Mais Notícias : O passeio de Eike
Enviado por alexandre em 30/11/2017 09:33:13

O passeio de Eike

Postado por Magno Martins

Bernardo Mello Franco - Folha de S,Paulo

Eike Batista perdeu a peruca, mas não perdeu a pose. Em depoimento à CPI do BNDES, ele se apresentou como visionário, patriota e perseguido pela Lava Jato. Os senadores facilitaram o passeio com perguntas dóceis e inofensivas.

Preso em janeiro sob acusação de pagar propina a políticos, o ex-bilionário foi recebido como um convidado VIP. Ficou tão à vontade que parou a conversa para exibir um filme promocional. O vídeo exaltava o Porto do Açu, um dos empreendimentos que o império X deixou pela metade.

"Ele foi desenhado para ser eficiente ao extremo", enalteceu Eike, no mesmo tom em que vendia seus projetos megalômanos. "Eu sou um brasileiro, sempre fui um soldado do Brasil", continuou.

Na maior parte do tempo, só dois senadores ouviram a autopropaganda. O tucano Roberto Rocha, relator da CPI, mostrou despreparo ao perguntar se o empresário era parente do dono da JBS. Eike é filho de Eliezer Batista, ex-ministro e ex-presidente da Vale. Joesley é filho de Zé Mineiro, que começou como açougueiro no interior de Goiás.

O depoimento prosseguiu em clima de camaradagem. O petista Jorge Viana pediu a "visão do empresário" sobre a crise do Rio. Eike recitou frases de efeito e disse que o Brasil precisa ser pensado "de uma maneira holística". Depois sugeriu a criação de uma "Embraer dos mares".

Ninguém citou o nome de Sérgio Cabral, acusado de receber US$ 16,5 milhões do ex-bilionário em troca de favores do governo. O habeas corpus de Gilmar Mendes, cuja mulher é sócia do advogado de Eike, também não entrou em questão.

No fim da sessão, o pessedista Lasier Martins ensaiou apertar o empresário. "Dois bi [bilhões] em meio de dólares para a campanha do PT é muito dinheiro!", disse. Eike o corrigiu aos risos: "Não é dois bi não, é dois mi [milhões]. Pelo amor de Deus". "Ah, bom", respondeu o senador. Poucos minutos depois, Eike foi liberado para pegar seu avião.

Mais Notícias : Diretor da PF quebra hierarquia e defende privilégios
Enviado por alexandre em 30/11/2017 09:31:28

Diretor da PF quebra hierarquia e defende privilégios

Postado por Magno Martins

Segóvia faz lobby contra reforma da Previdência

Blog do Kennedy

O diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segóvia, agiu mal ao fazer lobby contra a atual proposta de reforma da Previdência. Segóvia tomou café da manhã ontem com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Após o encontro, o diretor-geral disse numa entrevista que estava preocupado com a perda de “direitos”. Afirmou que seria “péssimo” isso acontecer neste momento, porque o policial “enfrenta a corrupção”.

A Polícia Federal não é uma instituição com autonomia administrativa, como no caso do Judiciário e do Ministério Público. Administrativamente, está subordinada ao Ministério da Justiça. É um departamento do governo.

A atual administração tem uma proposta de reforma da Previdência apresentada ao Congresso. Segóvia deveria respeitar o projeto do governo. Houve um gesto claro de indisciplina em relação ao chefe direto dele, o ministro da Justiça, Torquato Jardim, e ao presidente da República, Michel Temer, que o nomeou.

Cabem às associações sindicais que representam policiais fazerem esse tipo de lobby. Um diretor-geral não poderia e não deveria agir assim. Esse é o primeiro ponto grave da atitude de Segóvia.

A péssima qualidade da argumentação é o segundo ponto grave. Segóvia fala em perda de direitos. Na verdade, haveria a amenização de um privilégio.

O antecessor de Segóvia, Leandro Daiello, se aposentou aos 51 anos. Hoje, bastam 30 anos de contribuição para um policial do sexo masculino se aposentar. Do sexo feminino, são 25 anos de contribuição. A atual proposta já prevê idade mínima de 55 anos para aposentadorias de policiais de ambos os sexos.

Para as mulheres que trabalham na polícia, são sete anos a menos do que a regra geral proposta, que é de 62 anos. Para os homens, dez anos a menos, porque a regra geral prevê 65 anos. Ou seja, já está assegurada a manutenção de um privilégio.

Para piorar a sua argumentação, Segóvia misturou a defesa de um privilégio com a tese de que seria “péssimo” mudar a regra neste momento em que o policial “enfrenta a corrupção”. Ora, enfrentar a corrupção não tem nada a ver com a defesa de privilégios. É parte do trabalho do policial.

Associações que representam os magistrados e integrantes do Ministério Público também costumam recorrer a essa argumentação. Esse pensamento reflete uma espécie de patrimonialismo moral, no qual categorias de servidores avaliam que têm direito natural e vitalício a um naco do dinheiro do Estado porque passaram num concurso público. Então, invocam o combate à corrupção como manto corporativo.

Sem preocupação com a origem dos recursos, agem como se estivessem cobrando da sociedade um preço mais alto para fazer o seu trabalho. É uma espécie de chantagem. É uma forma de se apropriar indevidamente de recursos públicos.

Os investimentos públicos estão em queda. Há uma regra de teto de gastos que tornará a disputa orçamentária mais sangrenta no futuro. E vemos um privilegiado como o diretor-geral da Polícia Federal dar um péssimo exemplo e defender o indefensável.

Pelas recentes entrevistas desastradas e o lobby escancarado, Segóvia começou mal o seu trabalho na direção da Polícia Federal.

Mais Notícias : Establishment parou de desdenhar Bolsonaro
Enviado por alexandre em 30/11/2017 09:30:47

Establishment parou de desdenhar Bolsonaro

Postado por Magno Martins

Helena Chagas – Blog Os Divergentes

Até poucos dias atrás, boa parte do establishment político desdenhava da candidatura Jair Bolsonaro, comportando-se como se, mais adiante, ela fosse derreter sozinha. Preocupados com os próprios problemas – que são muitos, em todos os partidos – não levaram a sério o candidato da extrema direita, que foi crescendo e aparecendo. Agora, somente agora, bateu aquele medão generalizado.

Esta semana, alguém lembrou que o absurdo Bolsonaro – aquele que todo mundo espera ver se estrepar na próxima curva para ser substituído por um anti-Lula da confiança do PIB – até que anda fazendo as coisas certinhas. Viagens, palestras, encontro com setores da sociedade no espectro da centro-direita, ele ainda não cometeu aquele erro fatal. Ao contrário, fez até jogadas competentes para tentar se aproximar do mercado, como a escolha (?) do liberal Paulo Guedes para um hipotético Ministério da Fazenda.

Sob a vigilância da mídia brasileira, e até ridicularizado pela imprensa internacional como um projeto de Trump tupiniquim – o que, de fato, ele parece mesmo ser, com a chance de provocar por aqui tanto estrago quanto o americano lá – ele vai seguindo em frente, mantendo a polarização com Lula e até crescendo segundo algumas pesquisas.

A repugnância levou muita gente a ignorar Bolsonaro. Em outros casos, pode ter sido a esperteza. Para o PT de Lula, por exemplo, é o adversário ideal num segundo turno. Para os centristas também. Só que esses achavam que iriam se livrar de Lula via Justiça – o que parece a cada dia mais remoto.

O monstro está criado e o perigo agora é real. Nesse quadro, é bem provável que o deputado militar comece a apanhar um pouco mais a partir de agora.

Mais Notícias : Novo delator confirma propina da Globo à CBF
Enviado por alexandre em 30/11/2017 09:30:06

Novo delator confirma propina da Globo à CBF

Postado por Magno Martins

A TV Globo voltou a ser acusada de pagar propina a dirigentes por direitos de transmissão de jogos de futebol.

Durante o julgamento do ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) José Maria Marin no escândalo de corrupção da Fifa, o empresário José Eladio Rodríguez disse que a T&T, uma offshore da Torneos y Competencias, foi criada na Holanda para receber pagamentos de grupos de mídia, entre eles a emissora brasileira, que então seriam desviados aos chefes do futebol.

Rodríguez foi braço-direito de Alexandre Burzaco, que já acusou a Globo de ter pago US$ 15 milhões de suborno para os direitos 2026 e 2030 da Copa do Mundo.

Rodríguez citou José Maria Marin como um dos que receberam propina, e ainda Marco Polo Del Nero, atual chefe do futebol brasileiro, e Ricardo Teixeira, que abandonou o mesmo cargo há cinco anos sob uma série de suspeitas.

Nas planilhas da contabilidade paralela da Torneos y Competencias, examinadas em detalhe pela acusação diante do júri, os cartolas apareciam sob o nome "iluminados". Era a designação secreta de Rodríguez para destinatários de pagamentos -durante anos, a testemunha foi responsável por executar as transferências seguindo as instruções de seu ex-chefe.

Nos exercícios fiscais sob a rubrica "iluminados", a palavra Globo aparece pelo menos quatro vezes, associada a pagamentos que chegam a US$ 12,8 milhões relativos aos direitos da Libertadores e da Copa Sul-Americana.

Rodríguez reconheceu diante do júri a mesma troca de e-mails com o ex-chefe em que discutiam a impaciência de Marin e Del Nero, irritados com a demora para receber seus pagamentos –os cartolas, segundo documentos da Torneos, recebiam US$ 600 mil, valor depois atualizado para US$ 900 mil por ano, relativos à manutenção dos contratos de transmissão dos campeonatos da Conmebol.

Rodríguez reconheceu também Alexandre da Silveira, secretário pessoal de Del Nero, e José Hawilla, o brasileiro dono da Traffic, empresa de marketing esportivo, em fotografias mostradas pela acusação. (BR 247)



Cunha: prisão de Fichtner é que mais assusta Cabral


Ex-chefe da Casa Civil teria histórias "interessantíssimas" sobre nomeações para o Judiciário

Jornaldo Brasil

O ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha tem afirmado que a prisão do ex-secretário da Casa Civil do Rio, o advogado Régis Fichtner, estaria deixando o ex-governador Sérgio Cabral muito preocupado.

Segundo os relatos de Cunha, Fichtner conhece histórias "interessantíssimas" sobre as nomeações para o Judiciário feitas durante o governo Cabral. As informações são da coluna Radar.

A Polícia Federal prendeu Fichtner no último dia 23, na Operação C'est fini (É o fim, em francês), no Rio de Janeiro, nova fase da Lava Jato. O nome da operação é uma alusão às famosas fotos da "Farra dos Guardanapos", na qual Cabral, secretários e empresários celebram num restaurante de luxo em Paris a escolha do Rio como sede da Olimpíada. Muitos do personagens que aparecem nas imagens estão hoje presos, acusados de corrupção. No caso da prisão de Fichtner, suspeita-se que empresários costumavam procura-lo para obter facilidades junto ao governo Cabral.

Os procuradores que investigam o esquema de corrupção no governo Cabral apuram também um esquema no uso de precatórios por empresas que tinham dívidas, tributos e impostos com o governo do estado, e também por empresas que tinham interesse em fazer negócios com o governo e que procuravam justamente o escritório de advocacia de Fichtner.

Regionais : Bombeiras militares participam de palestra sobre violência contra a mulher
Enviado por alexandre em 30/11/2017 01:52:35


Bombeiras militares participam de palestra sobre violência contra a mulher
Os direitos previstos pela Lei Maria da Penha, os locais para denunciar toda forma de violência, os serviços públicos oferecidos este foi mote das palestras realizadas No auditório da Associação Comercial e Industrial de Ouro Preto do Oeste – ACIOP na noite da última segunda-feira(27). As palestras foram ministradas pelo juiz titular da Vara Criminal da Comarca de Ouro Preto do Oeste Dr. Rogério Montai e o promotor de Justiça Dr. Thiago Cadore e demonstrou que a sociedade oferece instrumentos para a mulher se proteger ao mesmo tempo, procurou conscientizar a plateia sobre a importância de uma relação saudável entre homens e mulheres.

As palestras foram organizadas pela Secretaria Municipal de Ação Social – Semas através do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS). O ciclo de palestras teve o objetivo de relembrar a passagem do Dia Internacional da Não Violência contra a Mulher celebrado em 25 de novembro. Presente na plateia o comandante do 2º Subgrupamento do Corpo de Bombeiros de Ouro Preto do Oeste tenente- BM Moacir de Paula Júnior que estava acompanhando de 4 bombeiras militares e uma servidora civil, o oficial foi enfático ao afirmar que não há tarefa que elas (bombeiras militares) não façam no dia a dia do Corpo de Bombeiros. “As mulheres acrescenta muito à corporação, pois elas são extremamente competentes, abnegadas, atenciosas, dedicadas e minuciosas. E ainda têm uma virtude a mais, a de fazer valer a autoridade com delicadeza e inteligência. O homem é mais rude”, destaca o oficial – BM que elogiou os palestrantes e a organização do evento e colocou o 2º Subgrupamento de Bombeiros Militares a disposição de todos.

O Dia 25 de novembro é o Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra a Mulher. Essa data foi criada em 1999 pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) em homenagem às irmãs Pátria, Minerva e Maria Teresa, militantes conhecidas como “Las mariposas”, que lutavam contra a ditadura de Rafael Leônidas Trujillo na República Dominicana e foram assassinadas na mesma data em 1960.A data foi criada com o objetivo de expandir e aprofundar o debate sobre a violência contra as mulheres, visando sua eliminação.


Fonte: Alexandre Araujo/www.ouropretoonline.com

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