Mais Notícias : Delação: Queiroz Galvão negocia acordo com o MP
Enviado por alexandre em 26/10/2015 09:57:42

Delação: Queiroz Galvão negocia acordo com o MP

Postado por Magno Martins

Na esteira da Camargo Corrêa, a Queiroz Galvão está negociando um acordo de delação com o Ministério Público Federal. A informação é do colunista Lauro Jardim, no jornal o Globo deste domingo. O ministro-chefe da Controladoria-Geral da União (CGU), Valdir Simão, já havia confirmado que a Camargo Corrêa está entre o grupo de empreiteiras que está negociando acordo de leniência dentro da Operação Lava Jato, além da OAS, Galvão Engenharia, Engevix, Setal Óleo e Gás, UTC. Ele declinou nominar a sétima empresa, que somente recentemente mostrou interesse de fechar um acordo de leniência.

“Nossa expectativa é de que pelo menos uma grande parte das dessas negociações de acordos sejam concluídas até o final do ano”, afirmou Simão.

Outras empresas, como a Odebrecht SA, se recusaram até o momento a negociar com a CGU. Elas podem ser penalizadas se as acusações de corrupção forem comprovadas e impedidas de firmar contratos nas esferas federal, estadual e municipal durante dois anos. (Com informações do portal BR 247)

Mais Notícias : Dilma cozinha Eduardo Cunha
Enviado por alexandre em 26/10/2015 09:57:06

Dilma cozinha Eduardo Cunha

Postado por Magno Martins

Ricardo Noblat

A jogada mais inteligente de um governo medíocre quando faz política, e desastrado quanto toca a economia, foi a invenção aceita por todo mundo de que Dilma precisa de Eduardo Cunha para salvar-se do impeachment, e de que ele precisa dela para não ser cassado.

Até Eduardo acreditou. Uma espécie de pacto de proteção mútua. Se um dia ele descobrir que foi enganado, talvez seja tarde para reagir.

Dilma tem contra ela as ruas, que lhe conferem a mais alta taxa de rejeição que um presidente já amargou entre nós. Eduardo, a Lava-Jato, o Ministério Público Federal, o Supremo Tribunal Federal (STF) e os formadores de opinião.

As ruas estão quietas, quando nada porque não creem que o Congresso aprovará o impeachment de Dilma. O resto pressiona Eduardo cada vez mais.

Há uma semana, Michel Temer, vice-presidente da República, abandonou à noite o Palácio do Jaburu, em Brasília, onde mora a poucos metros do Palácio da Alvorada, para que ali se realizasse um encontro secreto – o de Eduardo com Jacques Wagner (PT), ministro-chefe da Casa Civil do governo.

Foi mais um de uma série recente de encontros secretos entre os dois.

De parte a parte, renovaram-se cobranças e promessas de ajuda. Eduardo quer que o governo use sua influência para que a Procuradoria Geral da República e o STF retardem providências a serem tomadas contra ele.

Imagina que assim ganhará tempo para cuidar de sua absolvição na Câmara por quebra de decoro. Quer também proteção para sua mulher e filha, às voltas com a Justiça.

A cadeia, por ora, não o preocupa tanto. Pelas suas contas, longos anos se passarão até que seja absolvido ou condenado.

O tempo jogará a seu favor, aposta em conversa com amigos. Mas não apenas o tempo. Também uma equipe de advogados de primeira que hoje se divide entre o Brasil e a Suíça, ocupada em levantar informações para conceber sua defesa.

Wagner pediu a Eduardo duas coisas: a primeira, que esqueça o impeachment. O governo confia que tem mais que o número de votos suficientes para garantir o mandato de Dilma.

Ainda assim, a abertura de um processo de impeachment seria um transtorno. Segunda coisa: que Eduardo colabore para que a Câmara vote as demais medidas do ajuste fiscal. Para o bem da economia.

Sucedeu ao encontro do Jaburu mais uma série de sinais de que o governo não entrega a Eduardo o que promete.

O STF negou o pedido de Eduardo para que um dos inquéritos contra ele tramite em segredo de Justiça.

Vazaram novos trechos da delação do empresário Fernando Baiano que incriminam Eduardo. Bem como trechos de documentos remetidos ao Brasil pela Justiça suíça.

Na última quarta-feira, ao receber de líderes da oposição um novo pedido de impeachment contra Dilma, Eduardo teve mais uma prova de que sua situação tornou-se mais atraente para a mídia do que o destino da presidente: os jornalistas só queriam ouvi-lo sobre novas revelações que poderão pôr um fim à sua carreira política.

“Por que não perguntam sobre Dilma”? – ele quis saber. Em vão.

Há 15 fins de semana consecutivos que o que resta da imagem positiva de Eduardo vem sendo corroído pela tormenta provocada por ele ao esconder dinheiro de propina em contas bancárias no exterior.

Na hora em que virar réu no STF, a Procuradoria Geral da República poderá pedir seu afastamento da presidência da Câmara. E aí...

Não haverá impeachment contra Dilma que o salve mais.

Mais Notícias : Jarbas: Dilma está desacreditada e vive no mundo da lua
Enviado por alexandre em 26/10/2015 09:56:31

Jarbas: Dilma está desacreditada e vive no mundo da lua

Postado por Magno Martins

Da Folha de S.Paulo – Patrícia Brito

Representante da ala rebelde do maior partido da base aliada, o deputado federal e ex-governador de Pernambuco Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) afirma que o governo federal está envolto em um "mar de corrupção" e a presidente Dilma Rousseff (PT), "no mundo da lua".

Em entrevista à Folha, o deputado defendeu a renúncia de Dilma, mas disse que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), não tem legitimidade para conduzir um processo de impeachment, por ter sido denunciado sob acusação de envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras.

Cotado como possível candidato à presidência da Câmara, Jarbas foi o único parlamentar do PMDB a assinar a representação que pede a cassação de Cunha, a quem chama de "psicopata" e acusa de "jogar dos dois lados".

Mas ele também não poupa o Congresso. "A Câmara é uma tragédia. Eu nunca vi coisa tão ruim." Leia a seguir trechos da entrevista.

*

Folha - Como o senhor vê a crise atual?
Jarbas Vasconcelos - Estou na política há mais de 40 anos e nunca vi nada parecido, um momento de degradação e deterioração, uma tempestade. Crise política arrastando crise econômica, moral e ética. E o mais grave é que não chegou ao fundo do poço, porque a crise não terminou nem vai terminar agora.

Há elementos para um impeachment de Dilma?
Não, acho que ainda não. O impeachment é um processo complicado, e é preciso ter o delito, que ainda não surgiu concretamente.

Então por que o senhor defende que ela renuncie?
Porque ela perdeu as condições de governabilidade, está desacreditada. Todos os institutos de pesquisa dão a ela dez pontos ou menos de aprovação. Ela perdeu a credibilidade a partir das mentiras feitas na campanha.

Quando ela mentiu?
Ao dizer que só tomou consciência da dimensão da crise em novembro. Ela sabia de tudo. Nos debates com Aécio, sabia que o país estava em crise, que não podia prometer aquilo nem fazer o que estava fazendo. O processo de mentira foi estendido para o pós-eleição.

Ela diz que não irá renunciar...
Ela não tem condição nenhuma [de governar], o país está mergulhado num mar de corrupção e ela, no mundo da lua. Está, neste momento, desajustada. Basta ver as falas dela, não têm nexo. O desemprego está campeando, a corrupção nunca foi tão grande. É evidente: ou sai pela renúncia ou pelo impeachment.

O sr. diz que não há elementos para impeachment. Se ocorrer, seria um golpe?
Não acredito que o impeachment ocorra sem que se votem antes as pedaladas no Congresso. Acho que a oposição vai ter que esperar, embora alguns entendam que a decisão do TCU já seja um elemento fundamental. E a gente está com a Operação Lava Jato em funcionamento e pode, a qualquer momento, bater dentro do palácio.

O vice Michel Temer também deveria sair?
Não, porque aí levaria o país para uma nova eleição e tenho certeza de que não vai dar certo abrir um novo processo eleitoral agora. Primeiro porque é fora do calendário eleitoral. Se você antecipa isso para 2016, é um atropelo. O país já está na exaustão, nos últimos estertores, a economia completamente liquidada, desceria ainda mais.

Como seria um governo Temer?
Ele pode procurar fazer uma travessia correta, honesta, assumir um compromisso claro de que não será candidato à reeleição, para que não se desencadeie um processo sucessório. Ele só pode fazer essa travessia se tiver o apoio de todos, deveria buscar o apoio até do PT mais sadio. E quando o PSDB diz que apoia Temer, mas não participa, é um apoio pela metade. O maior partido da oposição tem que participar.

O Michel reúne essas condições [para governar]. Eu estou inteiramente à vontade para dizer isso, mesmo que há dez anos eu não mantenha um diálogo político e partidário com ele, desde o apoio dele ao PT. Mas ele é o homem do diálogo, uma pessoa séria.

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pode conduzir um processo de impeachment?
Não tem a menor condição. Se ele não reúne condições de presidir a Câmara, como é que ele vai conduzir um processo de impeachment? Ele vai tirar qualquer legitimidade desse processo.

Esse cidadão é um debochado, agora passou a debochar das instituições. Ele é um psicopata. Não se confia numa pessoa sem caráter como ele. Ele joga dos dois lados. Quando ele diz que o maior escândalo de corrupção foi feito agora no governo do PT, é verdade, mas ele é um dos artífices disso, foi um dos que mais roubaram.

O senhor é o único deputado do PMDB que assinou o pedido de cassação dele. Por que poucos assinaram?
Porque ele tem um poder de mando na Câmara muito grande, os postos-chave estão ocupados por apadrinhados dele. A maioria é composta de pessoas medíocres, que não têm dimensão para comandar o que comandam.

Com todo esse apoio, há chances de ele ser cassado?
Existe. Ele controla a Mesa, controla comissões, mas o caso dele é tão contundente, de uma sem-vergonhice tão grande, que vai chegar a um ponto de não suportarem o Eduardo Cunha.

Esse comportamento de dizer de olhos arregalados que não vai sair é típico do psicopata. O psicopata nunca cede, ele vai até o final com aquela versão e com as mesmas palavras. Isso vai cansar. Vamos ver se a Câmara vai ficar com o rabo entre as pernas, envergonhada por algo que está percorrendo o mundo inteiro, um presidente de uma instituição desse jeito.

O sr. se arrepende de ter votado nele para presidir a Câmara?
É claro, eu votei nele porque a informação que eu tinha é que ele era um lobista, mas ele é muito mais que isso, é um corrupto comprovado. O problema não é de batom na cueca, é de batom na roupa toda. Votei nele para não ter um petista. Se eu tivesse o mínimo de informação do que ele fazia na Câmara...

Se Cunha sair, o senhor pretende se candidatar à presidência da Câmara?
Não vou discutir isso agora, é botar o carro diante dos bois.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), também é investigado. Ele deveria se afastar?
Não, porque não sei o que pesa contra ele.

Há críticas de que o Congresso age mais de acordo com interesses próprios do que pensando no bem do país, por exemplo, ao votar matérias para prejudicar o governo. O Congresso tem responsabilidade na crise?
Esse processo não é novo, vem de antes da ascensão do PT ao poder, mas se agravou muito a partir de 2003, com os petistas no governo. Esse processo se acumulou, se agravou. Infelizmente e desgraçadamente, é isso aí. A Câmara é uma tragédia. Eu nunca vi coisa tão ruim.

O relator do Orçamento propôs um corte de R$ 10 bilhões no Bolsa Família. Concorda?
Não tem que cortar tudo, mas reduzir e dizer claramente ao país: estou reduzindo essa política que o governo faz aos pobres. Não tem condições. Vamos primeiro recuperar o país e depois retomar o programa.

Qual é o sentimento no PMDB em relação a Dilma?
São 66 deputados, e em torno de 20 a 22 que querem sair do governo. Mas isso pode mudar, as pessoas estão sendo cobradas. Já vi depoimentos nos últimos dias de deputado que disse que está com dificuldade de ir para aeroporto ou para restaurante porque não tomou uma posição sobre o impeachment.

Há uma crise institucional?
O país, em termos de instituições, está funcionando. O Poder Judiciário está funcionando, sobretudo a primeira instância representada pelo juiz Sérgio Moro, e o próprio Supremo Tribunal Federal. O Congresso, bem ou mal, muito mais mal do que bem, mas funciona. Quem não funciona é o Poder Executivo.

Mais Notícias : PSB de olho em Serra
Enviado por alexandre em 26/10/2015 09:53:15



Postado por Magno Martins

PSB de olho em Serra

Isolado no PSDB, que só enxerga 2018 nos horizontes de Aécio Neves e Geraldo Alckmin, o senador José Serra (SP) também está no jogo presidencial, independente da abertura de uma lacuna dentro da legenda tucana. Aposta potencial pela sua histórica militância no campo da esquerda, além da sua densidade eleitoral, Serra é namorado pelo PMDB, sem um nome de peso para a disputa.

Fazendo excelente mandato no Senado, Serra passou a ser flertado também por um outro partido com projeto de candidatura própria: o PSB. Há quem possa até se surpreender, mas as primeiras sondagens já foram feitas e há interlocutores no socialismo interessados em atrair o senador. “Serra é um quadro que honra qualquer partido e por isso mesmo deve ser objeto de uma disputa pelo seu passe”, diz uma liderança nacional do PSB.

José Serra, na visão deste socialista, se traduz, hoje, num dos melhores quadros para, eleito presidente, com a sua competência e coragem, tirar o País do tremendo atoleiro em que se encontra. “Todos os cargos que Serra assumiu deu prova da sua competência. Foi o melhor ministro da Saúde do País, melhor governador e melhor prefeito de São Paulo”, avalia.

Serra, na verdade, tem um currículo invejável. Nascido e criado no bairro da Mooca, de classe média, foi um dos fundadores da Ação Popular (AP) e presidente da União Nacional dos Estudantes. Com o golpe militar de 1964, devido à perseguição por sua militância política de esquerda, refugiou-se em embaixadas de outros países e acabou cumprindo exílio no Chile.

Após catorze anos exilado, voltou ao Brasil e trabalhou na Unicamp até 1983, quando foi nomeado pelo governador Franco Montoro como secretário de Planejamento de São Paulo. Eleito em seguida deputado federal durante a Assembleia Constituinte de 1988, onde foi o constituinte que conseguiu o maior percentual de aprovação de emendas, acabou reeleito em 1990 com a maior votação do País.

Foi um dos fundadores do Partido da Social Democracia Brasileira em 1988. Elegeu-se senador por São Paulo em 1994 com a maior votação daquela eleição. No entanto, não assumiu a vaga no senado após ser nomeado, pelo presidente eleito Fernando Henrique Cardoso para o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. No governo Fernando Henrique Cardoso também foi Ministro da Saúde.

Mais adiante, eleito prefeito de São Paulo em 2004, após a quarta tentativa, quando derrotou a então prefeita Marta Suplicy. Renunciou ao cargo de prefeito em março de 2006 para concorrer ao Governo de São Paulo, tendo sido eleito governador no primeiro turno, sendo o primeiro governador a ter conquistado esse feito.

Renunciou em abril de 2010 ao cargo de governador para ser candidato, pela segunda vez, à Presidência do Brasil. Na primeira vez que concorreu, em 2002, foi derrotado no segundo turno por Luís Inácio Lula da Silva e, na segunda vez, em 2010, por Dilma Rousseff, também no segundo turno. Concorreu novamente à Prefeitura de São Paulo em 2012, quando entrou na eleição após vencer as prévias do partido. Foi o mais votado no primeiro turno da eleição, mas derrotado por Fernando Haddad no segundo turno.

A Revolução dos bichos vermelhos

Postado por Magno Martins

O bicho-grilo Adalbertovsky viajou nas nuvens da “Revolução dos bichos” de George Orwell. A revolução dos bichos aconteceu na Granja Solar, de propriedade de um capitalista desumano, demasiadamente desumano, chamado Jones, onde trabalhavam os sapos vermelhos, as onças, bichos-grilos, porcos, cobras criadas, cavalgaduras, intrelijumentos, mariposas, gorilas, tubarões, galinhas de cabidela, todos os animais do reino de Zeus.

O fazendeiro Jones explorava os bichinhos a mando do escritor inglês George Orwell, autor do livro “A revolução dos bichos”. O reacionário Jones não tinha nenhum diálogo com a macacada. Subitamente, não mais que subitamente, triunfou a revolução do Animalismo. Dois sapos parrudos, aliás, dois porcos parrudos, os barrões Bola de Neve e Napoleão eram os líderes revolucionários.

Foi decretado o 1º Mandamento revolucionário: “Todos os animais são iguais”. “A gente somos revolucionários”, disseram os sapos e as cobras criadas. E as raposas? perguntei ao Doutor Alvacir Fox. As raposas ficaram tomando conta dos galináceos.“Depois acrescentaram o Parágrafo D ao primeiro mandamento: “Todos os animais são iguais.

Mas, uns animais são mais iguais que outros”. Na cena final, oprimidos e opressores, homens e animais se confundem. “As criaturas de fora olhavam de um porco para um homem, de um homem para um porco e de um porco para um homem outra vez; mas, já era impossível distinguir quem era homem, quem era porco”. “A Revolução dos bichos vermelhos” está postada na íntegra no Menu Opinião.










Mais Notícias : Lojas Americanas chegam a mil lojas
Enviado por alexandre em 26/10/2015 09:48:32

As Lojas Americanas vão alcançar, no dia 29, a marca de mil lojas no país.

A efeméride será marcada pela abertura de uma nova unidade em Paraty, no Rio de Janeiro. A inauguração faz parte do seu plano de expansão “85 anos em 5″, lançado no final de 2014, que prevê a abertura de 800 novas unidades até 2019 e investimentos de R$ 4 bilhões no país.

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