O ataque foi registrado por quem estava na rua e o agente foi afastado do cargo
O pastor Daniel Pereira, esposo da cantora Paula Pereira, sofreu agressão de um guarda municipal nesta quarta-feira (14) no Centro da cidade do Rio de Janeiro, enquanto tentava proteger sua filha de 14 anos.
Daniel estacionou o carro na Rua da Assembleia para poder ir até o cartório. Ele estava resolvendo alguns papéis para que Lívia, que é portuguesa, pudesse fazer uma viagem para fora do Brasil.
A adolescente ficou no carro, o espaço não era livre para estacionar, mas o pastor da Assembleia de Deus deixou o pisca-alerta porque voltaria rápido.
– Não demorou nem seis minutos e a minha filha me ligou desesperada porque o guarda estava ameaçando – revelou o pastor ao Pleno.News.
O pastor correu para o local para retirar o carro e para acalmar a adolescente que estava passando mal pela forma como o agente a tratou.
– A Lívia e eu estávamos no carro quando ele atirou uma pedra – relata o pastor que começou a ser agredido pelo homem.
Daniel desceu do veículo, empurrou o agente e ele saiu correndo enquanto as pessoas em volta filmavam o ataque.
– As pessoas correram e começaram a gritar. Ele estava sozinho e deixou o local a pé. Hoje nossos advogados entraram com a queixa, fui ao IML para registrar as marcas dos vidros que caíram sobre mim e vamos entrar com uma ação contra a Prefeitura do Rio para pedir reparação de danos – completou.
O guarda foi afastado do cargo e também já esteve na delegacia para prestar depoimento.
Ministro Cláudio Portugal Viveiros pontuou que somente o Senado possui competência para julgar magistrados do STF
Ministro do Superior Tribunal Militar (STM), o almirante de esquadra Cláudio Portugal Viveiros arquivou o pedido de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O militar argumentou que a ação é inconstitucional e que somente o Senado Federal possui competência para julgar magistrados da Suprema Corte.
– A competência da Justiça Militar da União limita-se ao julgamento de crimes militares definidos em lei. Ante expressa previsão constitucional, não cabe a este Superior Tribunal Militar processar e julgar as mencionadas autoridades, impondo-lhes qualquer sanção, independente do delito praticado – observou.
O pedido havia sido feito pelo advogado e ex-juiz Wilson Issao Koressawa. De acordo com ele, crimes contra a segurança nacional podem ser julgados pelo STM, argumento refutado por Viveiros.
– Ao contrário do que alega o Paciente, também não cabe a esta Egrégia Corte o julgamento de pretensos delitos previstos na antiga Lei de Segurança Nacional, entendimento este que tem sido adotado há muito por este Tribunal – pontuou.
Diante da decisão do ministro, Koressawa disse que pretende levar a ação para o plenário do STM.
O ex-juiz coleciona alguns episódios inusitados, dentre eles a ação movida contra o apresentador do Jornal Nacional, William Bonner, porque o jornalista estaria incentivando o suicídio ao divulgar a vacinação infantil contra a Covid-19.
Bandidos invadiram uma casa no Bairro Anchieta, em Belo Horizonte (MG), no último sábado (10), roubando cinco relógios e 25 munições de calibre .380 encontradas na residência. No entanto, após descobrirem que o morador da casa era um delegado, os criminosos decidiram devolver os bens acompanhados de um bilhete de desculpas.
– Estou devolvendo tudo que foi levado. Não quero problemas. Por isso, estou devolvendo. Se eu soubesse que era casa de polícia, não teria entrado. Me desculpa. Sou sujeito homem, por isso estou devolvendo – diz o texto, segundo informações da CNN Brasil.
Apesar da devolução, a polícia segue trabalhando para identificar os responsáveis. Uma das pistas deixadas por eles foi um pé de cabra, esquecido sobre uma cama da residência.
As autoridades recolheram o objeto e fizeram buscas na região, mas ainda não conseguiram identificar os suspeitos.
Ministro determinou o cumprimento de 81 mandados de busca e apreensão
A Polícia Federal cumpre, nesta quinta-feira (15), 81 mandados de busca e apreensão contra envolvidos em manifestações que promoveram bloqueios em rodovias contra o resultado das eleições deste ano. As medidas foram determinadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
As buscas são realizadas em endereços de pessoas físicas e jurídicas nos estados do Acre, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Paraná e Santa Catarina. No último dia 7 de dezembro, Moraes já havia multado em R$ 100 mil os proprietários de caminhões identificados por autoridades de Mato Grosso como participantes de manifestações.
Em novembro, Moraes também já tinha ordenado o bloqueio de contas bancárias ligadas a 43 pessoas e empresas suspeitas de envolvimento com os atos. Desde o fim do segundo turno da eleição presidencial, inúmeras rodovias chegaram a ser bloqueadas como protesto pelo resultado do pleito.
Polêmica declaração do presidente do TSE ocorreu durante evento, em Brasília
No centro do debate político sobre a recente eleição presidencial que deu vitória a Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, afirmou nesta quarta-feira (14) que “ainda tem muita gente para prender e muita multa para aplicar”.
A polêmica declaração foi feita durante discurso no seminário STF em Ação, com o tema O Guardião da Constituição e a Harmonia entre os Poderes.
O ministro Dias Toffoli discursou antes de Moraes e citou a invasão ao Capitólio, no Estados Unidos, em janeiro de 2021, e afirmou que 964 pessoas foram detidas e duas condenadas por conspiração.
Moraes pegou o gancho e utilizou a fala do colega e disparou:
– Fiquei feliz com a fala do ministro Toffoli porque, comparando os números, ainda tem muita gente para prender e muita multa para aplicar.