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Política : IMPACTO
Enviado por alexandre em 04/04/2019 09:23:10

Reforma da Previdência terá impacto 14 vezes maior para servidores

O impacto da reforma da Previdência será cerca de 14 vezes maior para os servidores públicos do que para os trabalhadores da iniciativa privada, disse nesta quarta-feira (03) o ministro da Economia, Paulo Guedes. Em audiência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, ele apresentou uma estimativa de economia proporcionada pela proposta por tipo de contribuinte.

“Nós temos um cálculo. São 71 milhões de pessoas no regime geral [que paga aposentadorias do setor privado e das estatais]. A contribuição de cada um em dez anos é de R$ 9 mil. Na hora que pega o servidor, cada um contribuiu com R$ 140 mil”, disse. 

Em relação aos militares, o ministro disse que cada um contribuirá com R$ 181 mil por pessoa nos próximos dez anos. A conta, o entanto, considera apenas a economia de R$ 97,3 bilhões da reforma das aposentadorias dos militares, não levando em conta o impacto de R$ 86,9 bilhões com a reestruturação da carreira da categoria.

A versão original da proposta enviada ao Congresso prevê economia de R$ 1,17 trilhão em dez anos. O ministro da Economia classificou de “fábrica de desigualdades” o atual sistema previdenciário, citando que a aposentadoria média de servidores e parlamentares na Câmara dos Deputados é 20 vezes maior que a do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), enquanto 83% dos brasileiros se aposentam com até dois salários mínimos.

Em relação à economia de recursos com a reforma da Previdência, Guedes disse que boa parte do dinheiro será usado em investimentos, que impulsionarão o crescimento da economia brasileira nos próximos anos, e não irá para bancos.

“É uma ilusão achar que esse dinheiro [R$ 1 trilhão de economia] some. Esses recursos são injetados na economia em forma de investimentos. Não tem trilhão nenhum que vai para banco nenhum”, declarou. Ele reiterou que a proposta do sistema de capitalização não prevê que bancos gerenciem a poupança dos trabalhadores, mas entidades autônomas, que funcionam como fundos de pensão. Com informações do Folhapress.

Política : PT É FIRULA
Enviado por alexandre em 04/04/2019 08:49:13

PT não quer debate sério só quer tumultuar
A oposição tem todo o direito de contestar a proposta de reforma da Previdência apresentada pelo governo. É legítimo que conteste e se organize até para derrubar a proposta, mesmo sabendo que o sistema previdenciário brasileiro entrou em parafuso faz tempo. Esse jogo é jogado e quem tem mais votos ganha.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, foi para o debate franco com os deputados defendendo suas ideias e sendo contestado pelos adversários da proposta.

Pior: Guedes aguentou tudo praticamente sem ajuda de parlamentares aliados, que deixaram o ministro se virar sozinho.

Mas quando o deputado Zeca Dirceu (PT-PR), filho do ex-ministro José Dirceu, usa como argumento para enfrentar o governo a declaração de que o ministro age como uma “tchuchuca”, a discussão deixa de ser séria  (Estadão – BR 18)



tumulto que selou a oitiva do ministro Paulo Guedes (Economia) na Câmara, nesta quarta (3), coroou estratégia de líderes do centrão de demonstrar ao governo a falta que faz uma tropa de choque. Deputados experientes que assistiram à sessão de camarote apontam ao menos um erro crasso do PSL: devia ter exigido que as perguntas de opositores fossem intercaladas com as de aliados.

Sem isso, Guedes foi alvo de inquisição incessante nas primeiras horas, fazendo a Bolsa de Valores fechar em queda.

Parlamentares também avaliam que o ministro pagou o preço pela inexperiência de quadros do PSL. Integrantes da equipe econômica chegaram a questionar o motivo de a lista de inscritos começar só com nomes da oposição, mas o presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Felipe Francischini, 27, disse que nada podia fazer.

Inveja em plenário

Quando Paulo Guedes e o deputado Zeca Dirceu (PT-SP) trocaram agressões verbais, coube à assessora especial do ministro, Daniella Marques, pressionar Francischini para encerrar a sessão dizendo a ele que “nada sobre constitucionalidade estava sendo debatido ali”. A conversa vazou no microfone.

Aliados de Francischini dizem que ele fez o que podia para controlar a situação e que os críticos estão é com inveja da posição que ele conquistou.

Pessoas próximas a Guedes dizem que, apesar da discussão, o saldo foi positivo e serviu para unir um grupo em torno do ministro, que foi escoltado até a saída da Câmara e defendido por nomes do MDB e do PSD quando o caldo já havia entornado.  (Painel – FSP)

Política : QUERO PAZ
Enviado por alexandre em 03/04/2019 09:02:15

Bolsonaro volta e diz que não quer encrenca com ninguém

Avião com Bolsonaro e comitiva decola rumo ao Brasil

Bolsonaro diz que agora 'vai jogar pesado' na reforma da Previdência

Sem encrenca referindo-se ao povo árabe, e que o foco agora é a reforma da Previdência.

G1

Após 4 dias de visita oficial a Israel, Jair Bolsonaro está voltando ao Brasil. O avião do presidente e sua comitiva decolou do Aeroporto Internacional Ben Gurione, em Tel Aviv, na madrugada (horário brasileiro) desta quarta-feira (3).

Ao deixar o hotel em Tel Aviv, Bolsonaro falou com a imprensa. Disse que anda cansado, que o foco do governo agora é a aprovação da reforma da Previdência, que está disposto a dialogar com o Congresso e que não quer encrenca com o povo árabe.

Previdência

O presidente afirmou que ao chegar ao Brasil vai focar na aprovação da reforma da Previdência. “Vamos jogar pesado na Previdência, porque é um marco. Se der certo tem tudo para fazer o Brasil decolar”, afirmou.

Ele voltou a dizer que o Congresso é soberano para fazer alterações na reforma da Previdência. “O deputado, na ponta da linha, sabe onde calo aperta. A boa Previdência é a que passa. Quem vai bater o pênalti é Câmara, e depois Senado”, afirmou. “O Parlamento é soberano para fazer os polimentos. Gostaria que passasse como chegou. Mas não existe projeto que não tem mudança, é coisa rara de acontecer”.

Cansaço

Bolsonaro está preocupado com sua saúde. Ele sabe que terá agenda intensa quando desembarcar em Brasília nesta quarta. Mas afirmou que está disposto a se reunir com Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados, e outros parlamentares e políticos. “Doria está planejando jantar na sexta (5). Mas a batida está muito forte”, reclamou. “Eu tenho que enfrentar”, disse sobre a agenda de reuniões com presidentes de partido.



Menos Médicos

Por Arthur Cunha – especial para o blog

Para além do discurso ideológico, que funciona bem nas redes sociais, o “fim” do Mais Médicos trouxe uma realidade cruel e que ainda não entrou na propaganda: a ausência desses profissionais no interior dos estados. Enquanto o presidente Jair Bolsonaro se preocupa com questões ideológicas e firulas internacionais, o povo brasileiro pena sem atendimento.

E os prefeitos já não têm mais o que fazer. Em Pernambuco, a situação é tão séria que os registros informais já dão conta de que o buraco chega perto de 300 médicos a menos. Tem cidades, como Passira, no Agreste, por exemplo, com um déficit de nove profissionais. Só sabe o tamanho do problema quem sente na pele. Imagina você ou alguém da sua família doente, precisando de atendimento, e não ter.

As vagas até existem, mas os profissionais não querem ir; recusam salários de até R$ 12 mil, muito acima da média do que se ganha no Brasil. Esse papel era feito pelos cubanos. Fora do debate ideológico, a questão é bem prática mesmo. E precisa de uma solução urgente.

Ninguém aqui está defendendo ditadura ou que se utilize o dinheiro dos impostos dos brasileiros para financiar governo “A” ou “B”. Mas seu Bolsonaro tem a obrigação, não só com Pernambuco e o Nordeste, mas com todo o país, de chegar a um denominador comum. Menos ideologia e mais gestão, presidente. O Brasil não aguenta esperar.

Comupe – Um dos quadros mais qualificados da política pernambucana, a jovem prefeita Débora Almeida, de São Bento do Una, assumiu a Presidência do Consórcio dos Municípios Pernambucanos (Comupe), hoje com 11 cidades consorciadas. Presidente da Amupe, José Patriota é o vice na executiva do consórcio. Débora chega com boas ideias. Quer dar mais opções de compras aos gestores, a exemplo de peças para veículos, iluminação pública, ar-condicionado, estrutura de eventos e outros.

Missão espinhosa – O deputado Tony Gel foi eleito, ontem, presidente da Comissão de Ética da Alepe. A demora para a instalação do colegiado traduz bem o tamanho da bronca; ninguém quis, sobrou para o caruaruense. “Recebi quase que uma convocação. Que a Comissão nunca seja exigida”, rogou Tony. O vice é Antônio Moraes. Integram o colegiado, ainda, Isaltino Nascimento, João Paulo Lima, Roberta Arraes, Alessandra Vieira, Joaquim Lira, Romero Sales Filho e Aglailson Victor.

Deselegante – O clima azedou de vez na sessão plenária de ontem na Alepe entre dois ferrenhos adversários municipais: Diogo Moraes e Alessandra Vieira. Depois de a esposa do prefeito de Santa Cruz do Capibaribe, Edson Vieira, contestar uma crítica de Diogo à gestão do marido, o parlamentar subiu a Tribuna e mandou a colega “estudar”, em uma fala, inclusive, deselegante. Para além das divergências, o bom convívio deve ser preservado.

Autismo – No Dia Mundial de Conscientização do Autismo, a deputada estadual Fabíola Cabral chamou atenção para a relevância da detecção precoce e necessidade de uma rápida intervenção multidiscilplinar. Segundo ela, as crianças precisam ser diagnosticadas o mais rápido possível, e, principalmente, receberem não só todo o amor e respeito dos pais e sociedade, mas os acompanhamentos médicos e terapêuticos. Também abordaram o tema Eriberto Medeiros, Alberto Feitosa e Wanderson Florêncio.

CURTAS

ENCONTRO – O secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, Aluísio Lessa, participa, neste sábado, do Seminário Gestão Socialista, promovido pelo PSB. Aluísio será debatedor, na companhia do jornalista Evaldo Costa, do painel "Eduardo Campos: O novo Pernambuco e sua influência no cenário nacional".

IMPEACHMENT – Estão pensando que só Pernambuco tem vereador querendo derrubar prefeito? Na cidade do Rio de Janeiro, os parlamentares aprovaram a abertura de um processo de Impeachment contra Marcelo Crivella. O pastor, por sinal, faz uma gestão desastrosa!

“MINISTRA DA PACIFICAÇÃO” – Cada dia mais eu tenho certeza que vivemos no país da piada pronta. No Brasil, uma figura do calibre de Joice Hasselmann, líder “habilidosa” do governo no Congresso, foi transformada, como ela mesmo disse, na “ministra da pacificação nacional”. Estamos fritos mesmo. 

Perguntar não ofende: Lula fica preso depois de Toffoli entrar no circuito?

Política : ESCALDADO
Enviado por alexandre em 03/04/2019 08:53:46

Centro e direita vão a Bolsonaro de orelha em pé

Partidos de centro e centro-direita articulam agir em bloco em negociação com Bolsonaro

Daniela Lima – Painel – Folha de S.Paulo

Na véspera da primeira reunião com Jair Bolsonaro, dirigentes de partidos de centro e centro-direita vão fazer um encontro fechado para afinar os termos da conversa que terão no dia seguinte no Planalto. As cúpulas de DEM, PP, PRB e PR se encontram nesta quarta (3) para tentar manter o bloco que viabilizou aeleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ) ao comando da Câmara unido em meio às negociações com o governo. A ideia, dizem, é sentar com o presidente mais para ouvir do que para falar.

O encontro entre Bolsonaro e os dirigentes partidários se dará em clima de desconfiança. Ninguém está disposto a chegar dando conselhos ou apresentando demandas ao presidente. Temem que ele faça o que fez com Maia, e, após a conversa, diga estar sendo “pressionado pela velha política”.



As histórias mal contadas

Coluna de Carlos Brickmann

O presidente Jair Bolsonaro tem muitos defeitos, não perde oportunidades de perder oportunidades, lidera um Governo tão completo que cuida até de fazer oposição a si mesmo. É correto criticar Bolsonaro (e o Governo) por suas inúmeras falhas. Mas, se há tantas falhas, por que não criticá-lo por elas? É incorreto, e desnecessário, o esforço para criar falhas e então atacá-lo.

A viagem a Israel foi um bom exemplo. A imprensa, maciçamente, diz que ao abrir um escritório comercial em Jerusalém, quando havia prometido para lá transferir a Embaixada, desagradou a todos: aos árabes, contrários à qualquer iniciativa que envolva Jerusalém, e a Israel, decepcionado com o adiamento da transferência.

Estranho, não? Considerando-se que a ideia do escritório nasceu numa conversa de Bolsonaro com o embaixador de Israel no Brasil, Yossi Shelly, em novembro, e que até as pedras de Jerusalém sabiam que era o que aconteceria, houve mesmo decepção? A propósito, a República Tcheca fez a mesma coisa: primeiro o escritório, a Embaixada irá mais tarde. E ninguém ficou decepcionado nem fez mimimi por isso.

Política : OLHA QUEM FALA
Enviado por alexandre em 02/04/2019 08:49:36

"Negociar com o Congresso não é fazer mensalão", diz FHC

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso acredita que o poder de persuasão de um presidente é fundamental para a aprovação de medidas no Congresso. Por isso, o governo Jair Bolsonaro precisa entender que negociar com deputados e senadores não devem ser confundido com falcatruas.

No domingo retrasado, FH já havia mandado um recado para Bolsonaro: presidente que não entende a força do Congresso pode cair. Por isso, o tucano defende a adoção de uma política de repartição do poder. Sem isso, não há como governar.

Apesar de considerar que os militares compõem um setor mais sensato dentro do governo, FH pondera que são muitas as posições ocupadas pelos integrantes das Forças Armadas.

Na semana passada o senhor escreveu que presidente que não entende o Congresso cai. Por que decidiu entrar na polêmica entre Jair Bolsonaro e Rodrigo Maia?

Vi queda de muitos presidentes. Queria falar com o governo que do jeito que as coisas vão, (o país) está à deriva. Será que ele escutou? Não sei. O Brasil vai precisar fazer alguma reforma e o governo precisa entender que negociar com o Congresso não é fazer o mensalão. Ou tem um projeto e chama aqueles que vão decidir para participar ou fica sozinho. Não pode olhar a representação parlamentar, fechar o nariz e dizer: essa gente não tem nível.  

Bolsonaro está passando essa mensagem ao resistir em fazer articulação política pela Previdência e acusar o Congresso de insistir na “velha política”?

Ao rejeitar essa gente ele está rejeitando o Brasil. Não pode. Não tem como desprezar a maioria. Chega uma hora , ela vai dizer: ‘Estou aqui e você não é nada’.

Mas há muitos parlamentares envolvidos em escândalos?

Na democracia ou na ditadura você reparte o poder ou não tem como governar. Se você não tem competência para repartir o poder, você compra o poder. Isso não dá. Mas (Bolsonaro) não pode confundir dividir poder com comprá-lo.

Há quem diga que existe uma estratégia do governo para enfraquecer o Congresso. Também acha isso?

Estratégia? Não é o estilo dele ter uma estratégia. É muito elaborado. Não creio que seja essa a ideia de jogar o povo contra o Congresso. Aliás acho difícil isso acontecer no Brasil porque a fragmentação partidária é muito grande. O povo se move quando tem coisas mais objetivas em jogo.  

O Sr. tentou aprovar uma reforma da Previdência e não conseguiu. Acredita que ela será feita agora?

Não sei. É fácil falar e difícil fazer. Eu só consegui fazer o fator previdenciário. Mas, em última análise, a reforma da Previdência agora vai dar liberdade para o governo governar. Nesse momento o governo está sob absoluta pressão e restrição orçamentária. Mas essa história de ajuste fiscal é para economista. Não é coisa de povo. É um assunto que mexe mais com as estruturas corporativas e daí é importante o poder de persuasão do presidente.

Para persuadir é preciso ter convicção e Bolsonaro já foi criticado por dar sinais trocados sobre a reforma?

Há recuos e não fica claro qual é o caminho que deseja o governo. Há um setor empenhado em ajustar as contas. Há outro empenhado em cultivar o passado onírico guiado por um guru americano (Steven Bannon). E ainda tem os militares, a meu ver, mais sensatos. O único reparo que faço nessa participação dos militares é que estão ocupando muitas posições. Isso é ruim para eles mesmos . Se o governo for mal vão jogar a responsabilidade neles. Se for bem, vai ser do Bolsonaro. Em 1964 os militares tinham um projeto para o Brasil e havia a guerra fria, a ameaça do comunismo. Os militares não têm hoje projeto para o Brasil. Eles não querem restabelecer a ditadura.

Em suas conversas fora do país, como autoridades internacionais estão vendo esse início de novo governo?

Eles têm uma impressão equivocada de que estamos marchando para o fascismo. Pensam que há aqui um governo autoritário forte. Não é isso. Isso significaria ter um líder, organicidade, crença sobre um modo de organizar a sociedade. Aqui não tem nada disso. Tem gente com pulso autoritário? Tem. Mas é muito diferente de 1964.

O que achou da decisão do governo de criar um escritório de representação comercial em Jerusalém como alternativa à transferência da embaixada em Tel Aviv?

Vamos ver o que os árabes vão dizer. Eles aceitaram? A falta de aderência de projeto política da realidade dá nisso: recuos.

Como avalia a postura da oposição nesse início de governo. Também está sem rumo, inclusive o PSDB?

Está tudo esgarçado. Não estou vendo ninguém se opor a nada. Cadê os candidatos que disputaram com Bolsonaro, o que estão dizendo? Por que não falam? Porque não há projeto. Não é por acaso. O momento é difícil mesmo.

Seu partido, PSDB, vai passar por troca de direção em maio. Se João Doria assumir o comando da legenda, o Sr. deixa o partido?

Você quer falar do meu partido? Vou ter que pensar depois (risos).

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