Na tarde desta quarta-feira (17/08), a Polícia Civil de São Miguel do Guaporé prendeu em flagrante um funcionário da do Frigorífico JBS, que vinha, mediante abuso de confiança, praticando reiterados furtos de pedras preciosas da empresa, causando prejuízo milionário.
Segundo o Delegado Lucas Alonso Favarin, que coordenou as investigações, o infrator vinha sendo investigado há vários dias, e após coleta de elementos informativos evidenciando a prática delitiva, foi representado pela medida cautelar de busca e apreensão.
Durante a operação, o suspeito foi abordado saindo do seu local de trabalho (Frigorífico JBS), tendo sido apreendido com ele várias pedras preciosas e quase dez mil reais em dinheiro.
A busca foi cumprida simultaneamente em 03 endereços do suspeito, sendo que em uma de suas fazendas foi encontrado meio quilo de pedras preciosas, várias joias e um arsenal de 06 armas de fogo (sendo quatro irregulares – sem registro), além de mais de 100 munições.
A res furtiva apreendida está avaliada em aproximadamente R$ 600.000,00 (seiscentos mil reais). Foi autuado pelos crimes de furto qualificado, em continuidade delitiva, e posse irregular de arma de fogo, tendo sido recolhido à cadeia pública local, encontrando-se à disposição da justiça.
A operação contou com um efetivo de 10 policiais civis.
Segundo informações de representantes da vítima, em razão dos furtos praticados pelo suspeito, estima-se um prejuízo na casa de dois milhões de reais.
Polícia Federal apreende meia tonelada de drogas em operação
Além da apreensão de cocaína e de quatro armas, quatro pessoas foram presas
A Polícia Federal, em conjunto com a Polícia Militar de Rondônia (PM/RO), deflagrou na tarde desta quinta-feira (17/8), na região de Alta Floresta do Oeste, a Operação Faroeste, para desarticular um grupo especializado no tráfico interestadual de drogas.
Durante a ação foram cumpridos três mandados de busca e apreensão, além da abordagem de dois veículos, o que resultou na apreensão de 518 kg de cocaína, quatro armas de fogo e, ainda, na prisão de quatro pessoas.
Os entorpecentes foram encontrados no interior de um dos veículos abordados. Verificou-se que um seria o “batedor” e o outro o transportador. Os motoristas foram presos em flagrante por tráfico de drogas.
Outros dois suspeitos foram presos em flagrante, durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão, por estarem em posse irregular de quatro armas de fogo de uso permitido.
Os investigados responderão, na medida de sua participação, pelos crimes de tráfico interestadual de drogas e associação para o tráfico, cujas penas somadas podem ultrapassar 34 anos de prisão em regime fechado.
O nome “FAROESTE” faz referência à utilização de áreas rurais, mais remotas, para a realização de todo o procedimento de acondicionamento, preparo e envio da droga.
A Polícia Federal destaca que qualquer pessoa pode colaborar com as investigações, prestando informações que ajudem no combate aos crimes, sendo resguardado o sigilo da fonte.
Nesta quinta-feira (17), o Supremo Tribunal Federal (STF) fechou maioria favorável ao mecanismo que cria a figura do juiz de garantias. O modelo prevê que o juiz responsável por atuar na fase investigações é diferente do magistrado que ficará responsável por julgar o caso. O placar está em 6 a 1.
Votaram a fazer da medida os ministros André Mendonça, Cristiano Zanin, Dias Toffoli, Alexandre de Moraes, Kássio Nunes Marques e Edson Fachin. Já o relator do caso, ministro Luiz Fux, é contra a medida.
Após formar maioria pela medida, o julgamento foi suspenso e deverá ser retomado na próxima semana.
Um ponto que está em aberto é o prazo para que o mecanismo seja implementado. Quatro ministros votaram por um prazo de 12 meses, outro votou por 18 meses e um deles votou por prazo de 36 meses.
O MPRO obteve a condenação do réu a 35 anos de prisão em regime inicial fechado.
Imagem: Ekaterina Bolovtsova / Pexels
O Ministério Público de Rondônia (MPRO), por meio da 4ª Promotoria de Justiça de Ariquemes e Núcleo de Apoio ao Júri (NAJ), obteve a condenação de 35 anos de prisão em regime inicial fechado, do réu G.C.T.C, preso no momento da leitura da sentença, por contratar atiradores para executar um homem em Buritis.
O julgamento aconteceu na terça-feira (15/8) na 1ª Vara Criminal de Ariquemes. Os jurados entenderam que o réu deve ser responsabilizado por três homicídios qualificados.
Segundo os Promotores de Justiça Leonardo Castelo Alves e Elias Chaquian Filho (NAJ), que participaram do júri, o crime foi arquitetado por vingança e gerou as mortes de pessoas inocentes, executadas por engano.
O crime aconteceu em abril de 2012. O réu contratou quatro homens para executar uma pessoa identificada como José, suspeito de ter matado o pai do denunciado.
Nas proximidades da propriedade da vítima, acreditando se tratar do veículo do alvo, os pistoleiros atacaram uma caminhonete que passava pelo local. Porém, dentro do carro estavam, na verdade, um policial civil e um policial penal, que revidaram com tiros, e mais duas pessoas.
Dois dos executores contratados e as quatro vítimas que estavam no carro morreram na emboscada durante a troca de tiros.
O réu já havia passado por julgamento na cidade de Buritis, onde foi absolvido. Mas o Ministério Público recorreu da decisão e o Tribunal de Justiça o submeteu a novo júri, desta vez em Ariquemes. Então G.C.T.C foi condenado e preso no momento da sentença, a pedido do MP.
A empresária e o namorado foram sentenciados a 7 anos e 6 anos de reclusão em regime semiaberto, respectivamente.
Por GCI
O Ministério Público de Rondônia obteve a condenação por tráfico de drogas de empresária e influencer porto-velhense e de seu namorado, presos na Operação Horus, em março deste ano. No dia da ação policial, a ré, que divulgava um estilo de vida confortável nas redes sociais, o qual dizia ser fruto de seu sucesso com o comércio de roupas, guardava e mantinha em depósito 32 kg de maconha, além de balança de precisão.
A empresária e o namorado foram sentenciados a 7 anos e 6 anos de reclusão em regime semiaberto, respectivamente. A decisão é resultado de ação penal proposta pela Promotoria de Justiça de Tóxicos.
De acordo com a denúncia do Ministério Público, a prisão dos réus ocorreu em 15 de março deste ano, depois de um mês de investigação da Polícia Civil (DENARC) e mediante informação de que o casal havia recebido grande quantidade de drogas. Equipes de vigilância monitoraram e abordaram a empresária, que os levou a sua casa, onde os entorpecentes estavam depositados.
No dia da operação, agindo em unidade de desígnios, o casal guardava, mantinha e tinha em depósito 27 porções de maconha (tabletes), perfazendo um total de 32 kg; 1 porção de 29,30 gramas e 10 porções de 66 gramas, para fins de oferta, exposição, entrega, venda e/ou fornecimento a consumo de terceiros.
Influencer – A empresária condenada tinha 28 mil seguidores em suas redes sociais, canais em que divulgava viagens e dicas de beleza. A comerciante ostentava uma vida confortável e chegou a ser homenageada pelo seu desempenho no mundo empresarial.