Exército não é uma instituição de governo e nem de partido diz general Edson Pujol
G1
O comandante do Exército, general Edson Pujol, disse nesta sexta-feira (13) que a instituição não pertence ao governo e não tem partido político. O general discursou durante um seminário de Defesa Nacional, promovido pelas Forças Armadas.
A declaração vai na linha do que Pujol disse na quinta-feira (12), durante uma live. Na ocasião, ele afirmou que os militares não querem fazer parte da política nem querem que a política entre nos quartéis.
As falas do comandante do Exército ocorreram na mesma semana em que o presidente Jair Bolsonaro defendeu o uso de “pólvora” para defesa da Amazônia. Bolsonaro fez o comentário ao aludir ao fato de que Joe Biden, presidente eleito dos Estados Unidos, defendeu durante a campanha eleitoral sanções econômicas ao Brasil caso o país não detivesse a destruição da floresta.
“Não somos instituição de governo, não temos partido, nosso partido é o Brasil. Independente de mudanças ou permanências em determinado governo por um período longo, as Forças Armadas cuidam do país, da nação. Elas são instituições de Estado, permanentes. Não mudamos a cada 4 anos a nossa maneira de pensar e como cumprir nossas missões”, afirmou Pujol no seminário desta sexta.Continue lendo →
Bolsonaro nomeia general Viana Filho na inteligência do Exército
Assim como o presidente da República, general fez parte da Academia Militar das Agulhas Negras
O presidente Jair Bolsonaro nomeou o general de brigada Luiz Gonzaga Viana Filho para assumir a chefia do Centro de Inteligência do Exército. A indicação do chefe de Estado foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (13).
Gonzaga é formado em Direito e, no Exército, passou pelo Colégio Militar de Fortaleza, Escola Preparatória de Cadetes do Exército e Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), instituição onde Bolsonaro também se formou. Viana Filho foi promovido ao posto de general em 2017.
Assim como Bolsonaro, o general também fez curso de paraquedista, além de aperfeiçoamento da arma de infantaria, comando de Estado Maior, operações na selva e curso avançado de inteligência. Comandou a Companhia de Brigada de Infantaria Motorizada em Cuiabá (MT).
Já no exterior, Viana Filho foi adido militar do Brasil e no Chile e acompanhou, como observador, missão de paz da ONU no Sudão.