Democratas elege 8 prefeitos, 5 vices e mais de 50 vereadores em Rondônia
No último domingo (15/11), os brasileiros foram as urnas decidir quem ficará no comando de suas cidades pelos próximos 4 anos. Em Rondônia, o Democratas, uma das principais siglas de centro-direita do país atualmente, venceu a eleição para prefeito em 8 das 52 cidades rondonienses. O Partido fez ainda 5 vices prefeitos e 52 vereadores no estado.
Entre os prefeitos eleitos pelo Democratas em Rondônia estão: Dena, em Alto Alegre; João Pavan, em Alto Paraíso; Danielzinho, em Cacaulândia, Dra. Sheila, em Chupinguaia; Pedro Fernandes, em Cujubim; Paulo da Remap, em Machadinho do Oeste; Marcélio Brasileiro, em Nova Mamoré e Alex Testoni, em Ouro Preto do Oeste. Já entre os vice prefeitos do partido que venceram estão: Pastor Onério que será vice do prefeito eleito João Levi, em Nova União; Ney que é o vice do prefeito eleito, Jurandir Oliveira, em Santa Luzia; Marcelo Crisóstomo, em Corumbiara, é vice de Leandro da Saúde; Cassiane, vice de Lezão em Rio Crespo; e Jiame do Mercado, que é vice do prefeito eleito Tinoco, em São Francisco do Guaporé.
Segundo o presidente do Democratas em Rondônia, senador Marcos Rogério, o partido está muito feliz com o resultado das urnas. “Fizemos uma campanha limpa, justa e respeitosa e conseguimos eleger prefeitos em quase metade dos municípios que lançamos candidatos, além de 5 vices prefeitos e mais 52 vereadores em 30 municípios”, afirmou o senador.
Marcos Rogério completou dizendo que o resultado das eleições mostra o reconhecimento da população sobre o compromisso que o partido tem com Rondônia. “Desde o início da campanha eleitoral mostramos a competência de nossos gestores e deixamos claro o nosso objetivo, que é trabalhar para a construção de um projeto voltado ao desenvolvimento dos municípios rondonienses e consequentemente de todo nosso estado. Agora é arregaçar as mangas e começar o trabalho. De minha parte, nossos prefeitos e vereadores poderão contar com meu apoio enquanto senador e líder do Governo no Congresso para buscarmos melhorias e mais qualidade de vida para a população de nossas cidades”, concluiu o senador.
Democratas entre os partidos que mais crescem no Brasil
Em Rondônia, o Democratas é o segundo partido a fazer mais vereadores e prefeitos no estado de Rondônia. Perde apenas para o MDB, que fez 9 prefeitos e 72 vereadores.
Nacionalmente, o partido vem demonstrando força, com um crescimento de 70,9%, em comparação a 2016. Também é um dos partidos mais próximos do presidente Jair Bolsonaro. Além três ministérios, também possui a presidência da Câmara e do Senado Federal.
Nesta segunda-feira (16), o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso disse ter pedido à Polícia Federal (PF) a abertura de uma investigação sobre o ataque hacker aos sistemas da Justiça Eleitoral.
O ataque ocorreu na manhã deste domingo (15), durante o primeiro turno das eleições municipais, e consistiu de milhares de conexões realizadas por segundo na tentativa de derrubar os sistemas do TSE.
Ao comentar o episódio, Barroso disse que os “disparos” foram feitos do Brasil e também dos Estados Unidos e Nova Zelândia.
– O ataque não conseguiu ultrapassar as barreiras e foi devidamente repelido pelos nossos mecanismos de segurança – explicou.
O presidente do TSE disse que já tratou do assunto com o diretor-geral da Polícia Federal, Rolando Alexandre de Souza.
– Pedi a ele a investigação que se justifica nesse caso, uma investigação séria e ampla – apontou.
Barroso ainda afirmou que pediu investigações sobre o vazamento de dados de ex-ministros e ex-funcionários do TSE, que teria aconteceu antes das eleições, mas foram divulgadas apenas neste domino.
– Assim que eles foram vazados, milícias digitais entraram imediatamente em ação tentando desacreditar o sistema. Há suspeita de articulação de grupos extremistas, que se empenham em desacreditar as instituições, clamam pela volta da ditadura. E muitos deles são investigados pelo STF – destacou.
Em conversa com apoiadores na segunda-feira (16), o presidente Jair Bolsonaro voltou a questionar a regularidade das eleições feitas com urnas eletrônicas no Brasil e afirmou que os eleitores ficam na dúvida ao votar. Ao defender a impressão do voto em papel, Bolsonaro afirmou que “falta no Brasil” uma forma de auditar os votos.
– No meu tempo tinha o papel. Podia fraudar na contagem do papel, mas se pedia recontagem… agora, não. Acabou, acabou. Alguns falam: por que está reclamando, se foi eleito pela urna eletrônica? Eu entendo que só fui eleito pela urna eletrônica porque tive muito voto, senão não teria chegado – disse Bolsonaro.
Questionado por apoiadores se será candidato na próxima eleição presidencial, Bolsonaro sinalizou que sim e disse que está sendo “bem tratado” em viagens pelo Brasil. O líder afirmou que, caso o tratamento continue da mesma forma, a tendência é que ele seja um dos concorrentes.
– Se esse tratamento deixar de existir, eu estou fora. Se continuar, vou pensar o que fazer – apontou.
Bolsonaro disse que vê movimentações do “grupo de sempre”, da esquerda, para o próximo pleito e também criticou a possível candidatura de Luciano Huck ao Palácio do Planalto ao lembrar do episódio em que o apresentador lançou uma camisa para crianças com a frase ‘Vem ni mim que eu tô facin’.
– Tem um pessoal mais… Progressista aí, como um apresentador de televisão. Inclusive, lançou uma moda infantil há poucos anos, alguém sabe? ‘Vem ni mim que eu tô facin’. É esse tipo de gente que se apresenta. E não é só isso. A gente vê que não tem como dar certo. Que compra avião no BNDES por quarenta e quatro milhões pagando quatro por cento ao ano de juros – disse Bolsonaro.
Bolsonaro ironiza "vitória" de Joe Biden "Já acabaram as eleições"
Em uma conversa com apoiadores na entrada do Palácio da Alvorada, na quinta-feira (12), o presidente Jair Bolsonaro ironizou o resultado dado por parte da imprensa americana, para as eleições no país, de um quadro vitorioso para o candidato democrata Joe Biden. Ao conversar com uma apoiadora, Bolsonaro perguntou se as eleições norte-americanas estavam concluídas.
– Está acompanhando as eleições lá? Qual tua opinião? – perguntou o presidente brasileiro.
Após a mulher responder com a frase “uma tristeza, ainda chorando, eu sou Trump”, o líder do Executivo brasileiro então indagou se a apuração já estava terminada.
– Mas já acabaram as eleições lá? – questionou.
Apoiador do republicano Donald Trump, Bolsonaro ainda aguarda a definição dos imbróglios judiciais relacionados ao pleito da maior potência econômica do mundo para assim parabenizar o vencedor.
EUA: Governo chinês felicita Joe Biden por “vitória” nas eleições
Representante do país asiático havia dito na última segunda-feira que se posicionaria apenas quando imbróglio jurídico fosse resolvido
O governo chinês enviou, nesta sexta-feira (13), felicitações ao candidato democrata Joe Biden que, segundo previsões de veículos de imprensa, teria conquistado votos suficientes para ser eleito o presidente dos Estados Unidos. Entretanto, o resultado oficial do pleito só deve ser realmente anunciado depois que a situação da legalidade da eleição for resolvida na Justiça americana.
O reconhecimento da “vitória” de Biden e da vice Kamala Harris foi feito pelo porta-voz do ministério das Relações Exteriores da China, Wang Webin, que afirmou que o governo do país asiático respeita a decisão tomada pela sociedade americana.
– Respeitamos a escolha do povo americano. Enviamos nossas felicitações a Biden e a Harris – disse.
Na última segunda-feira (9),o próprio Webin havia se limitado a dizer que o resultado seria “determinado de acordo com as leis e procedimentos dos EUA”. Entretanto, com menos de cinco dias depois da declaração, a China decidiu mudar seu posicionamento e acenar ao candidato democrata.
Exército não é uma instituição de governo e nem de partido diz general Edson Pujol
G1
O comandante do Exército, general Edson Pujol, disse nesta sexta-feira (13) que a instituição não pertence ao governo e não tem partido político. O general discursou durante um seminário de Defesa Nacional, promovido pelas Forças Armadas.
A declaração vai na linha do que Pujol disse na quinta-feira (12), durante uma live. Na ocasião, ele afirmou que os militares não querem fazer parte da política nem querem que a política entre nos quartéis.
As falas do comandante do Exército ocorreram na mesma semana em que o presidente Jair Bolsonaro defendeu o uso de “pólvora” para defesa da Amazônia. Bolsonaro fez o comentário ao aludir ao fato de que Joe Biden, presidente eleito dos Estados Unidos, defendeu durante a campanha eleitoral sanções econômicas ao Brasil caso o país não detivesse a destruição da floresta.
“Não somos instituição de governo, não temos partido, nosso partido é o Brasil. Independente de mudanças ou permanências em determinado governo por um período longo, as Forças Armadas cuidam do país, da nação. Elas são instituições de Estado, permanentes. Não mudamos a cada 4 anos a nossa maneira de pensar e como cumprir nossas missões”, afirmou Pujol no seminário desta sexta.Continue lendo →
Bolsonaro nomeia general Viana Filho na inteligência do Exército
Assim como o presidente da República, general fez parte da Academia Militar das Agulhas Negras
O presidente Jair Bolsonaro nomeou o general de brigada Luiz Gonzaga Viana Filho para assumir a chefia do Centro de Inteligência do Exército. A indicação do chefe de Estado foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (13).
Gonzaga é formado em Direito e, no Exército, passou pelo Colégio Militar de Fortaleza, Escola Preparatória de Cadetes do Exército e Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), instituição onde Bolsonaro também se formou. Viana Filho foi promovido ao posto de general em 2017.
Assim como Bolsonaro, o general também fez curso de paraquedista, além de aperfeiçoamento da arma de infantaria, comando de Estado Maior, operações na selva e curso avançado de inteligência. Comandou a Companhia de Brigada de Infantaria Motorizada em Cuiabá (MT).
Já no exterior, Viana Filho foi adido militar do Brasil e no Chile e acompanhou, como observador, missão de paz da ONU no Sudão.