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Justiça : Quatro crianças são encontradas mortas dentro de casa; suspeito é o pai
Enviado por alexandre em 14/12/2022 09:50:14

Segundo a polícia, vítimas tinham 3, 6, 8 e 11 anos. Três delas tinham marcas de facadas e uma de asfixia. Suspeito foi preso durante a madrugada desta quarta-feira (14).

Quatro crianças foram encontradas mortas dentro de uma casa em Alvorada, na Região Metropolitana de Porto Alegre, na noite de terça-feira (13). O principal suspeito é o pai, David da Silva Lemos, 28 anos, que foi preso na madrugada de quarta (14) em um hotel na Capital.

 

As vítimas tinham 3, 6, 8 e 11 anos. Três delas foram encontradas com marcas de facadas e uma com asfixia.

 

Segundo a polícia, o homem deu calmante para as crianças e depois matou os filhos. Na delegacia, durante o depoimento, ele ficou em silêncio e não deu detalhes da ação. A defesa dele deverá feita pela Defensoria Pública do Rio Grande do Sul, que estava presente na delegacia. O g1 tenta contato com o defensor.

 

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As quatro crianças são filhas do homem com a mesma mãe, uma mulher de 24 anos. O casal estava separado e as crianças estavam com o pai para a visita e voltariam para a mãe nos próximos dias.

 

Local onde quatro crianças foram encontradas mortas em Alvorada — Foto: Juliano Castro/RBS TV

Local onde quatro crianças foram encontradas mortas

em Alvorada (Foto: Juliano Castro/RBS TV)

 

Segundo o delegado do caso, Augusto Zenon, no fim da tarde de terça, próximo ao horário que a polícia suspeita ter ocorrido o crime, o ex chegou a mandar mensagens para a mãe das crianças com ameaças. O homem possui histórico de agressões.

 

A polícia foi acionada para atender a ocorrência no imóvel por volta das 19h30, mas chegando ao local as crianças já estavam mortas.

 

De acordo com a perícia, a suspeita é de que os filhos tenham sido mortos de 12 a 24 horas antes da polícia chegar. Ele foi pego horas depois, em um hotel na capital. Segundo a polícia, durante a prisão, ele teria confessado o crime.

 

A casa está isolada para perícia.

 

MOTIVAÇÃO 


A avó materna das quatro crianças relatou à reportagem da RBS TV, que o suspeito já havia agredido a mãe das crianças e que cometeu os crimes para atingi-la.

 

"Ele já agrediu minha filha. Já tinha acabado o relacionamento, não tinha nada mais a ver, mas ele fez pra atingir minha filha, com certeza, da pior forma que tem. Ele é um covarde", diz Idenise Martins da Silva.

 

Ainda de acordo com Zenon, o homem relatou ter dado um chá para as crianças dormirem.

 


 

"Cada uma das crianças ele ia levando para dentro da casa, fazia a criança dormir. Ele já tinha aplicado um chá nas crianças, nos referiu que foi um chá que ele deu na segunda-feira [12] pela manhã e que ele ia levando as crianças pra casa e a criança dormia e ele sufocava a criança com o travesseiro. Isso foi feito na criança mais nova e nas maiores ele fez a mesma coisa e depois deu as facadas. As crianças mais velhas foram golpeadas no peito e nas costas com mais de 10 facadas". 

 

Fonte: G1

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Justiça : STF deve retomar julgamento do orçamento secreto nesta quarta
Enviado por alexandre em 14/12/2022 09:44:56

Data foi marcada pela presidente do Supremo, ministra Rosa Weber; ministros vão decidir se emendas de relator ao Orçamento são constitucionais.

O Supremo Tribunal Federal (STF) deve retomar nesta quarta-feira (14) as ações que questionam a constitucionalidade das emendas de relator à Lei Orçamentária Anual – que ficaram conhecidas como "orçamento secreto".

 

O julgamento começou em 7 de dezembro. A presidente do STF, ministra Rosa Weber, é relatora das ações. Mesmo após assumir o comando da Corte, Rosa Weber optou por manter os processos em seu gabinete.

 

Orçamento secreto foi o nome informalmente dado às emendas parlamentares repassadas aos estados sem critérios claros ou transparência.

 

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Em novembro de 2021, Rosa Weber suspendeu temporariamente esses pagamentos e determinou que o Congresso criasse um sistema para dar publicidade aos gastos. A decisão da ministra foi confirmada pelo plenário do STF, por 8 votos a 2.

 

Os repasses foram liberados posteriormente. O Supremo ainda precisa discutir, no entanto, se essa modalidade de liberação de recursos é constitucional.

 

CONGRESSO APRESENTA PROPOSTA DE ALTERAÇÃO


Nesta terça-feira (13), as Mesas Diretoras da Câmara e do Senado protocolaram um projeto de resolução para estabelecer critérios para a distribuição das verbas previstas no orçamento secreto.

 

A proposta deve ser analisada pelo Congresso já nesta quinta-feira (15), segundo o relator-geral do Orçamento de 2023, o senador Marcelo Castro (MDB-PI).

 

O QUE DIZ A NOVA PROPOSTA:


Estabelece percentuais específicos das emendas para as cúpulas do Senado e da Câmara;
Reserva parte das emendas para o presidente e o relator da Comissão Mista de Orçamento (CMO);
Prevê que o restante das emendas será distribuído entre os partidos, de acordo com o tamanho das bancadas.
A medida deve beneficiar o PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, que elegeu as maiores bancadas tanto na Câmara quanto no Senado.

 

O PT, partido do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, terá a segunda maior bancada de deputados e também receberá grande parte dos recursos.

 

O julgamento começou em 7 de dezembro. A presidente do STF, ministra Rosa Weber, é relatora das ações. Mesmo após assumir o comando da Corte, Rosa Weber optou por manter os processos em seu gabinete.

 

Orçamento secreto foi o nome informalmente dado às emendas parlamentares repassadas aos estados sem critérios claros ou transparência.

 

Em novembro de 2021, Rosa Weber suspendeu temporariamente esses pagamentos e determinou que o Congresso criasse um sistema para dar publicidade aos gastos. A decisão da ministra foi confirmada pelo plenário do STF, por 8 votos a 2.

 

Os repasses foram liberados posteriormente. O Supremo ainda precisa discutir, no entanto, se essa modalidade de liberação de recursos é constitucional.

 

CONGRESSO PASSOU A DIVULGAR DADOS


Em 2021, o STF determinou que o Congresso desse transparência à execução das emendas de relator. As informações passaram a ser publicadas pela Comissão Mista de Orçamento do Congresso, mas o sistema dificulta o acesso aos dados.

 

Em uma página, é possível ver as indicações para o destino do dinheiro das emendas. Uma lista com dezenas delas. Em outra, está a execução das emendas, se o dinheiro já foi liberado, mas não mostra qual parlamentar está apadrinhando cada transferência de recurso.

 

Segundo a Procuradoria-Geral da República, o novo modelo está de acordo com a Constituição.

 

“O Ato Conjunto 1/2021, das Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, e a Resolução 2/2021, do Congresso Nacional, ao ampliarem a transparência da sistemática de apresentação, aprovação e execução orçamentária referente às emendas de relator-geral, respeitam a Constituição Federal”, diz o parecer.

 

Para a PGR, a anulação das novas regras só agravaria o quadro de violação da Constituição Federal. “Bem ou mal, os atos impugnados caminharam no sentido da maior publicidade, em comparação com a situação previamente existente”, afirmou.

 

 

A PGR entende ainda que, o fato de o Congresso não ter dado publicidade a todas as movimentações do orçamento secreto de 2020 e 2021, não interfere na constitucionalidade desse tipo de emenda, porque antes não havia uma regra clara.

 

Fonte: G1

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Justiça : Prisão de indígena bolsonarista é mantida após audiência de custódia
Enviado por alexandre em 14/12/2022 09:36:23


O indígena José Acácio Serere Xavante, acusado de envolvimento em atos antidemocráticos, vai continuar preso. A decisão foi tomada em audiência de custódia realizada hoje conduzida por um juiz que atua no gabinete do ministro Alexandre de Moraes. A audiência de custódia é um procedimento previsto na legislação processual penal, em que a Justiça analisa, entre outros pontos, se a prisão foi regular.

A prisão de Xavante foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, a pedido da Procuradoria-Geral da República. A decisão do ministro fixava prazo de 10 dias para a detenção e teve como base a necessidade de garantia da ordem pública, diante dos indícios, nos autos, da prática dos crimes de ameaça, perseguição e abolição violenta do Estado Democrático de Direito, delitos previstos no Código Penal.

A prisão do indígena levou bolsonaristas radicais a realizarem, ontem, uma série de ataques a bens públicos e privados. Foram realizados atos de vandalismo contra carros e ônibus, que foram incendiados. A Polícia Militar entrou em confronto com os bolsonaristas, e um shopping teve de ser fechado por causa da ação.

Os ataques começaram a partir da tentativa de invasão da sede da Polícia Federal, na região central de Brasília, por volta das 19h30. De lá, vândalos atacaram áreas do Setor Hoteleiro Norte, uma delegacia, além de veículos na região.


A prisão do indígena José Acácio Serere Xavante, cacique da etnia xavante, de 42 anos, decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, levou a uma onda de depredações, na noite de ontem, em Brasília. O cacique bolsonarista é pastor, filiado ao Patriotas e foi candidato a prefeito de Campinápolis (MT) em 2020, mas não foi eleito. Ele se apresenta como missionário da Associação Indígena Bruno Ômore Dumhiwê. As informações são do portal Poder360.

Serere teria praticado condutas ilícitas em atos contra a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em Brasília. O pedido de prisão temporária atende a uma determinação da Procuradoria Geral da República. O processo está sob sigilo na Suprema Corte. O indígena é uma das lideranças que participam das manifestações que são contra a vitória de Lula nas eleições. Na última sexta-feira, disse que o petista não tomará posse.

Justiça : Justiça condena governo a pagar indenização ao filho de Lula
Enviado por alexandre em 13/12/2022 00:24:43

A juíza Ana Lucia Petri Betto, da 6ª Vara Cível Federal de São Paulo, condenou a União a pagar R$ 60 mil, a título de danos morais, ao filho do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, Fábio Luís Lula da Silva, o ‘Lulinha’, e a sua mulher Renata de Abreu Moreira, em razão da divulgação, pelo então juiz Sérgio Moro, de grampos da extinta Operação Lava Jato.

O despacho foi assinado na sexta-feira (9), no bojo de uma ação que tramita em sigilo na Justiça Federal em São Paulo. O entendimento da magistrada foi o de que os efeitos da divulgação do das conversas interceptadas ‘excederam e em muito o interesse público pelos fatos estritamente jurídicos retratados no bojo da Operação Lava Jato’.

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Do valor total da indenização arbitrada, R$ 20 mil correspondem aos danos causados a Lulinha e R$ 40 mil aos prejuízos sofridos por Renata.

“Conclui-se, portanto, estarem presentes no caso os requisitos autorizadores do pleito de condenação em indenização por danos morais, quais sejam: a prática de ato ilícito, consistente no levantamento do segredo de justiça incidente sobre os autos do Pedido de Quebra de Sigilo de Dados nº 5006205-98.2016.4.04 7000-PR, conforme fundamentado; os danos experimentados pelos coautores, em decorrência da repercussão social do conteúdo das conversas interceptadas, com especial enfoque no diálogo ocorrido em 27.02.2016; e a relação de causalidade entre este e aquele”, escreveu a juíza.

Os advogados de Lulinha e de Renata sustentaram à Justiça que a publicização dos grampos ‘gerou danos patentes, ao deflagrar publicações de caráter lesivo à honra e à imagem do casal, humilhando-o em rede nacional, repetidamente’. Inicialmente, os advogados de Lulinha pediram que a indenização fosse arbitrada em R$ 200 mil.

O sigilo dos áudios em questão foi levantado em 2016, no mesmo dia em que foi divulgada a nomeação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva como chefe da Casa Civil do governo Dilma Rousseff A nomeação acabou suspensa dias depois.

Ao analisar o caso, a juíza Ana Lucia Petri Betto apontou que as questões narradas nos autos devem ser analisadas à luz do erro judiciário, ‘pelo viés da responsabilidade objetiva’ de na prestação jurisdicional, bem como o ‘nexo de causalidade e a efetiva ocorrência dos danos morais a serem indenizados’.

A magistrada destacou que o Supremo analisou a legalidade da divulgação dos áudios grampeados pela Lava Jato, tendo concluído que ‘parcela do sigilo das interceptações foi levantado sem as cautelas legais’.

A juíza chegou a reproduzir um trecho do voto então relator da operação no Supremo, Teori Zavaski, quando ocorreu o julgamento: “Não há como conceber, portanto, a divulgação pública das conversações do modo como se operou, especialmente daquelas que sequer têm relação com o objeto da investigação criminal”.

Ana Lucia também ponderou que não deve se levar em consideração somente o reconhecimento da ilegalidade do levantamento do sigilo, mas também ‘todo o contexto fático envolvido na controvérsia, em especial’ diante do julgamento do Supremo Tribunal Federal que declarou o ex-juiz Sergio Moro suspeito para atuar nas ações abertas ligadas a Lula.

“Não se está a analisar a eventual dolo ou fraude do ex-juiz Moro, posto que o elemento deve ser examinado em sede de ação regressiva, porém a ilegalidade do levantamento do sigilo, aliada ao reconhecimento da parcialidade do magistrado levam à inconteste conclusão de existência de erro judiciário indenizável pelo Estado”, ressaltou.

Para a magistrada, o levantamento do sigilo das interceptações ‘maculou’ a imagem de Lulinha e de sua mulher, ‘ocasionado diversos abalos à moral e à integridade psíquica’. Ainda de acordo com a juíza, foi demonstrado que parte significativa do público ‘converteu a interpretação extraída dos fatos veiculados em ódio, direcionando-o não apenas aos coautores, como a seus filhos’.

“Configura-se, pois, abuso verificado pela ofensa a direitos de personalidade dos coautores (honra, imagem e vida privada) a título de preservar a liberdade de informação da Sociedade, o que respalda a pretensão reparatória”, ressaltou.

*AE

Justiça : Três ministros do STF faltaram à diplomação de Lula
Enviado por alexandre em 13/12/2022 00:23:11


Lula e Alexandre de Moraes Foto: Antonio Augusto/Secom/TSE

Dos 11 ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), três não compareceram à cerimônia de diplomação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de seu vice, Geraldo Alckmin (PSB), realizada na tarde desta segunda-feira (12). Foram eles: Luiz Fux, Kassio Nunes Marques e André Mendonça.

Luiz Fux, ex-presidente da Corte, estava no Rio de Janeiro, e já havia confirmado presença na posse dos novos diretores da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), na sede do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília, também na tarde desta segunda (12).

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André Mendonça estava trabalhando em processos no seu gabinete, no STF. A cerimônia aconteceu na sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Já Nunes Marques não apresentou justificativa. A assessoria do ministro foi procurada, mas não deu retorno.

Desta forma, estavam presentes na diplomação a ministra Rosa Weber, atual presidente do STF, Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Luís Roberto Barroso, Edson Fachin, Carmen Lúcia, além de Alexandre de Moraes e Ricardo Lewandowski (presidente e vice-presidente do TSE, respectivamente).

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