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Política : A CURA
Enviado por alexandre em 10/02/2021 10:08:22

Vacina vai curar economia, diz especialista
CNN nesta terça-feira (9), Fábio Bentes, economista da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), falou sobre o cancelamento do Carnaval no país por conta da pandemia do novo coronavírus e os reflexos na economia.

Segundo o especialista, o cancelamento da data tem um impacto negativo na geração de empregos do setor, mas ele acredita que a principal ação capaz de reverter a situação seria o país conseguir acelerar o processo de imunização da população contra a Covid-19. “É isso que vai curar a economia dos males que ela vem sofrendo há mais de um ano”, disse.

“O setor do turismo foi o mais afetado pela pandemia. Já vimos alguma recuperação no comércio, agropecuária, indústria, mas no setor de serviços não”, afirmou.

De acordo com um levantamento recente realizado pela CNC, Bentes explicou que o setor de turismo perdeu no ano passado cerca de 400 mil vagas formais de trabalho.

“Ou seja, essas pessoas não vão contar com o Carnaval, que é um momento importante para geração de renda nessa época do ano e para as cidades de modo geral.”

 

 

(Publicado por Sinara Peixoto)

 

 

Política : LAMURIAS
Enviado por alexandre em 10/02/2021 09:59:41

O choro pela falta do Auxílio Emergencial

Desde que Fernando Henrique Cardoso criou um esboço de plano social, como o auxílio-gás, na verdade penduricalho que Lula ampliou e carimbou como Bolsa-Família, um contingente de mais de 20 milhões de brasileiros virou reféns de planos de sobrevivência, uma janela para escapar da morte matada pela fome, de Vida e Morte Severina.

Caetano Veloso tem uma música que diz que gente é para brilhar, não para morrer de fome. A pandemia, não esperada pelo Governo, levou o presidente Bolsonaro a socorrer 14 milhões de sacrificados, uns expulsos do mercado de trabalho pela paralisação da economia, outros, este a grande maioria, formam um verdadeiro exército, contingente dos sem emprego, sem teto, sem absolutamente nada, de bolsos vazios.

Sem previsão para minorar seus efeitos, a depender do aceleramento do programa de vacinação, a pandemia continua matando, isolando e gerando uma legião de famintos. Falando com jornalistas, ontem, em Brasília, Bolsonaro sinalizou que será retomado o programa de ajuda emergencial, mas sem precisar datas, nem valor.

A crise social é gravíssima. Bolsonaro precisa cuidar urgentemente dos mais necessitados, dos que não têm saída. A fome é má conselheira, fui criado ouvindo isso da boca de Dom Francisco, bispo da Diocese do Sertão do Pajeú, que o Governo temia por ser da tribo vermelha. Mário Quintana, o poeta do amor e das chagas sociais, falando sobre fome, disse que cego é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria.

O presidente não é daqueles surdos, que não têm tempo de ouvir um clamor nacional pelo chapéu estendido do auxílio. Ninguém pode viver só de esperança, se não morrerá de fome. “Num País de miseráveis, como o Brasil, aqui se passa fome, aqui se odeia, aqui se é feliz, no meio de invenções miraculosas”, escreveu em um dos seus livros a poetisa Adélia Prado, romancista, ícone do Modernismo.

Não sei se o presidente já passou fome, mas a fome dá um brilho de choro nos olhos, é um lobo feroz que devora homens, mulheres e crianças. O sistema nunca temeu o pobre que tem fome. A fome ronda também jovens e adultos abandonados. Se o Brasil fosse diferente e cada um tomasse o que lhe fosse necessário, não havia pobreza nem ninguém morreria de fome.

Ducha fria – Sobre o programa emergencial, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse que “há pouco ou nenhum” espaço fiscal para retomar. Afirmou que seriam necessárias “contrapartidas” para viabilizar a volta do benefício como forma de sinalizar ao mercado o compromisso do Governo em conter suas despesas. Campos Neto fez as declarações durante uma videoconferência organizada pelo Observatory Group, na qual apresentou as perspectivas e a agenda do BC para a economia brasileira. Segundo o presidente do BC, Governo e Congresso concordam em manter a disciplina fiscal, no caso de ampliação dos gastos.

Reação do congresso – O comando do Congresso, à frente o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), sinalizou para criar uma via expressa que leve a retomada do auxílio emergencial. Os gastos com o benefício devem ficar de fora do limite do teto de gastos, a regra que proíbe que as despesas cresçam em ritmo superior à inflação. Além disso, ao contrário do que defende o ministro da Economia, Paulo Guedes, a nova rodada do auxílio não deve prever contrapartidas, como a aprovação de medidas de controle de gastos.

Pacheco mais duro – Enquanto o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), acenou com a possibilidade de o Congresso abrir uma "excepcionalização temporária" do Orçamento para garantir o pagamento de novas parcelas do auxílio, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), foi além. Disse que não é possível condicionar a concessão do benefício a medidas de ajuste fiscal, com o argumento de que a emergência e a urgência da situação não podem esperar.

Socorro aos estados – O presidente Jair Bolsonaro determinou ao ministro da Casa Civil, Braga Netto, que articule ações complementares de apoio aos Estados e ao Distrito Federal que precisarem de ajuda no combate à covid-19. A decisão vem depois de quase um ano de pandemia marcado por ataques de Bolsonaro aos governos locais por causa das políticas de isolamento social e depois de seu governo ser cobrado judicialmente pela omissão ou lentidão no caso do colapso do sistema de saúde de Manaus.

Lula vence uma – Por 4 votos a 1, os ministros da 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal mantiveram, ontem, a decisão de Ricardo Lewandowski que garantiu ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva acesso a supostos diálogos vazados de membros da Lava Jato com o ex-juiz Sergio Moro. As conversas foram apreendidas na operação Spoofing. Em seu voto, Lewandowski defendeu sua decisão. Citou uma possível “parceria” entre acusação e órgão julgador. “Como se viu, a pequena amostra do material coligido até agora, já se figura apta a evidenciar, ao menos em tese, uma parceria indevida entre o órgão julgador e a acusação”, afirmou.


Perguntar não ofende: Bolsonaro faz a reforma ministerial ainda antes do carnaval atípico, sem feriado?

Política : AMAZÔNIA
Enviado por alexandre em 10/02/2021 09:21:15

Bolsonaro cria o programa Adote 1 parque

O presidente Jair Bolsonaro assinou nesta terça-feira (9) decreto que cria o programa Adote 1 Parque, do Ministério do Meio Ambiente, para arrecadar recursos para a preservação de parques da Amazônia. Com a iniciativa, o governo espera arrecadar R$ 3,2 bilhões para investir na conservação da floresta.

O lançamento do programa era prometido pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, desde o ano passado.

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Presidente do Conselho Nacional da Amazônia Legal, o vice-presidente Hamilton Mourão não participou do evento realizado no Palácio do Planalto nesta tarde para o lançamento do projeto. A assessoria do Ministério do Meio Ambiente informou que “todos os integrantes do governo federal estavam convidados”.

O programa permite que empresas e pessoas físicas, nacionais e estrangeiras, possam adotar uma das 132 unidades de conservação da região amazônica por um ano. Para entes nacionais, o valor é de R$ 50 por hectare e 10 euros (equivalente a R$ 65) para empresas estrangeiras. A adoção da área pode ser prorrogada por até 5 anos.

– [Valor de] 10 euros por hectare por ano é um recurso bastante significativo para nós que temos já há muito anos um orçamento bastante limitado para cuidar dessas unidades de conservação – disse Salles.

Segundo o ministro, o programa “simboliza uma aproximação do setor privado”, que cada vez mais se interessa pela conservação do meio ambiente. Ele informou ainda que outros biomas poderão ser incluídos no programa eventualmente.

No evento, o presidente do grupo Carrefour na América Latina, Nöel Prioux, assinou protocolo de intenções de adoção do parque do Lago do Cuniã, no Estado de Rondônia.

Em sua fala, Bolsonaro agradeceu a parceria do grupo francês e disse que “não tem porque Brasil e França se distanciarem”.

– O que nós podemos falar para aqueles que nos criticam, é o seguinte: nós não temos condições, por condições econômicas, de atender nessa área, vem nos ajudar. E uma empresa francesa foi a primeira que apareceu. Isso obviamente é um marco para nós – disse.

O presidente ressaltou que a Amazônia corresponde a uma área “enorme”, maior que a Europa Ocidental.

– É difícil cuidar disso tudo – observou.

Ele também mencionou problemas na região do Pantanal, bioma que no ano passado sofreu com queimadas.

– Por vezes a legislação atrapalha a gente a preservar aquela área [do Pantanal] – comentou.

No evento, Bolsonaro voltou a dizer que o Brasil é o país que mais preserva o meio ambiente. Ele também repetiu que “a bacia amazônica não pega fogo”.

O chefe do Executivo fez ainda um aceno ao setor do agronegócio e caminhoneiros ao citar que o “homem do campo não ficou em casa” durante a pandemia. Ele cumprimentou caminhoneiros por terem distribuído a produção brasileira.

PROGRAMA
Em setembro do ano passado, o Estadão mostrou que 15 empresas nacionais apresentaram “manifestação de interesse” em participar do programa. Na lista, estavam três bancos, três indústrias e companhias do setor de comércio. No evento desta terça, Salles garantiu que, além do Carrefour, outras empresas estão interessadas na iniciativa.

– Já temos diversas outras empresas que manifestaram interesse e agora, com assinatura do decreto, poderão formalizar contrato – afirmou o ministro a jornalistas.

De acordo com o governo, quem adotar um parque será reconhecido como Parceiros do Meio Ambiente e poderá divulgar essa parceria. O ministro garantiu que a gestão das áreas de conservação continuará com o governo federal.

*Estadão

Política : LÍDER
Enviado por alexandre em 09/02/2021 08:41:17

Bolsonaro segue na liderança para 2022, afirma pesquisa

Levantamento XP/Ipespe aponta que o presidente tem 28% das intenções de voto


Presidente Jair Bolsonaro segue na liderança para 2022 Foto: Alan Santos/PR

Uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira (8) apontou que o presidente Jair Bolsonaro segue na liderança de intenções de voto em 2022 com 28% do total. O levantamento foi feito pelo Ipespe em parceria com a Xp Investimentos.

A pesquisa foi realizada entre os dias 2 a 4 de fevereiro com 1.000 pessoas de todo o Brasil. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais.

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De acordo com o levantamento XP/Ipespe, Bolsonaro segue na liderança com 28%, seguido por Sergio Moro (12%), Fernando Haddad (12%) e Ciro Gomes (11%).

Na sequência aparece Luciano Huck com 7%, Guilherme Boulos tem 6%, João Doria 4%, Amoêdo 3% e Mandetta 3%.

Já em simulações de segundo turno, Bolsonaro só seria derrotado pelo seu ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, que teria 36% das intenções de voto contra 32% do atual presidente.

Contra os outros nomes, Bolsonaro derrotaria todos: Ciro Gomes (39% a 37%), Luciano Huck (37% a 33%), João Doria (37% a 30%), Fernando Haddad (41% a 36%) e Guilherme Boulos (42% a 31%).

Política : APEQUINOU
Enviado por alexandre em 09/02/2021 08:37:19

A impunidade amplia o desmantelo

A impunidade amplia o desmantelo

Por Cássio Rizzonuto

O ex-presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia concedeu entrevista ao jornal Valor que é primor de desfaçatez e canalhice. Eleito com exatos 74.232 votos, na última eleição, ao ser alçado à Presidência da Câmara imaginou que poderia derrubar o presidente da República e ditar regras na política nacional. Descobriu logo o seu erro.

Rodriguinho era conhecido na Câmara como “Bebê Chorão”. Seu pai, César Maia, atualmente vereador no Rio de Janeiro, foi prefeito da Cidade e se gaba de ter sido o que mais permaneceu no cargo: 12 anos! Pergunte-se o que deixou de importante para a população da outrora Cidade Maravilhosa e ninguém será capaz de lembrar ou dizer.

O que os dois coletam e acumulam são acusações, por parte da PF, de corrupção, lavagem de dinheiro e “Caixa 3” (devem ter achado que Caixa 2 seria muito pouco). Na planilha da Odebrecht, o Bebê Chorão passou a ser conhecido como “Botafogo”, time de futebol carioca de sua preferência.

Conforme se percebe, pai e filho se completam e possuem o mesmo nível de ação e procedimento. O pai, no movimento militar de 64 foi preso e resolveu, depois de solto, partir para o Chile onde ficou exilado até a “onda brava” passar e os esquerdistas voltarem a dar as cartas. Auxiliados e abrigados pela chamada grande imprensa.

Antes da internet, as populações do mundo inteiro só tinham acesso a notícias criadas pela grande imprensa e àquelas que os editores achassem interessantes. O planeta todo controlado! Aí, vieram as redes sociais, que, bem ou mal, com fake News ou notícias forjadas, garimpam tudo que é essencial e põem a nu os farsantes que nos governam.

Por conta das redes sociais é que sabemos como agem párias tipo César e Rodrigo Maia (a vida pública está cheia deles), pendurados nas verbas públicas, dilapidando o patrimônio nacional, enriquecendo e surrupiando o que lhes chega às mãos. São pessoas nefastas e nocivas, altamente tóxicas, cujo único objetivo é alcançar o poder.

Rodrigo Maia foi dos piores presidentes da Câmara, atrasando qualquer possibilidade de votação de reformas propostas pela Presidência da República, pois entendia que iria se destacar e galgar os píncaros da glória. Ele agora sabe que estava muito equivocado. Mas equivocada mesma está a Câmara.

Como é que se deixa nas mãos de uma só pessoa a pauta político-administrativa de Instituição tão importante? As regras têm de ser mudadas! Maia impediu que fossem votadas várias matérias essenciais, atrasando cronograma de mudanças pretendidas pelo governo federal, tão somente para infernizar e atribuir culpa a Jair Bolsonaro.

Impediu fosse votada a prisão em segunda instância, a reforma tributária, o fim do foro privilegiado e a reforma política, entre outros temas. Além disso, num país em que todos os bandidos se encontram armados até os dentes, com equipamento pesado, negou também a votação do direito à população de ter arma em casa para se defender.

De maneira que tudo que foi possível para atrapalhar a gestão Bolsonaro, Bebê Chorão, o Botafogo, fez. Sem contar que foi o presidente a realizar o maior número de viagens particulares com aviões da FAB – Força Aérea Brasileira -, gastando milhares de reais, queimados com querosene de aviação e apoio logístico para o seu deleite.

Num país sério, no mínimo, Botafogo seria banido da vida pública e condenado a trabalhos forçados para pagar o prejuízo dado. Aqui, o farsante fica falando em sair candidato à Presidência, quando quase não conseguiu se eleger no Rio de Janeiro, pois o eleitorado de lá já o conhece e a seu pai.

O Brasil é um país sem alternativas. A quantidade de canalhas que enveredam pela vida pública é das maiores no acumulado observado mundo afora. Até quando seremos obrigados a escolher entre o péssimo e o menos ruim? Talvez, quando a impunidade deixar de ser regra geral e os culpados passem a cumprir longos anos de encarceramento.


Coluna da terça-feira

Só os sonhos são grandes

Ao ler, ontem, a entrevista bombástica do ex-presidente da Câmara, Rodrigo Maia, no jornal O Valor, na qual ataca a cúpula do DEM e se despede da legenda sem comunicar previamente aos seus velhos aliados, pelo tom ácido de profunda decepção me veio à lembrança uma constatação verdadeira e cristalina da relação humana, de autoria de Bob Marley: “Às vezes construímos sonhos em cima de grandes pessoas. O tempo passa e descobrimos que grandes mesmo eram os sonhos e as pessoas pequenas demais para torná-los reais!”.

Nelson Rodrigues, um dos maiores frasistas na versatilidade política e do quotidiano, dizia que se negava a acreditar que um político, mesmo o mais doce político, tenha senso moral.  Também é dele o ensinamento de que toda unanimidade é burra. Maia imaginava ser unanimidade no DEM, partido que militou a vida inteira. Só esqueceu de ler Nelson Rodrigues, para quem qualquer político é mais importante que toda a Via Láctea.

Maia conviveu num serpentário e só descobriu que estava em meio das cobras quando já havia sido picado pelo veneno da traição. Vivia entre beijos e abraços com ACM Neto, o herdeiro político de Toninho Malvadeza, que reinou na Bahia fazendo mais o mal do que o bem. Não atinou, porém, já tão calejado na vida pública, que as pessoas que mais gostamos são as que mais nos decepcionam, pois pensamos que são perfeitas e esquecemos que são humanas.

Maia chorou copiosamente na despedida de mandatário da Câmara ao discursar após a eleição do seu sucessor, o alagoano Arthur Lira (PP). Foi um derramar de lágrimas quase incontido, certamente contagiado pelo sentimento de que a maior decepção é aquela que vem de quem nunca esperamos. Ele confiava cegamente em ACM Neto, imaginava que tinha o poder de influenciar não apenas o presidente do seu partido, amigo do peito, mas toda a bancada.

O resultado é que, abertas as urnas, a grande maioria dos democratas cravou o voto em Lira. Para Maia, o movimento conduzido pelo presidente do DEM, de aproximar o partido ao Governo Bolsonaro, faz com que a legenda retome sua origem de direita ou extrema-direita e afastará o apresentador Luciano Huck. “Foi um processo muito feio do Neto e do Caiado. Ficar contra é legítimo, falar uma coisa e fazer outra não. Falta caráter, né”, disse.

Às vezes, para consolo de Maia, é preciso uma decepção para aprender que a vida não é feita apenas de alegria, e sim de tentativas. Já ouvi, mas não tenho certeza do autor, que a ilusão da política é pior do que a do amor. Talvez Maia esteja tão pra baixo porque, provavelmente, para ele o amor não machuca. O que machuca, na verdade, é a traição, a mentira e a decepção.

Linhagem tucana – O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse que já convidou formalmente o ex-presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para entrar no PSDB. Maia disse que vai analisar a proposta e que não tomará essa decisão imediatamente. "Recebi a visita (de Rodrigo Maia) em minha residência e o convidei (a se filiar). Ele vai analisar. Essa não é uma decisão que ele vai tomar de imediato. Ficou claro para mim que ele deixará o DEM. Nos próximos dias ou semanas teremos a posição dele", disse Doria em entrevista coletiva, ontem, no Palácio dos Bandeirantes.

No mesmo tom – O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), saiu em defesa do comando do DEM pelas redes sociais. Disse que Rodrigo Maia, “infelizmente”, sofre de uma “síndrome” que acomete “pessoas que não aceitam deixar o poder”, e que suas críticas ao DEM são passíveis de “internação hospitalar”. “Depois de ter sido eleito por três vezes, Rodrigo achou que era proprietário das decisões de todos os deputados do Democratas e dos demais da Câmara. Ao reagir desta maneira, desrespeitou toda a bancada de um partido que sempre lhe apoiou”, atacou.

BB mantém cortes – O Banco do Brasil confirmou, ontem, a demissão de 5.533 funcionários após o fim das etapas de manifestação voluntária de interesse por desligamento incentivado no Programa de Adequação de Quadros (PAQ) e do Programa de Desligamento Extraordinário (PDE). Lá atrás, o anúncio levou o presidente Bolsonaro a um embate com o então presidente do banco, André Brandão. Irritado, Bolsonaro fez chegar a público que pedira a cabeça de Brandão. E as ações do BB tombaram coisa de 5%. A turma do deixa disso convenceu Bolsonaro de que seria pior aumentar sua interferência na empresa. Agora, o BB leva adiante o plano das demissões. Os cortes vão gerar uma economia líquida de R$ 2,7 bilhões até 2025.

Auxílio prorrogado – O presidente Bolsonaro disse, ontem, “achar” que o auxílio emergencial será prorrogado. O programa foi criado em abril para mitigar os efeitos da pandemia entre os brasileiros mais pobres. Distribuiu, em parcelas de R$ 600 e depois R$ 300, quase R$ 293 bilhões a 67,9 milhões de beneficiários. Mesmo levantando a possibilidade, Bolsonaro não detalhou a prorrogação, e evitou especular valores. “Acho que vai ter, vai ter uma prorrogação. Foram 5 meses de R$ 600 e 4 meses de R$300. O endividamento chegou na casa dos R$ 300 bilhões. Isso tem um custo. O ideal é a economia voltar ao normal”, afirmou.

Visão do relator – Do deputado Silvio Costa Filho (Republicanos), relator do projeto que dá autonomia ao BC, ontem, no Frente a Frente: “É papel do Banco Central defender a nossa população de aumentos de preços, que afetam os mais pobres, ainda muito mais do que aqueles mais favorecidos. É precisamente em defesa dos cidadãos mais pobres e desfavorecidos que uma política severa de combate à inflação se faz necessária. Nesse sentido, um banco central autônomo é seguramente mais eficiente na busca de baixa inflação”.

CURTAS

UVP DIVIDIDA – Pré-candidatos da oposição à presidência da União dos Vereadores de Pernambuco (UVP) se encontram, hoje, em São Caetano, pela manhã, para tentar chegar a um candidato consensual, capaz de derrotar o atual presidente Josinaldo Barbosa, postulante a mais uma reeleição. Difícil será encontrar quem abra mão. Por baixo, já estão no páreo mais de seis candidatos, o que só favorece Josinaldo.

AMUPE UNIDA – Já na Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), o verbo conjugado é unidade, em torno da recondução do presidente José Patriota (PSB). Mesmo na condição de ex-prefeito de Afogados da Ingazeira, o socialista pode tentar mais um mandato. Em sua atual gestão, o estatuto da entidade foi mudado, permitindo que ex-gestores possam ser eleitos.

Perguntar não ofende: João Roma (BA) ou Hugo Mota (PB), qual nordestino do Republicanos vai assumir o Ministério das Cidades?

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