Regionais : Rádio Nova Jaru FM – Hamilton Alves no comando do programa Abrindo o Jogo, Líder de Audiência em Theobroma
Enviado por alexandre em 04/07/2017 08:46:44


O Radialista e Jornalista Hamilton Alves, dono de uma das maiores audiências de rádio na região de Jaru, o radialista Hamilton Alves, apresentador do programa ”Abrindo o Jogo” na Nova Jaru FM (94.1) vai ao ar de segunda a sexta-feira no horário das 12h às 13h30m e é líder absoluto em audiência no município de Theobroma, Governador Jorge Teixeira e em vários outros municípios da região.

Com um estilo polêmico e despojado, Hamilton Alves é um radialista que tem como marca a cobrança por melhorias para a população e fiscaliza com veemência a atuação de políticos na região, inclusive realiza diversas entrevista ao vivo no programa. O radialista também é uma das figuras públicas na região da “grande Jaru” que mais incentiva questões sociais. Em seu programa, é rotineira a realização de campanhas sociais para ajudar pessoas e famílias carentes.

O seu senso crítico e investigativo, tem deixado alguns integrantes do setor político de nosso município, cautelosos, e em alguns casos até mesmo revoltados. “Faço um jornalismo serio e investigativo, doa a quem doer”, afirma o jornalista, que deixa transparecer seu grande interesse no andamento do poder público.

Suas opiniões sobre más atitudes ou ações tomadas por gestores públicos, quase sempre caem como uma bomba ou um castigo contra seus responsáveis, razões que fazem muitos, pensar duas vezes antes de tomar certas atitudes.

Outra personagem de bastante destaque no programa Abrindo o Jogo e o repórter Rangner Andrade, que alguns anos atrás tinha um programa ”Plantão de Polícia” na própria Nova Jaru FM, que na época era líder em audiência em Jaru. Hoje vem se destacando como ”Repórter de Rua”, onde conversa com a população sobre os problemas que acontece na cidade de Jaru. Rangner também cuida do site oficial da rádio www.novajarufm.com.br, acesse e confira a página.

Fonte: PortalTheobroma

Regionais : Bens de narcotraficante preso em MT pode chegar a US$ 100 milhões
Enviado por alexandre em 04/07/2017 08:38:03


Balanço parcial divulgado pela PF (Polícia Federal) no início da tarde desta segunda-feira (3) revela que a 1ª fase da Operação Spectrum que prendeu Luiz Carlos da Rocha, conhecido por “Cabeça Branca”, no último sábado (1º), também realizou sequestro de US$ 4,54 milhões. Valores podem aumentar, tendo em vista, que equipes ainda estão em diligências para localização de outros patrimônios. A segunda fase da Operação ocorrerá no Paraguai.

A prisão de Luiz Carlos ocorreu em Sorriso-MT, já os valores em dólares foram apreendidos, segundo a PF, em uma residência e um apartamento na cidade de São Paulo. Ainda segundo balanço parcial, a apreensão de aproximadamente 1,5 tonelada de cocaína ocorreu em três locais diferentes. Os valores estão concentrados em joias, relógios, documentos, computadores, fazendas, casas, aeronaves e veículos de luxo importados.

2ª fase

A Polícia Federal em cooperação internacional com a polícia paraguaia receberá apoio para o cumprimento de buscas e apreensões no Paraguai, país onde Luiz Carlos é proprietário de diversas fazendas e mantinha parte de suas operações criminosas.

As investigações apontam que o patrimônio adquirido por Luiz Carlos da Rocha com o tráfico internacional de drogas pode atingir a soma de US$ 100 milhões, consubstanciado em veículos e imóveis no Brasil e em outros países (registrados em nome de “laranjas”), bem como em contas bancárias em paraísos fiscais, elementos que serão objeto da segunda fase da Operação Spectrum.

Os presos responderão pelos crimes de tráfico internacional de drogas, lavagem de dinheiro, associação para o tráfico, falsificação de documentos públicos e privados e organização criminosa, com penas somadas que passam de 20 anos de prisão.

A Operação

A Polícia Federal deflagrou a Operação Spectrum para desarticular organização criminosa transnacional especializada em tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro, comandada por Luiz Carlos da Rocha. Ele estava foragido há 30 anos.

Cerca de 150 Policiais Federais cumpriram 24 mandados judiciais, sendo dois de prisão preventiva, nove de busca e apreensão em imóveis, dez de busca e apreensão de veículos e três de conduções coercitivas a serem cumpridos nas cidades de Londrina/PR, Araraquara/SP, Cotia/SP, Embu das Artes/SP, São Paulo/SP e Sorriso/MT. As ordens judiciais foram expedidas pela 23ª Vara Federal de Curitiba/PR.

O nome da operação, derivado do latim, tem o significado na língua portuguesa como espectro/fantasma, uma referência ao líder da organização criminosa (ORCRIM), Luiz Carlos da Rocha, criminoso que vivia discretamente e nas sombras, reconhecido no meio policial pela experiência internacional, transcontinental e com larga rede ilegal de relacionamentos, desviando-se das investidas policiais há quase 30 anos.

Curiosidade

O chefe da organização criminosa, Luiz Carlos da Rocha, foi recentemente localizado pela área de combate ao tráfico de drogas da Polícia Federal mesmo com as alterações de suas feições faciais promovidas mediante cirurgias plásticas, a exemplo do que fez outro traficante internacional preso pela Polícia Federal em 2007, o colombiano Juan Carlos Ramírez-Abadía, vulgo Chupeta.

Diante da suspeita de identificação de “Cabeça Branca”, foi acionada área pericial da Polícia Federal que, de posse de dados fotográficos com os antigos traços faciais de Luiz Carlos da Rocha e a atual identidade fotográfica de Vitor Luiz de Moraes, concluiu-se que Luiz Carlos da Rocha e Vitor Luiz de Moraes é a mesma pessoa.

Modo de agir

A organização criminosa de tráfico internacional de drogas liderada por Luiz Carlos da Rocha, o Cabeça Branca, possuía perfil de extrema periculosidade e violência, sendo desvendada durante as investigações a utilização de escoltas armadas, ações evasivas, carros blindados, ações de contra vigilância a fim de impedir a proximidade policial, porte de armas de grosso calibre, bem como o emprego de ações violentas e atos de intimidação para se manter em atividade no tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro.

O grupo criminoso capitaneado por “Cabeça Branca” operava como uma estrutura empresarial, controlando e agindo desde a área de produção em regiões inóspitas e de selva em países como a Bolívia, Peru e Colômbia, até a logística de transporte, distribuição e manutenção de entrepostos no Paraguai e no Brasil, fixando-se também em áreas estratégicas próximas aos principais portos brasileiros e grandes centros de consumo, dedicando-se à exportação de cocaína para Europa e Estados Unidos.

PF prende um dos maiores traficantes da América do Sul; prisão aconteceu em Sorriso, MT

Distribuição SP/RJ

Também foi apurado que Luiz Carlos da Rocha é um dos principais fornecedores de cocaína para facções criminosas paulistas e cariocas. Estima-se que a quadrilha liderada por ele era responsável pela introdução de 5 toneladas de cocaína por mês em território nacional com destino final ao exterior e Brasil.

Segundo as investigações, a cocaína era transportada em aviões de pequeno porte que partiam dos países produtores Colômbia, Peru e Bolívia, utilizando-se do espaço aéreo venezuelano com destino para fazendas no Brasil, na fronteira entre os estados do Pará e Mato Grosso.

Depois de descarregada dos aviões do narcotráfico, a cocaína era colocada em caminhões e carretas, com fundos falsos especialmente preparados para o transporte da droga, cujo destino era o interior do estado de São Paulo para distribuição para facções criminosas paulista e carioca, ou o Porto de Santos/SP, de onde era exportada para Europa ou Estados Unidos.

Trata-se de mais uma ação da Polícia Federal focada na desarticulação estrutural e financeira de organização criminosa de tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro responsável por abastecer facções criminosas brasileiras e internacionais. Somente no ano passado a Polícia Federal desencadeou 121 operações contra o tráfico de drogas, com o sequestro de R$ 250 milhões em patrimônio ilegal e mais de 41 toneladas de cocaína.

24horasnews

Regionais : Homem oferece R$ 50 mil pelo short da lutadora que defecou em combate do UFC
Enviado por alexandre em 04/07/2017 08:35:23


Reprodução
Justine Kish tentou se livrar de Felice Herrig no UFC e defecou no chão do octógono

A lutadora russa Justine Kish vem ganhando as páginas do noticiário do UFC por conta da situação constrangedora que viveu há alguns dias: no combate diante de Felice Herrig, em Oklahoma, ela se esforçou demais ao tentar se livrar de um golpe e acabou defecandi ali mesmo, no octógono, com a luta em andamento.

E a lutadora do UFC revelou em entrevista ao programa "Submission Radio" que recebeu a proposta inusitada de um homem, que ofereceu a quantia de 15 mil dólares (cerca de R$ 50 mil) pelos shorts usado na ocasião.

"A oferta mais lucrativa que eu tive foi alguém que me mandou uma mensagem e disse: 'eu gostaria de comprar seu short independente de qualquer coisa e tudo mais para a minha coleção'. Eu fiquei pensando que aquilo era nojento. Existem pessoas realmente nojentas por aí. Então ele me oferceu 15 mil dólares pelo meu short", revelou Justine.
Grana do UFC

Em uma outra entrevista, dessa vez concedida ao programa de TV "The Domenick Nati Show", a russa relevou também que Dana White , presidente do UFC, entrou em contato no dia seguinte ao incidente para manifestar apoio.

"Ele me ligou no dia seguinte ao da luta. Ele quis checar comigo e ter certeza de que eu estava bem. Ele percebeu que teve um pouco de humilhação por trás do que aconteceu. Ele me encorajou e disse: 'Você lutou como guerreira lá. Amei o jeito como você lidou'", disse.

Ainda de acordo com Justine Kish, o apoio de Dana não ficou apenas nas palavras, já que o dirigente também ofereceu uma compensação financeira como forma de agradecimento pelo desempenho no octógono. "Outra coisa que é legal é que o Dana sugeriu que eu tenha um pequeno bônus, um presente, pela minha performance. O UFC é muito bom em dar pequenos bônus secretos. Eu não pedi e não sei quanto será, então vamos ver. Descobrirei em algumas semanas", comentou.


Fonte: Ig Esportes

Mais Notícias : Gilmar: “Não veria problema de Moro receber o Lula”
Enviado por alexandre em 04/07/2017 08:27:51

Gilmar: “Não veria problema de Moro receber o Lula”



O Globo - André de Souza,



O ministro Gilmar Mendes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e integrante do Supremo Tribunal Federal (STF), classificou a reunião mantida com o presidente Temer, na noite da terça-feira da semana passada, fora da agenda divulgada pelos dois, como absolutamente normal. Segundo ele foi um conversa na condição de presidentes do TSE e da República, e não de juiz e investigado, para tratar da reforma política.

Como foi marcada esta reunião?

Eu tinha um encontro com o ministro (da Secretaria-Geral) Moreira Franco. Estava na minha agenda inclusive. Nós ficamos de conversar sobre várias questões. Pela manhã tinha tido um debate sobre a reforma política aqui no TSE com 28 representantes de partidos. E a sequência era essa. Nós íamos conversar sobre o que era possível fazer nesse contexto. Mais tarde ele me ligou dizendo que o presidente também iria. Absolutamente normal.

Um caso que poderia ser comparado é se o juiz Sérgio Moro recebesse o ex-presidente Lula e o ex-ministro José Dirceu. Isso...

Na verdade, essa comparação é absolutamente imprópria. Nós estamos discutindo aqui, desde o primeiro dia na minha gestão na presidência (do TSE), a reforma política. E temos conversado com todos os atores. Eu não estou aqui pedindo certidão negativa de ninguém, nem posso. Estamos discutindo questões que precisam ser encaminhadas. E cada vez mais o tempo urge, nós estamos aí com a possibilidade da anualidade, precisa ser deliberado até setembro (para a reforma política valer já na próxima eleição, em 2018). Agora, também não veria nenhum problema de o juiz Moro receber o presidente Lula ou José Dirceu.

Comissão de Ética abre processo sobre 2 ministros

Postado por Magno Martins

Do G1

Comissão de Ética Pública da Presidência decidiu, hoje, abrir processo de apuração sobre a conduta de seis autoridades e ex-autoridades com base na delação da JBS. Entre os investigados, estão dois ministros do governo Michel Temer, Gilberto Kassab, da Ciência e Tecnologia, e Marcos Pereira, da pasta de Desenvolvimento, Indústria e Comércio.

O colegiado fez uma reunião extraordinária para tratar especificamente sobre o assunto.

Kassab será investigado por suposto recebimento, por meio de notas frias, de R$ 350 mil durante suas gestões à frente do Ministério das Cidades e, em seguida, no Ministério da Ciência e Tecnologia.

A investigação de Pereira será por conta da suspeita de que ele teria sido beneficiário de recursos entregues pelos executivos da J&F que chegariam a R$ 500 mil por mês. Em contrapartida, Pereira teria atuado para manter uma linha de financiamento da Caixa Econômica Federal, com a colaboração de Antonio Carlos Ferreira, vice-presidente corporativo do banco, que também será investigado pela comissão.

Também serão alvo de investigações os ex-ministros Guido Mantega, Geddel Vieira Lima e Fernando Pimentel.

Todos terão um prazo de dez dias para prestarem esclarecimentos, a partir do momento em que forem notificados. Entre as punições possíveis estão a advertência e recomendação de exoneração, caso o investigado esteja no governo, e censura pública para ex-autoridades (uma espécie de mancha no currículo).

Em nota, Kassab disse que as investigações são importantes e que ele sempre pautou sua atuação "pela ética e cumprimento da legislação".

Também em nota, a assessoria do Ministério do Desenvolvimento disse que Marcos Pereira está "convicto da inocência e certo de que a apuração imparcial irá restabelecer a verdade" (veja as íntegras das notas dos investigados ao final desta reportagem).

Após a sessão, presidente da Comissão de Ética, Mauro Menezes, afirmou que a investigação de ex-ministros deve ser feita mesmo após eles terem se desligado do governo, porque, segundo, devem "suportar as consequências" caso tenham cometido alguma irregularidade.

"É essencial que o mero desligamento das autoridades que ocuparam cargos não os exima de prestar esclarecimentos públicos e suportar consequências de eventuais sanções éticas. A competência da comissão não se restringe às autoridades que hoje ocupam os cargos", disse o presidente da comissão.

Menezes explicou ainda que não cabe ao colegiado abrir procedimentos sobre a conduta ética do presidente e vice-presidente da República. Ele foi questionado sobre o tema por jornalistas, já que Temer é investigado, no Supremo Tribunal Federal, em inquérito aberto com base nas delações da JBS.

"A comissão não adentra atos relacionados ao exercício o da Presidência e Vice-Presidência da República, mas no que lhe diz respeito, a comissão tem atuado no sentido de contribuir para a marcha da moralidade em nosso país, da entronização dos preceitos da ética pública, para que não se considere como banal a existência de suposições, de ilações, ou de denúncias com relação a essas autoridades", afirmou Menezes.

Rodrigo Rollemberg em contagem regressiva

Postado por Magno Martins

A queda de braço divide o Ministério Público do Distrito Federal.

De um lado o governador Rodrigo Rollemberg comanda, com uma vara de condão, ferindo de morte seus adversários políticos. Do outro, os que preservam a instituição, sem intenções políticas. O pequeno grupo reage com a denúncia de improbidade administrativa, atingindo Rollemberg e a secretária de Planejamento, Leany Lemos.

São inúmeras irregularidades praticadas pelo chefe do Executivo e seus secretariados.

No início do governo, Rollemberg alegava ter herdado, do governo petista de Agnelo Queiroz, uma herança maldita que alcançava um rombo com cifras de bilhão.

Alertado pelo MPDFT, Rollemberg tinha que cumprir metas para atender a de Lei de Responsabilidade Fiscal.

O Ministério Público denunciou Rollemberg e a secretária na ação de improbidade administrativa

Na ação, o Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) acusa o chefe do Executivo de nomear servidores comissionados no Instituto de Defesa do Consumidor (Procon-DF) em vez de convocar aprovados em concurso público. A secretária de Planejamento, Leany Lemos, também é alvo da denúncia.

O MPDFT pede a suspensão dos direitos políticos dos dois por cinco anos, cobra multa de R$ 1,8 milhão (Rollemberg) e R$ 1,4 milhão (Leany), além do ressarcimento do dinheiro gasto com o pagamento dos servidores indevidamente nomeados.

De acordo com o Ministério Público, em maio de 2016, o Procon contava com 54 comissionados e apenas cinco servidores. “Chama a atenção a quantidade de assessores técnicos (comissionados), cargo que deveria ser preenchido por candidatos aprovados para o cargo de Técnico de Atividades de Defesa do Consumidor”, destaca o promotor Guilherme Fernandes Neto, que assina a ação.

Rollemberg tenta se equilibrar diante de tantas denúncias do MPFDFT que estão por vir, acumuladas desde o início de seu governo.

O grupo seleto de promotores acreditam que, até o fim do mandato de Rollemberg, outras denúncias mais graves podem levar a queda do governador que tenta se equilibrar desde o início de sua gestão.

Com o índice de popularidade em queda, alcançando uma rejeição de mais de 80%, Rodrigo Rollemberg, com sua varinha de condão, tenta eliminar seus adversários políticos para novamente receber o governo do DF com vitória por WO.

Mais Notícias : Fachin libera denúncia contra Collor no STF
Enviado por alexandre em 04/07/2017 08:25:02

Fachin libera denúncia contra Collor no STF



Blog Diário do Poder



A denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), no âmbito da Operação Lava Jato, contra o senador e ex-presidente da República Fernando Collor de Mello (PTC-AL) já pode ser julgada. A decisão é do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), que enviou a ação penal para a 2ª Turma do STF julgar se torna réu ou não o senador Collor. Ainda não há data para julgamento.
Collor é suspeito de ter recebido R$ 29 milhões, entre 2010 e 2014, em propina da BR Distribuidora, em um contrado de troca de bandeira de postos com a empresa Derivados do Brasil (DVBR). E responderá por corrupção passiva, lavagem de dinheiro, peculato e crime de organização criminosa, na ação que tem outras oito pessoas denunciadas.

O montante supostamente recebido por Collor também teria relação com contratos de construção de bases de distribuição de combustíveis firmados entre a BR Distribuidora e a UTC Engenharia, de acordo com a denúncia assinada em 18 de agosto de 2015, pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que a aditou (ampliou) em março de 2016.
Segundo a PGR, devido à influência do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) sobre a BR Distribuidora, a suposta organização criminosa atuaria voltada principalmente ao desvio de recursos públicos em proveito particular, à corrupção de agentes públicos e à lavagem de dinheiro.

Os demais denunciados são: Caroline Serejo Medeiros Collor de Melo, esposa do senador; Luís Pereira Duarte de Amorim, tratado como “testa-de-ferro” do senador; Pedro Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos, na condição de “operador particular” do senador; Luciana Guimarães de Leoni Ramos, esposa de Pedro Paulo; os assessores parlamentares Cleverton Melo da Costa (falecido), Fernando Antônio da Silva Tiago e William Dias Gomes; e Eduardo Bezerra Frazão.

CARRÕES NA DINDA

As investigações levaram a PGR a concluir que a aquisição de veículos de luxo por Collor teria o suposto objetivo de lavar o dinheiro obtido a partir dos eventuais crimes de corrupção. A apreensão dos veículos na Casa da Dinda escandalizou o país, em julho de 2015. Na residência de Collor, em Brasília, foram apreendidos um Lamborghini, modelo Aventador Roadster, ano 2013/2014, no valor de R$ 3,2 milhões; uma Ferrari, modelo 458 Italia, ano 2010/2011, de R$ 1,45 milhão; um Rolls Royce no valor R$ 1,35 milhão e outros dois carros. Havia ainda, em nome da empresa Água Branca Participações, uma lancha de R$ 900 mil.
De acordo com a PGR, como outras formas de lavar de dinheiro, Collor teria forjado empréstimos fictícios, no valor de cerca de R$ 35,6 milhões, e de cerca de R$ 16,5 milhões, a fim de justificar a aquisição de bens pessoais de luxo, em especial os veículos.

O Diário do Poder entrou em contato com a assessoria do senador Fernando Collor, e aguarda um posicionamento do senador. E também tentou contato com Luís Amorim. (Com informações do Estadão)

Semana reserva fortes emoções

A semana promete. Hoje, o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), deputado Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), deve escolher o relator da denúncia feita pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Temer. O responsável pela relatoria terá cinco sessões, após a manifestação da defesa, para apresentar seu parecer. Aliados do governo defendem que, no mesmo dia, o presidente apresente seus argumentos contra a denúncia.

Os advogados dizem que, até o fim desta semana, devem apresentar a defesa. Temer tem até dez sessões para protocolar a defesa na Câmara e a intenção do Planalto é entregá-la o mais rápido possível. Também hoje, o PSB deve fazer uma reunião para discutir sobre a posição da bancada em relação ao seguimento da denúncia. A líder Tereza Cristina (MS) é próxima a Temer, mas admite que a maioria da bancada, de 36 deputados, deve optar por votar pelo seguimento da denúncia.

A semana também será agitada no Senado. Autorizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a retomar o mandato após afastamento do cargo desde maio, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) deve fazer, hoje, um discurso no plenário para se defender de acusações da PGR. O tucano também deve ouvir seus colegas de partido sobre seu retorno ou não à presidência da sigla, ocupada interinamente pelo senador Tasso Jereissati (PSDB-CE).

Após a saída do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) da liderança do partido na Casa, os peemedebistas devem fazer, também hoje, uma reunião para decidir quem ocupará o cargo. Com o partido fragilizado, os senadores querem evitar uma votação e preferem fazer o encontro já com um nome acordado para o cargo. A escolha acontece em meio a um novo debate sobre a reforma trabalhista na Casa.

O presidente do Senado, Eunício de Oliveira (PMDB-CE), programou para hoje a votação do requerimento de urgência para o projeto. Se todos os prazos forem cumpridos, o projeto poderia ser votado já no dia seguinte. Porém, para evitar confrontos com a oposição e buscar apoio mais consistente na base, a votação de amanhã deve ser adiada.

GASTOS– O teto dos gastos enfrenta a sua primeira prova de fogo no ano que vem. Pela regra, a despesa da União poderá crescer pouco mais de 3%. No entanto, a previsão é que as despesas obrigatórias com INSS, aposentadorias de servidores federais e benefícios a idosos e pessoas com deficiência de baixa renda crescerão mais que o dobro desse valor permitido: 8%. O limite para o crescimento de gastos da União é uma das principais medidas econômicas do governo Michel Temer. Ao colocar freio nas despesas, o Estado sinaliza que tem compromisso com a saúde das finanças públicas e preserva a confiança junto a investidores. Pela regra, o gasto anual corresponde à inflação oficial, medida pelo IPCA, acumulada em 12 meses até junho do ano anterior. Junho já passou e é possível traçar cenários.

Lira substitui Renan – De acordo com parlamentares ouvidos pelo blog, o senador Raimundo Lira (PB), que presidiu a comissão especial do impeachment de Dilma Rousseff, desponta como favorito para assumir a liderança do PMDB no Senado no lugar de Renan Calheiros (AL). Na última sexta-feira, ele foi recebido por Temer no Palácio do Planalto. Outro senador cotado para assumir a função, Garibaldi Alves (RN), disse que não quer assumir a função, porque neste momento está mais dedicado ao Estado. Investigado na Operação Lava Jato, o parlamentar enfrenta um momento delicado na carreira política.

Sem fechar questão– O presidente do PMDB e líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), afirmou, ontem, que o partido não vai fechar questão sobre a votação da denúncia contra o presidente Michel Temer na Câmara. Segundo ele, por não ser uma questão partidária, não há razão para obrigar os deputados a seguirem uma orientação. "Não precisa fechar questão, pois isso não é questão partidária, é questão de foro íntimo, de julgamento", afirmou Jucá. Ele, no entanto, não descarta que a bancada do partido tome a iniciativa. "A bancada do partido, se quiser, vai pedir no âmbito Câmara. A posição do presidente do partido é analisar qualquer pedido e agir como juiz”, afirmou.

Iluminação da BR-104 – A deputada estadual Laura Gomes (PSB) quer que o Governo ilumine a BR-104, com a implantação do posteamento e de luminárias no acesso à Universidade Federal de Pernambuco, no Campus do Agreste. A licitação destinada a contratar um consórcio de três empresas para restaurar e duplicar trechos da BR-104 demandará recursos da ordem de R$ 77 milhões. “Para Caruaru, a prioridade é a iluminação, porque a via atravessa extensas áreas urbanas das zonas norte e oeste, afetando a segurança de milhares de pessoas. Além disso, trata-se de melhorar as condições da via para o deslocamento de milhares de condutores diariamente”, disse.

Ventos de mudança – Ao celebrar a vitória do prefeito eleito de Belo Jardim, Hélio dos Terrenos (PTB), o senador Armando Monteiro (PTB-PE) disse que o “vento de mudança” vai se espalhar por todo o Estado. "Esse vento que está passando por Belo Jardim vai também se espalhar por Pernambuco", afirmou. Para ele, passada a vitória nas urnas, o desafio será colaborar com a futura gestão de Hélio para fazer o município avançar e se desenvolver. “Havia no município um sentimento de mudança, um anseio da população por um novo caminho, um novo rumo. Hélio soube encarnar essa mudança. Agora, o desafio é poder corresponder na administração essa expectativa. Nossa responsabilidade é ajudar Hélio governar e atender o desejo do povo”, destacou.

CURTAS

COMPLICADOR - A prisão do ex-ministro da Secretaria de Governo na gestão Temer, Geddel Vieira Lima, pegou o Palácio do Planalto de surpresa em um momento no qual o Governo seguia com os preparativos para tentar barrar na Câmara dos Deputados a denúncia da Procuradoria Geral da República contra o presidente por corrupção passiva. Até o início da tarde, o Governo não tinha qualquer indicativo de que Geddel seria preso, e o ambiente no Palácio era de normalidade.

NO CABO – Após visitas realizadas a diversos bairros do Cabo de Santo Agostinho em situação crítica devido às fortes chuvas que caíram no município, o prefeito Lula Cabral (PSB) autorizou, ontem, uma força-tarefa em várias localidades. As Ruas Cristo Rei e da Paz, no bairro da Cohab, também receberam uma atenção especial e já começaram a receber brita e pó de asfalto para melhorar a mobilidade dos motoristas e pedestres que transitam nos locais.

Perguntar não ofende: Depois da Geddel, quem vai ver também o sol nascer quadrado?

Nordeste vai à Justiça contra álcool americano

Postado por Magno Martins

Produtores vão à justiça contra a importação de álcool sem imposto.

Produtores vão reocorrer conra importação de álcool sem imposto

Do Blog do Diário do Poder

O lobby dos importadores impedirá que em sua reunião desta terça (4) a Câmara de Comércio Exterior da Presidência (Camex) suspenda sua decisão, desde o governo Dilma, de zerar o imposto de importação de álcool de milho dos Estados Unidos. Produtores do Nordeste, por isso, decidiram recorrer à Justiça Federal: sem pagar impostos e subsidiado pelo governo americano, o álcool de milho chega ao Brasil mais barato que o fabricado no Nordeste, que paga impostos e emprega brasileiros. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
O crime contra a produção nacional, em vigor desde 2010, tem outro agravante: o milho de álcool americano é altamente poluente.

Com zero de imposto, as distribuidoras de São Paulo ganham muito dinheiro importando álcool americano, em lugar do nordestino.

As distribuidoras, que também têm destilarias, importam álcool de milho dos EUA na entressafra de São Paulo. E no auge da safra no Nordeste.

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