Regionais : PF prende duas pessoas sendo uma em Ariquemes e outra de Ji-Paraná Operação contra coiotes
Enviado por alexandre em 13/01/2017 20:28:26


A Polícia Federal afirmou nesta sexta-feira (13) que a operação Piratas do Caribe, deflagrada hoje, tem como principal objetivo colher provas para encontrar os 12 brasileiros que estão desaparecidos depois de irem às Bahamas para tentar cruzar ilegalmente para os Estados Unidos. A operação cumpre sete mandados de busca e apreensão e cinco de prisão preventiva em Rondônia, Santa Catarina e Minas Gerais.

Em Rondônia, uma pessoa foi presa em Ji-Paraná e outra em Ariquemes, e outras duas pessoas foram presas em Governador Valadares (MG). A PF não divulgou o nome dos detidos e informou que não há prazo para as prisões.

De acordo com o delegado da Polícia Federal Raphael Baggio, de Rondônia, os intermediários que foram presos no Brasil poderão responder criminalmente pelo que aconteceu ou eventualmente vier a acontecer com os brasileiros desaparecidos. "Se eles vierem a óbito, sofrerem sequestro ou forem mantidos em cárcere privado, por exemplo, a PF pode imputar responsabilidade a esses presos, porque eles criaram um risco", disse.

Segundo ele, o grupo de coiotes aliciava pessoas que queriam morar nos Estados Unidos. "Essas pessoas não tem uma situação financeira privilegiada aqui no Brasil, ou mesmo um trabalho estabelecido. Os coiotes se aproveitam e vendem o 'sonho americano'. Diz que eles viajarão em iates, que a travessia dura até oito horas. Mas outras pessoas que fizeram essa travessia afirmaram que viajaram em canoas à noite, em condição péssima e perigosa, sem alimentação", disse o delegado.



Antes de deixar o Brasil, os imigrantes ficavam em alguma cidade com "aeroporto internacional de fácil acesso", disse a Polícia Federal, aguardando a ordem de embarque para as Bahamas. O chamado ocorria quando um agente de imigração daquele país facilitava a entrada dos brasileiros, que eram orientados a desembarcar entre os 10 primeiros passageiros e buscar o guichê determinado onde estaria esse agente. Nas Bahamas, eles aguardavam em uma casa luxuosa até que os coiotes aprovassem o embarque para a travessia.

O delegado também informou que os brasileiros pagariam entre R$ 40 mil e R$ 60 mil para a rede de coiotes, e que um grupo de quatro pessoas que está desaparecido ofereceu uma casa para completar a travessia. Segundo Baggio, a PF possui um delegado em apoio nos EUA e trabalha em conjunto com o Itamaraty, autoridades norte-americanas e de Cuba, República Dominicana e Bahamas, países que também estão envolvidos na rede de coiotes.

O delegado ainda pediu às famílias dos desaparecidos que passem o maior número possível de informações para ajudar a encontrar os brasileiros. "Muitos familiares têm medo de dizer quem intermediou. Isso dificulta um pouco, e estamos conversando muito com eles para tentar obter essas informações." Segundo Baggio, a PF "trabalha com todas as hipóteses" com relação ao paradeiro dos brasileiros.
O grupo de desaparecidos



Os 12 brasileiros estão desaparecidos desde 6 de novembro. O grupo é formado por Bruno de Oliveira Souza (Vale Paraíso), Almir Vital (Jaru) e Diego Gonçalves Araújo (Ji-Paraná), de Rondônia; Renato Soares Araújo e Márcio Pinheiro de Souza, de Sardoá (MG); Sergio Castelhani Pereira e Rosineia Aparecida Vaz Pereira, de Goiorê (PR); Reginaldo Ferreira Martins, de Mamborê (PR); Lucirlei Cárita dos Reis e Regiane dos Santos Viana, de Canaã dos Carajás (PA); Arlindo de Jesus Santos, de Rondon do Pará (PA); e Ewerton Jorge Soares de Azevedo, de São Paulo.

Os familiares dos desaparecidos têm evitado divulgar detalhes do caso nas últimas semanas. Em contato com o UOL, a mulher de um dos brasileiros confirmou que o marido está desaparecido e informou apenas que está em contato com a Polícia Federal, sem dar mais informações. (Colaborou Carlos Eduardo Cherem, em Belo Horizonte)

UOL

Regionais : Por grana fácil, me prostitui, trafiquei e vivi o inferno na cadeia
Enviado por alexandre em 13/01/2017 20:20:34


Bateram na porta do quarto do hotel. Eu ia saindo do banho, enrolada numa toalha. “Polícia!” Gelei. Tinha acabado de entregar 2 kg de haxixe para um traficante em Belo Horizonte, Minas Gerais. Ele já estava algemado no camburão. “A senhora vem de boa ou prefere algema?”, perguntou um policial. “Vou de boa.” Foi minha primeira prisão. Estávamos em 2003 e passei dois anos e quatro meses na cadeia por causa de R$ 2 mil. Eu recebia esses R$ 2 mil para ser mula (transportar drogas de um lugar para o outro). Saía de Foz do Iguaçu, no Paraná, e ia para Minas Gerais ou São Paulo. Cada quilo de maconha rendia R$ 100. Drogas mais pesadas rendiam R$ 1.000 por quilo. Era só pôr na mala e pedir carona para um dos mil caminhoneiros que passam por Foz. Fácil. Perigosamente fácil.

Comecei por causa do filho doente

Entrei nesse esquema em 1999, quando meu filho do meio, então com 11 anos, adoeceu e precisou de medicação cara. Com o pulmão enegrecido por uma bronquite, ele teria que passar três dias internado tomando remédios que custavam, ao todo, R$ 1.800. Eu não tinha um tostão! Minha irmã passou um cheque sem fundos. Precisava conseguir a grana em três dias e recorri a um antigo conhecido. Minha vida tinha descambado bem antes disso. Descobri uma traição do meu ex-marido quando nossos filhos eram pequenos, em 1993. Camila estava com 7 anos, Alex com 5 e Rafa, 3. Nessa época, eu só cuidava das crianças e não tinha profissão. Aí, virei cozinheira num bar de beira de estrada. Achei que ia só fritar salgado para caminhoneiro, mas estava enganada. Aquele bar era um dos muitos conhecidos em Foz do Iguaçu como “barracas”. Era parada de caminhoneiro, sim, mas para comer outra coisa. Por um ano, trabalhei ali só na cozinha. A dona, que é minha amiga e vizinha até hoje, dizia que eu podia beber com cliente se quisesse. Mas eu respondia que não era garota de programa. Trabalhava o mês todo para ganhar salário mínimo e as meninas tiravam até R$ 300 numa noite. Deixei a barraca por um namorado paraguaio. Fiquei três anos fora, com ele me sustentando. Aí, ele foi transferido para a Argentina e nos separamos. Voltei para a barraca. Mas dessa vez queria fazer dinheiro de verdade. Já que estava desiludida do amor, por que não? Fui morar na barraca e me joguei na farra sem pudor. Acordava ao meio-dia, me banhava, comia e ficava no salão esperando os clientes chegarem. Tinha brasileiro, chileno, argentino e paraguaio. Cobrava uma média de R$ 50 por meia hora e, acredite, para mim isso era dinheiro. Só não atendíamos argentinos (rixa mesmo) e cobrávamos mais caro de brasileiros, que são brutos.

Ganhei R$ 2 mil numa tacada só

Não escondi nada da minha família. Meu pai deixou de falar comigo e minha mãe fazia sermões diários. Mesmo assim, cuidaram dos meus filhos enquanto eu vivia na barraca. Por mês, tirava uns R$ 2 mil – bem melhor que os R$ 800 como cozinheira – e dava R$ 1.200 para mamãe. Vira e mexe tinha um homem no salão que perguntava se queríamos “dinheiro fácil”. A gente sabia que era droga e recusava. Mas minha colega tinha o telefone dele e, quando precisei comprar o remédio do Alex, fui atrás. Ele fez uma proposta irrecusável: R$ 2 mil numa tacada só para levar 20 kg de maconha para São Paulo. Bastava passar conversa num caminhoneiro e pedir carona. Com meu filho no hospital, fiquei na barraca até achar um homem rumo a Sampa. “Estou fugindo de Foz. Me dá carona? Minha família está toda em São Paulo!”. Ele topou, mas precisei compensá-lo com uma transa no caminho. No dia seguinte, a droga estava entregue e eu tinha R$ 2 mil na mão. Voltei, paguei minha irmã e ainda sobrou dinheiro. Podia ter parado por aí, mas não quis. Fiz outras viagens para ter grana guardada caso o Alex voltasse a adoecer. Ele ficou bom e continuei viajando com droga. Para minha família, eu transportava eletrônicos até São Paulo. Fiz isso por um ano e nunca tive tanto dinheiro na vida. Eram R$ 8 mil, R$ 10 mil por mês. Comprava tudo o que as crianças queriam e não passava aperto. Parecia um sonho, mas era um castelo de cartas prestes a ruir. Sempre convencia algum caminhoneiro a me levar – muitas vezes sem sexo envolvido. Em uma viagem, levei 120 kg de maconha em quatro caixas. Ganhei R$ 12 mil! Depois de um tempo, os motoristas sacaram o esquema e passaram a negar caronas. Comecei a ir de ônibus e uma denúncia anônima levou a polícia até mim naquele dia no hotel.

Fiquei presa numa penitenciária-modelo em Minas Gerais com apenas 400 presas. Era limpa, tinha unidade de saúde, psicóloga. Eu trabalhava na oficina de costura o dia todo para aliviar a saudade da família e poder mandar um dinheirinho. Minha condenação tinha sido de seis anos, mas, com a apelação e bom comportamento, saí em dois anos e quatro meses. Voltei para Foz do Iguaçu querendo recuperar o tempo perdido e, em um mês, já estava viajando de novo. Acho que a primeira prisão não me impactou o suficiente. Já a segunda...

Três chuveiros para 1.280 presas

Em novembro de 2005, estava levando haxixe para São Paulo. Costumava pôr a droga no compartimento de papel higiênico que ficava trancado no banheiro do busão. Assim, não teria problemas se rolasse blitz na estrada. Mas não tranquei direito, a caixa abriu e deixou o haxixe à mostra! Alguém viu e quando desci no terminal a polícia me esperava. Passeis os dois anos e dois meses seguintes entre o Dacar 4 e a penitenciária feminina do bairro de Santana, em São Paulo. Olha, quem fica preso ali e reincide não tem amor à vida. É o inferno!

No Dacar, havia quatro galerias com 16 celas cada e um banheiro coletivo com três chuveiros de água fria. Éramos em 20 ou 30 por cela e cada cela tinha quatro beliches. Dormia na cama quem tinha mais tempo de casa. O resto ficava no chão. Mal cheguei e uma detenta foi “julgada” por ter caguetado outras à polícia. A sentença foi: quebra tudo do pescoço para baixo. Levaram a mulher para o banheirão e bateram tanto que ela saiu carregada. Enquanto isso rolava um pagodão no pátio para os guardas não ouvirem os gritos dela. Passaram com ela por todas as celas para servir de exemplo e jogaram na guarita, dizendo que tinha caído da escada. Também passei por uma rebelião grande. Me lembro das presas afiando cabo de vassoura na parede para fazer estiletes improvisados...

No dia do motim, fiquei escondida embaixo do beliche da minha cela. Bateram muito nos guardas até a tropa de choque entrar e arrebentar todo mundo. Uma vez, na penitenciária, a mulher de um cara e a amante dele foram presas no mesmo lugar, veja só que azar! A mulher chamou as amigas para se vingar da amante. Bateram, rasgaram o rosto e até enfiaram pimenta na vagina dela. Acho que morreu. Também vi presa ser queimada com panelas de água quente e ser toda furada com alicate de unha por ter cara de sonsa. E ainda tinha que aguentar as cantadas das sapatonas...Tudo sem direito a visitas, podendo falar com minha família apenas por carta ou telefone (20 minutos por mês).

Funcionou para mim, mas tem gente que se afunda ainda mais

Na cadeia, fiquei hipertensa e diabética. Mas sobrevivi e saí em 20 de abril de 2008. Voltei para casa e fui procurada de novo pelo traficante. Dessa vez, porém, não quis nem saber. A liberdade e o contato com a família não têm preço. Tive muita ajuda da minha irmã depois que fiquei livre. Trabalho na confecção dela como costureira. Também tomei um baita sermão do meu filho mais novo, o Rafa: “A senhora não pensou na gente. Dizia que pensava, mas não era verdade. A senhora deixou a gente jogado. Toda vez que a vó olhava pra gente, ela falava: ‘Vocês estão aqui porque sua mãe não presta. Sua mãe está presa’”. Tudo verdade! Na real, tive muito tempo para pensar na cadeia e ver como eu estava desperdiçando minha vida. Óbvio que não estou defendendo que é certo as cadeias serem assim, desumanas... Funcionou para mim, mas tem gente que lá dentro se afunda ainda mais no crime. Pelas cartas que recebia da família, via o quanto eles sofriam por causa do que fiz. Quando você está presa, a família é sempre quem sofre mais. Entendi que, por ter tido filhos muito nova, achei que não tinha aproveitado a vida e o tráfico era uma chance de ter aventuras. Que idiota eu fui! Achava que dinheiro era que nem capim. Hoje, que ele é fruto do meu suor, sei dar valor. Moro com o Rafa (os outros filhos já estão casados, morando com as famílias em outros estados), que se tornou um grande amigo. Tenho orgulho dos meus meninos. Tinham tudo para ser marginais, mas viraram gente boa. Uma sorte!


Rossana Inácio Barbosa, 46 anos, costureira, Foz do Iguaçu, PR

SOU MAIS EU

Regionais : Musa Yasmin Castrillon quer usar a menor fantasia do Carnaval 2017
Enviado por alexandre em 13/01/2017 18:18:00


A musa Yasmin Castrillon quer estrelar no Carnaval 2017 em grande estilo. Ela está pleiteando um posto na escola de samba carioca Império Serrano e já tem a autorização do marido, o empresário colombiano Andres Castrillon, para usar a menor fantasia do Carnaval.

" Após 6 anos de casados e com dois filhos, o sentimento que temos entre nós é o amor agregado de total confiança um ao outro. Um dos maiores desejos do meu esposo é mostrar para quem quiser ver o tesouro que ele tem em casa. Além de sermos marido e mulher, somos acima de tudo melhores amigos".




Política : SOMOS O 1º LUGAR
Enviado por alexandre em 13/01/2017 18:12:45


Pela primeira vez, Brasil lidera ranking de propinas nos Estados Unidos

As informações são da Agência ANSA

O Brasil lidera, pela primeira vez, nos Estados Unidos, um ranking de países citados por empresas suspeitas de pagarem propinas no exterior. A lista foi feita por um blog especializado na legislação anticorrupção norte-americana, que utilizou dados do Departamento de Justiça dos EUA, órgão que investiga essas companhias junto com a Securities and Exchange Commission, agência que regula o mercado de capitais no país. As informações são da Agência ANSA.

Nessa relação, as multinacionais que estão sob investigação citaram o Brasil 19 vezes. Em seguida, aparece a China, com 17 menções, à frente do Iraque (oito), Cazaquistão (seis) e Índia (cinco).

Essa é a terceira edição do ranking, e nas primeiras duas versões, em 2015 e 2016, a China ocupou a liderança. Atualmente, a Petrobras e outras 80 empresas são investigadas nos Estados Unidos por suspeita de pagamento de propinas.

EBC

Regionais : Professora casada faz sexo e manda nudes para dois alunos adolescentes. Tudo acaba mal
Enviado por alexandre em 13/01/2017 18:09:21


A #Professora Tara Stumph, de 36 anos e casada, dava aulas de culinária na Arroyo Grande High School, uma instituição de Ensino Médio no estado americano da Califórnia, na qual ela trabalhou por cinco anos. Na terça-feira (10), foram registradas cinco acusações contra ela na Corte Superior do Condado de San Luis Obispo, fruto de uma investigação policial que durou oito meses. Todas relativas à prática de relações sexuais com dois menores, seus alunos. Ela responderá às acusações em liberdade depois de ter pago uma fiança equivalente a cerca de R$ 430 mil dólares.

Com um dos estudantes, ela teria mantido um romance entre setembro de 2014 e dezembro de 2015, quando denúncias sobre o caso chegaram à direção da escola, que notificou as autoridades policiais e pôs a professora de licença. Além disso, Tara, segundo a família do estudante, mandou-lhe nudes e outras imagens picantes.

Os familiares do menor acrescentam que a então professora investiu meses em uma campanha ardilosa para conquistar a confiança do estudante para poder se aproveitar sexualmente dele. Para a família, a direção da Arroyo Grande High School não reagiu com a devida presteza para resolver o problema depois de informada, razão pela qual decidiram mover processo também contra a instituição de ensino californiana.

Fotos: Reprodução /Internet

As autoridades do Distrito Escolar Unificado Lucia Mar, onde é situada a escola em questão, confirmaram a jornalistas da KSBY, afiliada da rede americana NBC que serve à região costeira central da Califórnia, que a professora não faz mais parte dos quadros docentes do distrito. Na nota em que responderam ao pedido de informações da emissora, acrescentaram que a segurança dos estudantes é uma prioridade, que o distrito colaborou com as investigações e elogiaram a atuação dos funcionários administrativos da Arroyo Grande High School, do Departamento de Recursos Humanos do distrito, da polícia local e, por fim, do escritório do promotor. Para o órgão, tais esforços colaborativos são essenciais para a proteção do corpo discente contra predadores sexuais.

Blastingnews

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