Saúde : CULTO AO CORPO
Enviado por alexandre em 07/05/2016 19:45:37


Free Lance Personal Trainer o Culto ao Corpo


























Regionais : IMAGEM FORTE! VEJA - SE TIVER CORAGEM - O QUE ESTA ARMA FEZ COM UM HOMEM EM SALVADOR
Enviado por alexandre em 07/05/2016 18:58:59


A imagem é realmente forte! chegou até o PORTAL DO ZACARIAS através do nosso WhatsApp (92 - 99335-3954).

As duas fotos (a da arma e a da vítima) foram enviadas por um leitor de Salvador, capital da Bahia.

Segundo o leitor, o homem sobreviveu, apesar das "brechas" abertas nas costas dele.

O leitor não revelou em que circunstância se deu o fato.

ATENÇÃO! IMAGEM FORTE!

Regionais : Dilma discursa em tom de despedida em Cabrobó
Enviado por alexandre em 07/05/2016 18:51:17

Dilma discursa em tom de despedida em Cabrobó



Presidente veio ao estado, agradeceu aos pernambucanos presentes pelos votos que recebeu do Nordeste e fez um balanço das ações de seu governo

Do Diario de Pernambuco – Aline Moura

Eram 16h44 de ontem quando Dilma Rousseff (PT) começou o último discurso em Pernambuco como presidente da República, caso não haja uma reviravolta. Em visita ao Eixo Norte da Transposição do Rio São Francisco, em Cabrobó, no Sertão, ela mencionou a resistência ao que chama de “golpe”, mas adotou um tom de despedida. “Pessoal, eu amo vocês”, começou, às 16h44, para depois fazer um breve balanço dos governos petistas.

“Se tiver uma coisa que eu vou ficar muito triste é não ver o dia em que a dona Maria ou o seu João vai abrir a torneira, ver a água escorrer e eu não estar aqui para comemorar. Quero dizer que meu coração vai ficar partido, porque é uma grande injustiça”, disse ela, ao lembrar a importância da água para o Nordeste e fazer referência à maior obra hídrica do país, iniciada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ainda não concluída.

O discurso de Dilma durou 20 minutos e foi transmitido ao vivo pela NBR, TV estatal. Ela sorriu, fez coração com as mãos, um gesto que repete nas visitas aos estados, mas estava abatida e de olheiras visíveis. Poucos disputaram para posar nas fotos ao seu lado, diferente do que acontecia no início da sua gestão.

Apenas dois dos quatro governadores dos estados nordestinos beneficiados pela transposição estiveram presentes, Camilo Santana (PT-CE) e Ricardo Coutinho (PSB-PB). O governador Paulo Câmara (PSB) pela primeira vez faltou a um evento organizado pela Presidência em Pernambuco. Ele estava em Brasília, numa agenda administrativa e depois política.

O evento contou com a presença de agricultores, operários da obra e militantes petistas. Dilma aproveitou a ocasião para agradecer aos eleitores do Nordeste por terem votado nela, mesmo enfrentando preconceitos de outras regiões de país. Citou, ainda, a importância de Pernambuco na região, mas não mencionou o ex-governador Eduardo Campos, que faleceu.

“Aqui mora uma parte muito importante do Brasil, essa parte trabalhadora que tinha de sair daqui e construir este país lá no Sudeste, lá em São Paulo. Esse povo que deu ao país suas grandes lideranças, como é o caso do doutor Arraes”, declarou, ressaltando programas como Minha Casa, Minha Vida, o Bolsa Família e o Luz para Todos, que teriam mudado a face da região nordestina.

A presidente Dilma voltou a criticar o processo de cassação do seu mandato. Falou sobre o assunto pouco depois de a comissão de impeachment aprovar o relatório para o seu afastamento por 15 votos a 5. “Eles sempre quiseram que eu renunciasse. Sabe por quê? Você levanta o tapete e esconde a sujeira. Se eu renunciar, eu vou para debaixo do tapete. E eu não vou (…) Eles estão condenando neste impeachment uma pessoa inocente”, disse.

Sem citar nomes, Dilma também acusou seu vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP) e seus novos aliados de quererem reduzir programas sociais, como o Bolsa Família, que segundo ela, hoje beneficia 47 milhões de pessoas. “A conta do foco é a seguinte: só damos para 10 milhões (o Bolsa Família), os outros 36 que se virem. E é isso que eu não concordo. O voto que vocês me deram foi para garantir as políticas sociais”, declarou.

Dilma em Pernambuco: "Não vou para debaixo do tapete"



Presidente visita obras de integração do rio São Francisco, em Cabrobó

O Gloo - Eduardo Barretto

A presidente Dilma Rousseff disse nesta sexta-feira que vai ficar de "coração partido" se não estiver no cargo a tempo de ver resultados da transposição do rio São Francisco. Dilma também afirmou que não vai "para debaixo do tapete", mas resistirá ao processo de impeachment, e que um eventual governo Temer - sem citar seu nome - quer superar a crise econômica somente cortando programas sociais. Nesta sexta-feira, o impeachment de Dilma passou favoravelmente pela comissão especial do Senado e irá ao plenário da Casa, onde poderá ser definido o afastamento da presidente. Ela visitou obras do eixo norte do projeto de integração do rio São Francisco, em Cabrobó (PE).

— Se tiver uma coisa que eu vou ficar muito triste na minha vida é não estar aqui no dia que a dona Maria ou o seu João abrirem a torneira e a água escorrer, e eu não estar aqui para comemorar com vocês — declarou Dilma, e completou:

— Quero dizer que meu coração vai ficar partido. Vai ficar partido porque é uma grande injustiça.


Em Cabrobó, aliados saem em defesa de Dilma



Do Blog da Folha

A vinda da presidente Dilma Rousseff (PT) a Pernambuco, hoje, foi marcada por defesas feitas por aliados que se mostraram contrários ao processo de impeachment da petista. A gestora visitou obras do Eixo Norte do Projeto de Integração Nacional do Rio São Francisco, em Cabrobó, no Sertão pernambucano.

Dilma esteve acompanhada dos deputados federais pernambucanos Adalberto Cavalcanti (PTB), Luciana Santos (PCdoB) e Silvio Costa (PTdoB), além dos governadores Camilo Santana (PT-CE) e Ricardo Coutinho (PSB-PB). O gestor de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), participou do evento.

Entre os que discursaram, Adalberto Cavalcanti, que citou obras importantes no Estado, a exemplo da fábrica da Fiat e o Porto de Suape.

Em seguida, discursou Ricardo Coutinho, que ressaltou o momento atual vivido no País. “Esse é um momento-chave para o País e é muito sério o que está acontecendo”, afirmou. O socialista ainda disse que “não se trata apenas de mudar um presidente, mas de mudar um projeto que trouxe dignidade para o povo brasileiro”.

O governador do Ceará, Camilo Santana, correligionário de Dilma, também fez defesa da petista e ressaltou a obra, ressaltando que os nordestinos serão eternamente gratos a presidente por ela. “Minha admiração aumenta pela sua determinação, coragem”, afirmou. O gestor afirmou, ainda, que “vamos lutar juntos com a senhora pela democracia do País”.

Enquanto discursava, a plateia que acompanhava a cerimônia soltou gritos de “não vai ter golpe”.

Ao se aproximar para discursar, Dilma foi recebida com “eu te amo”. No discurso, agradeceu aos presentes e pediu uma salva de palmas para os deputados federais, pois “todos votaram contra o impeachment”. Ela citou os nomes de José Guimarães (PT-CE), Arnon Bezerra (PTB-CE), além dos pernambucanos.

Em sua fala, Dilma falou que “escolhemos fazer essa obra porque fomos eleitos com o voto de vocês e temos compromisso com o povo desse País” e que “nunca no Brasil tinha sido feita uma obra desse tamanho”.

Dilma também fez uma defesa de seu mandato. “Fui eleita por 54 milhões de votos. A maioria deles eu conquistei aqui no Nordeste”, disse. “Votaram em mim porque eu tinha um programa e lá estava escrito que o Bolsa Família e o Minha Casa Minha Vida eram importantes”, continuou.

Segundo a presidente, “um Governo deve ser julgado sempre pelas escolhas que fez e eu tenho muito orgulho das escolhas que fiz”, e reafirmou que não renunciaria: “Se eu renunciar eles escondem a sujeira debaixo do tapete. E eu não vou renunciar, vou ficar aqui brigando”. Dilma disse, ainda, ser “a prova da injustiça”. “Eles estão condenando uma pessoa inocente”.

Dilma defende Bolsa Família em visita a Cabrobó



Do UOL

Em discurso durante visita a obras da integração do rio São Francisco, em Cabrobó (PE), a presidente Dilma Rousseff defendeu as políticas sociais adotadas pelos governos do PT, a exemplo do Bolsa Família, e criticou propostas de revisão dos programas de benefícios, referindo-se ao que tem sido veiculado como propostas sociais de um eventual governo Michel Temer.

"As pessoas acham que os gastos sociais são um desperdício, um gasto desnecessário para a quantidade de famílias que recebem o Bolsa Família. Acham que só 5% mais pobres devem receber o Bolsa Família. Quanto é 5%? 10 milhões. Quantas pessoas recebem o Bolsa Família? 47 milhões". A presidente acrescentou: "Sabe qual a conta do foco? Dar só para 10 milhões. Os outros que se virem. Eu e minha chapa fomos eleitos para garantir o Bolsa Família para os 47 milhões. O voto que vocês me deram foi para garantir as políticas sociais."

O documento "Travessia Social" do PMDB, partido do vice-presidente Michel Temer, defende o aperfeiçoamento dos programas sociais do governo federal. "É preciso dizer que nem todas as políticas sociais no Brasil têm seu foco nos grupos sociais mais carentes", diz o documento divulgado pela imprensa nesta semana.

A cerimônia no sertão pernambucano contou com discursos dos governadores da Paraíba e do Ceará, Ricardo Coutinho (PSB) e Camilo Santana (PT) que criticaram o processo de impeachment contra a presidente, que tramita no Senado.

Dilma disse que, se abandonar o cargo, seus opositores vão empurrar a "sujeira para debaixo do tapete". "E eu não vou para debaixo do tapete. Eu vou ficar aqui brigando. Eu sou a prova da injustiça. Eles estão condenando neste impeachment uma pessoa inocente. Não há nada mais grave que condenar uma pessoa inocente", afirmou Dilma. "O lado certo da história é o nosso lado, o lado do povo deste país", disse a presidente.

Na quarta (11), o Senado vota pela admissibilidade da denúncia que pede a saída da presidente. Se o plenário aprovar a medida por maioria simples, Dilma será afastada por até 180 dias e o vice Michel Temer assume o poder.


Regionais : O que falta para Lula ser preso
Enviado por alexandre em 07/05/2016 18:45:56

O que falta para Lula ser preso



Denunciado pela Procuradoria da República e com pedido de prisão nas mãos de Sérgio Moro, o ex-presidente nunca esteve tão perto da cadeia

ISTOÉ - Débora Bergamasco

Nos últimos dias, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva desabou. Não seria a primeira recaída desde o início das investigações do Petrolão, responsáveis por tisnar sua imagem de homem probo semeada desde os tempos do sindicalismo no ABC Paulista.

Mas ao contrário dos outros momentos de fragilidade, Lula desta vez expôs um sentimento insólito a companheiros de longa data: o de culpa. Pela primeira vez, pôs em xeque o próprio faro político – considerado indefectível no seio do petismo. Em uma longa conversa, em Brasília, com um amigo, o ex-presidente lamentou em tom de desabafo, depois de fazer uma breve retrospectiva de sua vida pública: “Não me perdôo por ter feito a escolha errada”. O petista se referia ao fato de ter apostado todas suas fichas e ter feito de Dilma Rousseff sua sucessora.

O arrependimento, porém, tem pouco a ver com o desastre político-econômico provocado pela gestão da pupila.

Lula é um pote até aqui de mágoas porque, em sua avaliação, ela nada fez para blindá-lo e o seu partido das garras afiadas da Lava Jato.

Para Lula, Dilma queria entrar para a história como a presidente do combate à corrupção – mesmo que, para isso, tivesse de sacrificar o próprio criador. Não logrou êxito, e é isso que emputece Lula.

Hoje, ambos rumam para um abraço de afogados. Dilma está à beira de deixar o comando do País, alvo de um processo de impeachment, e na iminência de ser investigada pelo crime de obstrução de justiça – a solicitação, feita pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, na semana passada, depende apenas do aval do STF. Ele, Lula, enfrenta o mais tenebroso inverno de sua trajetória pública. Atingido em cheio pela Lava Jato, o ex-presidente nunca esteve tão próximo de voltar à cadeia.

Em 1980, o então líder sindical foi detido em sua residência pelo DOPS, a polícia política do regime militar. Permaneceu preso por 31 dias, chegando a dividir cela com 18 pessoas. Agora, o risco de outra prisão – desta vez em tempos democráticos e por um temporada provavelmente mais longa – é iminente.

São pelo menos sete frentes de investigação contra Lula, na primeira instância e na Suprema Corte.

Lula é acusado de liderar o comando da quadrilha, que desviou milhões da Petrobrás, participar da tentativa de comprar o silêncio do delator Nestor Cerveró, ex-diretor da estatal, obstruir a Justiça ao ser nomeado na Casa Civil para ganhar foro privilegiado, receber favores de empreiteiras ligadas ao Petrolão em reforma de um sítio em Atibaia, frequentado pela família; ocultar patrimônio e lavar dinheiro por meio de um apartamento tríplex no Guarujá, – que Lula jura não ser dele – , e de receber dinheiro de propina, por meio de empreiteiras, por palestras realizadas no Brasil e no exterior.

Além disso, ele ainda pode ser encrencado na Operação Zelotes, que apura suspeita de venda de medidas provisórias com suposto beneficiamento de seu filho Luís Cláudio Lula da Silva.

No pedido para incluir Lula no chamado inquérito-mãe da Lava Jato, Janot foi contundente ao dizer que o petista foi peça-chave no esquema: “Essa organização criminosa jamais poderia ter funcionado por tantos anos e de uma forma tão ampla e agressiva no âmbito do governo federal sem que o ex-presidente Lula dela participasse”.

R$ 1 mi em propina: Pimentel chefia quadrilha, diz PF



Relatório final da operação Acrônimo afirma que governador de Minas usou um operador e empresas de fachadas para receber propina e ganhar viagens em troca de favores

ÉPOCA - Filipe Coutinho

O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), é acusado pela Polícia Federal de coordenar um esquema de lobby e ganhar R$ 1 milhão em propinas no período que chefiou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, durante o primeiro mandato do governo Dilma. Nesta sexta-feira (06/05), Pimentel foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República.

As acusações constam do primeiro relatório final da Polícia Federal na operação Acrônimo, produzido no dia 29 de abril. Nesse documento, a PF informa ao Superior Tribunal de Justiça que Pimentel usou seu cargo para dar benefícios fiscais à montadora Caoa (Hyundai) e, com isso, ganhou propina. Pimentel foi indiciado pela PF.

Pimentel também é investigado por tráfico de influência no BNDES, mas essa frente de investigação constará de outro relatório, ainda em fase de elaboração. Na operação Acrônimo, a PF fez o caminho do dinheiro e concluiu que Pimentel usava um operador para lavar dinheiro. Trata-se do empresário Benedito de Oliveira Neto, o Bené. Ele foi preso pela PF porque apresentou consultorias com claros indícios de fraude. Atualmente, ele negocia uma delação premiada.

Senadora e marido denunciados: corrupção e lavagem



Gleisi e seu marido, o ex-ministro Paulo Bernardo, são acusados por desvios na Petrobras; ambos negam participação

O Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, denunciou a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) e seu marido, o ex-ministro do Planejamento e das Comunicações, Paulo Bernardo, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro em esquema de desvios de dinheiro da Petrobras.

A denúncia consta em um dos processos da Operação Lava Jato. Ainda segundo Janot, também estaria envolvido o empresário Ernesto Kugler, supostamente ligado ao casal. Os atos ilícitos seriam destinados à campanha de Gleisi ao Senado, em 2010. Atualmente senadora, a petista é uma das defensoras mais ferrenhas da presidente Dilma Rousseff no processo de impeachment.

A denúncia agora precisa ser analisada pela Segunda Turma do STF, que decidirá se aceita ou não recebê-la. O caso tramita diretamente no Supremo porque Gleisi, no exercício do mandato de senadora, tem foro privilegiado.

Ainda de acordo com o procurador, as delações premiadas da Lava Jato e provas obtidas a partir delas apontam indícios suficientes do envolvimento do trio em atos de corrupção. Apesar disso, os três denunciados só virarão réus em ação penal, o que dará continuidade aos processos investigativos, em caso de sinal verde do STF.

Listão do Panamá traz barões da mídia nacional



Um levantamento do jornalista Fernando Rodrigues (Leia blog do Fernando Rodrigues) aponta que pelo menos 14 nomes ligados à direção de grandes grupos de mídia brasileiros aparecem nos Panamá Papers, o dossiê sobre contas mantidas em paraísos fiscais por meio de empresas offshore.

Na lista, aparecem Paula Marinho, neta de Roberto Marinho, Carlos Schroeder, diretor da Globo, José Roberto Guzzo, colunista de Veja e membro do conselho editorial da Abril, e Ruy Mesquita Filho, do Estado de S. Paulo, além do apresentador Carlos Massa, o Ratinho.

Aparecem também a dona da TV Verdes Mares, Yolanda Vidal Queiroz, um sócio do grupo Bloch, antigo dono da TV Manchete, Pedro Jack Kapeller, o ex-senador João Tenório, dono da TV Pajuçara, em Alagoas, e o sócio das TVs Studio Vale do Paraíba e Jaú, Antonio Droguetti Neto.

"A lei brasileira permite a qualquer cidadão ter uma empresa num paraíso fiscal. É necessário, entretanto, que a operação esteja registrada no Imposto de Renda do proprietário. Quando há envio de recursos para o exterior, é também obrigatório informar ao Banco Central sobre a operação em casos que superem o equivalente a US$ 100 mil", diz a reportagem.

O texto destaca, ainda, que, em alguns casos, como de Schroeder, as offshores estão legalmente declaradas. No caso de Paula Marinho, as offshores estão relacionadas à empresa Vaincre, dona da famosa mansão em Paraty. Seu ex-marido, Alexandre Azevedo, chegou a trocar mensagens com funcionários da Mossack Fonseca que foram presos pela Lava Jato.

Ligação com a Lava Jato

"As mensagens seguintes são trocadas por uma funcionária da Glem Participações, empresa de Alexandre Azevedo, e representantes da Mossack Fonseca. O nome e o endereço de Paula Marinho são designados para receber as faturas dos débitos. Em nov.2009, os comprovantes dos pagamentos em nome de Paula são enviados à firma panamenha. Dos 4 funcionários da Mossack envolvidos na conversa, Renata Pereira e Ricardo Honório foram presos pela Lava Jato no dia 27.jan.2016. Mercedes Riaño está foragida e o outro não é citado nas investigações", diz a reportagem.

"A Vaincre LLC tinha como única acionista a Camille Services S.A., empresa sediada no Panamá que também tem ações em dezenas de outras offshores, inclusive da Murray Holding, dona do tríplex no Guarujá atribuído ao ex-presidente Lula. O petista nega ser o proprietário", informa ainda o texto.

Justiça em Foco : Nos bastidores, ministros discutiram a prisão de Cunha
Enviado por alexandre em 07/05/2016 18:41:27

Nos bastidores, ministros discutiram a prisão de Cunha



Folha de S.Paulo - Márcio Falcão

Ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) chegaram a discutir, nos bastidores, se seria possível determinar a prisão do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) como alternativa ao afastamento do mandato e da presidência da Câmara.

A medida foi levada ao ministro Teori Zavaski, relator da Lava Jato, por pelo menos dois colegas. Nas conversas, esses ministros teriam indicado que os elementos eram robustos de que Cunha utilizou o cargo para práticas criminosas.

Segundo a Folha apurou, esses ministros disseram que Cunha atrapalhava as investigações contra ele na Lava Jato e no Conselho de Ética da Câmara e, por isso, esses motivos justificariam uma medida mais radical. A proposta foi rejeitada por Teori.

No pedido para a suspensão do peemedebista apresentado ao STF em dezembro de 2015, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, também rejeitou a prisão preventiva.

"Exatamente como forma de não lançar mão, num primeiro momento, de medida extrema [prisão cautelar], há se utilizar de outra menos gravosa. A medida cautelar requerida –que, por ora, não é a mais grave [prisão preventiva] –tem a finalidade de garantir a efetividade e a eficácia da aplicação das leis, sobretudo a penal, e garantir a ordem pública, devendo portanto ser este o norte a guiar a interpretação dos dispositivos constitucionais envolvidos", escreveu o procurador.

Durante a sessão que confirmou a decisão de Teori para afastar Cunha, o ministro Edson Fachin afirmou que o STF precisa enfrentar ainda a questão da restrição de prisão em flagrante para congressistas, como prevê a Constituição.

"Diria apenas en passant, senhor presidente, do ponto de vista da adequação quiçá em oportunidade diversa poderemos verticalizar até mesmo o espectro do parágrafo II, artigo 53, no que diz respeito à imunidade parlamentar para também examinar hipótese de cabimento de prisão preventiva, mas o que está sobre a mesa é a medida cautelar que implica na respectiva suspensão. Na declaração de voto que vou juntar vejo presente todos esses requisitos e segundo as conclusões do ministro Teori Zavascki referendo a liminar", disse.

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