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Política : O FILME
Enviado por alexandre em 24/06/2019 08:12:50

Uma viagem com Moro e Petra Costa

O ministro da Justiça não cabe no papel do juiz exibido em documentário

Elo Gaspari - Folha de S.Paulo

No mesmo dia (19/6) em que o ministro Sergio Moro atravessava sua maratona de nove horas no Senado, estreava na Netflix o filme “Democracia em Vertigem”, de Petra Costa.

A cineasta de 35 anos acompanhou as multidões que foram para a rua a partir de 2013, o impedimento de Dilma Rousseff em 2016, a prisão de Lula em abril de 2018 e a eleição de Jair Bolsonaro em outubro.

Filmou o ex-presidente arrumando a mala a caminho da carceragem de Curitiba e a cena em que mediram sua pressão arterial (146x90).

Ao longo de todo o filme, o juiz Sergio Moro e a Operação Lava Jato aparecem como o que foram, um instrumento eficaz de combate à corrupção. No dia de sua estreia, outro Moro, ministro de Bolsonaro, respondia aos senadores que o acusavam de ajeitar a bola com a mão em conversas impróprias com o Ministério Público. 

Entre o que aconteceu e o que está acontecendo, fechou-se um círculo. Ou quase, porque Petra Costa expõe momentos de corrupção explícita que foram varridos para baixo do tapete da política nacional depois do impedimento de Dilma. Além disso, não se sabe onde está o Queiroz.

Há no filme, narrado por Petra, um tom de lamento da vertigem em que entrou o processo político nacional. A proximidade da câmera com o comissariado petista mostra sua onipotência, a autossuficiência doutoral de Dilma Rousseff e o messianismo de Lula.

Numa cena do comício que antecedeu sua ida para a prisão, do alto de um caminhão, ele disse: “Os poderosos podem matar uma, duas, ou cem rosas, mas jamais conseguirão deter a chegada da primavera”. Talvez ele acreditasse que elegeria um novo poste.

Da eleição, com 57,8 milhões de votos, resultou Jair Bolsonaro, o capitão primaveril daqueles que aplaudiam a condenação de Lula.

Tinha razão Nelson Cavaquinho: “Tira o seu sorriso do caminho (...)/ Eu na sua vida já fui uma flor/ Hoje sou espinho em seu amor”.

Depondo no Senado, Sergio Moro evitou discutir o conteúdo de suas conversas com o procurador Deltan Dallagnol, fortificando-se na denúncia da forma ilegal como elas foram coletadas pelo site The Intercept Brasil. Esse novo personagem não cabe no roteiro da vertigem mostrada por Petra Costa. Faz parte de outra história, na qual flores e espinhos crescem juntos.

Petra Costa é cineasta, e Moro era juiz. O documentário tem um explícito viés simpático a Lula, mas não se deve cobrar imparcialidade a uma cineasta. Imparcial seria o juiz Moro. Era?


Nosso bolso: pai e filho, quase R$ 100 milhões

Coluna de Carlos Brickmann

Na recuperação judicial de quase R$ 100 bilhões da Odebrecht, figuram entre os credores o comandante da empresa, Emílio Odebrecht, com R$ 80 milhões a receber. Seu filho Marcelo, o Príncipe dos Empreiteiros, que ficou pouco mais de dois anos na prisão por ter, digamos, pago pixuleco a uma lista telefônica de corruptos, vive hoje em prisão domiciliar, em sua bela casa, usando tornozeleira (haverá tornozeleira de grife?), e é credor de bons R$ 16 milhões. Pai e filho, quase R$ 100 milhões. Sobrará o suficiente para pagar indenizações a funcionários que não subornaram ninguém? Está certo?

Não tenho ainda qualquer informação sobre como repercutiu o diálogo de Moro com a Comissão de Constituição e Justiça, mas arrisco um palpite: a popularidade do ministro deve crescer nas próximas pesquisas. Estava tranquilo, saiu-se bem, nem utilizou um argumento explosivo à sua disposição: dos senadores que o interrogaram, 25% tinham problemas com a Lava Jato. Moro manteve a conversa em alto nível (já Bolsonaro, falando do tema, chamou Jean Wyllys, militante homossexual, de “aquela menina”). Moro agiu certo, sem apelar. E isso deve render-lhe pontos na pesquisa.

De acordo com os diálogos (lembrando que não houve perícia para provar que são verdadeiros), Moro ultrapassou o limite da lei ou se manteve dentro do legalmente aceitável? A discussão está brava. Creio que, com algumas exceções, quem quer Lula livre ou apenas não tolera Bolsonaro dirá que Moro ultrapassou os limites e deve ser demitido. Quem acha que o presidente é o máximo ou detesta Lula acha que Moro agiu dentro da lei. É simples: se o pênalti favorece nosso time, com certeza ocorreu e foi bem marcado.

Política : A BOLA
Enviado por alexandre em 24/06/2019 08:06:36

O perde e ganha de Bolsonaro com Maia e o centrão

Não são as maluquices na educação, meio ambiente e política externa. Nem a ótica autoritária. O que mais trava o namoro entre o Planalto e o Congresso, além de cargos e verbas, é a cobrança de freio a Lava Jato

 Andrei Meireles - Os Divergentes

A bola está na Câmara dos Deputados. Nesse momento do jogo, partida decisiva sobre a reforma da Previdência, Rodrigo Maia e seus parceiros do Centrão estão com tudo — além da bola, a prosa. Seus líderes deitam, rolam e projetam uma agenda própria para destravar a economia e tirar o país do atoleiro. Todos repetindo como mantra o diagnóstico de Rodrigo Maia. “O governo não ajuda muito porque o presidente Bolsonaro tem boa intenção, mas não tem projeto nem foco”, disse Aguinaldo Ribeiro, líder da maioria, em entrevista publicada neste sábado no Estadão.

Outros jornais publicam neste fim de semana o passo a passo dessa agenda do Centrão, batizada na capa da Veja como o Calendário Maia. Seria uma versão mais ampla da que foi saudada, em outras ocasiões difíceis, como o descolamento da economia da política. Dá gás a essa interpretação a alta rotatividade no Palácio do Planalto, onde a chamada  articulação política virou um jogo de peteca entre políticos e generais. Agora nas mãos de um general da ativa.

Leia o artigo na íntegra clicando ao lado: O perde e ganha de Bolsonaro no jogo com Rodrigo Maia e o Centrão ...


Cabral: oferta para delatar empresários e políticos

Durante udiências, o ex-governador do Rio, Sérgio Cabral, disse estar à disposição para revelar situações comprometedoras envolvendo políticos e empresários

No dia 21 de fevereiro, o ex-governador Sérgio Cabral rompeu a rotina que vinha mantendo em Bangu 8 , no Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste do Rio.

Escoltado, percorreu 42 quilômetros até o Centro para chegar ao Ministério Público Federal (MPF). Foi ali que, pela primeira vez, confessou o recebimento de propinas .

Desde então, ele já se apresentou quatro vezes diante do juiz Marcelo Bretas para esmiuçar o esquema de corrupção em seu governo. 

Nessas audiências, o ex-governador do Rio disse estar à disposição para revelar situações comprometedoras envolvendo políticos e empresários. Areportagem é do jornal O Globo. (BR 247)

Política : VIVA SÃO JOÃO
Enviado por alexandre em 22/06/2019 10:03:44

Bolsonaro diz que não vê problema em reforma da Previdência atrasar por causa dos festejos juninos

O presidente Jair Bolsonaro disse que não vê problema caso a Câmara atrase por alguns dias a votação da reforma da Previdência. Líderes partidários reconheceram nos últimos dias dificuldades de votar a reforma na Comissão Especial na próxima semana porque, neste período de festas juninas, muitos parlamentares se ausentam de Brasília.

Na minha experiência de parlamentar, festa junina, geralmente o parlamentar fica em seu estado, é quase uma festa religiosa isso aí. Atrasar uma semana não tem problema não. Toca o barco aí, disse Bolsonaro, depois de participar de um almoço no Ministério da Defesa.

Depois de criar uma nova regra de transição para beneficiar servidores públicos e trabalhadores do INSS, o relator da reforma da Previdência, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), disse que estuda dar um alívio a deputados e senadores na proposta que tramita no Congresso. Moreira deverá estender aos parlamentares o novo modelo de transição criado para servidores, com exigência de idade mínima menor do que na proposta original do governo para ter direito a se aposentar por valor acima do teto do INSS (R$ 5.839).

Ele também descartou reincluir a capitalização no seu parecer. Segundo ele, não há ambiente político para discutir, ao mesmo tempo, mudanças no sistema atual e um novo modelo previdenciário para o país, como de capitalização, no qual os trabalhadores poupam para própria aposentadoria.


Pesquisa sobre a reforma revela que governo está perdendo a guerra da comunicaçãohttps://diariodopoder.com.br/wp-content/uploads/2019/06/Bolsonaro-Onyx-Guedes-e-Hasselmann-150x83.jpg 150w, https://diariodopoder.com.br/wp-content/uploads/2019/06/Bolsonaro-Onyx-Guedes-e-Hasselmann-300x167.jpg 300w, https://diariodopoder.com.br/wp-content/uploads/2019/06/Bolsonaro-Onyx-Guedes-e-Hasselmann-768x427.jpg 768w" data-expand="700" data-pin-no-hover="true" width="652" height="362" />

Levantamento exclusivo do instituto Paraná Pesquisa para o site Diário do Poder revela que os brasileiros não sabem que a reforma da Previdência se destina a cortar privilégios, sobretudo no setor público. Para 42,1% dos entrevistados, os principais prejudicados serão os trabalhadores do setor privado, seguidos de 21,7% que veem servidores como os que mais perdem. Foram ouvidas 2.264 pessoas em todas as unidades da federação, entre os dias 17 e 21 de junho.

A taxa de desconhecimento sobre a reforma da Previdência é alta: 12,2% dos entrevistados não sabem quem será mais afetado.

São apenas 12,3% os entrevistados que não acreditam que haverá prejudicados pela reforma da Previdência.

Pela pesquisa, 11,7% dos entrevistados temem que empresários e trabalhadores autônomos sofrerão maiores prejuízos com a reforma.

Política : GULOSOS
Enviado por alexandre em 22/06/2019 09:59:27

Grupo quer reeleição de Maia e Alcolumbre

Menos de cinco meses depois da eleição para as presidências da Câmara e do Senado, um grupo de parlamentares avalia, nos bastidores, a possibilidade de apresentar uma proposta de emenda à Constituição (PEC) para permitir reeleições ao comando do Legislativo, sem qualquer limitação. Três ministros do Supremo Tribunal Federal já foram consultados reservadamente e deram aval à iniciativa, sob o argumento de que se trata de uma questão interna do Parlamento.

Atualmente, a Constituição proíbe que presidentes da Câmara e do Senado sejam reconduzidos ao cargo na mesma legislatura. Isso quer dizer que, em 2021, nem o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), nem o do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), poderão concorrer à reeleição, se essa regra – também contida no regimento das duas Casas – não for alterada.

“Não estou sabendo de nenhuma articulação nesse sentido e sou contra”, disse Maia. A reportagem apurou que a ideia partiu de Alcolumbre, mas, por meio de sua assessoria, ele negou qualquer manobra para se manter a frente do Senado.

Para que uma PEC seja aprovada, é necessário o apoio de 308 deputados e 49 senadores, em duas votações, placar considerado difícil de ser obtido, mesmo porque há muitas resistências. Maia está no comando da Câmara desde julho de 2016. Foi eleito para um “mandato-tampão” depois da renúncia do então presidente da Casa, Eduardo Cunha (MDB-RJ), hoje preso. Em 2017, conquistou novo mandato, após vencer polêmicas jurídicas sobre a candidatura. Repetiu a dose em fevereiro, já na nova legislatura, quando Alcolumbre também se saiu vitorioso no Senado.

Enquanto não há acordo sobre reeleição no Congresso, porém, partidos do Centrão e o PSL do presidente Jair Bolsonaro se movimentam para escolher potenciais candidatos à sucessão na Câmara, em fevereiro de 2021. Com o provável racha do Centrão na disputa, o PSL avançou uma casa no jogo e tenta construir uma candidatura própria à cadeira de Maia.

O governo tem interesse em emplacar aliados na cúpula do Congresso e já faz “prospecções” sobre possíveis postulantes nas fileiras da centro-direita.

Sem nomes fortes para a próxima disputa, o DEM corre o risco de perder as duas Casas um ano antes do fim do mandato de Bolsonaro, e é por isso que uma ala do partido quer a PEC da reeleição. A portas fechadas, integrantes da oposição e do Centrão observam ainda que, com tantos problemas na política e na economia, Bolsonaro também pode cair antes do término do mandato.

Em um cenário de impeachment, quem toma posse é o vice, mas, se a chapa toda for cassada na primeira metade do mandato, o presidente da Câmara assume o cargo para convocar novas eleições. Nesse caso, ele também pode ser candidato.

Na prática, em qualquer situação, o presidente da Câmara – que é o segundo na linha sucessória, depois do vice – tem papel estratégico para o Planalto. É dele o poder de arquivar ou dar prosseguimento a pedidos de impeachment e de definir quais projetos de lei devem ir à votação.

Maia e Bolsonaro vivem uma relação marcada por confrontos. Apesar dos percalços, no entanto, o presidente conta com o deputado para aprovar a agenda econômica. Recentemente, Maia chegou a dizer que, embora o governo seja “uma usina de crises”, o Congresso está “blindado” e vai votar a reforma da Previdência. Trata-se de mais um movimento para fazer um contraponto ao Executivo.

Visto como uma espécie de primeiro-ministro, Maia não se aliou, porém, aos colegas senadores que querem emplacar agora uma PEC para instituir o parlamentarismo no Brasil. “O presidente tem direito à reeleição”, disse ele, no início do mês. “Não adianta tentar esse caminho sem a gente fazer uma coisa muito simples: convencer a população de que o sistema parlamentarista é mais estável do que o presidencialista”.

Veto

No começo do ano, antes de apoiar a recondução de Maia ao comando da Câmara, o senador Ciro Nogueira (PI), presidente do PP, bateu à sua porta com uma dúvida. Perguntou se ele vetava o líder do PP, deputado Arthur Lira (PI), para sua sucessão. Maia respondeu que não vetava ninguém, até para não ser vetado. “Só preciso dessa sua garantia”, avisou Ciro. O problema é que o PP – partido do núcleo duro do Centrão – tem agora dois pré-candidatos à eleição na Câmara: Lira e o líder da Maioria, Aguinaldo Ribeiro (PB).

Amigos de Maia asseguram que a sua preferência é por Ribeiro, ex-ministro das Cidades de Dilma Rousseff. Mesmo assim, ele não vai prometer apoio a ninguém, ao menos por ora, porque seu partido, o DEM, também deverá ter candidato. O mais cotado, hoje, é o líder do DEM na Câmara, Elmar Nascimento (BA).

“Essa disputa está muito longe para fazermos conjecturas”, desconversou o deputado. No mês passado, Elmar subiu à tribuna para afirmar que o governo e a liderança do PSL usam “estratégia canalha”, na tentativa de jogar a culpa dos erros do Planalto no colo dos parlamentares.

Líder da Maioria, Ribeiro não negou o interesse na cadeira de Maia. Disse, no entanto, que “não é o momento” para discutir o assunto. “A candidatura é um processo de construção”, argumentou. Procurado, Lira se recusou a responder às perguntas.

No PSL, os nomes mais citados, hoje, são os dos deputados Eduardo Bolsonaro (SP) e Joice Hasselmann (SP), líder do governo no Congresso. Joice também poderá ser a aposta do partido para a Prefeitura de São Paulo, no ano que vem.

“Eu acho que o PSL não terá a menor chance na Câmara, porque é muito desunido”, constatou o deputado Coronel Tadeu (PSL-SP). “O partido não tem condições de administrar uma Casa dessas e, hoje, nem mereceria, mas, daqui a seis meses, vamos ver”.

Conhecido como “o rei do baixo clero”, o deputado Fábio Ramalho (MDB-MG) já está em campanha de novo. Ex-vice-presidente da Câmara e candidato derrotado em fevereiro, ele reúne toda quarta-feira cerca de 50 colegas em sua casa para um almoço, com direito à sobremesa com doces e queijos mineiros.

Fabinho Liderança, como é chamado, negou, porém, que os encontros com seus pares tenham objetivo eleitoral. “A grande preocupação de todos é dar uma resposta positiva para as demandas da sociedade porque, quem não der, sabe que não será reeleito”, disse ele.

PARA LEMBRAR: Sarney e Cunha já tentaram

Fortalecidos, os então presidentes da Câmara, João Paulo Cunha (PT-SP), e do Senado, José Sarney (PMDB-AP), articularam juntos, em 2004, uma tentativa de aprovar a reeleição, na mesma legislatura, da Mesa Diretora das duas Casas – o que a Constituição proíbe. A proposta foi derrotada no plenário da Câmara por cinco votos. A derrota expôs um racha no PMDB, e enfraqueceu tanto Sarney quanto Cunha. E provocou uma reação. Na eleição seguinte, a “oposição” do PMDB elegeu Renan Calheiros no Senado e, na Câmara, o baixo clero elegeu Severino Cavalcanti.



Onyx balança e Fernando Bezerra já se articula para tentar ocupar seu cargohttps://diariodopoder.com.br/wp-content/uploads/2019/06/Onyx-e-Fernando-Bezerra-foto-Divulgacao-360x180.jpeg 360w, https://diariodopoder.com.br/wp-content/uploads/2019/06/Onyx-e-Fernando-Bezerra-foto-Divulgacao-750x375.jpeg 750w" data-expand="700" data-pin-no-hover="true" width="650" height="325" />

Com perda de atribuições e relevância no governo, o ministro Onyx Lorenzoni (Casa Civil) pode ser o próximo a cair. O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), percebendo a vulnerabilidade do político gaúcho, já se apresentou para substituí-lo, em conversas reservadas com pessoas próximas a Jair Bolsonaro. Mas o presidente acha que Bezerra na Casa Civil levaria a Lava Jato para sua antessala.

Fernando Bezerra Coelho está entre os alvos da Lava Jato que em maio último tiveram bloqueados R$3 bilhões do seu patrimônio.

O líder do governo no Senado é uma dessas figuras cuja proximidade incomoda o presidente. Acha que ainda dará problema, cedo ou tarde.

Bolsonaro gosta da ideia de um político como chefe da Casa Civil, mas a dificuldade é encontrar alguém experiente e com ficha limpa.

Estilão Bolsonaro de demitir quem não gosta foi visto por Joaquim Levy e Juarez Costa, defenestrados do BNDES e Correios publicamente.

Política : ARTICULAÇÃO
Enviado por alexandre em 22/06/2019 09:40:16

Major da PM/DF assume Secretária Geral da Presidência

A Presidência da República anunciou, hoje, que o subchefe para Assuntos Jurídicos da Casa Civil, advogado e major da Polícia Militar do Distrito Federal, Jorge Antonio de Oliveira Francisco, como o novo ministro da Secretaria-Geral da Presidência. O ex-titular da Pasta, general Floriano Peixoto, foi confirmado como o novo presidente dos Correios.

Ele substituirá o também general Juarez Cunha, cuja exoneração foi anunciada em público na semana passada por Bolsonaro. Este afirmou que Cunha teve "comportamento sindicalista" em ida ao Congresso Nacional.

A iniciativa acontece em meio a trocas também no segundo escalão do governo e à divulgação de mensagens vazadas atribuídas ao ministro da Justiça, Sergio Moro, quando juiz federal, e integrantes da Operação Lava Jato, que podem colocar a isenção do ministro em xeque.


Palácio do Planalto virou de ponta-cabeça

Nem se completam seis meses de governo e os principais cargos no Palácio do Planalto já tiveram que ser trocados. O mais das vezes, no meio a uma tremenda confusão.

Não é à toa que o general Augusto Heleno, chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do Planalto anda com os nervos à flor da pele. Tem dado murros na mesa e distribuído notas iradas contra adversários, o que não era seu hábito.

A Casa Civil, do ministro Onyx Lorenzoni, sofreu uma reviravolta com a medida provisória 886, editada na quarta-feira (19) pelo presidente Jair Bolsonaro. Clique aqui e confira a matéria do jornalista Tales Faria na íntegra.

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