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Política : PRA CIMA DO STF
Enviado por alexandre em 14/08/2019 09:16:07

Protesto contra o Supremo é mote da vez

Com Lava Jato sob pressão, ala radical do bolsonarismo tenta alavancar protesto contra o STF

Daniela Lima – Painel – Folha de S.Paulo

Integrantes da ala mais radical do bolsonarismo tentam alavancar nas redes sociais uma convocação para protestos contra o Supremo. As postagens chegaram a membros do Judiciário e assustaram pela agressividade das peças que estão sendo usadas para mobilizar as pessoas. Um dos vídeos que viralizou faz um mix de discursos de youtubers de direita e do escritor Olavo de Carvalho. No filme, eles pregam “o expurgo dos 11 cães que estão no STF” e falam, de novo, no fechamento do tribunal.

O vídeo tem uma sequência considerável de insultos aos ministros e ao próprio STF. Ele foi criado por um homem que já colaborou com peças para um perfil chamado “República de Curitiba”, dedicado a enaltecer a Lava Jato.

Em algumas passagens do filme, fotos de ministros do Supremo são manchadas com sangue, e imagens de todo o plenário são tingidas de vermelho.


Presidente preserva Toffoli como amigo do Planalto

Pessoas próximas a Jair Bolsonaro dizem saber da convocação dos atos contra o STF, mas estão decididas a não dar força a movimentos contra o Supremo. O presidente da corte, Dias Toffoli, é hoje visto em Brasília como a autoridade mais próxima do Planalto.

Foi de Toffoli a decisão que paralisou investigaçõescontra Flavio Bolsonaro —e outros inquéritos que usavam dados do Coaf e da Receita sem o aval da Justiça.

A nova ofensiva sobre o Supremo coincide com a crescente pressão institucional do Legislativo e do Judiciário sobre integrantes da Lava Jato de Curitiba que tiveram conversas reveladas pelo The Intercept Brasil.  (Painel – FSP)

Política : O TRAÍRA
Enviado por alexandre em 14/08/2019 09:10:21

Frota a caminho do ninho tucano

Integrantes do PSDB arrematam os últimos detalhes que devem selar a migração de Alexandre Frota, recém-expulso do PSL, para o tucanato.

No partido de Bolsonaro, o discurso é o de que Frota recebeu promessas de espaços no governo de SP, comandado por João Doria.

Filho é teu? A prisão do sindicalista José Avelino Pereira pela PF, em SP, despertou interesse em quem acompanha a movimentação de Márcio França (PSB), ex-governador do estado e cotado para disputar a prefeitura da capital. Avelino é filiado ao PSB e próximo do possível candidato. (Painel – FSP)



Coluna desta quarta na Folha

PSL dá exemplo de disciplina

Cada partido tem um regimento interno próprio e por ele segue seus métodos de disciplinamento aplicando punições aos que desobedecem a instruções partidárias. O PSL, presidido em nível nacional pelo deputado pernambucano Luciano Bivar, expulsou, ontem, o deputado Alexandre Frota (SP), por este ter votado contra a reforma da Previdência.

O PDT, tão rápido quanto o partido de Bolsonaro, deve dar cartão vermelho à deputada Tábata Amaral (SP), por ter contrariado orientação da liderança na Câmara votando a favor da Previdência.

Já o PSB, segundo o presidente nacional Carlos Siqueira, com quem almocei, ontem, em Brasília, ainda não tem sequer a data que irá a julgamento os dez (eram 11, mas um resolveu votar contra no segundo turno e está longe da degola) parlamentares que deram às costas à legenda, que fechou questão contra a Previdência, votando fechados com o Governo.

Mudou o tom – Em entrevista, ontem, ao Frente a Frente, o presidente do PSB, Carlos Siqueira, deu uma amenizada no discurso em relação aos dez infiéis deputados que balançam, mas não caem. Disse que em nenhum momento usou a expressão expulsão e que caberá aos eleitores o julgamento final daqueles que votaram por mudanças nas regras de aposentadoria cruéis à grande massa.

Já vai tarde – Ao ser expulso, ontem, do PSL, o deputado Alexandre Frota disse que estava abandonando as redes sociais por não suportar mais a carga ideológica do bolsonarismo. De fato, quem não aguenta mais ele é o povo brasileiro com sua verborragia. Não fica nada a dever ao presidente da República. Tanto um quanto o outro não sabe o que é a liturgia do cargo.

Ao vivo e em cores – Na visita que fiz, ontem, em Brasília, ao presidente da Embratur, Gilson Neto, o assisti fazendo conferência pelo WhatsApp com o presidente Bolsonaro para apresentar um aliado do trade turístico de Santa Catarina que o visitava. O presidente entra ao vivo e fala com o interlocutor. Tenho impressão que nem o ministro Paulo Guedes goza de tamanha intimidade.

Na forca – O juiz da comarca de Trindade deu, ontem, um prazo de 15 dias para o prefeito Antônio Everton Soares (PSB) fazer a defesa do pedido de seu afastamento pelo MP. Responde a processo por improbidade administrativa e teve seus bens bloqueados. O pepino é de R$ 3,2 milhões.

Candidato – Numa conversa, ontem, em Brasília, com a coluna, o deputado Túlio Gadelha (PDT) disse estar tranquilo em relação a qualquer tipo de veto que venha a sofrer do diretório estadual na discussão da sua candidatura a prefeito do Recife. “Não vejo má vontade da parte de ninguém”, afirmou. Inocente?

INSÔNIA – A venda da casa de veraneio do Governo do Estado em Porto de Galinhas para um grupo português, pela quantia de R$ 35 milhões, quando o terreno valia R$ 200 milhões, tem tirado o sono do trade turístico. Tudo porque a proposta não é para um equipamento turístico, mas flats.

Perguntar não ofende: Que tipo de punição o PSB dará aos deputados que pularam a cerca?

Política : ELE FALA
Enviado por alexandre em 14/08/2019 08:45:43

Alemanha e Noruega: Bolsonaro continua falando

Carlos Brickmann

As incessantes declarações de Bolsonaro sobre qualquer tema que se apresente são levadas a sério no mundo desenvolvido. Já teve problemas com Noruega e Alemanha; e continua falando.

A Alemanha cortou 150 milhões de dólares da ajuda à Amazônia como protesto pelo aumento da derrubada da floresta, e Bolsonaro disse que os alemães deixam de comprar  a Amazônia em prestações e que não precisamos desse dinheiro.

Mas é um dinheiro que faz falta, e que vem a fundo perdido: é dado, não emprestado.

Se na eleição argentina se repetir o resultado da prévia, Macri estará derrotado no primeiro turno, e Alberto Fernandez, o poste escolhido por Cristina Kirchner (sua  candidata a vice) será o próximo presidente. Se deixar a raiva de lado, Bolsonaro verá claramente o motivo da fraqueza de Macri: ele era a esperança de reverter o caos econômico do kirchnerismo.

E não atendeu as expectativas. Seu liberalismo econômico foi para o brejo na primeira oportunidade: como a inflação não cedia, congelou os preços. E, como de costume, não deu certo. Ruim por ruim, escolheram o passado.



Moro e Bolsonaro: crise entre ministro e o presidente

O círculo próximo de Jair Bolsonaro recebeu a informação de que Sergio Moro teria as portas abertas no governo João Doria, de SP, caso a crise entre o ministro e o presidente não fosse contornada.

EPA! 

A informação deixou o grupo apreensivo.

Enquanto isso, uma parte da cúpula do PT está segura de que José Eduardo Cardozo será convencido a sair candidato a prefeito de SP. O ex-presidente Lula abraçou a ideia e enviou novos recados a ele na terça (13).

O plano B seria buscar uma frente com outros partidos em torno até de um candidato de outra legenda. O ex-governador Márcio França (PSB-SP) surge como nome natural.

Ele teve 58% dos votos na capital quando disputou o governo, em 2018 —contra 42% de João Doria, que tirou a diferença no interior e venceu a eleição.  (Mônica Bergamo – Folha de S.Paulo)

Política : ELEIÇÕES 2022
Enviado por alexandre em 13/08/2019 08:30:07

Moro cita candidatura de Bolsonaro para 2022

Moro cita candidatura de Bolsonaro para 2022

Moro nega perfil partidário e cita Bolsonaro para 2022

"Eu particularmente não tenho um perfil político-partidário, me vejo mais como um técnico dentro do ministério", disse o titular da Justiça

Ricardo Brito e Anthony Boadle - Portal Terra

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, afirmou nesta segunda-feira, em entrevista exclusiva à Reuters, que não é candidato a presidente em 2022 e destacou que o candidato do governo, se quiser, vai ser o presidente Jair Bolsonaro, que já indicou publicamente interesse em mais quatro anos de mandato.

"Não (sou); o candidato presidencial em 2022, acho muito prematuro nós falarmos isso, mas o candidato do governo federal, se ele assim quiser, vai ser o presidente Jair Bolsonaro", disse Moro em seu gabinete no ministério.

"Eu particularmente não tenho um perfil político-partidário, me vejo mais como um técnico dentro do ministério com essa missão específica", acrescentou.

Há dois meses, Moro --o ex-juiz da Lava Jato tratado no início do governo como um dos superministros de Bolsonaro-- está sob intensa pressão após publicação de reportagens do site The Intercept Brasil revelar conversas por aplicativos de mensagens atribuídas a ele e a procuradores da operação em que o então magistrado teria orientado a atuação do Ministério Público Federal no caso.

Moro disse que há uma violação criminosa de mensagens, que ele não reconhece a autenticidade e avaliou não ter visto, do divulgado, "nada de anormal".

"O que existe ali é um sensacionalismo exacerbado com o objetivo ali de anular condenações criminais", disse, ao emendar. "Diria em geral anulação de condenações criminais e obstaculizar novas investigações e o do ex-presidente (Lula) é um caso mais em foco", completou.

Para o ministro, o apoio às medidas na área de segurança pública do governo é grande e, em relação ao nome dele, não houve "um abalo de credibilidade" por essas questões.



PSL em articulação para expulsar Frota do partido

Daniela Lima – Painel – Folha de S.Paulo

O presidente do PSL, Luciano Bivar (PE), mergulhou na articulação para fazer de Alexandre Frota (PSL-SP) o símbolo do primeiro expurgo partidário motivado por críticas a Jair Bolsonaro e seu governo. O caso do deputado será analisado nesta terça (13). Segundo integrantes da sigla, Bivar passou a pedir a integrantes da executiva que votem pela expulsão de Frota. O dirigente da legenda quer fazer um gesto para o Planalto e enviar um sinal de que a verborragia da bancada precisa ter um limite.

Integrantes da sigla avaliam que este caminho seria, inclusive, vantajoso para o deputado. Expulso, Frota não poderia ser acusado de infidelidade partidária. Apesar disso, seus adversários, como major Olímpio (PSL-SP), defendem que a sigla reivindique seu mandato. A justificativa para a expulsão será a de que Frota não agiu de acordo com as diretrizes partidárias.

Apesar de ter votado a favor da reforma da Previdência no primeiro turno, o deputado se absteve na análise final da proposta na Câmara, contrariando a orientação do PSL. Ele também criticou a indicação Eduardo Bolsonaro para a embaixada nos EUA e disse que o Brasil fica “mais tranquilo” com Bolsonaro calado.

A aposta de integrantes da cúpula do PSL é a de que Frota migrará para o PSDB. O DEM também fez acenos ao parlamentar.

Política : A VOLTA NÃO
Enviado por alexandre em 13/08/2019 08:27:36

Maia diz que não vai retomar CPMF na Câmara
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse, hoje, que não vai retomar a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) "em hipótese nenhuma" nos trabalhos sobre a reforma tributária.

"A única certeza que eu tenho é que nós não vamos retomar a CPMF na Câmara em hipótese nenhuma", afirmou Maia em evento para banqueiros em São Paulo. Ele disse que espera concluir o texto sobre a reforma ainda neste semestre.

"Vamos tentar construir este semestre um texto para que a gente possa avançar. A gente sabe que tem outros atores, a gente tem que entender como esses atores influenciam o plenário da Câmara."

A CPMF foi extinta em 2007 depois de uma grande campanha contrária de empresários e setores da sociedade civil. Em julho, diante das notícias de que a equipe econômica estudava essa possibilidade, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) descartou a volta da CPMF. Nesta sexta-feira, o presidente voltou a negar a recriação da contribuição.

Pela proposta de reforma tributária em elaboração pelo Ministério da Economia, essa contribuição pode ser recriada para compensar a desoneração da folha de pagamento em todos os setores da economia. O novo tributo teria entre 0,5% e 0,6% sobre as movimentações financeiras.

A criação de uma nova CPMF teria que ser por meio de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), o que exigiria 308 votos em duas votações na Câmara e 49 votos em outras duas votações no Senado.

"A gente vai ouvir demandas e vai construindo com estados e municípios um texto que possa simplificar, melhorar o ambiente de tributação no Brasil."

"Sem tratar dos estados a reforma tributária não é eficaz. Um dos grandes problemas é o ICMS”, disse Maia.


Mansinha, mas não tanto. Duas já foram pra rua

A deputada Tabata Amaral (PDT-SP) decidiu mexer na estrutura de seu gabinete. Duas funcionárias que haviam sido contratadas após processo seletivo foram dispensadas pela coordenadora do mandato, Laiz Soares, no estacionamento do anexo 4 da Câmara.

As cenas foram presenciadas por servidores da Casa.

Segundo o Painel apurou, Tabata mexeu na assessoria parlamentar e de comunicação.

A ideia é imprimir ritmo mais frenético de divulgação de aspectos não só políticos, mas também pessoais da rotina e do passado da deputada. (Painel - FSP

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