O Ministério Público de Rondônia, através da Promotoria de Justiça de Alvorada do Oeste, obteve a condenação de homem acusado de matar a ex-esposa no município de Urupá. No julgamento, todas as teses apresentadas pelo MP foram acatadas pelos jurados. O Júri aconteceu na última terça-feira (30/5), em Alvorada do Oeste.
O crime ocorreu em junho de 2021, no bairro Novo Horizonte, no município de Urupá. De acordo com o Ministério Público de Rondônia, o suspeito teria rompido a tornozeleira de monitoramento, invadido a casa da ex-mulher pelo telhado e disparado vários tiros de arma de fogo.
A vítima estava com um amigo no momento da invasão, foi surpreendida e atingida pelos disparos, vindo a óbito, e o homem foi atingido por dois tiros de raspão e agredido por uma coronhada da arma na cabeça, mas conseguiu fugir.
Conforme a Promotora de Justiça Camyla Figueiredo de Carvalho, o réu foi condenado a 22 anos e 6 meses de reclusão, por três crimes, homicídio consumado com as qualificadoras de feminicídio em razão da condição do sexo feminino, motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima, homicídio tentado e dano ao patrimônio público.
De acordo com a polícia, ela atendia pacientes em clínica de estética usando dados de uma profissional com o mesmo nome. Médica verdadeira armou flagrante e acionou a polícia para prender a impostora.
Uma falsa médica de 37 anos foi presa nesta terça-feira (30) na região de Perdizes, na Zona Oeste de São Paulo. Ela tinha o mesmo nome e sobrenome de uma médica verdadeira, e utilizava o CRM da profissional para solicitar exames e receitar remédios.
À polícia, ela disse ser farmacêutica de formação e estudante de medicina. Ela foi presa em flagrante por exercício ilegal da medicina e falsidade ideológica.
A verdadeira médica recebeu a denúncia pela internet, por uma paciente que procurou atendimento com a falsa médica e resolveu fazer uma pesquisa sobre ela.
Ao descobrir que a mulher estava utilizando os dados de outra profissional mandou uma mensagem alertando a médica real, vítima da situação.
De acordo a polícia, a médica verdadeira realizou uma consulta com a falsa médica acompanhada de um policial. A prisão em flagrante foi feita após a falsa médica passar a receita assinada e carimbada.
"Ela aproveitou dessa característica, de serem homônimas e começou a usar esse carimbo, ela alterou, colocou o nome dela, mas com a numeração da vítima", contou o delegado Felipe Nakamura.
Ainda de acordo com o delegado responsável pela investigação, a falsa médica utilizava da fama nas redes sociais. Conforme apurado pela reportagem, ela se colocava como especialista em medicina estética.
"A gente acredita que ela se utilizava dessa fama, de ter muitos seguidores, de ter conhecimento técnico na área de estética, para utilizar desse carimbo, a fim de que pudesse dar maior legitimidade a sua atuação, uma vez que não detém título de médico, mas tem conhecimento dessa área de estética", contou o delegado.
A polícia não informou por quanto tempo a falsa médica realizou os atendimentos e se algum dos pacientes dela chegou a ser prejudicado.
A Polícia Federal (PF) prendeu uma pessoa que estava prestes a transportar 290 quilos de skunk, um tipo de maconha concentrada, em um avião monomotor pertencente à Igreja do Evangelho Quadrangular. Pouco antes da decolagem, no sábado (27), agentes realizaram a abordagem em um hangar de voos particulares do aeroporto internacional de Belém, no Pará.
O homem foi autuado em flagrante por tráfico interestadual de drogas. Já o piloto não foi preso, pois não foi verificada participação dele no crime, de acordo com a PF. A aeronave foi apreendida, assim como o celular do indivíduo preso.
Por meio de um comunicado oficial enviado nesta segunda-feira (29), a Igreja do Evangelho Quadrangular veio a público se pronunciar.
– A Igreja do Evangelho Quadrangular recebeu com surpresa a notícia do envolvimento do monomotor Bonanza, de sua propriedade, com carga não autorizada. Ao tomar conhecimento, imediatamente, a Igreja do Evangelho Quadrangular do Estado do Pará acionou a Polícia Federal – disse em nota.
Segundo a PF, a partir de informações de inteligência, o órgão soube que havia um carregamento de entorpecente com plano de voo para Petrolina, em Pernambuco.
– Minutos antes da decolagem, prevista para 7h30, o responsável pela droga foi abordado, enquanto caminhava do pátio à aeronave. Ao ver a polícia, correu para fora do aeroporto, mas foi alcançado – disse a polícia.
A droga, colocada em caixas de papelão, ocupava todo o espaço que sobrava na aeronave, além dos assentos para um passageiro e o piloto.
– Detalhes da circunstância do crime serão investigados a partir de inquérito aberto – acrescentou a PF.
Veja o posicionamento da igreja na íntegra:
A Igreja do Evangelho Quadrangular recebeu com surpresa a notícia do envolvimento do monomotor Bonanza, de sua propriedade, com carga não autorizada.
Ao tomar conhecimento, imediatamente, a Igreja do Evangelho Quadrangular do Estado do Pará acionou a Polícia Federal, que efetuou a prisão de uma pessoa e apreendeu a carga.
É interesse da Igreja que tudo seja esclarecido e, portanto, reafirma o seu compromisso de colaborar com as investigações.
Tribunal de Justiça de São Paulo entendeu que lei é inconstitucional
Por inconstitucionalidade, a Justiça derrubou a lei que proibia a opção de banheiro unissex nas redes públicas e privadas de ensino da cidade de Piquete, interior do estado de São Paulo. A legislação municipal visava impedir que pessoas de diferentes gêneros biológicos utilizassem o mesmo espaço sanitário.
A Justiça deferiu a ação direta de inconstitucionalidade impetrada pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP), em decisão publicada pelo Tribunal de Justiça (TJ-SP), no dia 18 de maio.
O procurador-geral de Justiça (PGJ), Mario Sarrubbo, entendeu que a lei feria a Constituição no tocante à “dignidade humana” e à “liberdade de orientação sexual”, além de invadir a competência da União, responsável por assuntos que envolvam diretrizes e bases da educação nacional, rompendo o pacto federativo.
O relator do caso, desembargador Vico Mañas, destacou que a lei municipal “limita a liberdade, desconsidera a solidariedade humana, dissemina tratamento desigual e preconceitos de sexo, obsta o pleno desenvolvimento da pessoa, esvazia a formação e o exercício da cidadania, impõe obstáculos para o acesso e permanência na escola, restringe a liberdade de aprender e de divulgar o pensamento, infirma a garantia do direito à educação e à aprendizagem ao longo da vida”.
Youtuber divulgou uma mensagem privada da catarinense nas redes sociais
Felipe Neto terá que indenizar uma moradora de Chapecó, em Santa Catarina, por divulgar e comentar em público uma mensagem enviada por ela de forma privada durante a pandemia de Covid-19. O Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) decidiu manter a condenação por danos morais.
O valor da indenização é de R$ 5 mil. Na época, em 2020, a mulher pediu R$ 40 mil por danos morais e mais R$ 270 por danos materiais de consultas médicas.
Na ocasião, no início da pandemia, o youtuber defendia o isolamento social por meio de suas redes sociais. Em resposta, a catarinense afirmou que “com toda a certeza tem que deixar tudo aberto, o que tiver que acontecer vai acontecer, não adianta prorrogar o inevitável”. A mulher enviou a mensagem de forma privada.
Felipe Neto, por sua vez, decidiu compartilhar publicamente.
– Faço questão de divulgar. Assim, as pessoas próximas vão saber que essa é uma pessoa que caga para a ciência e acha que tem que lotar o sistema de saúde e morrer milhares de pessoas SIM. Eu nunca vi tanta gente desumana na minha vida – escreveu ao compartilhar a mensagem da internauta, acrescentando o perfil da mesma.
A mulher alegou que a atitude do youtuber resultou em um “linchamento virtual”. Ela teve suas redes sociais invadidas com uma série de ofensas e ameaças, lhe causando abalo psicológico, o que a fez precisar de acompanhamento psiquiátrico desde então.
Felipe Neto argumentou que não incentivou linchamento virtual e que foi opção da catarinense manter seu perfil nas redes sociais aberto. A mulher, inclusive, ganhou 2 mil seguidores após a “publicidade” do youtuber famoso.
Segundo o desembargador responsável, o dano moral configurou-se no momento em que o influenciador “violou a privacidade e a intimidade” da mulher, ao tornar público um comentário que recebera de forma privada.
A advogada de Felipe diz que o influenciador irá recorrer.