Mais Notícias : Material revela 107 novas offshores ligadas à Lava Jato
Enviado por alexandre em 04/04/2016 09:08:25

Material revela 107 novas offshores ligadas à Lava Jato

Postado por Magno Martins

Eduardo Cunha em mais um escândalo

Estadão - Fernando Rodrigues, André Shalders, Mateus Netzel e Douglas Pereira

No fim de janeiro de 2016, a Polícia Federal deflagrou a 22ª fase da Operação Lava Jato, cujo alvo foi o escritório de advocacia e consultoria panamenho Mossack Fonseca. Os investigadores suspeitavam que a empresa teria ajudado a esconder a identidade dos verdadeiros donos de um apartamento tríplex no balneário do Guarujá (SP). Agora, a investigação jornalística internacional The Panama Papers revela que a relação da Mossack Fonseca com a Lava Jato transcende, e muito, o apartamento no litoral paulista.

A mais ampla reportagem global sobre empresas em paraísos fiscais, conduzida por 109 veículos jornalísticos em 76 países, indica que a Mossack Fonseca criou pelo menos 107 offshores para pelo menos 57 indivíduos ou empresas já publicamente relacionados ao esquema de corrupção originado na Petrobrás. Várias delas são ainda desconhecidas pelos investigadores brasileiros.

Os nomes dessas pessoas são citados em uma fração do acervo de mais de 11,5 milhões de documentos relacionados à Mossack. A força-tarefa da Lava Jato só teve acesso, até agora, aos papéis do escritório brasileiro da firma panamenha, que foi alvo da 22ª fase da operação intitulada Triplo X. Na ação, que ocorreu em janeiro deste ano, a filial localizada na Avenida Paulista foi acusada pela Polícia Federal de auxiliar sonegação fiscal e ocultação de patrimônio.

Entre os políticos brasileiros citados direta ou indiretamente estão o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e o usineiro e ex-deputado federal João Lyra (PTB-AL). Todos terão suas histórias detalhadas ao longo dos próximos dias nas reportagens da série The Panama Papers.

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Mais Notícias : Cogitado “Centrão” de Dilma vai se reunir hoje
Enviado por alexandre em 04/04/2016 09:07:13

Cogitado “Centrão” de Dilma vai se reunir hoje

Postado por Magno Martins

Dirigentes do Pros, PDT, PTN e PRB vão se reunir nesta segunda (4) para decidir se os novos ministérios oferecidos pelo Planalto são suficientes para levá-los a anunciar a manutenção do apoio a Dilma.

Os quatro, que juntos somam 144 deputados, querem que qualquer decisão seja tomada em conjunto. A ideia deles é apresentar a iniciativa como a versão nacional do chamado "Centrão", bloco que por anos comandou a Câmara Municipal de São Paulo.

O governo ofereceu a essas quatro legendas ministérios que hoje estão sob o comando do PMDB. A única exceção é a Secretaria de Portos, comandada por Helder Barbalho, filho do senador Jader Barbalho (PMDB-PA). Ele apoia Dilma e deverá ser mantido no cargo.

O PR, que tem 40 deputados, demonstrou interesse na Agricultura e o governo tenta articular com o partido a filiação da atual comandante da pasta, Kátia Abreu, que hoje está no PMDB. A cúpula, no entanto, resiste à ideia. Hoje, o PR já comanda o Ministério dos Transportes.

Na tentativa de conquistar os 49 deputados do PP, o governo ofereceu à sigla o comando do Ministério da Saúde, hoje nas mãos de Marcelo Castro (PMDB-PI).

A chance de Castro ser demitido, no entanto, acabou azedando a relação entre o líder do PMDB, Leonardo Picciani (RJ), que indicou o ministro, e o Planalto. O deputado fez chegar ao governo que, se Castro deixar a Saúde, ele não se esforçará para garantir até 25 votos de peemedebistas contra Dilma.

O PRB, com 22 deputados, que havia se distanciado do governo, deve retomar a chefia do Ministério do Esporte. O PSD, com 33 deputados, também deverá ganhar um segundo ministério. (Folha de S.Paulo)

Mais Notícias : Jarbas e Rosso na disputa para substituir Cunha
Enviado por alexandre em 04/04/2016 09:06:25

Jarbas e Rosso na disputa para substituir Cunha

Postado por Magno Martins

Jarbas (E) e Rosso – eles foram os escolhidos para a eventual sucessão de Cunha

Leandro Mazzini - Coluna Esplanada

A presidente Dilma Rousseff e o vice, Michel Temer, dão como certo o afastamento de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da presidência da Câmara dos Deputados em alguns meses, em velado acordo dele com seus pares para salvar seu mandato.

Com a previsão deste cenário, duas alas trabalham desde já para emplacar o futuro comandante da Casa, independentemente do que está por vir, com o impeachment ou não de Dilma Rousseff.

Os ministros palacianos querem o deputado Rogério Rosso (PSD-DF) no cargo, o atual presidente da comissão do impeachment. Michel Temer e aliados atuam pelo veterano Jarbas Vascondelos (PMDB-PE).

Não se trata só do poderoso cargo no Congresso Nacional. Em caso de impeachment de Dilma, quem sentar na cadeira será o segundo na hierarquia do Poder do Brasil.

Apesar de perfil independente, Rosso é alinhado ao Planalto. O presidente da comissão ganhou um apelido de “Locutor'', porque narra as ordens do dia nas sessões como locutor de jogo de futebol. Coloca emoção nas palavras – e tensão na plateia.

De perfil opositor ao atual Governo Jarbas, segundo o grupo ligado a Temer, traz a credibilidade que a Casa precisa junto à sociedade, além de , no alto de sua experiência, ter trânsito suprapartidário.

Impeachment: Comissão carrega na tinta contra governo

Postado por Magno Martins

Relator da comissão do impeachment, Jovair Arantes (PTB-GO) está sendo orientado a apresentar um parecer que, além de recomendar a admissibilidade da denúncia pelo crime de responsabilidade, carregue na tinta política. A avaliação é que as pedaladas e os decretos cumprem a parte técnica, mas não completam o “show”. O plano é citar casos de corrupção e problemas da gestão de Dilma como “complementos”, mas sem avançar o sinal para evitar contestações no STF.

O governo mapeou os cargos indicados por Arantes. Palacianos dizem que nenhum sobreviverá no posto caso o relatório seja favorável ao impeachment.

Auxiliares de Dilma passaram o final de semana debruçados sobre a defesa da presidente. Estuda-se expor um levantamento com decretos estaduais similares aos adotados pela petista – e que são base do pedido de impeachment.(Folha de S.Paulo - Coluna Painel)

Mais Notícias : O caminho do impeachment
Enviado por alexandre em 04/04/2016 09:03:33

O caminho do impeachment

Esta será uma semana decisiva para abrir o caminho do impeachment da presidente Dilma. O prazo da sua defesa na Comissão Especial do Impeachment vence hoje, após dez sessões. A partir de então, a Comissão tem cinco sessões para concluir um parecer a favor ou contra o afastamento da presidente.

Se o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), conseguir realizar sessões, como vem fazendo, às segundas e sextas, esse prazo terminará na próxima segunda-feira, 11. Concluído o relatório, seu texto é publicado no Diário da Câmara. Quarenta e oito horas após, o parecer, que deve ser favorável, será incluído na ordem do dia e estará pronto para ser votado em plenário.

Isso pode acontecer, se todos os prazos forem cumpridos, já a partir do próximo dia 15. Para que o processo vá adiante, são necessários os votos de dois terços dos deputados, ou seja, 342 dos 513. O voto é nominal e aberto, transmitido ao vivo em rede nacional de televisão, como ocorreu com Collor.

O presidente da Câmara prevê essa votação para o próximo dia 17. Uma vez que a Câmara aprove o impeachment, o processo seguirá para o Senado. Lá, se a maioria simples (metade mais um de pelo menos 41 presentes) aceitar, a presidente, enfim, será afastada por 180 dias.

Isso pode ocorrer a partir da semana que começa no próximo dia 18. No Senado, uma nova Comissão Especial é criada. A votação do parecer em plenário é comandada pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski. Se dois terços dos senadores (54) votarem pelo impeachment, a presidente perderá definitivamente o mandato, mas esse processo pode durar meses.

O PT, partido da presidente Dilma, deve criar muitos obstáculos jurídicos. Seus líderes já preparam um recurso ao Supremo Tribunal Federal contra o enquadramento das pedaladas fiscais como crime de responsabilidade, o que dá sustentabilidade ao processo, para ser apresentado depois da votação.

Além disso, deputados da base governista e advogados contratados pela presidente Dilma já anunciam que vão recorrer ao Supremo Tribunal Federal caso encontrem “qualquer falha na tramitação”, o que pode acontecer em todas as fases do processo, a partir de hoje.

TENSÃO NA CÚPULA– Em meio à brutal crise, o PT e a cúpula do Governo começam a semana de olho nos desdobramentos da prisão, na última sexta-feira, em São Paulo, do empresário Ronan Maria Pinto, como parte da operação Lava Jato denominada Carbono 14, numa referência ao elemento usado pela ciência para desenterrar o passado. Com dinheiro sujo, o PT comprou o silencia de Ronan depois dele ameaçar vazar informações sobre o suposto envolvimento de Lula, José Dirceu e Gilberto Carvalho no assassinato do ex-prefeito de Santo André, Celso Daniel, em 2002.

Dois votos a mais – Com a decisão dos quatro deputados efetivos da bancada pernambucana de assumirem os seus mandatos - André de Paula (PSD, na foto), Sebastião Oliveira (PR), Danilo Cabral (PSB) e Felipe Carreras (PSB) - a oposição ganhou mais dois votos pelo impeachment. Entre os suplentes que não terão mais direito a voto agora, Carlos Eduardo Cadoca (sem partido) se manifesta indeciso e Fernando Monteiro (PP) é considerado voto contrário ao impedimento da presidente.

No balcão, voto vai sair caro– Ao negociar cargos no balcão com o PP, PR, PSD e partidos nanicos, o Governo foi para a ofensiva na tentativa desesperadora de mudar o placar do julgamento do impeachment. Traduzindo: passou a negociar diretamente com os juízes do tribunal que analisará o seu impedimento: os deputados. Diante disso, os partidos e os parlamentares decidiram valorizar o voto. E devem negociar até a reta final do julgamento do impeachment. Nunca – nesses anos de governo Dilma - o toma-lá-dá-cá foi tão intenso como agora.

Pela madrugada– O plano de mobilidade do Recife, que deveria ter sido entregue em abril do ano passado, está completando um ano de atraso, segundo o líder da oposição na Assembleia, Silvio Costa Filho (PRB). “A Prefeitura está impossibilitada de obter recursos para melhoria do transporte público, obras em infraestrutura urbana e disciplinamento de trânsito”, adverte. Em quatro anos de Governo, segundo Silvinho, o prefeito não entregou uma obra sequer na área de mobilidade. “Ficou limitado a segunda pista da Via Mangue, obra que passou por quatro prefeitos e três governadores”, criticou.

PP turbinado– O vereador Wilton de Brito, irmão do deputado estadual Eduíno Brito, trocou o PHS pelo Partido Progressista, tendo sua ficha abonada pelo presidente estadual da legenda, Eduardo da Fonte. Com o reforço, o PP passa a ocupar a segunda maior bancada na Câmara do Recife, tendo filiado mais de 100 pré-candidatos para concorrer as próximas eleições. No Interior, o PP investe em nomes de peso para conquistar prefeituras importantes. É o caso de Eduíno, candidato a prefeito de Arcoverde.

A ilusão da política– Em política, projetos pessoais não podem ser priorizados em detrimento de uma causa ou partido. Exemplo mais recente se assiste com o Partido Verde no Recife. Aliado histórico do PSB, o PV corre o risco de sumir do Estado graças à vaidade exacerbada do seu presidente Carlos Augusto, que botou na cabeça um projeto utópico: disputar a Prefeitura do Recife. Arrogante e sem diálogo, Augusto leva o PV à derrocada com a perda de Augusto Carreras, o único parlamentar com assento na Câmara do Recife. A ilusão da política é pior do que a do amor, profetizou Agamenon Magalhães.

CURTAS

CONCURSO– Em Araripina, a oposição insiste em não aprovar a pedido de autorização do prefeito Alexandre Arraes (PSB) para realização de um concurso público. Aliados do prefeito acusam diretamente o presidente da Casa, Luciano Capitão, que desviou o debate, do campo técnico e jurídico, para o eleitoral, antecipando a campanha. E classificou de vagabundos e baderneiros as pessoas que esperavam a aprovação da matéria, conforme áudio em poder da coluna.

FILIAÇÕES – De olho numa cadeira na Câmara Municipal do Recife, o ex-deputado Marcos Antônio, o Negão Abençoado, ingressou no PSB. Sua ficha foi abonada pelo presidente estadual da legenda, Sileno Guedes, que arrastou também para a legenda dois vereadores: Augusto Carreras, que estava no PV, e Aderaldo Pinto, que deixou o Pros.

Perguntar não ofende: PT e PMDB e são irmãos siameses na safadeza?

Mais Notícias : Incerteza sobre presidência da República preocupa a Rio-2016
Enviado por alexandre em 04/04/2016 09:00:20

Incerteza sobre presidência da República preocupa a Rio-2016

por Lauro Jardim


A turma do comitê Rio-2016 está aflita. Pelo seguinte: a Presidência da República confirmou a presença de Dilma Rousseff no na cerimônia em que a tocha olímpica deixa a Grécia a caminho do Brasil, no dia 21 de abril. Assim como deu certeza de que estará na chegada da tocha ao Rio de Janeiro, no dia 3 de maio. A dúvida é: Dilma será presidente nesta data? Ou será Michel Temer quem irá?

Um Brasil sem energia

por Lauro Jardim


O consumo de energia no Brasil no primeiro bimestre caiu 5,5% em comparação com o mesmo período do ano passado. A queda deu-se em todos os setores pesquisados, de acordo com dados oficiais. Aos números: * Industrial: menos 8,2%. * Residencial: menos 4,4%. * Comercial: menos 4,2%. * Serviços: menos 3,2%.

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