Regionais : Tática da negação ajudou a alimentar PCC há 20 anos
Enviado por alexandre em 08/01/2017 12:53:10

Tática da negação ajudou a alimentar PCC há 20 anos


Fábio Zanini - Folha de S.Paulo

"Esse PCC não existe. É uma ficção absoluta", disse o então secretário de Administração Penitenciária de São Paulo, João Benedicto de Azevedo Marques, em maio de 1997. Existia, sim. Havia sido criado dois anos antes por presos na Casa de Custódia de Taubaté (SP) e já tinha até estatuto.

Quatro anos depois, o PCC promoveu a primeira grande onda de rebeliões em presídios paulistas. Na época, o ocupante da secretaria, Nagashi Furukawa, admitiu o despreparo do governo. "Sabíamos que algo viria. Não esperávamos que fosse nestas proporções", disse. Pelo menos, aceitava a existência da facção.

Em maio de 2006, a organização criminosa antes "inexistente" materializou-se de forma incontestável para os paulistanos. Além de mais uma onda de rebeliões em presídios, o PCC promoveu ataques nas ruas que levaram a uma reação de pânico e, em alguns casos, a um toque de recolher não-declarado. Nada que impressionasse o mesmo Furukawa, ainda secretário. "Não são rebeliões graves, na grande maioria", afirmou.

É difícil dizer qual a melhor estratégia para combater facções criminosas, mas é fácil definir a pior: negar a ameaça delas, ou minimizar seu poderio. Alexandre de Moraes (Justiça) tem trilhado esse perigoso caminho.

Em outubro de 2016, disse que informações sobre a atuação dessas organizações em presídios eram muitas vezes "mera bravata". No mês seguinte, negou pedido de socorro do governo de Roraima quando o conflito entre o PCC e o Comando Vermelho começava a sair de controle. Para o ministro, não parecia ser nada grave a ponto de exigir a presença da Força Nacional de Segurança.

Com duas matanças escancarando o domínio dessas facções sobre partes expressivas do sistema prisional, Moraes deveria refletir sobre as consequências passadas de adotar a tática da negação. Talvez não estivéssemos na atual situação se há 20 anos o PCC tivesse sido encarado como algo mais que apenas ficção.

Com Cabral, o saque do Rio em 1711 ficou no chinelo


Elio Gaspari - Folha de S.Paulo

Um maníaco ficou intrigado com a cifra dos desvios atribuídos à rede de captação do ex-governador Sérgio Cabral. Ela chegaria a R$ 270 milhões. Noutra vertente dos infortúnios do Rio, com suas petrorroubalheiras, o comissário Pedro Barusco garfou e devolveu R$ 316 milhões. Já o doutor Julio Faerman, operador de contratos com a Petrobras, acertou-se com a Viúva entregando-lhe R$ 176 milhões. Somadas, as cifras desses três doutores chegam a R$ 762 milhões.

O maníaco foi atrás de saques anteriores e aprendeu que o Rio foi depenado pela primeira vez em 1711, quando tinha 12 mil habitantes. Numa manhã nevoenta de setembro, o corsário francês Duguay-Troin entrou na baía com 17 navios, 740 peças de artilharia e 5.800 soldados. Uma semana depois, o governador da capitania decidiu evacuar a cidade e escafedeu-se. A soldadesca francesa saqueou casas abandonadas e o corsário aceitou o pagamento de 610 mil cruzados, cem caixas de açúcar, mais 200 bois para ir-se embora. Cada cruzado de ouro pesava um grama.

O maníaco imaginou que Duguay-Troin teria chegado à França com o resgate e derretido o butim, enterrando-o. Quem achasse hoje o tesouro do Rio de Janeiro setecentista encontraria barras pesando 610 quilos, valendo R$ 720,5 milhões na cotação de 2017.

Com suas canetas, Cabral, Barusco e Faerman superaram a marca do corsário do século 18, que precisou de 17 navios, 74 canhões e uma semana de combates.

Francisco de Castro Morais, o "Vaca", governador da capitania do Rio de Janeiro à época do saque de Duguay-Trouin, foi preso e degredado para a Índia, onde ficou por 30 anos.

Cabral e a mulher fizeram 13 voos em jatos de Eike


Folha de S.Paulo - Ítalo Nogueira

O ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB) e a ex-primeira-dama Adriana Ancelmo voaram, juntos ou separados, ao menos 13 vezes em jatos do empresário Eike Batista.

A utilização dos jatos para o exterior aparece no Sistema de Tráfego Internacional da Polícia Federal como parte da investigação da Operação Calicute, que prendeu o casal sob acusação de obter propina em obras no Estado.

Os aviões de matrículas PR-OGX e PR-AVX, à época de empresas de Eike, foram usados para realizar sete viagens, sendo duas oficiais e cinco a lazer, entre 2009 e 2011. Até então, sabia-se dos empréstimos em apenas três ocasiões –ou seis voos.

Eike declarou, por meio de nota, que "colocou seu avião à disposição do ex-governador". Procuradas, as defesas de Cabral e Ancelmo não se manifestaram.

Regionais : FGTS: novas regras vão afetar a vida do brasileiro
Enviado por alexandre em 08/01/2017 12:49:54

FGTS: novas regras vão afetar a vida do brasileiro


Entenda como as novas regras do FGTS vão afetar a sua vida. Além de injetar R$ 30 bilhões na economia com o saque de contas inativas, a alteração no fundo de garantia vai aumentar os recursos para uso no crédito habitacional

Do Correio Brasiliense - Simone Kafruni

Com o objetivo de injetar R$ 30 bilhões na economia, em mais uma tentativa de tirar o país da recessão, o governo anunciou três mudanças no Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) no apagar das luzes de 2016. Endividadas, as famílias brasileiras estão consumindo pouco, o que reduz a atividade dos setores produtivos e empaca o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do país. As mudanças pretendem aliviar a vida dos trabalhadores.

A Medida Provisória 763/2016, encaminhada ao Congresso Nacional, libera os saques das contas inativas até 31 de dezembro de 2015 e aumenta a rentabilidade do FGTS, hoje a mais baixa do mercado, remunerada pela Taxa Referencial (TR) mais 3% ao ano. Para amenizar os encargos das empresas e favorecer a geração de empregos, um projeto altera a Lei Complementar nº 110/2001 e elimina a multa adicional de 10% sobre o saldo do FGTS nos casos de demissão sem justa causa.

As propostas devem ser "facilmente" aprovadas pelo Congresso Nacional, garante o secretário do Planejamento e Assuntos Econômicos do Ministério do Planejamento, Marcos Ferrari. “As três medidas são exemplos que ajudam a economia sem impacto fiscal. A lei complementar e a distribuição do resultado do FGTS com os cotistas não afetam a saúde do fundo. As iniciativas também não impactam no financiamento imobiliário”, afirma. O FGTS é a maior fonte de recursos para habitação popular, saneamento básico e infraestrutura.

“A redução da multa adicional de 10% será gradual, de um ponto percentual por ano por 10 anos”, diz o secretário. Ele ressalta que essa multa é paga pela empresa, mas não vai para o trabalhador, e, sim, para um fundo de reserva. Os trabalhadores demitidos sem justa causa continuarão a receber os 40% do saldo do FGTS pagos pelo empregador. “A redução vai permitir melhor alocação de recursos e gestão das empresas”, justifica Ferrari.

Congresso: sucessão afetará base de Temer

Sucessão na Câmara e no Senado afetará ministérios e base de Temer

Os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM –RJ) e do Senado, Renan Calheiros(PMDB – AL)

Folha de S. Paulo

Por Daniel Carvalho e Gustavo Uribe



As eleições para presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado, no início de fevereiro, não interferem apenas no comando das duas Casas.

As disputas desencadearão uma série de mudanças também na Esplanada dos Ministérios, pois o Palácio do Planalto terá que fazer rearranjos para reduzir polêmicas e tentar garantir estabilidade na base aliada.

Como a campanha ainda está no começo, a dança de cadeiras será sacramentada mais perto da data da escolha dos novos presidentes, mas as movimentações já são perceptíveis.

No Senado, a eleição de Eunício Oliveira (PMDB-CE) é dada como praticamente certa pelos senadores.

Ele deve contar até mesmo com o apoio do PT, que não quer ficar sem cargos na Mesa Diretora.

Na Casa, a polêmica deve se restringir à liderança do PMDB. A escolha do atual presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para a cadeira não é consenso entre seus pares.

Na Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) é o favorito à reeleição como presidente, apesar de questões jurídicas que, em tese, poderiam impedi-lo de disputar no próximo dia 2.

Ele tem como adversários Rogério Rosso (PSD-DF), Jovair Arantes (PTB-GO) e André Figueiredo (PDT-CE).

Mas, assim como Eunício no Senado, Maia deve contar com apoio também dos partidos da oposição.

O PT não quer repetir o erro cometido em 2015, quando preferiu lançar candidato –Arlindo Chinaglia (PT-SP)–, perdeu para Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e ficou afastado do centro das decisões da Câmara.

Com as articulações, a temperatura subiu na base aliada, e o governo tenta acalmar os ânimos negociando alguns ministérios.

Brasileiros não têm reservas para emergências


44% dos brasileiros acham impossível levantar fundos em caso de necessidade

Folha de S. Paulo – Ana Estela de Sousa Pinto

Os brasileiros são os mais vulneráveis do continente em caso de emergência: 44% deles –mais de 70 milhões acima dos 15 anos– consideram impossível levantar cerca de R$ 2.500 numa necessidade extrema, segundo o Banco Mundial (para permitir comparações, o órgão usou uma quantia relativa, equivalente a 1/20 do PIB per capita).

No mundo, só sete países estão mais despreparados.

Dos brasileiros que acham possível obter a quantia, apenas 16% dizem poder recorrer às próprias economias; mais da metade pediria ajuda a amigos ou parentes.

O incerto 2018


Folha de S.Paulo - EDITORIAL

Não costuma ser de bom agouro lançar um candidato muito antes da eleição. Na melhor das hipóteses, tudo se resume a um balão de ensaio; na pior, e mais frequente, o nome aventado sofre com a exposição precoce e não aguenta chegar ao início da disputa.

Como em tempos de Lava Jato essa máxima soa ainda mais verdadeira, o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), decerto não a tinha em mente quando, na cerimônia de sua posse no último domingo (1º), anunciou: "Com Geraldo Alckmin [PSDB], vamos colocar o Brasil nos trilhos".

Doria sem dúvida deseja ver o governador de São Paulo na Presidência da República, e não por outro motivo insistiu, em sua primeira semana como prefeito, nas dobradinhas com Alckmin; ele próprio há de saber, contudo, que atualmente há uma distância muito grande entre essa pretensão e a realidade.

Não se trata, naturalmente, de limitação específica de Alckmin, embora o governador paulista —a exemplo de seus correligionários Aécio Neves, senador mineiro, e José Serra, ministro das Relações Exteriores— precise vencer obstáculos também no campo partidário antes de aspirar ao Planalto.

Todos os políticos que nos últimos anos disputaram a sério a Presidência correm o risco de se tornar carta fora do baralho. É que, com implicações maiores ou menores, tiveram seus nomes associados a pelo menos um dos recentes escândalos de corrupção.

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enfrenta a situação mais delicada. Líder em todas as simulações de primeiro turno em pesquisa Datafolha de dezembro, o ex-presidente é réu em cinco ações penais e foi citado em delação da Odebrecht. Se for condenado em primeira e segunda instâncias, ficará inelegível por força da Lei da Ficha Limpa.

Os tucanos Alckmin, Aécio e Serra, por sua vez, são implicados nas delações premiadas da Odebrecht, entre outros casos, enquanto Marina Silva (Rede) —favorita em todos os cenários de segundo turno examinados pelo instituto Datafolha— foi mencionada na proposta de colaboração de Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS.

Além do que possa atingir diretamente os pretensos candidatos, há a instabilidade de um sistema político que se verá sacudido pelos depoimentos comprometedores prestados por 77 ex-funcionários da Odebrecht. Qualquer projeção eleitoral, portanto, não passará de especulação —muito mais do que já o seria em condições normais.

Tais circunstâncias aumentam a responsabilidade do Judiciário. Após um processo sempre traumático de impeachment, o país precisa de uma disputa presidencial acima de qualquer suspeita —o que só ocorrerá se eleitores e candidatos souberem com máxima antecedência quem estará apto a ocupar o Palácio do Planalto a partir de 2019

Regionais : MEGA OPERAÇÃO DA POLICIA EM MINISTRO ANDREAZZA JÁ CONDUZIU CINCO ACUSADOS PARA DELEGACIA
Enviado por alexandre em 07/01/2017 18:45:13


MINISTRO ANDREAZZA - Cinco suspeitos de participação na morte do ex-prefeito Neuri Persch, foram detidos pela policia, neste sábado (7).O município de Ministro Andreazza amanheceu cercado por policiais, com dezenas de viaturas e uma aeronave da Secretaria de Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec).

A operação foi deflagrada por volta das 05h30, e conta com o trabalho conjunto das policias civil e militar.Um helicóptero do (NOA), núcleo de operações aéreas, também dá apoio aos policias na operação.

Dezenas de policiais estão cumprindo os mandados de busca e apreensão e condução coercitiva de suspeitos, além de prisões temporárias.

O delegado Arismar Araújo, é o diretor da policia do interior, ele está chefiando a operação.

Além de Ministro Andreazza, participam da operação, policiais de Cacoal, Pimenta Bueno, e Espigão D’Oeste.


Fonte: tribuna popular / cacoal news

Regionais : Jaru: Assalto com reféns em relojoaria termina após 1:20h de negociação, assaltante se rendem e libera vitimas
Enviado por alexandre em 07/01/2017 18:35:05


Um assalto com reféns em uma relojoaria no centro da cidade de Jaru mobilizou as forças policiais na manha destes sábado (07), culminando com a liberação dos reféns e prisão dos assaltantes após intensas negociações.

A ação teve inicio apos três elementos armados invadiram a relojoaria Cindy Joias e anunciar o assalto, um funcionário que acompanhava a movimentação da loja pelo sistema de monitoramento, observou a ação e acionou a Policia Militar. Guarnições da PM chegaram rapidamente ao local e flagrou os elementos ainda em ação, imediatamente os criminosos tomaram todas as pessoas que estavam no estabelecimento como reféns, sendo eles a esposa e filhos do proprietário, um funcionário e dois clientes, entre eles um pastor.

Iniciando uma intensa negociação, conduzida pelo Aspirante Oficial PM Watson. Como exigência os criminosos pediram a presença da imprensa para se entregar. Após cerca de 1:20 minutos de negociação e com as garantias atendidas, os elementos se renderam e liberaram os reféns. Uma grande multidão acompanhou o desfecho do assalto, e hostilizaram severamente os criminosos na condução dos mesmos até a viatura. Duas armas sendo uma pistola e um revólver cal.38 foram apreendidas com os assaltantes, além de uma motocicleta com placas de Ariquemes. De acordo com a policia a motocicleta ainda não consta no sistema como veiculo roubado, porém a proprietária ao ver neste site, identificou seu veiculo e informou que ela foi assaltada na sexta feira (06) onde os criminosos lhe subtraíram pertences e a motocicleta.

Posteriormente na delegacia os assaltantes foram identificados como sendo; Joacaz Morais Matos, Robson Alves dos Santos e Adriano Lopes Ferreira todos com mandados de prisão em aberto por roubo e passagens por outros crimes.






JARUONLINE

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