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Política : TSUNAMI
Enviado por alexandre em 30/03/2021 08:43:45

O entra e sai no governo federal faz ferver o caldeirão

Em meio a um estágio dramático e preocupante da pandemia, com mortandade em alta crescente e sem controle, o Governo Bolsonaro sofreu, uma verdadeira mutação: seis ministros foram à guilhotina. Nunca na história republicana aconteceu algo semelhante. As cabeças começaram a rolar nas Relações Exteriores, pasta que cuida da política internacional, com a degola do diplomata Ernesto Araújo.

Araújo não se segurou na manchete dos sites e blogs nem por uma hora, sendo confirmada a degola do general Fernando Azevedo e Silva, da Defesa. Mais tarde, antes do sol se pôr, o Governo veio com uma notícia mais surpreendente ainda: não eram apenas dois ministros que estavam no olho da rua, mas seis: na Justiça, dançou André Mendonça e foi escolhido como sucessor Anderson Torres, ligado ao senador Flávio Bolsonaro.

Na Secretaria de Governo, com status de ministro, o general Luiz Eduardo Ramos levou cartão vermelho, sendo substituído pela deputada Flávia Arruda (PL-DF), esposa do ex-governador José Roberto Arruda, cassado por corrupção. Mais mudanças: na Casa Civil, Bolsonaro se livrou de Braga Neto e escolheu Luiz Eduardo Ramos, na verdade remanejado da Secretaria de Governo. A entrada de Flávia Arruda na Articulação do Governo sela o casamento definitivo de Bolsonaro com o Centrão.

A deputada é próxima ao presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (Progressistas-AL), que na semana passada cobrou uma mudança de postura do governo federal no enfrentamento da pandemia. Na ocasião, alertou que a declaração era um "sinal amarelo" do Congresso ao chefe do Executivo e, sem citar o impeachment, disse que o Legislativo possui “remédios políticos amargos”, alguns “fatais”.

No mês passado, Bolsonaro já havia acomodado um nome do Centrão no governo, com a nomeação de João Roma (Republicanos-BA) no Ministério da Cidadania. O chanceler Ernesto Araújo enfrentava forte pressão para deixar o cargo. A decisão foi avisada por Araújo aos secretários do Ministério por mensagem no WhatsApp. Bolsonaro conversou com Araújo e sugeriu que pedisse para sair, como é praxe nesses casos.

O chanceler criticou, ontem, a senadora Kátia Abreu (PP-TO), foi chamado de “marginal” pela congressista e contestado por vários outros senadores e deputados. Em publicações nas redes sociais, Olavo de Carvalho, Fabio Wajngarten, Abraham Weintraub e Eduardo Bolsonaro apoiaram o titular do Itamaraty no conflito. Na visão de parlamentares, especialistas e empresários, a atuação do chanceler na pasta, considerada ideológica, prejudicou o País na obtenção de insumos e vacinas para combater a covid-19. A pressão sobre Ernesto aumentou no domingo, depois que o ministro acusou a senadora Kátia Abreu (Progressistas-TO) de fazer lobby de chineses durante almoço no Itamaraty.

Com o gesto, ele forçou novo embate entre o governo Bolsonaro e o Congresso Nacional. Presidente da Comissão de Relações Exteriores, a senadora disse apenas ter defendido que não haja discriminação à China no leilão da tecnologia 5G, que vem sendo discutido no Governo, e chamou o ministro de “marginal”. Ela recebeu apoio expressivo de congressistas que já cobravam a demissão de Ernesto.

No caso do ministro da Defesa, o que houve, de fato, foi uma demissão sumária. Bolsonaro pediu a saída de Azevedo após uma entrevista do general Paulo Sérgio, responsável pela área de saúde do Exército, ao jornal Correio Braziliense. À publicação, o militar apontou a possibilidade de uma terceira onda da covid-19 no País nos próximos meses e defendeu lockdown, contrariando o que prega o presidente, crítico a medidas de isolamento social. Dois generais afirmaram que Bolsonaro defendeu uma punição ao oficial, mas Azevedo não concordou. O presidente, então, pediu sua demissão.

Sem mudança – Não são poucos os diplomatas que já tinham uma garrafa de champanhe na geladeira, prontos para brindar ao fim de um dos capítulos mais infames da política externa nacional. Seguidor das teses conspiratórias de Olavo de Carvalho, Ernesto Araújo dançou feio. Carlos França, seu sucessor, será mais será mais hábil em mobilizar o Itamaraty para servir de escudo e mitigar, em parte, o impacto nefasto da retórica do presidente Bolsonaro na reputação do Brasil no exterior. Porém, o próximo chanceler terá que lutar somente com uma das mãos. Desde 2019, Jair e Eduardo Bolsonaro determinam a política externa brasileira, e o chanceler apenas a executa.

Fundo turístico – Uma das atividades econômicas mais castigadas pelo avanço da pandemia do coronavírus, o turismo no Nordeste, passa a contar com um montante de R$ 500 milhões do Fundo Geral do Turismo (Fungetur) para o financiamento de empresas do setor. Segundo o ministro do Turismo, Gilson Machado, a iniciativa deverá dar suporte às empresas durante a crise gerada pela pandemia do novo coronavírus. Um dos focos da medida, afirmou ele, é dar mais fluxo de caixa para os negócios atravessarem os momentos de baixa atividade econômica.

Eles podem tudo – Uma confraternização promovida pelo governador interino do Rio, Cláudio Castro (PSC), domingo passado, em Itaipava, Petrópolis, na Região Serrana, levantou suspeitas de aglomeração em meio à alta de casos da covid-19 no Estado. Às 22 horas, a assessoria do Governo informou que o movimento de pessoas e veículos que fora relatado pelo jornal O Globo era uma pequena comemoração familiar. Segundo o jornal carioca, havia doze carros estacionados na porta da casa onde ocorria a celebração, iniciada ao meio-dia. Acredite se quiser!

Governador ameaçado – A Polícia Civil do Ceará abriu procedimento para investigar ameaças de morte ao governador cearense Camilo Santana (PT) em meio à pandemia. O caso mais recente aconteceu, segundo o Diário do Nordeste, em um grupo de ‘WhatsApp’ formado por membros que se dizem contrários às medidas restritivas adotadas no Estado. Em um dos áudios, um homem, que já tem antecedentes criminais, chama o governador e outros políticos cearenses de “bandido” e relata que tem “amigos militares” que teriam “o olho quente”. Segundo ele, as operações policiais de cumprimento do decreto estadual estão ocorrendo porque o Estado estaria “obrigando (militares) a fazer isso”.

Caos em comissão – Eleita para comandar a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, há 20 dias, a deputada Bia Kicis (PSL-DF) não conseguiu votar um único projeto desde que assumiu o cargo. De lá para cá, foram cinco sessões do colegiado, todas marcadas por discussões, obstruções e até o registro de reclamação para que a parlamentar utilizasse máscara ao presidir as reuniões - o que não fez no início da primeira. Kicis é uma das principais aliadas do governo Jair Bolsonaro no Congresso. Sua escolha para comandar a CCJ foi articulada pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), em troca do apoio que recebeu do Palácio do Planalto para se eleger ao cargo.


Perguntar não ofende: Qual vai ser a próxima baixa no Governo Bolsonaro?



Ministra da articulação política: Vamos diminuir as tensões











A deputada federal Flávia Arruda (PL-DF), que vai assumir a Secretaria de Governo da Presidência da República, credita a escolha para o cargo por seu trabalho à frente da presidência da Comissão do Orçamento, diz que tem perfil moderado e interlocução com todos na Casa.

“Meu perfil é do diálogo, tenho interlocução com todos. Vamos diminuir as tensões”, disse a deputada. Flávia afirmou que ainda vai tomar pé da situação do ministério.

A escolha da ministra atende ao centrão, já que ela é um nome do PL, comandado por Valdemar da Costa Neto, e tem o apoio do presidente da Câmara, Arthur Lira.


Estados e municípios fecharam 2020 no azul

Após o socorro financeiro bilionário da União, as finanças públicas estaduais e municipais fecharam o ano de 2020 praticamente ilesas à pandemia de Covid-19. Enquanto o governo federal teve um rombo histórico e viu a dívida pública aumentar, governadores e prefeitos registraram a maior disponibilidade de caixa dos últimos 20 anos e encerraram o ano no azul, no melhor resultado primário desde 1991.

O conjunto dos estados e municípios teve um superávit primário de R$ 38,75 bilhões no ano passado, de acordo com dados do Banco Central. Esse é o montante em que as receitas superaram as despesas.

O resultado é o melhor da série histórica, iniciada em 1991. Até então, o recorde tinha sido registrado em 2011, quando o superávit foi de R$ 32,9 bilhões. O resultado do ano passado também foi mais que o dobro do registrado em 2019, quando as contas dos governos locais ficaram no azul em R$ 15,2 bilhões.

A conta da Covid-19 sobrou toda para a União. O governo federal teve um rombo de R$ 743,1 bilhões no ano passado, incluindo as despesas extras para combater os efeitos da pandemia na saúde e na economia. O resultado não inclui os valores do pagamento dos juros da dívida, por isso é chamado oficialmente de resultado primário. O valor foi equivalente a 10% do Produto Interno Bruto (PIB). Foi o pior de toda a séria histórica do Tesouro Nacional, iniciada em 1991.

O resultado foi diretamente influenciado pela pandemia, já que o governo teve um gasto extra de R$ 520,9 bilhões, em valores nominais. A maior despesa foi com o auxílio emergencial, que custou R$ 293,11 bilhões aos cofres públicos. A segunda maior foi a ajuda a estados e municípios, que totalizou uma injeção direta de R$ 78,2 bilhões, incluindo transferências constitucionais e extras.

Somente com o socorro extra, a União repassou R$ 60 bilhões a estados e municípios, em quatro parcelas pagas entre junho a setembro. Foram R$ 10 bilhões destinados a ações de saúde e assistência social, sendo R$ 7 bilhões a governadores e R$ 3 bilhões a prefeitos. Os R$ 50 bilhões tiveram aplicação livre, sendo R$ 30 bilhões para os estados e R$ 20 bilhões para os municípios.

A União também suspendeu o pagamento de dívidas dos governos locais. Com isso, prefeitos e governadores tiveram uma folga de R$ 65 bilhões, totalizando a ajuda extra do governo federal aos governos locais em R$ 125 bilhões. O Executivo realizou, ainda, as transferências constitucionais previstas em lei, liberando R$ 16 bilhões para os fundos de participação dos estados (FPE) e municípios (FPM).



Novo ministro da Justiça é amigo de Flávio Bolsonaro

No dia de mudanças no governo federal, o secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres, que é delegado da Polícia Federal, pode virar ministro da Justiça e Segurança Pública.

Torres foi chamado, há pouco, pelo presidente Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto. Se houver realmente um convite, ele vai aceitar. Bolsonaro cogita transferir o atual ministro da Justiça, André Mendonça, para a Advocacia-geral da União (AGU), seu órgão de origem.

Assim, o presidente terá um reforço na área jurídica até que Mendonça assuma o posto que lhe está reservado: o de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), na vaga a ser aberta com a aposentadoria do ministro Marco Aurélio Mello.

A permanência do ministro da AGU, José Levi, no cargo era questão de tempo. Na semana passada, Marco Aurélio Mello rejeitou uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) proposta pelo presidente Jair Bolsonaro contra medidas restritivas adotadas nos estados para conter a propagação do novo coronavírus, especialmente o toque de recolher decretado pelos governadores do DF, Ibaneis Rocha (MDB), do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB) e da Bahia, Rui Costa Pimenta (PT). O motivo alegado por Marco Aurélio foi o de que a ação não tinha o endosso da AGU. Bolsonaro assinou sozinho.

O novo ministro da Justiça é amigo de longa data dos Bolsonaros, notadamente Flávio Bolsonaro. Delegado da Polícia Federal, cedido atualmente para ser secretário de Segurança do DF, Torres passou boa parte da carreira atuando em outros órgãos. Quando foi chefe de gabinete do ex-deputado federal Fernando Franceschini, na Câmara, também se aproximou do então inexpressivo Bolsonaro.

Torres já foi cotado para ser chefe da Polícia Federal, mas seu nome foi mal recebido entre os delegados por ser mais jovem do que muitas gerações da corporação. E também como possível ministro da Segurança Pública, numa divisão da pasta da Justiça que Bolsonaro cogitou fazer.

Política : CANDIDATO?
Enviado por alexandre em 29/03/2021 09:53:49

Cotado como candidato a presidente em 2022, Moro diz que o seu foco é o trabalho

Ao participar de uma live organizada na noite de ontem pelo grupo "Parlatório", que reúne economistas, empresários, advogados, operadores de mercado, o ex-juiz e ex-ministro da Justiça e da Segurança Pública Sérgio Moro disse que o combate à corrupção no Brasil deve ser encarado da mesma forma que a inflação foi combatida nos anos 1990.

 

O evento virtual - que teve como tema o "Brasil contra a corrupção" - contou também com a participação dos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Michel Temer (MDB), além de Carlos Alberto Santos Cruz, ex-ministro do governo de Jair Bolsonaro. Os palestrantes defenderam que não há democracia sem o combate à corrupção como bandeira.

 

Moro, também ex-ministro de Bolsonaro e cotado como possível candidato a Presidência no ano que vem, afirmou ainda que seu foco atualmente é "trabalhar no setor privado". Ele respondeu a perguntas dos participantes do evento, entre eles, os empresários Flávio Rocha (Riachuelo), Jorge Gerdau (Grupo Gerdau) e Marco Stefanini (Grupo Stefanini), além do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta.

 

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No fim do ano passado, Moro se tornou sócio-diretor na consultoria internacional Alvarez & Marsal. "Hoje o meu foco é trabalhar no setor privado. Acho que tenho condições de realizações, não só por fazer algo que é inerente ao setor privado, que é buscar um meio de vida, mas também por fazer algo que eu acredito e eu acredito na vitalidade do setor privado em promover mudanças importantes para as pessoas e para o próprio País", disse, sem citar as eleições.

 

Recentemente, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal declarou a parcialidade de Moro ao condenar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na ação do triplex do Guarujá. O ex-juiz saiu novamente em defesa da Operação Lava Jato - para ele, foi o período em que a população viu "a justiça sendo feita no Brasil".

 

O ex-juiz avaliou, no entanto, que a corrupção não se combate apenas com processos judiciais. Segundo ele, a prática afeta a sociedade em três frentes: moral, econômico e político. "Tem de se colocar (a corrupção) no mesmo patamar, como feito no passado, no combate à inflação", disse. E seguiu: "É um erro imaginar que nós não podemos combatê-la e vencê-la. Ela vai existir, vai, nós temos inflação até hoje."

 

Avanço


Mais de 270 pessoas acompanharam a transmissão. O primeiro a falar foi FHC. O tucano se disse contrário à opinião de que o combate à corrupção está piorando no Brasil. Isso, segundo ele, por conta do avanço das ferramentas que permitem que haja maior transparência. "Acho que houve um progresso razoável nessa matéria no Brasil por causa da transparência", avaliou.

 

O ex-presidente afirmou preferir o excesso de controle à ausência dessas ferramentas. "Eu acho que o combate é necessário em todas as formas de desvio da regra. Todas as formas de corrupção. Eu prefiro o excesso do ponto de vista do controle, do que a ausência de controle."

 

Durante a fala, Fernando Henrique saiu em defesa da Lava Jato, da qual se disse "partidário", apesar de reconhecer que "abusos que podem ter existido". Segundo ele, é melhor "sublinhar os aspectos positivos" que a operação teve.

 

O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ayres Britto, que falaria na sequência, cancelou sua participação por causa do falecimento de uma cunhada, pouco antes do evento, em decorrência da covid-19.

 

 

O ex-presidente Temer classificou como "terrorismo" e "desserviço" a ideia de que o combate à corrupção está atrelado apenas à Lava Jato. Segundo ele, a Constituição Federal assegura todos os instrumentos necessários para manter essas iniciativas. "O combate à corrupção não é porque queiramos, é porque a Constituição determina", disse.

 

Fonte: Terra


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Política : MEDIDAS
Enviado por alexandre em 29/03/2021 09:46:29

"Medidas mais extremas devem ser tomadas de forma localizada"diz Queiroga

Ministro da Saúde destaca as diferenças regionais e territoriais do Brasil como características que inviabilizam a adoção de medidas restritivas nacionalmente

Por Igor Gadelha, CNN  


O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, falou com exclusividade à CNN
Foto: CNN Brasil (29.mar.2021)

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, concedeu entrevista à CNN na manhã desta segunda-feira (29) e se opôs à adoção de um lockdown nacional. Segundo Queiroga, "medidas mais extremas devem ser adotadas de forma localizada".

A declaração foi feita ao comentar sobre as ações de restrição da locomoção colocadas em prática na cidade de Araraquara que desencadearam queda acentuada no número de casos e mortes. 

“O erro é achar que um lockdown nacional sem que se faça a lição de casa antes seja a solução dos problemas”, afirmou. “O sistema de saúde é tripartite, medidas mais extremas precisam ser tomadas de forma localizada”.

"Não é com lei e colocando multa para as pessoas que conseguiremos a adesão das pessoas, é com campanhas educativas mostrando a importância do uso de máscaras".

Queiroga afirmou ter recebido autonomia do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para montar uma equipe técnica na pasta e adotar as eventuais medidas necessárias. No entanto, o novo mandatário da Saúde reiterou que a sua gestão terá como orientação a continuidade das ações tomadas pelo general Eduardo Pazuello.

“É o mesmo governo, do presidente Jair Messias Bolsonaro, vamos avançar nas políticas que estavam sendo realizadas. Destaco a política de vacinação”, disse. Queiroga reforçou o compromisso do Ministério da Saúde em alcançar a meta de 1 milhão de pessoas vacinadas por dia no país e disse discutir com os membros da pasta a priorização de professores e agentes de segurança pública no Programa Nacional de imunização (PNI), além dos grupos já listados como prioritários.

De acordo com o ministro da Saúde, nos primeiros dias à frente da pasta, a sua gestão colocou em curso o planejamento de uma ação interministerial, que reúne as pastas da Economia, Infraestrutura e Defesa para a realização de ações extraordinários de enfrentamento à Covid, que envolvem, inclusive, o lançamento de um programa nacional de telessaúde.

“É um programa de telemedicina realizado em parceria com universidades públicas, com diversos especialistas, centralizado pelo Ministério da Saúde e distribuído para unidades de saúde do país”, afirmou. 

O ministro não apresentou o prazo para que o programa de telemedicina seja colocado em prática, mas destacou que as medidas emergenciais a serem adotadas no mês de abril para que o país tenha queda nos indicadores da Covid-19 em relação ao mês de março envolvem a criação de uma Secretária Especial de Enfrentamento à Covid-19 - formada por especialistas e integrantes de entidades de classe - e o repasse de insumos que auxiliem os estados municípios no tratamento dos pacientes.

“No que tange a questão dos insumos essa obrigação é dos municípios, mas dentro de  um ambiente de emergência de saúde pública internacional não tem como o ministério não assumir esse compromisso de distribuir isso dentro de uma logística organizada”, disse.

“Deixemos as diferenças de lado e façamos uma ação em cima dos pontos de convergência que são maiores no sentido de salvar vidas”.

Política : A BATALHA
Enviado por alexandre em 29/03/2021 09:26:29

Bolsonaro cita a Bíblia e pede participação do povo em jejum

"A batalha é dura e dolorosa, mas juntos, ao lado de Deus, nós venceremos", declarou o presidente

Presidente Jair Bolsonaro Foto: PR/Carolina Antunes

Na noite deste domingo (28), o presidente Jair Bolsonaro usou as redes sociais para pedir que seu apoiadores participem de um dia de jejum e oração pelo Brasil.

– Aos que puderem e quiserem participar, amanhã, 29/03/2021, teremos um dia de jejum e oração pelo bem e pela liberdade de nossa nação – declarou.

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Em seguida, ele destacou a luta contra a Covid-19 e contra o desemprego no país.

– Seguiremos lutando com todas as nossas forças contra o vírus e o desemprego; pela vida, mas sem abrir mão da dignidade de cada um. A batalha é dura e dolorosa, mas juntos, ao lado de Deus, nós venceremos! Abençoado seja o nosso Brasil e o povo brasileiro! Bem-aventurada é a nação cujo Deus é o Senhor (Salmo 33:12) – concluiu.

Post do presidente Foto: Reprodução

Política : QUER SER FURADO
Enviado por alexandre em 28/03/2021 13:43:29

Saiba quem do 1º escalão do governo Bolsonaro que pretende se vacinar

Poder360

A maioria dos integrantes do alto escalão do governo Bolsonaro pretende se vacinar contra a covid-19. Em levantamento feito pelo Poder360, pelo menos 15 dos 22 ministros disseram quem têm intenção de serem imunizados contra a doença (leia lista abaixo). Além deles, o vice-presidente, Hamilton Mourão, deverá ser vacinado nos próximos dias.

Aos 73 anos, o general Augusto Heleno foi o 1º ministro de Bolsonaro a se vacinar contra a covid. O chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência (GSI) recebeu a 1ª dose da vacina em 18 de março, em Brasília.

Em suas páginas oficiais nas redes sociais, Heleno disse que o governo federal defende a vacinação em massa e trabalha para conseguir ampliar os beneficiados “no menor prazo possível”.

Depois de Heleno, os próximos ministros que poderão ser vacinados são: Paulo Guedes, Fernando Azevedo e Silva, Onyx Lorenzoni e Tereza Cristina. Os quatro disseram que pretendem ser imunizados.

“A ministra Tereza Cristina está aguardando o cronograma de vacinação para a sua faixa etária, que deve ser nas próximas semanas“, disse a assessoria do Ministério da Agricultura em nota. “O ministro da Defesa, Fernando Azevedo, tomará a vacina, seguindo o estabelecido no Plano Nacional de Vacinação contra Covid-19”, enviou o Ministério da Defesa.

O chefe das Comunicações, Fábio Faria, é o ministro mais novo do governo. Tem 43 anos. Em nota, a pasta também afirmou que o político receberá o imunizante quando for convocado. “O Ministério das Comunicações informa que o ministro Fábio Faria vai se vacinar quando chegar à faixa etária dele. O ministro é pró-vacina”.

Assim como Fábio Faria, o ministro da Cidadania João Roma, 48 anos, é um dos mais novos do 1º escalão. Também quer ser vacinado. “Quando chegar na minha idade, sim“, disse o ministro em mensagem.


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Folha de S.Paulo

Por seis votos a quatro, o Tribunal Especial de Julgamento aceitou parcialmente nesta sexta-feira (26) a denúncia contra o governador de Santa Catarina, Carlos Moisés (PSL), no segundo pedido de impeachment. Com isso, o chefe do Executivo estadual fica afastado provisoriamente por até 120 dias e a vice-governadora Daniela Reinehr (sem partido) assume o cargo. O prazo começa a contar a partir de terça-feira (30).

O governador é apontado por suposta prática de crime de responsabilidade na compra dos 200 respiradores artificiais junto à Veigamed, com pagamento antecipado de R$ 33 milhões, em março do ano passado. Os equipamentos nunca foram entregues ao Estado e parte do valor não foi recuperado pelo governo.

No ano passado, Moisés já havia sido afastado por um mês em outro processo de impeachment, mas foi absolvido e retornou ao posto. Na época, o governador era apontado por suspeita de prática de crime de responsabilidade por ter concedido reajuste salarial aos procuradores do Estado, equiparando as remunerações com os procuradores da Alesc.

Na sessão, dez integrantes do Tribunal Especial de Julgamento apresentaram seus votos: cinco desembargadores do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC) e cinco deputados estaduais.

A desembargadora e relatora do caso Rosane Portela Wolff foi a primeira a ler o voto. Nele, detalhou todo o processo, citando o percurso da compra, denúncias e desdobramentos desde o início do caso, em março de 2020. Segundo a relatora, houve omissão por parte do governador em resguardar o dinheiro público. Continue lendo

Ernesto Araújo e Filipe Martins Foto: Reprdução

O Globo

O Congresso e o Planalto vivem mais uma grande crise no pior momento da pandemia do coronavírus no país. Deputados e senadores do centrão, aliados de primeira hora no presidente Jair Bolsonaro, se voltaram contra o Planalto por causa da má gestão no combate à disseminação da covid-19. E o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, tornou-se o principal alvo de críticas.

Integrante da ala ideológica do governo, Araújo é visto como um dos responsáveis pelo atraso na vacinação da população, devido aos tropeços diplomáticos e a falta de diálogo com nações e organismos internacionais, que isolaram o Brasil na política internacional. De olho em 2022, os parlamentares não querem afundar junto com o presidente, que vem perdendo popularidade justamente por conta da pandemia.

Entenda a crise entre Congresso e Bolsonaro que envolve o ministro Ernesto Araújo:

Congresso pressiona

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), cobrou, em uma reunião fechada, uma gestão mais incisiva do Itamaraty para facilitar a chegada de vacinas e insumos – depois, em plenário, reafirmou a necessidade de “boas relações diplomáticas” com a China, país com quem o chanceler não mantém boas relações. No Senado, enquanto parlamentares cobraram diretamente a Araújo que ele renunciasse, o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco, subiu o tom, citou a área comandada pelo ministro como uma daquelas onde houve “erros” no enfrentamento da crise sanitária e cobrou mudanças.

Para piorar a situação, o assessor especial da Presidência Filipe Martins (na foto com o ministro), ligado a Araújo, fez um gesto associado a supremacistas durante uma sessão do Senado, o que levou a cobranças por sua demissão. O chanceler também não tem o endosso da ala militar: em janeiro, o vice-presidente Hamilton Mourão indicou que Araújo poderia ser substituído em uma reforma ministerial. Bolsonaro, no entanto, vem resistindo às pressões.

Filipe Martins demitido?

Pressionado, Bolsonaro  tentou negociar com o Congresso uma blindagem a Ernesto Araújo. Ontem pela manhã, o presidente procurou o presidente do Senado para verificar se o afastamento de Filipe Martins seria suficiente para acalmar os ânimos entre senadores e representantes do Centrão. O principal argumento é que a saída de Martins, um dos expoentes do grupo ideológico, já seria um ponto de inflexão na relação com países como China, Estados Unidos, União Europeia e Índia.

Dentro do governo, Martins chegou a ser chamado de “chanceler informal”. Por despachar no Planalto e ser próximo do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e do chanceler, o assessor influenciava as opiniões do presidente na política externa, o que contrariava principalmente ministros militares.

Sem prazo para acabar Continue lendo

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