Mais Notícias : Um furacão se abaterá sobre toda a classe política
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Enviado por alexandre em 31/10/2016 09:47:21 |
Um furacão se abaterá sobre toda a classe política
Kennedy Alencar
Uma marca das eleições municipais foi o sucesso dos candidatos que apostaram no discurso contra os políticos tradicionais. Essa demonização da política estimulou um número maior de abstenções e de votos nulos.
O PT foi o grande derrotado. Houve um efeito Lava Jato que prejudicou mais os petistas. A crise econômica, gerada pelo governo Dilma, também contribuiu para o eleitor punir os candidatos do PT. De modo geral, a esquerda perdeu espaço para a direita.
O PMDB e o PSDB, que são os principais partidos de sustentação do governo Temer, saem vitoriosos. Isso sinaliza força para as eleições de 2018, porque os prefeitos são cabos eleitorais valiosos. Mas a política no Brasil pode mudar muito em dois anos. E agora peemedebistas e tucanos deverão ser mais atingidos pelas revelações da Lava Jato.
Há um furacão que se abaterá sobre toda a classe política com as delações da Odebrecht. E o governo Temer ainda tem o enorme desafio de resolver a crise econômica. Portanto, há um quadro de incertezas políticas e econômicas em relação a 2018.
Ter bom desempenho nas eleições municipais de 2016 ajuda, sem dúvida, mas não é garantia de vitória do atual campo governista daqui a dois anos. Não deve ser menosprezado o risco de aventuras eleitorais e de êxito de nomes que não estão hoje na política tradicional.
O desencanto do eleitor Postado por Magno Martins
Blog do Camarotti
O término do segundo turno das eleições municipais de 2016 explicitou um fenômeno estudado pela ciência pólítica: o desencantamento do eleitor.
A eleição demonstrou, na prática, uma rejeição dos eleitores com escândalos de corrupção na política, como mostrado, por exemplo, pela Operação Lava Jato e desdobramentos do escândalo do petrolão.
Além disso, a pregação do voto nulo em várias cidades acabou acentuando esse fenômeno do chamado "não voto", que é a soma das abstenções, dos votos nulos e em branco. O número chegou a quase um terço do eleitorado nacional neste domingo.
Em várias cidades, eleitores não se sentiram representados pelos candidatos no segundo turno, o que acabou aumentando o "não voto".
Na prática, o Brasil já começa a experimentar, de forma indireta, o voto facultativo. O número expressivo de abstenções que vem crescendo a cada eleição, mostra que o eleitor brasileiro tem colocado o direito de voto e o dever do voto como opção, não como obrigatoriedade.
Esse número elevado de abstenções é um desafio à classe política, que terá de descobrir formas para resgatar o encantamento do eleitor. Não é, porém, o que vem acontecendo.
Em Brasília, tanto no Congresso Nacional como no governo, políticos tentam aprovar, de forma desesperada, a anistia para o caixa dois de eleições passadas. Um reflexo do clima de apreensão em relação a delação da Odebrecht, que está em fase final de acordo.
Esse movimento da classe política de tentar criminalizar o caixa dois só daqui para frente deve agravar a resistência do eleitor com os políticos.
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Mais Notícias : Câmara: R$ 3,76 milhões com saúde..dos deputados
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Enviado por alexandre em 31/10/2016 09:43:56 |
Câmara: R$ 3,76 milhões com saúde..dos deputados Postado por Magno Martins
Além de rico setor médico, deputados ainda têm o Sirio Libanês
Deputados e ex-deputados não sofrem com a crise na saúde pública. Desde o ano passado, a Câmara Federal gastou R$ 3,76 milhões em convênios com hospitais e clínicas de primeiro nível. Do total, R$ 2,5 milhões foram destinados ao hospital Sírio Libanês, de São Paulo, para atender suas excelências. E mantém um Departamento Médico (Demed) tão completo quanto dispendioso, às custas do Tesouro. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do blog Diário do Poder.
Apesar do Demed, para os deputados o melhor médico continua sendo um avião (pago por nós) para o Sírio Libanês, em São Paulo.
Quaisquer procedimentos no Sírio Libanês, para deputados, seus dependentes e servidores efetivos, são bancados pelo contribuinte.
O contrato com o Sírio Libanês se encerra nesta segunda (31), mas a Câmara deve renová-lo. Tudo para garantir saúde dos deputados. |
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Mais Notícias : Base de Temer vai comandar 81% do eleitorado do País
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Enviado por alexandre em 31/10/2016 09:43:13 |
Base de Temer vai comandar 81% do eleitorado do País Postado por Magno Martins
O Estado de S.Paulo
Os partidos que apoiaram o impeachment de Dilma Rousseff e hoje formam a base do governo de Michel Temer vão comandar 81% do eleitorado do País.
O resultado consolida uma ampla base municipal formada pelas legendas com assento na Esplanada e, ao mesmo tempo, revela a ampliação do espaço dos partidos nanicos.
Das 57 municípios onde houve segundo turno, siglas aliadas ao governo elegeram 46 prefeitos – sendo 12 em capitais. Ao todo, contando o resultado do primeiro turno, foram 4.446 eleitos. A conta inclui PMDB, PSDB, PSD, PP, PSB, PR, DEM, PTB, PPS, PRB e PV.
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Mais Notícias : Pela 1ª vez, PT fica sem prefeituras no Grande ABC
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Enviado por alexandre em 31/10/2016 09:42:32 |
Pela 1ª vez, PT fica sem prefeituras no Grande ABC Postado por Magno Martins
Partido perdeu eleição em todas cidades de seu reduto histórico
O Globo - Thiago Herdy
Pela primeira vez desde a sua fundação, o PT ficou sem representantes na administração municipal das cidades da região metropolitana de São Paulo, conhecida como Grande ABC. Neste segundo turno o partido batalhava para manter o poder em duas cidades do seu tradicional reduto e berço da atuação política de lideranças como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Até a última eleição, essa região era reconhecida como “cinturão vermelho”.
Candidato à reeleição, Carlos Grana (PT) teve apenas 21,79% dos votos válidos em Santo André e ficou atrás de Paulo Serra (PSDB), eleito prefeito da cidade com 78,21% dos votos. Discursando como favorito na tarde deste domingo, ao votar com a família, Serra cutucou os adversários:
— Se eles (petistas) quiserem seguir na política de cabeça erguida e de cara limpa vão ter de se reinventar, mas daí é um problema do PT. A população tem hoje uma oportunidade de expressar sua opinião sobre o que está acontecendo. |
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Mais Notícias : Vitória de Kalil em BH: areia nos planos de Aécio-2018
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Enviado por alexandre em 31/10/2016 09:41:49 |
Vitória de Kalil em BH: areia nos planos de Aécio-2018 Postado por Magno Martins
Empresário derrotou o tucano João Leite, o que fragiliza posição do senador para concorrer à presidência pelo PSDB
El País - Heloisa Mendonça
Com um forte discurso anti-político, o empresário e ex-presidente do Atlético Mineiro Alexandre Kalil (PHS), de 57 anos, foi eleito prefeito de Belo Horizonte, neste domingo, no segundo turno das eleições. Kalil conquistou 52,98% dos votos e derrotou o deputado estadual e ex-goleiro atleticano João Leite (PSDB) que teve 47,02%. “Vamos governar para todos e essa cidade vai ser melhor (...) estou muito satisfeito e orgulhoso porque as noites que eu chorei no meu quarto valeram a pena", afirmou o candidato eleito em seu discurso de vitória, que foi interrompido diversas vezes pelo barulho de fogos de artifício. “A partir de janeiro essa cidade será humanizada”, afirmou o prefeito eleito.
Desde o início da campanha à prefeitura de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, do inexpressivo partido PHS, que fez aliança com o PV e a REDE, adotou o discurso e a postura do antipolítico, à semelhança de João Doria que emplacou a imagem de gestor em São Paulo para vencer em primeiro turno. “Chega de político, é hora de Kalil”, foi o slogan adotado por ele, que repetiu exaustivamente que era contra a chamada “velha política”.
A estratégia de comunicação acertada conseguiu ‘esconder’ sua militância partidária pregressa. Ele começou na política justamente no PSDB, em 2001, e foi um dos apoiadores do Governo de Aécio Neves. Em 2010 também fez campanha para o sucessor do tucano, Antonio Anastasia. Em 2012, o empresário também endossou a campanha do atual prefeito Márcio Lacerda (PSB). |
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