Justiça em Foco : Janot reforça Lava jato
Enviado por alexandre em 05/01/2016 11:32:29

Janot reforça Lava jato



A operação “lava jato” vem ganhando reforços.

No início de dezembro, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deu uma clara indicação do que terá pela frente:

reforçou o grupo de trabalho encarregado das investigações sobre deputados, senadores e ministros com mais quatro investigadores e criou um grupo especial com cinco subprocuradores para atuar com exclusividade nos recursos da "lava jato" no Superior Tribunal de Justiça. As informações são do jornal O Globo.

Mais Notícias : A culpa é dos outros
Enviado por alexandre em 05/01/2016 11:31:46

A culpa é dos outros

Postado por Magno Martins

Hélio Schwartsman - Folha de S.Paulo

"Para analistas, crise política pode alcançar 2018"; "Crise leva famílias de classe média de volta às camadas de menor renda"; "Crise afeta folia e cidades da região cancelam Carnaval"; "Crise desfaz planos de vida e de carreira". Essas são manchetes recentes de jornais que recolhi meio a esmo no Google.

O quadro não é animador, mas será que já devemos desfazer nossos planos de vida? Seres humanos não somos os melhores analistas de risco. Nossos vieses cognitivos fazem com que sejamos incorrigivelmente otimistas em relação a nós mesmos –93% dos americanos se julgam motoristas mais hábeis que a mediana– e verdadeiras aves de mau agouro no que concerne a situações sobre as quais não temos controle, como se depreende das manchetes acima.

O arranjo é estranho, mas faz sentido evolutivo. A autoconfiança, mesmo desmedida, pode ajudar nas atividades em que o desempenho individual afeta diretamente o resultado. Já o pessimismo com o que não depende de nós faz com que nos preparemos para o pior, o que também pode ser útil para a sobrevivência.

Se a análise é correta e esses vieses estão em plena operação, é grande a chance de os governantes estarem diminuindo o tamanho da crise e nós, cidadãos comuns, o magnificando.

No que diz respeito aos dirigentes, acredito que seja este o caso, como se conclui da leitura do artigo de Dilma Rousseff publicado na Folha e da entrevista que o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, deu ao jornal. Ambos ainda parecem viver num mundo à parte, no qual os principais responsáveis pela crise são a queda das commodities, a desaceleração da China e, é claro, a oposição, que teima em não aceitar o resultado das urnas.

Quanto aos cidadãos comuns, é bem possível que estejamos exagerando nas expectativas negativas, mas, ao fazê-lo, apenas distorcemos um pouco o mundo real, sem nos transportar para a dimensão paralela para a qual o governo foi abduzido.



Madame não liga, nós não ligamos

Postado por Magno Martins

Carlos Chagas

Exceção dos que se encontram na Europa e nos Estados Unidos, que não são poucos, deputados e senadores dedicam o mês de recesso parlamentar nos Estados, para sondar suas bases. Pretendem retornar a Brasília em fevereiro afinados com o pensamento de seus eleitores a respeito de questões fundamentais.

Primeiro, sobre o impeachment da presidente Dilma. Em dezembro, no Congresso, arrefeceu a tendência favorável ao seu afastamento. Fosse realizada hoje entre os deputados e dificilmente a votação alcançaria número suficiente para a posse de Michel Temer. Não que a popularidade de Madame se tenha recuperado, mas aquele sentimento de rejeição não progrediu. As ruas permaneceram insossas, amorfas e inodoras, na medida em que a presidente também colaborou, mantendo-se reclusa. Nem o tradicional pronunciamento de fim de ano pelo rádio e a televisão ela arriscou, limitando-se a um recado eletrônico que ninguém leu. Sendo assim, caso não se registre algum inusitado ou uma escorregadela de sua parte, chegamos à situação em que Dilma não liga para o povo e o povo não quer saber dela. Assim, e por enquanto, o impeachment saiu de pauta. Mais atraente está o Carnaval.

Escafedeu-se até o personagem mais criticado nos últimos tempos, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Dia desses ousou comparecer a um restaurante de luxo, no Rio, e sequer foi reconhecido, quanto mais vaiado. Renan Calheiros, candidato à vaga, parece haver-se refugiado na praia, em Maceió. Os Meretíssimos, no Supremo Tribunal Federal, deram-se folga por todo o mês de janeiro, quando não cuidarão da vida de Cunha, Renan ou da própria Dilma.

Em suma, o ano se inicia sem surpresas, à espera de que as instituições comecem a funcionar, mas sem muito empenho por parte delas. Melhor assim.


Ciro: se Dilma cair, ninguém conseguirá governar

Postado por Magno Martins

O ex-ministro Ciro Gomes voltou a criticar quem defende o impeachment, defendendo a permanência da presidente Dilma Rousseff, que foi eleita democraticamente em 2014. Para ele, se Dilma for derrubada, quem entrar no seu lugar não vai conseguir governar "como ocorreu no México e na Venezuela", países com o povo dividido. Em outras ocasiões, Ciro já assegurou que se o vice-presidente, Michel Temer, assumir o lugar de Dilma, pedirá o impedimento do peemedebista, uma vez que ele também assinou decretos de pedalada fiscal como interino da Presidência da República.

Em entrevista ao jornalista Paulo Markung, do programa "São Paulo, Brasil", da TV Câmara da capital paulista, Ciro Gomes diz que ser de direita no Brasil não é crime, "crime é ser golpista".

O ex-governador do Ceará também opina que "a violência política é algo odiento", ao criticar casos de agressão motivados por política no País. Ele citou uma senhora que foi para a rua, convocada pelos que querem tirar Dilma do governo, com um cartaz lamentando o fato de a presidente não ter sido morta sob tortura no DOI-CODI. "Senhorinha, não é por aí, a violência política e algo odiento!", ressaltou Ciro.

Em defesa do parlamentarismo, Ciro Gomes diz que o presidencialismo "é um desastre". O problema, segundo ele, é que a responsabilidade pelo Estado, pela saúde do Estado, é do presidente da República, "mas a vontade institucional está no Congresso". E isto se complica quando "você bota um picareta como Eduardo Cunha" à frente da Câmara dos Deputados. "Só o poder controla o poder e o poder total, corrompe totalmente", afirma.

Confira aqui a íntegra da entrevista.

Mais Notícias : Analista da Receita autor de vandalismo na Fazenda
Enviado por alexandre em 05/01/2016 11:27:02

Analista da Receita autor de vandalismo na Fazenda

Postado por Magno Martins

Leandro Mazzini - Coluna Esplanada

O autor do ato de vandalismo no Ministério da Fazenda nesta madrugada, em Brasília, é funcionário da Casa. Alexandre Pacanaro Agudo, analista da Receita Federal, alegou motivação política – “não gostar do PT'' – depois de acelerar sua caminhonete e destruir a entrada principal da pasta na Esplanada.

Pacanaro também admitiu aos policiais que sofre de “problemas mentais''. Ele recebe salário bruto de R$ 13.422,61 e será responsabilizado judicialmente pelo acidente proposital.

Ainda não há notícia das consequências do fato na carreira do servidor.

Nesta segunda-feira, servidores tiveram que entrar pelo prédio anexo. O novo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, foi acordado logo cedo para ser avisado de que portaria de acesso ao prédio da pasta fora destruída.

Um susto para quem tem pela frente a missão de tirar a economia brasileira dos escombros.

Mais Notícias : Fala de Wagner incendeia relação entre PT e governo
Enviado por alexandre em 05/01/2016 11:26:24

Fala de Wagner incendeia relação entre PT e governo

Postado por Magno Martins

Da Folha de S.Paulo - Cátia Seabra

Dirigentes petistas reagiram com irritação, nesta segunda-feira (4), ao ministro Jaques Wagner (Casa Civil), que, em entrevista à Folha, disse que o partido "se lambuzou" no poder. O ex-ministro da Justiça Tarso Genro disse que a declaração de Wagner "foi profundamente infeliz e desrespeitosa, porque generaliza e não contextualiza".

Segundo ele, o chefe da Casa Civil faz "coro com o antipetismo raivoso que anda em moda na direita e na extrema direita do país".

"Com a responsabilidade que ele tem, deveria ser menos metafórico e mais politizado nas suas declarações", reagiu Tarso.

A entrevista de Wagner acentuou o mal-estar entre governo e partido. Integrantes da direção partidária, deputados e senadores fizeram chegar ao Palácio do Planalto sua insatisfação diante da fala do ministro, classificada por eles como "um ataque desnecessário" à legenda. O presidente do PT de São Paulo, Emídio de Souza, afirmou que o PT sofreu desgaste ao defender o governo de Dilma Rousseff.

Mais Notícias : Governo aposta em novo Pac: estimular construção
Enviado por alexandre em 05/01/2016 11:25:51

Governo aposta em novo Pac: estimular construção

Postado por Magno Martins

De O Estado de S.Paulo - Tânia Monteiro

PAC é uma tentativa de recuperar a imagem positiva da economia

Para tentar reverter o pessimismo apontado pelos indicadores econômicos, a presidente Dilma Rousseff planeja apresentar ainda neste mês medidas e propostas que ajudem a retomar o crescimento e animar a economia, mas sem abandonar o ajuste fiscal que desde o início do segundo mandato tenta implementar. O plano já é tratado no Palácio do Planalto como uma espécie de “novo PAC” e tem como prioridade estimular o setor de construção civil.

A expressão refere-se ao Programa de Aceleração do Crescimento, criado em 2007 pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva para estimular a economia e posteriormente usado para ajudar a eleger a então ministra da Casa Civil Dilma Rousseff à Presidência da República. Para o Planalto, a escolha pela construção civil se deve à capacidade do setor de, uma vez estimulado, reagir mais rapidamente e, com isso, criar empregos.

Leia na íntegra: Governo aposta em novo Pac para estimular construção

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