Policial : ISSO É BRASIL
Enviado por alexandre em 16/11/2015 11:34:27


PCC cria "Bolsa Cadeia"!
Mais temida facção criminosa do Brasil, o PCC (Primeiro Comando da Capital) criou uma espécie de ‘Bolsa Cadeia’, tendo como objetivo auxiliar seus integrantes — chamados de ‘irmãos’, na gíria da quadrilha — que estão atrás das grades. O criminoso e a família recebem uma ‘pensão’ mensal em dinheiro, cesta básica, vale transporte (pagando os custos das viagens de parentes no dia de visitas), além de ter à disposição assistência jurídica, entre outros ‘benefícios’.

Nada, porém, é de graça nesse submundo do crime, em que a violência é a regra. O bandido, ao entrar nas fileiras do PCC, torna-se um ‘soldado’ a serviço da facção. Ao ser batizado, o ‘irmão’ fica obrigado a cumprir as ordens — os ‘salves’ — da cúpula da quadrilha.

“É bom ressaltar que os denunciados, ao ingressarem no PCC, assumem o compromisso de obedecer e executar ordens das mais variadas, provenientes da cúpula, inclusive, as ordens dadas para a prática de crimes graves, tais como homicídios de agentes públicos e de membros de outras facções, torturas de integrantes da própria facção que não cumprem as ordens dadas e regras estabelecidas”, diz denúncia do Ministério Público sobre o PCC.

TAXAS/ Além de cumprir à risca as ordens da cúpula, os integrantes são obrigados a contribuir mensalmente com o caixa do PCC, por meio de rifas e de uma taxa conhecida como ‘cebola’, ‘caixote’ ou ‘caixinha’.

Assim, para proporcionar a seus integrantes todas essas vantagens, bem como para se manter, o PCC tem como fonte de renda, ao lado do ‘caixote’ e da rifa – cobrados mensalmente dos integrantes, o tráfico de drogas”, diz outro trecho da denúncia do Ministério Público.

BOLSA/ O auxílio aos presos é mantido pela ‘Sintonia Geral da Ajuda’, a célula responsável pela ajuda financeira a presos e familiares. A facção, como uma empresa, é dividida em departamentos, as ‘sintonias’.

Por exemplo, Sintonia Geral do Comando (cúpula), Sintonia do Prazo (cobrança de irmãos endividados), Sintonia Geral do Progresso (tráfico de drogas), Sintonia 012 (Vale do Paraíba) e a Sintonia Geral dos Estados (cuja meta é levar o PCC e a ‘ideologia’ para outras áreas do país), entre outras.

“É uma máfia”, declarou o presidente da Aspesp (Associação dos Servidores Penitenciários do Estado), Jenis de Andrade.

Entenda

O que é?
PCC (Primeiro Comando da Capital) oferece auxílio para os seus integrantes que estão na prisão e sua família;

Que tipo de auxílio?
Valor mensal em dinheiro, assistência jurídica, ajuda com o transporte (para a família poder visitar o preso), além de cesta básica. Presos ou não, ‘irmãos’ que têm função de destaque ou cumpriram ‘salves’ importantes recebem uma renda mensal;

Quem é responsável?
Como uma empresa, o PCC é dividido em departamentos, as ‘sintonias’. Cabe à Sintonia Geral da Ajuda prestar o auxílio financeiro aos presos e familiares;

Qual a Contrapartida?
Ao ingressar na facção, o criminoso fica à disposição da cúpula, devendo obedecer as regras e cumprir as ‘missões’ (praticar ataques, homicídios, torturas, etc). Mensalmente, ele deve ajudar o caixa da quadrilha, pagando contribuições em dinheiro

Com informações de gazetadetaubate

Mais Notícias : Lula se reúne com Cardozo e selam a paz
Enviado por alexandre em 16/11/2015 10:42:59

Lula se reúne com Cardozo e selam a paz

Postado por Magno Martins

Lula e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, tiveram encontro reservado há alguns dias em São Paulo. Selaram um armistício -o ex-presidente há alguns meses se esforçou para derrubá-lo do cargo, em vão. A informação é de Mõnica Bergamo, na sua coluna desta segunda-feira na Folha de S.Paulo.

Lembra a colunista que não é a primeira vez que os dois se encontram para uma conversa pessoal depois que o PT decidiu pressionar Dilma Rousseff para que ela demita Cardozo. Apesar dos insistentes rumores de que Lula o bombardeia frequentemente, no plano pessoal eles mantêm uma relação amistosa.

E Gilberto Carvalho, que foi chefe de gabinete de Lula nos oito anos de seu governo e é pessoa de estrita confiança do ex-presidente, fez defesa enfática de Cardozo em encontro do PT em São Paulo, na quinta passada.

Lula e sua teoria do retrocesso político

Postado por Magno Martins

Elio Gaspari, O Globo

O país tornou-se conhecido pelos escândalos envolvendo as relações do governo e seus amigos com empreiteiros, petrogatunos e exportadores

Lula disse na Colômbia que sente “um cheiro de retrocesso político na América Latina e na América do Sul” e pediu à plateia que não acreditasse “nas bobagens da imprensa”. Nosso Guia tinha ao seu lado o ex-presidente do Uruguai José Mujica.

Falta explicar o que Lula considera “bobagens da imprensa”.

Certamente não são as notícias sobre a honorabilidade de Pepe Mujica, um ex-guerrilheiro que presidiu seu país de 2010 até março passado e elegeu seu sucessor. Ele não teve mensalón, nem petrolón. Continuou morando na mesma casa, com o mesmo carro e a mesma cachorra Manuela.

Ao assumir, anunciou que doaria 70% de seu salário para a construção de casas para os pobres. Segundo a Transparência Internacional, o Uruguai, junto com o Chile, têm os menores índices de corrupção da América Latina.

Talvez Lula esteja falando das “bobagens da imprensa” em relação à Argentina, que vai eleger seu novo presidente no dia 22. Lá, 14 anos de domínio do casal Néstor e Cristina Kirchner levaram a economia para o buraco, e a família da presidente, para a fortuna.

O país tornou-se conhecido pelos escândalos envolvendo as relações do governo e seus amigos com empreiteiros, petrogatunos e exportadores.

Uma banda da esquerda latino-americana acumula duas marcas sinistras. Tem a mais longeva das ditadura em Cuba e os dois países mais corruptos do continente: a Venezuela narcobolivariana, seguida pela Nicarágua sandinista da família Ortega. Bolívia, Equador e Argentina têm índices de corrupção piores que o Brasil.

O que há por aí não é um cheiro de retrocesso político, mas a verificação de que existem países assolados pela corrupção e governos que se dizem de esquerda. O Chile e o Uruguai estão na outra ponta.

Bolivarianos, sandinistas e petistas chegaram ao poder com a bandeira da moralidade. O que há no ar não é um cheiro de retrocesso político, mas de repúdio aos pixulecos.

Roubalheira não tem ideologia. O general Augusto Pinochet tinha o apoio de grande parte da população chilena enquanto torturava e matava opositores. Quando se descobriu que ele e sua família tinham US$ 15 milhões em 125 contas secretas, a direita chilena jogou sua memória no mar.

Quando o filho da presidente chilena Michelle Bachelet foi apanhado em traficâncias, ela demitiu-o e disse que enfrentava “momentos difíceis e dolorosos como mãe e presidente”. Não culpou a elite nem viu conspiração, muito menos “retrocesso político”. Viu apenas realidade: seu filho metera-se numa roubalheira.

Aval de Lula para contrato bilionário com Petrobras

Postado por Magno Martins

Da Folha de S.Paulo – Bela Megale

Representantes do grupo Schahin que fecharam um acordo para colaborar com as investigações da Operação Lava Jato indicaram que o aval do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi decisivo para que o grupo conseguisse um contrato bilionário com a Petrobras em 2007.

Segundo eles, o contrato foi uma compensação em troca do perdão de uma dívida milionária que o PT tinha com o banco Schahin. Foi o empresário José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente, que mencionou o apoio de Lula a executivos do grupo durante as negociações para livrar o PT da dívida, eles disseram.

As negociações ocorreram no fim de 2006, após a reeleição de Lula, de acordo com um dos depoimentos colhidos pelos procuradores da Lava Jato. Em 2007, poucos meses depois da conversa com Bumlai, a construtora do grupo Schahin assinou com a Petrobras um contrato de US$ 1,6 bilhão para operar o navio-sonda Vitória 10.000.

O episódio foi relatado a procuradores da Lava Jato na semana passada, em Curitiba, por um dos acionistas do grupo, Salim Schahin. Ele controla o grupo com o irmão, Milton. As negociações para que o Schahin colabore com as investigações tiveram início há quase dois meses.


Amanhã é dia de ensaio geral

Postado por Magno Martins

Carlos Chagas

À exceção de críticas bissextas ao governo Dilma e à aliança com o PT, nada se deve esperar do congresso da Fundação Ulysses Guimarães, do PMDB, que se inicia amanhã. A entidade, dirigida pelo deputado Moreira Franco, carece de poder deliberativo, funcionando mais como um centro de estudos. Foi responsável, dias atrás, pela elaboração do documento intitulado “Uma Ponte para o Futuro”, conjunto de propostas neoliberais destinadas a transformar-se num programa de governo, caso o partido vá para o poder. Tanto faz se agora, no caso de um improvável impeachment da presidente Dilma, ou com as eleições de 2018. O vice-presidente Michel Temer comprometeu-se apenas em parte com as sugestões, sabendo que elas se chocam com os setores progressistas de suas bancadas.

O congresso servirá como uma espécie de termômetro para aferição das tendências do PMDB, abrindo-se os microfones para toda e qualquer opinião dos presentes. Daí a previsão de que o governo Dilma não será poupado. No máximo prevalecerá o silêncio de Michel Temer, não propriamente de Moreira Franco, que apesar de ter sido ministro de Madame, tem contas a ajustar com ela.

A crise econômica servirá de mola capaz de impulsionar as críticas ao governo do qual o partido faz parte, mas é cedo para previsões de rompimento. Afinal, com seis ministros e presumidos três anos pela frente, ninguém ousaria propor o desembarque antecipado. Mesmo assim, contestações são esperadas ao que muitos peemedebistas classificam como inércia e incapacidade da presidente. Aqui emerge a contradição que hoje caracteriza o PMDB: a tal ponte para o futuro é acima de tudo conservadora, muito próxima das diretrizes tucanas de privatizações, diminuição das dimensões do Estado, redução de direitos trabalhistas e prevalência da iniciativa privada. O problema é que por aí o partido não chegará ao palácio do Planalto, no caso de eleições daqui a três anos. A estrada parece congestionada por Aécio Neves, Geraldo Alckmin, José Serra e até Fernando Henrique Cardoso, entre outros. Por conta disso a artilharia, mesmo de passagem atingindo Dilma, estará mais concentrada no PT. Afinal, não se duvida da candidatura do Lula. Sem candidato presidencial próprio há seis eleições, o partido tem consciência de que cairá da ponte, caindo no abismo, se outra vez atrelar-se aos companheiros. A opção em aberto parece mesmo indicar Michel Temer, a menos que José Serra mude de galho.

Em suma, amanhã é dia de ensaio geral da companhia, com o teatro ocupado apenas pelos atores.


Mais Notícias : Como está, fica
Enviado por alexandre em 16/11/2015 10:40:34

Como está, fica

Postado por Magno Martins

Carlos Brickmann

Dilma e Eduardo Cunha são hoje amigos desde criancinhas. Cunha será um obstáculo ao impeachment, os parlamentares do PT tentarão impedir que Cunha seja derrotado na Comissão de Ética. Um não pode romper com o outro ou os dois se afogam.

Se bem que o escorpião não podia picar o sapo no meio do rio, pois ambos morreriam, e picou assim mesmo - porque era de sua índole.

A terra dos craques

Em Brasília, a Tenda dos Milagres, milagres proliferam. Gente que quando morava na Grande São Paulo nem pensava em enriquecer se deu bem no Planalto. Os Ronaldinhos dos Negócios enricaram com aquele esporte tão popular, tão apreciado, tão praticado no Brasil: o futebol americano. Deram-se tão bem fora de São Paulo que, mesmo quando tiveram de retornar ao Estado, nem casa quiseram: moram de favor em mansões suspensas de amigos generosos e desinteressados.

O Gogó de Ouro recebe milhões por requisitadas palestras, para ouvintes ávidos e privilegiados, que pagam pela exclusividade, porque ninguém fora das salas refrigeradas e protegidas jamais ouviu qualquer palavra lá pronunciada, jamais viu sequer fotos destes eventos tão lucrativos. Nem selfies! Há até coxinhas brancos, feios, golpistas e de olhos azuis dizendo que as palestras, como as rãs do tal ranário, são apenas imaginação.

Mas foram pagas, são reais. Ou dólares.

Mais Notícias : Cargos e dinheiro: tudo para salvar mandato de Cunha
Enviado por alexandre em 16/11/2015 10:38:53

Cargos e dinheiro: tudo para salvar mandato de Cunha

Postado por Magno Martins

Da Folha de S.Paulo - Débora Álvares e Ranier Bragon

Aliados do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), têm procurado nos últimos dias integrantes do Conselho de Ética e líderes das bancadas para tentar assegurar os votos necessários para salvar o mandato do peemedebista. Favores antigos, como cargos, indicações e auxílios financeiros a campanhas, têm sido cobrados. Uma das principais moedas de troca é o apoio em eleições municipais.

A disputa tem sido usada para tentar convencer o relator do caso de Cunha no conselho, Fausto Pinato (PRB-SP), a ser mais brando –ele é correligionário do pré-candidato à Prefeitura de São Paulo Celso Russomanno.

O grupo acena com o apoio do Solidariedade à candidatura do aspirante a prefeito.

A sondagem esbarra, porém, na avaliação de que seria mortal para as pretensões eleitorais de Russomanno que seu partido patrocinasse uma salvação de Cunha.

Publicamente, o PRB nega pressões e conversas e diz que o relatório de Pinato será justo, rigoroso e técnico.

Aliados de Cunha querem convencer Pinato a propor uma pena mais branda, como uma censura ética. Argumentam que o peemedebista não é o único político citado nas investigações dos desvios na Petrobras, e que uma cassação poderia desencadear uma onda de punições contra os demais deputados envolvidos no caso.

Pinato é amigo de André Moura (PSC-SE), outro aliado de Cunha, que foi incumbido de conversar com o relator.

Mais Notícias : De olho: o PMDB na ausência de Dilma
Enviado por alexandre em 16/11/2015 10:37:35

De olho: o PMDB na ausência de Dilma

Postado por Magno Martins

Assessores palacianos dizem que os integrantes do PMDB que desejam o afastamento do governo e do PT receberam o apelido de “Ala do Barulho”: incentiva a gritaria, mas não tem força suficiente para puxar um rompimento já.

Com a viagem de Dilma para o encontro do G20 na Turquia, a reunião da coordenação política desta segunda será no gabinete de Temer. Segundo assessores do Planalto, “foi providencial” para que o governo possa acompanhar de perto os preparativos do congresso do PMDB, na terça-feira.

Enquanto isso, diz Sílvio Costa sobre o documento que o PMDB apresentará em seu congresso, com críticas aos rumos do governo e à sua aliança com o PT:

“Não sei quantos deputados do PMDB querem construir uma ponte para o futuro, mas sei que ao menos 22 querem implodir a presente.” (Informações de Natuza Nery, na coluna Painel da Folha, nesta segunda-feira)

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