Regionais : Presidência da Idaron exercida por servidor efetivo
Enviado por alexandre em 20/06/2016 15:55:03


Presidência da Idaron exercida por servidor efetivo

Atendendo ao pedido de servidores e agentes políticos de várias regiões do Estado, o deputado Adelino Follador (DEM) deu entrada quarta-feira (15) com o Projeto de Lei Complementar (PLC) na Assembleia Legislativa para assegurar, no âmbito da Agência de Defesa Sanitária Agrossilvopastoril de Rondônia (Idaron), que a escolha para nomeação de seu presidente atenda rigorosamente o requisito de ser servidor efetivo do órgão.

Segundo o deputado, que é produtor rural, por onde se anda no Estado de Rondônia há uma queixa generalizada, principalmente dos produtores (pecuaristas e agricultores) que se sentem desprestigiados. Informaram também que sentem dificuldades para se relacionarem e que a Idaron deveria ter papel orientador e não apenas de armazenador de dados sobre suas vidas e condição econômica.

Para Adelino Follador, outro fator que é decisivo e que justifica sua propositura é que os próprios servidores se sentem injustiçados, cada vez que alguém estranho aos seu quadro e sua função técnica é nomeado para a presidência da Agência.

Isso acaba gerando um ambiente ruim, pouco produtivo e propício a queixas e reclamações, que interfere no trabalho e, consequentemente, no resultado que persegue que é o de fiscalizar e manter a sanidade plena da produção agrossilvopastoril do Estado.

Em sua visão, o exercício de certas funções na Administração Pública deve sofrer o mínimo de influência externa, como a Idaron, que é uma instituição pública e que exige de seu gerente o máximo todo conhecimento técnico.

Segundo Follador, sua intenção neste caso se insere na busca da profissionalização da função pública, que é universalmente reconhecida como um dos elementos mais importantes para garantir a eficiência, a eficácia e a legalidade dos atos públicos.

Emater

Follador disse também que recebeu terça-feira (14) em seu gabinete, o engenheiro Francisco Mendes Sá Barreto, presidente da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), e um grupo de servidores da estatal, que foram pedir seu apoio para desengavetar o projeto de Plano de Cargos e Salários dos servidores da empresa, que há 8 meses está parado no Palácio do Governo.

No mesmo dia o deputado levou a situação ao secretário-chefe da Casa Civil do Governo de Rondônia, Emerson Castro. Follador pediu providências para destravar a tramitação do processo e encaminhá-lo o mais rápido possível à Assembleia Legislativa para apreciação e votação.

Pediu também que fosse analisado o pedido dos servidores da Emater sobre o benefício do vale transporte, uma reivindicação antiga de técnicos e servidores da empresa.

DECOM

Regionais : Viagem ao Brasil mais pobre, o que sempre vota no PT
Enviado por alexandre em 20/06/2016 08:19:31


Belágua (Maranhão) 20 JUN 2016 - 01:40 CEST

Um dia, faz um mês, deixaram de construir a casa de Antônio José do Nascimento em Belágua, no Estado do Maranhão. Os operários lhe explicaram que havia acabado o dinheiro do programa do Governo do Estado, e foram embora, com tudo pela metade: um esqueleto de casa sem serventia e um monte de tijolos que tostam sob o violento sol da uma da tarde destas latitudes quase equatoriais. Alguns meses antes, esses mesmos operários haviam contado a Nascimento, de 37 anos, com dois filhos, de 14 e 15 anos, e a mulher doente, que o Estado ia substituir seu velho casebre de barro e teto de palmeira, aqui chamado de taipa, por uma casa de tijolos e cimento, como parte de um programa que incluía outras cinquenta famílias miseráveis da cidade.

Mas agora, nesta manhã calorenta, Nascimento contempla sua quase casa com a melancolia de quem esteve a ponto de ganhar uma vez. Ele e a família subsistem à base da mandioca que coletam dia após dia nas terras comunais e que constitui sua comida principal e quase exclusiva, mesclada com água. E também do que compram com os 381 reais da subvenção mensal do Bolsa Família.

Belágua (uma rua asfaltada, um conjunto de casas e casebres dispersos, estradas de terra, ninguém entre uma e quatro da tarde, jegues presos com cordas às portas das casas, porcos e galinhas pelo caminho) é a cidade mais pobre do Brasil. Com 7.000 habitantes, situada a 200 quilômetros da capital do Estado, São Luís, a localidade tem uma renda per capita média de 240 reais por mês, segundo o último censo, elaborado em 2010. A taxa de analfabetismo supera os 40%. Nascimento é um desses analfabetos. Sua mulher, derrubada na cama agora pela artrose, é outra.


Belágua (lojas diminutas que vivem indiretamente do Bolsa Família, crianças que lavam mandioca no rio) ostenta outro recorde nacional: a maior porcentagem de apoio eleitoral para Dilma Rousseff na última eleição. Uma estranha unanimidade de 95%. Nascimento também se encaixa aí: votou no Partido dos Trabalhadores (PT) de Rousseff precisamente por causa da subvenção do Bolsa Família, instaurado pelo Governo Lula. “Graças a isso seguimos em frente. Agora sei que tiraram Dilma do poder. Contaram-me, porque minha televisão queimou. Não sei o que vai acontecer conosco”, diz. Nascimento se refere não ao futuro do país em abstrato, mas ao futuro desses 381 reais por mês, vitais para sua família. O Governo do presidente interino, Michel Temer, garantiu que vai respeitar certos programas sociais, incluindo esse, mas nascimento, desconfiado e acostumado a que as coisas se saiam mal, olha de soslaio o projeto inacabado de sua casa inútil de tijolos sem data de término e seu rosto se enruga.

A secretaria de Estado das Cidades e Desenvolvimento Urbano do Governo do Maranhão, do Partido Comunista do Brasil (PC do B), reconhece, por meio de um comunicado, certos problemas com os materiais, mas diz que já deu ordens para que as casas sejam concluídas e os prazos sejam cumpridos.

Belágua é um exemplo fiel do Nordeste brasileiro, atrasado, pobre e resignado à sua sorte, que aceita a ajuda estatal um dia e com o mesmo fatalismo aceita no dia seguinte que a tirem. Também um expoente da desigualdade descomunal que aflige o país: enquanto nos bairros nobres de São Paulo há quem suba em um helicóptero para contornar o congestionamento da tarde de sexta-feira, no abafado casebre de Nascimento, sem torneiras, a água é armazenada em um pote de barro tampado com um paninho de crochê.


Às vezes é até pior: seu vizinho Aderaldo Ferreira, de 36 anos –também em um casebre de barro e palha, também, na porta, com o absurdo monte de tijolos inúteis da casa prometida– nem sequer conta com os reais do Bolsa Família. Aderaldo tem três filhos pequenos, um deles já na escola, mas, por um enrosco burocrático, a ajuda lhe foi negada, sem que ele saiba bem porquê. Mostra a carteira de identidade ao jornalista, como se isso servisse para demonstrar algo. Também é analfabeto, também vive da mandioca que arranca todos os dias. Sua mulher, grávida, amamenta o filho pequeno sem dizer nem uma única palavra, muda e ausente, como se tanta desgraça junta não fosse com ela.

Perto, em outro casebre, Joana dos Santos, de 35 anos, tece tiras de folhas de palmeiras para pagar uma dívida, contraída dois anos atrás para arcar com um exame médico que custou 280 reais para uma filha acometida de uma estranha paralisia. Acabará de pagar em dezembro. “Se Deus quiser”, acrescenta. Três de suas filhas se postam ao lado. Tem oito. E três filhos. Uma faz a lição de casa. Outra, de 12 anos, olha o jornalista com curiosidade.

-Você vai à escola?

– Sim

– O que quer ser quando crescer?

– O que Deus me der.

– Você gosta da escola?

– Mais quando dão merenda.

Às quatro ou cinco da tarde, quando o sol deixa de torturar a rua, chegará o pai com a mandioca do dia: a velha mandioca que se transforma em farinha depois de triturada e tostada, como já faziam os índios antes de os portugueses chegarem.

Do Bolsa Família, Joana recebe por mês 562 reais. “Não é só o dinheiro. É que o dono da venda faz fiado porque sabe que vai receber. Quando não tínhamos [o dinheiro], não era assim: não me venderam um peixe porque me faltavam 50 centavos. Por isso, sempre votarei em Dilma e Lula.”
Aderaldo Ferreira da Silva e sua família. ver fotogalería
Aderaldo Ferreira da Silva e sua família. Albani Ramos



Na mesma Belágua há quem escape do círculo fechado da miséria, ignorância e mandioca. No outro extremo da localidade, Raimundo dos Santos, conhecido como Seu Cota (52 anos, 14 filhos, 14 netos) mantém e explora uma horta. E vende alfaces, pepinos, tomates, batatas... Obteve no mês passado 1.500 reais por mês, uma soma que vai aumentar no mês que vem. Conseguiu uma bomba d’água graças a uma subvenção do Maranhão, e alguns técnicos também do Estado o ensinaram a plantar e colher. Sua casa tem chão de lajota, uma televisão velha, mas que funciona, e sua mulher e filhos estão vestidos e sorriem.

Aderaldo Ferreira, o da mulher sem palavras, o da choça sem nada, o que mostra a carteira de identidade como o documento essencial, diz que ouviu falar desse Seu Cota, que irá visitá-lo uma tarde, que lhe perguntará como fez, como faz, e aponta para o outro lado da cidade, como se fosse o outro lado do mundo.

EL PAÍS

Mais Notícias : Nem de brincadeira
Enviado por alexandre em 20/06/2016 08:13:47

Nem de brincadeira

Postado por Magno Martins

Valdo Cruz - Folha de S.Paulo

Um grupo de deputados discutia o que vai sobrar depois das delações da Lava Jato, quando um deles soltou uma proposta: votar um projeto anistiando todos os políticos que receberam doações legais vindas de grana de propina.

Diante da incredulidade dos presentes na viabilidade da ideia, que seria motivo de críticas gerais, ele disse que haveria uma contrapartida. Todos os beneficiados teriam que abandonar a carreira política.

Reflexo do clima de pânico geral que domina a política, o "sacrifício" em troca da anistia teve aprovação unânime entre os presentes da reunião –o pessoal anda topando tudo para fugir das garras da Lava Jato.

Um participante do encontro diz que a ideia, por enquanto, é apenas uma ideia, lançada quase em tom de brincadeira. Diz ele, porém, ter certeza que hoje contaria com o apoio de mais de 90% do Congresso.

Sinceramente, não duvido. Afinal, as próximas delações, de Odebrecht e OAS, prometem provocar um cenário de terra arrasada na política brasileira. Pelo andar da carruagem da Lava Jato, quase nenhuma reputação ficará intacta.

A ideia da anistia surge, de forma discreta, porque muitos candidatos alegam que não sabiam que sua doação legal teve origem em propina. Em alguns casos, pode ser fato. Mas como separar o joio do trigo?

Não custa lembrar, contudo, o que disse o delator Sérgio Machado. Segundo ele, todos sabiam, em maior ou menor grau, que as doações vinham de contratos de empreiteiras com a Transpetro. Ou seja, ninguém é totalmente inocente.

Por sinal, a delação de Machado mostra por que políticos disputam nomeações para direção de estatais. Nada a ver com projetos de interesse do país. Tudo a ver com esquema para angariar recursos de campanha e, pior, até para o próprio bolso.

O mais inacreditável é que, em tempos de Lava Jato, esta turma segue brigando por cargos. Não por acaso os escândalos se repetem.

Impeachment de Janot não vai avançar na Câmara

Postado por Magno Martins

Apesar de defendido pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o processo de impeachment contra o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, não deve avançar na Casa.

Segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, a pauta não tem o apoio dos principais líderes da base do governo interino de Michel Temer, nem da oposição.

O Palácio do Planalto também vê o debate como uma iniciativa individual de Renan, que deve analisar o pedido nesta semana.

Há cinco pedidos de impeachment contra Janot no Senado. Nos últimos dias, rumores apontaram que Renan, irritado com o pedido de prisão do PGR contra ele, pretende identificar motivos para aceitar um deles.

O próprio líder do PMDB no Senado, um dos principais aliados de Renan, vê o gesto como precipitado. "Acho que não é um momento para se fazer qualquer tipo de embate. Está tudo muito tumultuado", afirma.

No PT só Mercadante quer volta de Dilma

Postado por Magno Martins

O Partido dos Trabalhadores deu clara mostra de que abandonou de vez a presidente afastada Dilma Rousseff, e não quer levantar sua bandeira para preservar a já desgastada imagem do partido.

Numa recente reunião da cúpula, o ex-ministro Aloizio Mercadante foi voz solitária e voto vencido na defesa de sua volta.

O PT agora só pensa em segurar a sangria e o ex-presidente Lula, alvo da Operação Lava Jato, o que pode complicar sua situação bem antes da possível candidatura ao Planalto em 2018. (Leandro Mazzini)

Romário faz suspense com candidatura a prefeito

Postado por Magno Martins

Leandro Mazzini - Coluna Esplanada

O senador Romário (PSB-RJ) causa suspense em Brasília e mexe com todo o Governo de Michel Temer. A favor do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, o Baixinho espalhou que na segunda-feira (20) lança sua pré-candidatura à Prefeitura do Rio de Janeiro.

Como senador, Romário não precisa se afastar do cargo, mas caso isso ocorrer, o cenário pode mudar para Dilma e o PT na Casa Alta, porque o primeiro suplente é João Batista Lemos, filiado ao PCdoB, partido aliado de primeira hora da presidente.

O principal adversário de Romário no Rio é o senador Marcelo Crivella (PRB), que lidera as pesquisas e pediu licença do cargo para disputar a prefeitura.

Michel Temer está no cargo hoje por um voto de vantagem no plenário, de acordo com cenário desenhado na votação da admissibilidade do processo. Para voltar ao cargo, Dilma precisa reverter dois.

Os ministros palacianos de Temer se dizem tranquilos e têm certeza de que o presidente fica no cargo até 2018. Há notícias, não confirmadas, de que Romário negociou poderosos cargos no setor elétrico e em estatais no Rio, junto a Eliseu Padilha, da Casa Civil.

O Dunga do Planalto

Postado por Magno Martins

Carlos Brickmann

Terceiro ministro a cair em cinco semanas: acusado em delação premiada, Henrique Alves deixou o Governo. Nem Dunga caiu tão depressa. Dois pontos a notar: com Temer, suspeito perde logo o cargo (com Dilma, remanchavam). E deixar um cargo, com motorista e tudo, coisas de que sempre gostou, deve ter doído em Henrique Eduardo Alves.

O discípulo de Dilma

Waldir Maranhão, do PP, o deputado maranhense que substituiu Eduardo Cunha na Presidência da Câmara, fala pouco. Mas, quando fala, consegue a notável façanha de lembrar a presidente afastada, Dilma Rousseff. Suas palavras, num seminário da Comissão de Educação da Câmara: "A dimensão dialética é que podemos dizer, em verso e prosa, que só a Educação salva, que a Educação é a única cadeia que liberta".

Aos amigos, tudo

A deputada federal tucana Geovânia de Sá pediu ao chanceler José Serra que nomeasse um amigo, naturalmente sem concurso, para um cargo diplomático, a ser exercido em Brasília ou Florianópolis, com R$ 15 mil de vencimentos. É proibido; no Itamaraty só se entra após aprovação em concurso público, e quem conhece Serra, preocupadíssimo em aparentar simpatia para adversários ou aliados, pode imaginar o desfecho da história.

A deputada Geovânia e seu recomendado precisarão aproximar-se de Serra, de agora em diante, com muito cuidado.




Mais Notícias : Ele manda recados: pode falar; e sabe muito
Enviado por alexandre em 20/06/2016 08:10:00

Ele manda recados: pode falar; e sabe muito

Postado por Magno Martins

O ex-tesoureiro João Vaccari está mesmo disposto a entregar o que sabe sobre o PT e seus dirigentes. Nos últimos dias, elevou o nível de reclamação contra generais de seu partido. Queixa-se de abandono profundo

Familiares do petista são os que mais pressionam para que faça uma delação. Segundo relatos, Vaccari tem mandado recados do cárcere: se seus companheiros não tomarem conta dele, diz, não pensará mais duas vezes.

Enquanto isso, tem gente graúda no Planalto muito incomodada com a “síndrome do homem invisível”, mal que enfermou caciques do PMDB e de outros partidos que, mesmo com a Lava Jato na cola, pressionaram para entrar no ministério.

Para auxiliares do presidente interino, foi Eduardo Cunha quem forçou para fazer ministro Henrique Alves, último “homem invisível” do pedaço a aparecer — e cair. Ele, porém, sempre foi visto como da cota pessoal de Temer.(Painel - Folha de S.Paulo)

Mais Notícias : Saudade do sonante
Enviado por alexandre em 20/06/2016 08:09:49

Saudade do sonante

Postado por Magno Martins

Luiz Fernando Veríssimo

Vastas somas virtuais cruzam os céus de computador a computador, em silêncio. Ganhamos o dinheiro asséptico, intocado, mas perdemos a onomatopeia

Não se veem mais patacas e dobrões, a não ser em filme de pirata. Não se veem mais moedas de encher algibeiras e baús e pesar no bolso. Não se veem mais moedas sonantes e ressonantes, que fazem tim-tim. Saudade do tim-tim.

Uma vez fui investigar a origem da expressão “tim-tim por tim-tim” e não encontrei nenhuma raiz grega ou tupi-guarani. “Tim” era apenas a reprodução onomatopeica do barulho que fazia uma moeda batendo na outra. O som de metal contra metal.

Pagar a alguém era colocar moedas na sua mão, e o ruído de um metal sobre o outro — tim, tim, tim, tim — era o registro de uma transação bem saldada, de algo trocado pelo seu valor em ouro ou prata, com todos os tins devidos. As moedas não representavam outra coisa, moedas eram dinheiro que soava como dinheiro.

Depois veio o papel-moeda, que, tecnicamente, não é dinheiro, é uma vaga promessa de algum dia se transformar em dinheiro. E começamos nosso afastamento do tim-tim. Culminando com as vastas somas virtuais que hoje cruzam os céus de computador para computador, em silêncio. Ganhamos o dinheiro asséptico, intocado por mãos humanas, mas perdemos a onomatopeia.

Trusts na Suíça não fazem tim-tim. Os bilhões pagos em propinas ou para ganhar privilégios, licitações ou eleições não fazem tim-tim.

O mais distante a que você pode chegar do tim-tim é o cartão de credito. Nada numa transação com cartão de crédito evoca um sonoro pagamento com patacões. O cartão de crédito substitui o papel-moeda, que, por sua vez, é uma representação da moeda mesmo, e assim é quase a sombra de uma sombra. E sombras não fazem barulho. Ouve-se apenas o “suish” do cartão sendo passado na maquininha.

Não surpreende que, na falta do tim-tim, as pessoas esqueçam que o cartão de crédito também não é dinheiro, é uma promessa de pagamento, uma presunção de que haverá ouro para cobri-lo. E se o pressuposto pagador não é nem quem usou o cartão, é a firma, o governo, o Tesouro Nacional ou qualquer outra entidade tão remota que parece etérea, compreendem-se os abusos. Faltou autocontrole diante da tentação, faltaram supervisão e regras claras, faltou inteligência. Mas antes de mais nada, faltou o tim-tim.

Olimpíadas delenda est!

Postado por Magno Martins

O bicho-grilo Adalbertovsky está invocado com as Olimpíadas Rio-2016, previstas de 5 a 21 de agosto. “Se eu fosse Imperador do Brazil, o Imperador Adalbertovsky I, mandava deletar as Olimpíadas Rio de Janeiro, atualmente em estado de calamidade pública. Mas, eu sou pequenininho, do tamanho de um tostão. Eu sou apenas um humilde Marquês da Ribeirolândia. Olimpíadas delenda est, como dizia meu amigo Catão na Antiga Roma, amor.

“À semelhança do legado da Copa da Fifa, também haverá o legado das Olimpíadas: corrupção e patifarias em geral. Não sei quem é atualmente o governador do Estado do Rio da Guanabara, se é Benedita Garotinho, Carlos Lacerda, Brizola, Roberto Marinho, ou Romário Pezão, pois há mais de um mês não leio o Pasquim nem assisto à TV Tupi. Só vejo o programa de Chacrinha.

“O último número da revista O Cruzeiro revelou um novo caso de corrupção no governo. Sob a liderança de um sapo barbudíssimo e honestíssimo, um novo partido, o PT, prometeu acabar com a corrupção no Brazil. O sapo disse que vai fazer uma delação premiada para denunciar todas as safadezas do cordão encarnado. BLZ!

“O morro do Pão de Açúcar foi construído pelo empresário Abílio Diniz para receber a estátua do Cristo Redentor. Depois, Abílio Diniz vendeu o morro do Pão de Açúcar ao grupo francês Carrefour. Braços abertos sobre a Baia da Guabiraba, o misericordiosíssimo Cordeiro de Zeus assiste petrificado aos arrastões, assaltos e tiroteios entre bandoleiros, bicheiros, vendedores de maisena e maconheiros nesta cidade que chamam de maravilhosa.

” O artigo lunático do bicho-grilo Adalbertovsky está postado na íntegra no Menu Opinião. Meta os peitos!

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