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Política : DUAS ONDAS
Enviado por alexandre em 04/03/2020 08:53:17

Onda de indignação é justo ou não?

Por Carlos Brickmann

Duas ondas seguidas de indignação: primeiro, com o papa Francisco, por ter recebido em audiência o ex-presidente Lula; segundo, com a prefeita de Paris, por ter outorgado a Lula o título de Cidadão Honorário. Certo, Lula foi condenado pela Justiça brasileira. E daí? O papa é monarca do Estado do Vaticano, tem todo o direito de receber quem quiser. E, sendo também um líder espiritual, tem a tarefa de oferecer consolo aos aflitos. Não é questão de merecimento: é missão de vida. Daí a achar que o papa é comunista, como vimos em tantos protestos, vai uma certa distância.

A Igreja é mais antiga que Marx, sobreviveu ao comunismo e tem, ao lado do papa, um sólido grupo de assessores católicos altamente preparados. Quanto à prefeita de Paris, é socialista. Não ofendeu o Brasil: festejou o correligionário. Algo que o PT fez com Césare Battisti: deu-lhe proteção, sem intenção de ofender a Itália.



A atriz Regina Duarte e o presidente Jair Bolsonaro

A atriz Regina Duarte toma posse nesta quarta-feira (04) em Brasília como secretária da Cultura. A cerimônia contará com a presença do presidente Jair Bolsonaro e outras autoridades do governo.

Também é esperada a presença de artistas. A expectativa é que Regina Duarte faça um discurso “apaziguador” entre o governo e a categoria. Também deverão ser anunciados os principais assessores da nova secretária no cargo.

A posse acontece quase um mês após a atriz dar o “sim”. Ela foi convidada pelo presidente Jair Bolsonaro após a demissão do então secretário Roberto Alvim, em 17 de janeiro. Ele deixou o cargo após publicar um vídeo em que copiava trechos de um discurso nazista e utilizava diversos elementos em referência ao regime totalitário, como o música de Richard Wagner, artista antissemita associado ao nazismo.

No mesmo dia, Bolsonaro fez o convite a Regina Duarte, que afirmou que começava um “noivado” com o governo e que iria conhecer melhor a função e a Secretaria da Cultura. O sim definitivo veio no dia 29 de janeiro.

Após aceitar fazer parte do governo, a atriz iniciou negociações para romper o contrato com a TV Globo, processo que foi encerrado no último dia 28 com a quebra do vínculo de mais de 50 anos.

Política : SUJEIRA
Enviado por alexandre em 04/03/2020 08:45:16

Embate entre adversários políticos

Por Carlos Brickmann

Juscelino Kubitschek, presidente da República, tentou cassar o mandato de Carlos Lacerda, o temível orador oposicionista. Este colunista ouvia os duelos entre Carlos Lacerda e o baiano Vieira de Mello pelo rádio de ondas curtas. Valia a pena, apesar do som horroroso. Adhemar de Barros e Jânio Quadros eram, mais que adversários, inimigos; insultavam-se em discursos. Jânio chamou Adhemar de “rato”. Lacerda duelou com o temível Leonel Brizola e com o presidente Castello Branco – de quem disse que era mais feio por dentro do que por fora. Brizola, duro adversário político do grande senador Paulo Brossard, chamava-o de “Ruy Barbosa em compota”.

São mais de cinquenta anos de história, com adversários bons de briga, até com ameaças de morte. Mas, nesse tempo todo, ninguém tocou na família do adversário, ou do inimigo. O adversário era uma pessoa a ser combatida, mas sem chamar ao picadeiro sua esposa e seus filhos. As ideias podiam ser destruídas, mas o tema era política. O Estado de S.Paulo, que não suportava Adhemar de Barros, se referiu à sua esposa, Leonor Mendes de Barros, como “senhora de peregrinas virtudes” - um elogio e tanto.

Não dá para aceitar que, para atacar Bolsonaro, falem de sua esposa. Ataquem-no - a ele. Quem governa é ele, não ela. O relacionamento entre ambos não é tema de debate público. Quem faz jogo tão sujo aonde quer chegar? Política é cruel, mas como tudo na vida tem de ter um limite ético.

Comissão mista aprova MP do 13º do Bolsa Família

Por Reuters

A comissão mista da MP 898, que estipula o pagamento de 13o para o Bolsa Família e para o Benefício de Prestação Continuada (BPC), aprovou ontem o parecer do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que prevê a tributação de fundos de investimento fechados.

nicialmente, o relatório do senador estabelecia a taxação de lucros e dividendos, mas, diante da resistência do governo e de parlamentares, que esvaziaram as tentativas de leitura do parecer na última semana, Randolfe decidiu modificar a cobrança de rendimentos de fundos de investimento fechados, uma forma de compensar a despesa obrigatória de caráter continuado determinado pela MP. A ideia partiu de uma emenda do deputado Marcelo Ramos (PL-AM).

O texto original da medida provisória estabelecia o pagamento do 13º apenas para 2019, mas o senador alterou o texto para garantir o pagamento anual do benefício. O texto passou a prever também o abono salarial ao BPC.

Segundo assessoria do relator, as mudanças incorporadas pelo parecer aprovado nesta terça devem resultar na injeção de cerca de 7,38 bilhões de reais na economia —o estabelecimento do 13o como um pagamento anual terá impacto de cerca de 2,58 bilhões de reais e outros 4,8 bilhões de reais virão da extensão do benefício ao BPC.

Política : FORA GLOBOLIXO
Enviado por alexandre em 03/03/2020 09:54:12

Nem, golpe, nem impeachment

Não haverá nem golpe, nem impeachment.

É o que diz Eliane Cantanhêde:

“Mesmo que houvesse algum projeto ou sonho golpista, fica-se sabendo que não há, em absoluto, unanimidade na área militar. Se há algo próximo a unanimidade é em sentido contrário: ninguém quer ouvir falar em golpes (…).

O Brasil não é uma Venezuela. Tem instituições, mídia, opinião pública, enorme capacidade de reação, ou, antes, de dissuasão de projetos tresloucados. Há uma rede de resistência. Quanto a impeachment, não custa lembrar que isso não é como aspirina, que se usa a qualquer hora, para qualquer eventualidade.”

“A desarmonia é inconstitucional”

Política : AUTORIZADO
Enviado por alexandre em 03/03/2020 08:33:58

Bolsonaro assina MP que autoriza sorteios na TV

O presidente Jair Bolsonaro editou nesta segunda-feira (02) uma MP (Medida Provisória) para permitir que as redes nacionais de televisão aberta distribuam prêmios gratuitamente por meio de aplicativos, plataformas digitais ou similares.

O texto atualiza a legislação vigente, tendo em vista as novas plataformas tecnológicas de entretenimento, sem prejuízo de novas aplicações a serem desenvolvidas no futuro.

Por se tratar de um MP, o ato, que será publicado nesta terça-feira (03) no Diário Oficial da União, permanecerá vigente por 60 dias. O prazo é prorrogado automaticamente por igual período caso não tenha sua votação concluída nas duas Casas do Congresso Nacional.


Desde que o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, assumiu a pasta, 22 servidores foram exonerados. A reestruturação atinge, sobretudo, os postos mais próximos do gabinete.

Nesta segunda-feira (02), Onyx dispensou mais nove funcionários, entre assessores, chefes de comunicação, chefes de gabinete e coordenadores. Essa é a terceira rodada de demissões desde a semana passada.

Diferentemente das duas últimas vezes, o ministro indicou funcionários para dois cargos que tiveram pessoas desligadas. Ele editou duas portarias em que conduz Rosemeiry Alves Soares Padilha ao cargo de assessora — um DAS 102.4 com salário de R$ 10,3 mil; e Dharla Nunes Almeida do Amaral ao posto de coordenadora-geral de Cerimonial — DAS 101.3, com rendimento mensal de R$ 5,6 mil.

Veja as exonerações de Onyx:

Paulo César Giroldi, assessor especial do Gabinete do Ministro;

Fábio Luiz de Souza Santos, assessor do Gabinete do Ministro;

Jorge Dudar Maidana, assessor do Gabinete do Ministro;

Silvana Maria Zin, assessora do Gabinete do Ministro;

Benício Marques da Silva Filho, coordenador-geral de Cerimonial;

Namir Strejevitch, assessor especial do Gabinete do Ministro;

Mariana Helcias Cortez Gonzada Sagastume,  diretora de Programa da Secretaria-Executiva;

Ricardo Fadel Rihan, diretor de Programa da Secretaria-Executiva; Continue reading

Política : NA LATA
Enviado por alexandre em 03/03/2020 08:22:56

O filho zero três do presidente da República

A viagem do vagão

Por Thais Bilenky*

Ai, meu Deus! Eu escondo esse álbum dele! Deus me livre!” Heloísa Wolf Bolsonaro, mulher de Eduardo, o filho Zero Três do presidente da República, está zangada com o marido. Ele acaba de pegar o book de fotos que fez quando tentou ser modelo na adolescência para mostrá-las à piauí. “Tu vai vazar?”, ela questiona, insistindo que não quer ver as imagens publicadas na imprensa. Nelas, Eduardo aparece com a pele bronzeada e o cabelo loiro em formato tigela, à la Nick Carter, o integrante bonitinho dos Backstreet Boys. Em uma das fotos, está apenas de sunga vermelha, recostado em uma mureta com as pernas cruzadas, em pose insinuante. “Coisa brega!”, reclama Heloísa. Eduardo olha para o seu segurança e dá um sorrisinho, como quem se diverte com o incômodo da mulher. Conta que nunca mostrou à imprensa o álbum de modelo. “Não me chama de homofóbico, mas nessa época sempre tinham uns caras que queriam ou me comer ou dar para mim”, diz ele. Vigilante, Heloísa observa: “Essa tua frasezinha foi anotada, Eduardo.”

O casal está em seu apartamento funcional, na Asa Norte de Brasília, numa quarta-feira do início de fevereiro. Heloísa, gaúcha de Novo Hamburgo, é psicóloga, tem 28 anos e acompanha de perto a entrevista do marido. Quando ela intervém, antecipando alguma resposta, ele reage: “Muito obrigado, minha senhora.” Ele gosta da fama. Na verdade, Eduardo Nantes Bolsonaro, 35 anos, o deputado federal mais votado da história, adora a fama. Ele saboreia o prazer de mostrar as fotos do book, apesar dos protestos de Heloísa. Orgulha-se do número de seguidores no Facebook (2,7 milhões), no Twitter (1,8 milhão), no Instagram (2,9 milhões). A repercussão nas redes sociais é, para ele, um termômetro fundamental do seu desempenho público

*Repórter na piauí. Na Folha de S.Paulo, foi correspondente em Nova York e repórter de política em São Paulo e Brasília



Bebianno: Carlos tentou montar uma Abin paralela

Por O Globo

O ex-secretário geral da Presidência, Gustavo Bebianno, afirmou nesta segunda-feira que um delegado da Polícia Federal participou da tentativa de montagem de uma Agência Brasileira de Inteligência (Abin) paralela, por iniciativa do vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ). Questionado se o delegado seria o atual diretor da Abin, Alexandre Ramagem, Bebianno preferiu não responder.

- Eu lembro o nome do delegado. Mas não vou revelar por uma questão institucional e pessoal - afirmou o ex-ministro, em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, exibido ao vivo nesta noite.

Bebianno disse que o episódio aconteceu nos primeiros meses do governo, quando Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) apareceu com os nomes de um delegado federal e de três agentes que fariam parte de uma suposta Abin paralela. Segundo Bebianno, ele e o então ex-ministro Carlos Alberto dos Santos Cruz, demitido meses depois, desaconselharam o presidente, sob o argumento de que a medida poderia motivar impeachment.

Bebianno ainda acusou Carlos Bolsonaro de comandar um "gabinete de ódio" no Planalto, onde, segundo o ex-ministro, são fabricadas notícias falsas.

- Eu disse ao presidente que as notícias falsas não podiam estar dentro do Planalto porque poderiam dar em impeachment. Mas a pressão que o Carlos faz é tão grande que o pai não consegue se contrapor ao filho. É como aquela criança que quer um presente no shopping, esperneia e o pai não tem pulso para dizer não - contou Bebianno.

- Um belo dia o Carlos Bolsonaro aparece com um nome de um delegado federal e três agentes que seriam uma Abin paralela. Isso porque ele não confiava na Abin. O general Heleno (chefe do gabinete Institucional da presidência) foi chamado. Ficou preocupado. Mas ele não é de confronto e o assunto acabou comigo e o general Santos Cruz. Nós aconselhamos o presidente a não fazer aquilo porque também seria motivo de impeachment. Eu não sei se isso foi instalado porque depois eu acabei saindo do governo.

Um dos coordenadores da campanha de Bolsonaro ao Planalto, Bebianno foi o primeiro ministro demitido no governo, com apenas dois meses do início da gestão. A sua saída foi marcada por uma crise com suspeitas de candidaturas laranjas no PSL, legenda em que o presidente venceu a eleição. A situação se agravou ainda mais após  Bebianno travar embates com Carlos Bolsonaro, seu desafeto declarado.

Bebianno acredita que a Abin paralela seria utilizada para montagem de dossiês e atacar adversários, inclusive jornalistas. Na visão dele, o presidente e seus filhos não confiam nem mesmo em seus ministros.

- Eles não confiam em ninguém. No fundo, ele (Bolsonaro) não confia no general Heleno, nem no general Luiz Eduardo Ramos (ministro da secretaria de governo).

Bebianno não é o primeiro ex-aliado da família Bolsonaro a falar sobre a Abin paralela. Em dezembro, a deputada Joice Hasselman (PSL-SP) já havia dito a CPMI das Fake News que Carlos Bolsonaro quis criar uma agência paralela no Planalto para montagem de dossiês e grampos.

No programa, Bebianno também afirmou que Carlos Bolsonaro o atingiu covardemente pelas costas, sobretudo em ataques nas redes sociais. Ele classificou o filho do presidente como uma pessoa com agressividade despropositada, "com graves problemas mentais" e que merece tratamento.

Capitão Adriano é o Celso Daniel da família Bolsonaro

Em outro ponto polêmico da entrevista, Bebianno afirmou que a investigação sobre a morte do ex-capitão do Bope Adriano da Nóbrega, acusado de chefiar o escritório do crime, grupo suspeito do homicídio da vereadora Marielle Franco, vai perseguir a família Bolsonaro como um "fantasma". Ele comparou o assassinato do PM ao caso do ex-prefeito petista de Santo André, Celso Daniel, em 2002, e que até hoje não foi esclarecido.

Confira a íntegra aqui: BebiannoCarlos Bolsonaro tentou montar uma Abin paralela ...

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