobre o que pensa. Isso prejudica o debate? Prejudica a candidatura dele. Não é razoável ser candidato nesses termos. Ele vai ter que se posicionar claramente.

Uma aliança de centro-esquerda poderá ser maior que o centro pulverizado? Não. Existe uma dispersão da esquerda e nas intenções de voto do ex-presidente Lula. Há eleitores com boa lembrança do governo Lula, com inflação controlada, criação de emprego e país crescendo, da qual me orgulho como presidente do Banco Central. A disputa por esses eleitores do Lula pode ser mais ampla do que parece, inclusive acredito que haverá um grande número de eleitores que poderá estar disposto a votar na nossa candidatura.

O sr. tem a pretensão de pegar uma fatia do eleitorado de Lula? Não é pretensão, é constatação, na medida em que fui responsável pela estabilidade e crescimento da economia na época.

O sr. participou do governo Lula por oito anos, foi testemunha de defesa no processo do tríplex do Guarujá, mas agora defende a prisão do ex-presidente. Falta solidariedade? Não defendo a prisão, como não condeno. Quando fui listado como testemunha, não fiz defesa de ninguém. Perguntaram se eu soube de ato ilícito no governo dele e eu disse que não.

Como explicar que o sr. é apoiado por um grupo alvo da Lava Jato e sustenta um presidente investigado por corrupção? O fato de ele [Temer] ser investigado não quer dizer que foi julgado e condenado. Estamos trabalhando juntos e o país está tendo benefícios com isso. Se tem uma acusação, para isso tem a Justiça.

Alguns índices apresentaram melhora, mas a recuperação ainda é tímida. Sua passagem pela Fazenda ficou aquém do esperado? Não, ficou além. Conseguimos retirar o Brasil da maior crise da história e colocá-lo em um ritmo bom de crescimento. Controlamos as despesas públicas em pouco menos de dois anos.

Política : FURIOSO
Enviado por alexandre em 28/04/2018 10:18:56


Temer esbraveja, mas não explica transações suspeitas

Furioso presidente Temer alega perseguição política

Bernardo Mello Franco – O Globo

O presidente Michel Temer fez um pronunciamento enfezado para rebater a suspeita de que usou imóveis em nome da família para lavar dinheiro de propina.

Nesta sexta, a “Folha de S.Paulo” informou que a Polícia Federal está investigando o caso. As transações envolvem o advogado José Yunes e o coronel João Baptista Lima, presos na Operação Skala.

Uma testemunha já afirmou que a reforma da casa de Maristela Temer, filha do presidente, foi paga em dinheiro vivo pela mulher de Lima. O Planalto confirmou que uma casa em nome de Marcela Temer, a primeira-dama, foi comprada de Yunes.

Temer evitou citar o nome dos dois amigos no pronunciamento. Também não explicou de onde saiu o dinheiro investido nos imóveis. Preferiu reclamar, como sempre, do vazamento de informações à imprensa.

O presidente chegou a dizer que faria queixa ao ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann. A carteirada não responde as perguntas básicas: como explicar os gastos em espécie e o envolvimento dos amigos com suas despesas particulares?

No mês passado, o Supremo quebrou os sigilos bancário e fiscal de Temer no inquérito dos portos. O presidente quis mostrar segurança e informou, em nota oficial, que a imprensa teria “total acesso” aos dados. Depois pensou melhor e deixou a promessa para lá.

Do ponto de vista estratégico, o pronunciamento desta sexta parece ter sido outro tiro no pé. Ao fazer o discurso invocado, o presidente só deu mais visibilidade às suspeitas que envolvem os imóveis da família.

Temer ainda cometeu um ato falho no discurso. “Eu não posso sair daqui da Presidência, não sei quando, para carregar essa pecha irresponsável”, esbravejou. Se não sabe quando, é porque deve desconfiar que o escândalo tem potencial para encurtar o seu mandato.

Temer e o que chama de “canalhada” da Polícia Federal



A aliados, Temer chamou suspeita da PF que atinge sua família de ‘canalhada’

A forte irritação externada por Michel Temer nesta sexta (27) em seu pronunciamento traduz apenas uma fração da fúria que ele demonstrou logo no início da manhã, em reunião com aliados. O presidente chamou de “canalhada” a suspeita da PF de que poderia ter lavado dinheiro em transações de um imóvel que doou ao filho de nove anos. Chegou a dizer que tentavam “enlamear o nome de uma criança” e que os investigadores haviam perdido “o limite da falta de respeito”.

Temer se exaltou após ler reportagem publicada pela Folha. O texto apontou as principais suspeitas da PF no inquérito sobre a atuação do emedebista no porto de Santos. Os investigadores desconfiam que ele pode ter branqueado capitais em reformas e empreendimentos hoje em nome de familiares.

O presidente passou boa parte da manhã repetindo que, em alguns momentos, chegou a ter quatro fontes de renda e que pode justificar seu patrimônio. Mais uma vez, disse enxergar objetivos escusos na apuração. (Do Painel - Folha de S.Paulo)

Política : BOCA PODRE
Enviado por alexandre em 28/04/2018 10:16:34


Ciro diz não ter medo de enfrentar Barbosa nas urnas

E sobre alianças partidárias, declarou que "Deus é quem sabe"

Anna Virginia Balloussier e Géssica Brandino – Folha de S.Paulo

Joaquim Barbosa pode até ser um rival competitivo, mas Ciro Gomes diz não ter receio em enfrentar o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal nas urnas.

"Não sinto temor nenhum. Quanto mais cabra, mais cabrito", disse nesta sexta-feira (27) o pré-candidato do PDT à Presidência, antes de participar de um debate com líderes sindicais da UGT (União Geral dos Trabalhadores).

O futuro político de Barbosa inquieta o campo progressista. Os partidos avaliam que, bem pontuado em pesquisas de intenção de voto mesmo sem ter se colocado como pré-candidato, o ministro aposentado tem potencial para crescer no eleitorado que tradicionalmente vota na esquerda.

"Deus é quem sabe" sobre alianças partidárias, disse Ciro, que lembrou de conversas formais do PDT com o PSB antes de Barbosa entrar na equação.

O pré-candidato minimizou o resultado das pesquisas de intenção de votos, dizendo que nessa fase elas equivalem aos testes numa corrida da Fórmula 1, antes da definição do gride, que deseja sair "no máximo na segunda fila" .

Uma eventual parceria com Fernando Haddad, ideia especulada após encontro recente entre pedetista e petista, também foi comentada por Ciro.

"As pessoas têm uma pressa e acham que nossas conversas são completamente toscas. Estamos conversando sobre o Brasil mesmo, sobre o mundo, sobre o momento em que o PT está vivendo. Nem eu nem ele estamos tratando de uma chapa", disse ele —que, como Haddad, foi ministro do governo Lula.

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