Regionais : PMDB apresenta mensagem: “Dilma ré e o Brasil com fé”
Enviado por alexandre em 11/08/2016 08:15:17

PMDB apresenta mensagem: “Dilma ré e o Brasil com fé”



UOL

No dia em que o Senado aprovou o prosseguimento do processo de impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff (PT), o PMDB, partido que era aliado de Dilma e agora ocupa a Presidência de forma interina com Michel Temer, tem reforçado nas redes sociais o otimismo com o vice-presidente no cargo. Desde o dia 26 de junho, o partido tem feito publicações no Twitter e no Facebook com índices econômicos e pronunciamentos de integrantes do governo com o tema "O novo Brasil já começou".

Nesta quarta-feira, 10, uma imagem na página oficial da legenda no Facebook destaca a votação no Senado, de 59 votos a favor da pronúncia do impeachment e 21 contra, com a seguinte frase: "Dilma ré e o Brasil com fé". O texto que legenda a foto afirma que a votação "foi um importante passo na vida do País que espera reaver sua esperança e tranquilidade. O brasileiro pode voltar a ter fé no seu futuro."

Pela manhã, o partido repercutiu no Twitter a entrevista concedida na semana passada pelo presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn, ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado. A legenda afirmou que "o Banco Central vê com #otimismo os resultados das medidas do governo PMDB sobre a #Economia". Junto com a publicação, uma imagem com a frase "O bom humor voltou!".

Também hoje, o PMDB destacou nas redes a aprovação do projeto sobre a renegociação da dívida dos Estados com a União e dados sobre saques da poupança em julho. "Muitos brasileiros tiveram que sacar da poupança para equilibrar as contas em 2016, mas no Governo do PMDB isso está começando a mudar. Julho teve o menor índice do ano de retiradas na Poupança", destaca a publicação.

Regionais : Ministra quer ser "presidente" e não "presidenta"
Enviado por alexandre em 11/08/2016 08:11:49


Ministra foi eleita presidente do Supremo Tribuna Federal

Folha de S.Paulo - Gabriel Mascarenhas

A ministra Cármen Lúcia pediu para ser chamada de presidente, em vez de presidenta, quando assumir a principal cadeira do STF (Supremo Tribunal Federal), no dia 12 de setembro. Ela foi eleita para o cargo na sessão do tribunal desta quarta-feira. Durante um julgamento, o atual presidente da corte, Ricardo Lewandowski, quis saber se a ministra preferia o termo masculino ou o feminino.

"Eu fui estudante e eu sou amante da Língua Portuguesa. Acho que o cargo é de presidente, né?", justificou, em tom bem humorado.

Ao ouvir a resposta da ministra, Gilmar Mendes acrescentou: "Presidenta inocenta". A frase soou como provocação à senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM).

A parlamentar, num discurso em defesa da presidente afastada Dilma Rousseff, nesta terça (9), no Senado, disse que a "presidenta é inocenta".

ELEIÇÃO

Cármen Lúcia foi eleita nesta quarta presidente do STF e do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e Dias Toffoli, vice-presidente da corte pelos próximos dois anos.

Ela será a segunda mulher a assumir o posto. A ex-ministra Ellen Gracie foi a primeira a comandar o Supremo, em 2006.

Cármen Lúcia e Toffoli tomarão posse no dia 12 do mês que vem, dois dias após o fim do mandato de Lewandowski.

Mais Notícias : “Dream team” de Temer tem 1ª derrota na Câmara
Enviado por alexandre em 11/08/2016 08:10:38

“Dream team” de Temer tem 1ª derrota na Câmara

Postado por Magno Martins

Renegociação de dívidas é desfigurada após pressão de trabalhadores e de deputados

El País - Afonso Benites

Chamada de dream team da gestão interina de Michel Temer (PMDB), a equipe econômica do Governo federal teve sua primeira derrota na madrugada desta quarta-feira na Câmara dos Deputados. O projeto de renegociação de dívida, considerado prioritário dentro do pacote de ajuste fiscal elaborado pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, foi completamente desfigurado e deixou de contar com uma série de medidas que ele considerava fundamentais. Os deputados não resistiram às pressões de sindicatos e associações de servidores públicos e de parte dos governadores que entendiam que as contrapartidas colocadas no projeto de lei complementar 257/2016 eram difíceis de serem cumpridas.

Os pontos mais polêmicos eram: 1) os que alteravam a lei de responsabilidade fiscal (este poderia resultar em demissão em massa no Judiciário); 2) o que impedia a concessão de reajuste salarial a servidores por até dois anos e; 3) o que proibia as unidades da federação a realizarem concursos públicos

Henrique Meirelles, no entanto, era contrário a essas mudanças, mas foi obrigado a acatá-las. “Ninguém aqui é louco de votar contra trabalhador do jeito que queriam que fizéssemos”, afirmou o deputado Júlio Delgado (PSB-MG).

Lava Jato: sem Dilma, sobe cobrança em cima de Temer

Postado por Magno Martins

Blog do Kennedy

A derrota de Dilma Rousseff na madrugada desta quarta-feira no Senado é uma prévia do julgamento definitivo do impeachment que acontecerá até o fim do mês. Por 59 a 21, os senadores decidiram transformar em ré a presidente afastada.

Salvo um fato extraordinário, o resultado desta madrugada passa a mensagem de fim de jogo para Dilma. Há muitas dúvidas sobre a estabilidade futura de um governo Temer, porque delações da Odebrecht e da OAS, que estão em negociação, deverão trazer dano político ao próprio presidente interino e aos seus aliados no PMDB e no PSDB.

Mas, neste momento, a rejeição a Dilma é uma grande aliada de Temer. Está consolidado no mundo político e empresarial o sentimento de que a pior solução seria o retorno da petista ao poder. Desde 12 de maio, quando o Senado afastou Dilma do cargo, ela perdeu para o peemedebista nas articulações políticas. Temer elevou o número de aliados de 55 para 59, reunindo os votos necessários para se tornar presidente efetivo. Já Dilma perdeu um voto, porque teve 22 em maio, e não conseguiu nem lançar uma carta pública que ela discute faz mais de dois meses.

O impeachment de Dilma é praticamente inevitável. Ela cairá pelo conjunto da obra de um governo ruim, com o impedimento sendo usado como um instrumento do sistema de governo parlamentarista. Isso fortalecerá ainda mais o Congresso em relação a Temer e a futuros presidentes.

No curto prazo, Temer se beneficiará da percepção de que a interinidade acabou na prática e de que ele terá a caneta presidencial cheia de tinta. Isso o ajudará a negociar projetos no Congresso e fortalecerá seu discurso perante o mercado financeiro.

Mas a saída de Dilma de cena aumentará as cobranças para que Temer e a equipe econômica honrem as promessas de medidas duras a fim de recuperar a confiança na economia. O jogo econômico começará pra valer. E, por último, com Dilma e o PT fora do poder, a administração Temer ficará mais sujeita às chuvas e trovoadas da Lava Jato, que tem dados sinais de que não haverá investigação seletiva.

Crepúsculo dos deuses

Postado por Magno Martins

Carlos Brickmann

Dilma caiu; um dos grandes responsáveis por sua queda, Eduardo Cunha, está para cair (apesar de resistente: seu processo de cassação completa hoje 301 dias). Lula, que segundo o dirigente petista Gilberto Carvalho era um Pelé aguardando entrar em campo, foi acusado pelos procuradores da Lava Jato de participação ativa em esquema criminoso; e ainda vai aparecer a delação premiada de seu marqueteiro João Santana, e a do Príncipe dos Empreiteiros, Marcelo Odebrecht, nas quais, dizem, há material explosivo. Sua esposa e um filho foram intimados a depor pela Polícia Federal sobre o sítio de Atibaia.

E os candidatos do PSDB? Aécio já apanha no setor de doações de campanha; Serra, segundo as primeiras informações a respeito da delação de Marcelo Odebrecht, teria recebido R$ 23 milhões para o caixa 2 de sua campanha de 2010. Temer reeleito? Mas a Odebrecht disse ter dado R$ 10 milhões ao PMDB, a pedido de Temer, em 2014, para pagar dívidas da campanha de Gabriel Chalita para prefeito e para o caixa 2 de Paulo Skaf para governador. Temer confirma o pedido, mas diz que agiu dentro da lei.

E há o segundo time: Paulo Bernardo e Gleisi Hoffmann, com um flat em Curitiba exclusivo para tratar de fundos desburocratizados, Guido Mantega, apontado como arrecadador, ao lado de Palocci. Alckmin tem o problema da merenda escolar, mais os trens do Metrô.

Candidatos à Presidência? Pensando bem, não resta um, meu irmão.

Mais Notícias : João foi com os outros
Enviado por alexandre em 11/08/2016 08:08:32

João foi com os outros

Postado por Magno Martins

Senador João Aberto de Souza, do PMDB do Maranhão

Bernardo Mello Franco - Folha de S.Paulo

Dos 22 senadores que votaram contra o impeachment em maio, só um mudou de lado nesta semana. O vira-casaca foi João Alberto Souza, do PMDB do Maranhão. Aos 80 anos, o senador é um dos mais antigos escudeiros de José Sarney. Segue o ex-presidente há cinco décadas, do apoio à ditadura militar à aliança com o petismo na era Lula. Há três meses, João Alberto não via motivo para afastar Dilma Rousseff. Na madrugada desta quarta (10), deu um empurrãozinho para despejá-la do Palácio da Alvorada.

Perguntei ao peemedebista se ele concluiu que a presidente cometeu crime de responsabilidade, condição exigida pela Constituição para cassá-la. "Olha, a minha convicção é de que o processo é político. Num julgamento político, você faz uma abstração de outras coisas que podem acontecer", respondeu João Alberto.

Pedi ao senador que fosse um pouco mais claro. Afinal, Dilma praticou crime? "Veja bem: eu considero que ela é uma mulher séria. Mas o processo é mais político, em função da realidade. Minha decisão foi conjuntural", afirmou.

Segundo João Alberto, a conjuntura era a seguinte: "havia uma intranquilidade no país" e Michel Temer "deu equilíbrio à nação". "Se o Brasil fosse parlamentarista, a Dilma já teria sido afastada", disse. Comentei que o Brasil é presidencialista, mas o senador mudou de assunto e passou a falar sobre o Maranhão.

A conjuntura no PMDB também mudou, informou João Alberto. "São 18 senadores, e 16 já estavam apoiando o impeachment. Eu não posso ficar isolado no meu partido", disse.

Ameaçado pela Lava Jato e derrotado nas urnas do Maranhão, o clã Sarney ressurgiu das cinzas ao abandonar Dilma. O deputado Sarney Filho virou ministro de Temer, e o patriarca voltou a comandar a máquina federal no Estado. João Alberto disse que só manteve os cargos que já tinha. Que cargos? "Aí eu teria que ver. Essa coisa eu tenho que ver com a minha assessoria", desconversou.

Mais Notícias : STF diz que Dilma virou ré ontem, mas há divergências
Enviado por alexandre em 11/08/2016 08:07:37

STF diz que Dilma virou ré ontem, mas há divergências

Postado por Magno Martins

Folha de S.Paulo

Dilma Rousseff só passou à condição de ré na madrugada desta quarta (10), ao fim da sessão do Senado, segundo entendimento do presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski. Mas há interpretações divergentes quanto a isso.

A tramitação se espelha no Tribunal do Júri. Na avaliação do STF, é como se a fase de oferecimento e aceitação da denúncia contra Dilma ocorresse em dois capítulos. O primeiro se encerrou assim que o plenário do Senado aprovou parecer favorável à abertura do processo de impeachment, provocando o afastamento de Dilma, no dia 12 de maio.

"O parecer, como o nome diz, é um parecer. Agora é sentença de pronúncia, assim como ocorre no [Tribunal do] Júri", disse Lewandowski, que comanda o processo.

No entanto, a coautora do pedido de impeachment Janaína Paschoal e o advogado de Dilma, José Eduardo Cardozo, entendem que a petista foi formalmente denunciada no dia em que o relatório pró-afastamento passou no Senado, em maio.

A cena de um presidente do STF na Mesa Diretora do Senado só é possível quando está em curso processo de impeachment do presidente.

Como presidente do processo, Lewandowski decide sobre rito processual e torna-se presidente do Senado só nos momentos em que a Casa trata do assunto. Renan Calheiros (PMDB-AL) tem então sua função suspensa e se comporta como os demais senadores. O ministro não pode ser substituído em nenhum momento. Por isso, ele definiu previamente intervalos a cada quatro horas.

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