Leia também:

O presidente Jair Bolsonaro voltou a dizer para o governador de São Paulo, João Doria, que não irá financiar a compra da vacina chinesa contra a Covid-19. Em sua tradicional live das quintas-feiras (29), Bolsonaro falou para Doria “achar outro para pagar a vacina”.

– Ninguém vai tomar a sua vacina, não. Procura outro para pagar a sua vacina – afirmou Bolsonaro.

Leia também1 Covid: Putin diz que vacinas russas são "seguras e eficazes"
2 Guedes diz esperar que Doria pague por vacina sem ajuda
3 Astrazeneca adia entrega de vacina para Brasil para janeiro
4 Bolsonaro: Doria só não quebrou SP por causa do governo federal
5 Paulistas farão ato contra vacina chinesa e pela saída de Doria

O presidente também atacou Doria, afirmando que o governador “aumentou impostos em plena pandemia”.

– Em plena pandemia, Doria aumentou imposto em um montão de coisa: produtos da cesta básica, diesel, álcool. Mas quando o pessoal vai no mercado lembra de mim, e não lembra do governador de São Paulo – falou.

“DESCRÉDITO POR SUA “ORIGEM”
Jair Bolsonaro vem mostrando desconfiança da eficácia da Coronavac, que está sendo desenvolvida em parceira com o Instituto Butantan, em São Paulo. Na última semana, o presidente afirmou que o imunizante chinês sofre “descrédito” por “sua origem”.

– A [vacina] da China lamentavelmente já existe um descrédito muito grande por parte da população. Até porque, como muito dizem, este vírus teria nascido lá. Eu não tomo a vacina. Não interessa se tem uma ordem, seja de quem for, aqui no Brasil para tomar a vacina. Eu não vou tomar a vacina – disse.

Representantes dos estados brasileiros pediram uma reunião com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), para discutir a vacinação contra a Covid-19. A solicitação também foi encaminhada ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). O documento é assinado pelo governador do Piauí, Wellington Dias, coordenador do grupo que reúne representantes estaduais.

A expectativa é de que a conversa aconteça na próxima terça-feira (03). Uma outra reunião, desta vez com ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, também deve ocorrer, mas por videoconferência. Ele segue em isolamento depois de ter testado positivo para a Covid-19.

Segundo o governador do Piauí, o objetivo é discutir o Plano Nacional de Vacinação. Wellington Dias quer coordenar, junto ao governo federal, a articulação relacionada à vacinação contra a Covid-19. Ele conta com apoio de parlamentares para reestabelecer um diálogo com o Executivo.

Os governadores pretendem instalar até o dia 30 de novembro uma comissão técnica que será responsável por apresentar toda a estratégia de imunização contra o novo coronavírus. “Ali está contida a preocupação com todos os brasileiros e salvar vidas, em primeiro lugar. A primeira vacina que tiver autorização científica, é esta que devemos utilizar no Brasil”. Continue lendo →

O ministro das Comunicações, Fábio Fabia, denunciou em suas redes sociais, nesta quarta-feira (28), ameaças de morte contra o presidente Jair Bolsonaro. Em seu Twitter, Faria compartilhou uma imagem que mostra o comentário de um usuário chamado “Lonardo”, que diz que a facada em Bolsonaro “foi mal dada”.

– O brasileiro esperando mais de sete meses para a vacina do coronavírus e o Bolsonaro diz que não vai comprar só porque é da China. Sério, não dá mais, que facada mal dada do c******. Vamos ter que chamar o cara que atirou no Kennedy – dizia a mensagem de ódio.

Leia também1 Em carta à Rússia, Bolsonaro pede soltura de brasileiro
2 Bolsonaro sobre SUS: “Decreto não sinalizava privatização”
3 Bolsonaro assina sanção da lei que prorroga incentivos para setor automotivo
4 Eduardo Bolsonaro se posiciona contra a vacinação obrigatória
5 Em SP, Celso Russomanno tira Bolsonaro de jingle de campanha

Faria também mostrou um print que mostra que a expressão “facada mal dada” se tornou um dos principais assuntos do Twitter.

– Atenção! Isto é apologia ao crime. Hoje, diante de um verdadeiro discurso de ódio, com pessoas pedindo abertamente o assassinato do presidente Jair Bolsonaro, reina o silêncio. Absurdo! – escreveu o ministro.