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Regionais : Site de Lula publica lista de livros lidos pelo presidente na prisão; SAIBA QUAIS!
Enviado por alexandre em 18/06/2018 22:39:54

Por William De Lucca – O site oficial do ex-presidente Lula publicou a lista de livros lidos pelo petista desde que foi preso, em 7 de abril. A lista inclui títulos como “A Elite do Atraso”, do sociólogo Jessé Souza, “Feminismo Em Comum – Para Todas, Todes E Todos”, da filósofa Márcia Tiburi e Os Beneditinos, do jornalista José Trajano.

“Preso político há mais de dois meses, o ex-presidente dedica a maior parte de seu tempo à leitura em Curitiba. A seguir você encontrará um pouco do universo pelo qual Lula tem navegado. Das publicações que se debruçam sobre a realidade do Brasil e do mundo aos romances e ficção”, diz o texto postado na página de Lula.

Confira a lista completa:

A Elite do Atraso – Da Escravidão à Lava Jato – Jessé Souza
Homo Deus – Yuval Noah Harari
Os Beneditinos – José Trajano
O Amor nos Tempos do Cólera – Gabriel García Márquez
Vá, Coloque Um Vigia – Harper Lee
Feminismo Em Comum – Para Todas, Todes E Todos – Márcia Tiburi
O Último Cabalista de Lisboa – Zimler, Richard
Um Defeito de Cor – Ana Maria Goncalves
Dois Cigarros – Flávio Gomes
Quem Manda No Mundo? – Noam Chomsky
A Poeira e a Estrada – Maciel Melo
Esquerda do Mundo, Uni-vos – Boaventura de Sousa Santos
A Melancia do Presidente – Wellington Dias
Belchior – Apenas Um Rapaz Latino-Americano – Jotabê Medeiros
O Voto do Brasileiro – Almeida, Alberto Carlos
O Sol na Cabeça – Geovani Martins
O Último Judeu – Uma História de Terror na Inquisição – Gordon, Noah
Thomas Piketty e o Segredo Dos Ricos – Ladislau Dowbor/ Piketty / Silvio Caccia Bava
Ressurreição – Leon Tolstoi
Vida – 4 Biografias – Paulo Leminski


Fonte: lula.com.br

Regionais : 5 lendas que todo mundo conta durante a Copa do mundo
Enviado por alexandre em 18/06/2018 22:37:00

Enfim, a espera acabou. Depois de 4 anos, a Copa chegou! Muita alegria, festa e, sobretudo, muito futebol! Contudo, quando todo mundo fala sobre um mesmo assunto, muitas lendas e discursos prontos surgem nas redes sociais. Pensando nisso, batemos um papo com Thor Megiolaro e Lucas Repullo do Linup – canal de esportes no Youtube – e listamos 5 lendas e histórias que permeiam o imaginário popular em tempos de Copa Do Mundo!

“Sempre que foi campeão, o Brasil tinha um jogador do Palmeiras no elenco”

É verdade. No entanto, há alguns outros fatos que permeiam essa afirmativa. Além do Palmeiras, o São Paulo também sempre teve, pelo menos, um jogador nos plantéis campeões mundiais.

Em 1958, Mauro, De Sordi e Dino Sani representaram o tricolor paulista, enquanto Mazzola jogava pelo Verdão. Em 1962, Bellini (que havia sido campeão em 1958) e Jurandir jogavam à época pelo SP, enquanto Vavá, Djalma Santos e Zequinha atuavam pelo Palmeiras.

8 anos depois, em 1970, Gérson era jogador do SPFC e Leão e Baldochi jogadores do Palmeiras. Em 1994, Muller, Cafu, Zetti e Leonardo eram jogadores do tricolor, enquanto Zinho e Mazinho jogavam pelo Verdão. Por último, em 2002, enquanto o SPFC cedeu R. Ceni, Belletti e Kaká, o Palmeiras cedeu o goleiro Marcos.
Leia Também: Roberto Carlos faz sua aposta para a Copa do Mundo: 'Se chegar à final, o Brasil ganha'

“O Botafogo é o time que mais cedeu jogadores à Seleção Brasileira em Copas do Mundo”

É verdade. Ao todo, foram 47 jogadores. O SP vem logo em seguida com 46. Apesar da supremacia européia nas convocações recentes, O Real Madrid (1º colocado entre os times europeus) é apenas o 11º time que mais cedeu jogadores à Seleção Brasileira para a disputa de Copas do Mundo.

O último jogador convocado do Botafogo, no entanto, foi Jefferson, chamado para ser o 2º goleiro na Copa de 2014. Antes dele, o último jogador botafoguense que de fato atuou, foi Bebeto, atacante da seleção de 1998.

“A Seleção tem que tomar cuidado para não ter nenhum jogador machucado, os adversários mais fracos batem demais”

Diversas foram as vezes que ouvimos o Galvão nos alertar sobre o poder físico do adversário em questão. No entanto, no que tange os números, a Seleção Brasileira é uma das mais violentas das Copas. Ao todo, foram 9 cartões vermelhos, conferindo-lhe a 2ª colocação do ranking de mais expulsões, atrás apenas dos hermanos.

“A mitológica camisa 10 que já foi de Pelé”

Sim, você lembrou mais uma vez do Galvão Bueno. E sim, a camisa 10 sempre foi usada pelo Pelé, no entanto, o que quase ninguém sabe, é que a camisa 10 lhe foi dada por um “acidente”. Devido a problemas nos registros dos jogadores, a própria Fifa ficou responsável por conferir números aos jogadores. Pelé, “reserva” na campanha do título de 1958, ficou com a mitológica 10.

“Pelé ganhou 3 Copas do Mundo, mas não jogou em 62 e foi reserva em 58″

Há sempre uma versão em que a frase acima pode ser considerada verdade. No entanto, não foi bem assim. Em 1958, ainda com 17 anos, Pelé era titular da Seleção Brasileira. Contudo, em amistosos que visavam uma preparação para a disputa do Mundial, Pelé se machucou. Em seu lugar, Dida foi escalado.

Tanto no primeiro jogo, contra a Áustria, como contra a Inglaterra, Dida não foi bem. No segundo chegou até a ser substituído, mas não por Pelé (que não tinha condição de jogo), e sim por Vavá. No terceiro jogo, contra a Rússia, Pelé, com condição de jogo, foi a campo e jogou até a final, onde marcou um gol mitológico.
dor

Em 1962, no bicampeonato, Pelé sofreu um estiramento contra a Tchecoslováquia, nos 2º jogo daquele mundial. Amarildo, seu substituto, foi fator preponderante na conquista. Não por acaso, Nelson Rodrigues escreveu o seguinte: “Perdemos um Pelé. Mas o Brasil vive um momento de tão selvagem euforia que imediatamente descobrimos um novo Pelé. E repito: — feliz o povo que, na vaga de um gênio, põe outro gênio. Amarildo, o Possesso, surgiu contra a Espanha. Foi o novo Pelé proclamado.”

Fonte: Giovanna Hueb

Regionais : Ex-secretário que aparece em vídeo machista de assédio na Rússia foi condenado pelo TCE – ASSISTA
Enviado por alexandre em 18/06/2018 22:33:52

Diego Valença Jatobá, um dos homens que aparecem num vídeo cantando músicas em alusão à cor do órgão sexual de uma mulher na Rússia, é ex-secretário de Turismo, Esporte e Cultura de Ipojuca, na Região Metropolitana de Pernambuco, e foi condenado pelo Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE) por irregularidades na prestação de contas de 2012 do município. O advogado atuou na pasta durante a gestão do prefeito Pedro Serafim (PDT).

Segundo o processo no TCE-PE, Jatobá infringiu o artigo 89 da Lei de Licitações, que fala sobre a dispensa de licitação de contratos fora das hipóteses previstas na lei. De acordo com o tribunal, foram gastos R$ 2.212.866 em 12 processos de inexigibilidade para a contratação de atrações artísticas pela Prefeitura de Ipojuca, onde fica a praia de Porto de Galinhas. Outra irregularidade apontada pelo TCE-PE é que os empresários contratados em todos os processos são para uma data e local e não exclusivos para o artista ou banda.

Ainda de acordo com o tribunal, em nenhum dos processos consta a inscrição dos artistas ou bandas na Delegacia Regional do Trabalho, conforme a lei federal que regula a profissão de artistas. Por fim, o órgão apontou ainda que não houve justificativa para os preços praticados no contrato. O ex-secretário também foi acusado de improbidade administrativa e de infringir a lei orgânica do estado. Jatobá e outros três secretários foram condenados a pagar multa individual de R$ 4.788,63.

De acordo com o TCE-PE, Jatobá entrou com dois recursos para contestar a decisão, ambos já julgados. Um dos recursos manteve a rejeição das contas do município, mas extinguiu o débito da multa. O outro recurso, de Embargos de Declaração, foi negado pelo TCE-PE por entender que não houve omissão, contradição ou obscuridade na decisão do tribunal.

Jatobá era filiado ao PSB, porém teve a filiação suspensa do partido em 2016. Segundo a assessoria de imprensa do PSB, neste ano foi aprovada uma resolução interna que determinava a suspensão de filiados que não fizessem recadastramento interno partidário. Jatobá não realizou o procedimento e foi suspenso do partido. O EXTRA tentou contato com Jatobá, mas ainda não teve retorno.

Veja os vídeos

http://www.polemicaparaiba.com.br/polemicas/ex-secretario-que-aparece-em-video-machista-de-assedio-na-russia-foi-condenado-pelo-tce-assista/


Regionais : Brasil: Um país desgovernado
Enviado por alexandre em 18/06/2018 21:27:18

Um país desgovernado


Por José Nêumanne*

Executivo desacreditado, Legislativo desmoralizado e Judiciário agindo como se fosse mesmo uma corte real se distanciam cada vez mais do povo, do qual só se servem, sem espírito público e com zero pudor

Não é de hoje que o Estado brasileiro atua exclusivamente para satisfazer ânsias de riqueza de seus mandatários e funcionários, a ponto de o verbo servir haver perdido todo o sentido ativo, passando a ter apenas o significado passivo para a casta privilegiada e a burocracia que se presta a trabalhar só para ela. Notícias recentes trazem a público indícios claros de que os Poderes da República, na ânsia de proteger seus privilégios corporativos, tomam o mando, em teoria do povo, para exercê-lo em função de uma classe social que se reproduz por via hereditária, como no ancien régime, por nomeação do chefe do Estado, por concurso público ou até pelo voto. Esta ruptura do mais pétreo dos preceitos constitucionais – aquele segundo o qual todo o poder deve emanar do povo e em seu nome ser exercido – teve seu apanágio retórico no julgamento de habeas corpus impetrado por um condenado por crime comum. Nele o advogado de defesa, político profissional, Roberto Battochio elegeu como símbolo da justiça que pedia para seu representado, o ex-operário Luiz Lula, o discurso do nobre advogado do monarca Luís XVI, Guillaume-Chrétien de Lamoignon de Malesherbes (atenção para a duplicação da nobiliárquica preposição de), contra o “punitivismo” jacobino na Revolução Francesa.

Agora é muito provável que estejamos em pleno paroxismo dessa lenta e inexorável tomada de poder numa democracia que se perde pela aristocracia de estamento nesta República (de res publica, no latim, coisa pública) assaltada pelos interesses privados de uma classe cínica e insaciável, que não tem espírito cívico nem dá a mínima para a moral e os bons costumes. O presidente mais impopular da História, Michel Temer, protagonizou recentemente um dos episódios mais representativos, mas não o único, nesse sentido. Para resolver o impasse criado pela falta de rumo, autoridade e competência na gestão – o movimento organizado para defender os interesses exclusivos de caminhoneiros e empresas transportadoras –, o chefe do governo atropelou o bom senso e a lei, cedendo a tudo o que exigiam os amotinados. Com isso interrompeu a política de preços adotada para recuperar as finanças da Petrobrás, quase falida pelo furto de seus ativos nos desgovernos de seus ex-aliados Lula e Dilma, restabelecendo o tabelamento de seu correligionário José Sarney para o diesel e para o frete. Com a “bolsa caminhoneiro”, como definiu o Estado em primeira página na edição de domingo 17 de junho, o chefe do Executivo adotou uma medida ilegal, pois, conforme advertiu o Cade, em manchete na segunda-feira 18, violou o princípio da livre concorrência, marco basilar da economia de mercado, vigente no País. Ou não é mais?

O economista Edmar Bacha, em entrevista a este blog na semana passada, lembrou que Temer teve o juízo de montar “uma equipe econômica da melhor qualidade (que) opera com relativa autonomia, dentro dos estreitos limites da atual conjuntura”. Isso só “não funcionou porque o presidente perdeu todo o seu capital político com a revelação de suas tratativas pouco republicanas na calada na noite com o empresário Joesley Batista. A partir daí o governo teve de se dedicar a barrar o impeachment, incapaz de desenvolver uma agenda econômica positiva”, disse Bacha.

O episódio lembrado pelo criador do termo “Belíndia” para definir o Brasil como parte Bélgica e parte Índia é um dos marcos de fundação dessa aristocracia de cartéis. Estes vão do pacto entre políticos governistas e da oposição, grandes empresários, principalmente empreiteiros, e burocratas de estatais, em particular a Petrobrás, e autarquias, até o compromisso ilegal do presidente para interromper a recente pane seca e o consequente desabastecimento de derivados de petróleo e gêneros alimentícios. Um dos lemas dessa situação surreal em que o quinteto Temer, Padilha, Moreira, Marun e Etchegoyen meteu o País é a frase com que o primeiro recebeu o meliante do abate Joesley Batista na garagem do Jaburu (mais adequado seria chamar o palácio de Guabiru) na calada da noite: “Tem que manter isso, viu?” Apesar da desesperada tentativa dos asseclas palacianos de desqualificarem a gravação do palpite pra lá de infeliz, ela se perdeu por lembrar outro lema, que pode valer para essa classe de roedores do erário, da lavra do presidente do MDB temerário, Romero Jucá, ao correligionário que presidiu a BR Distribuidora (de derivados e propinas), Sérgio Machado: “Tem que mudar o governo pra poder estancar essa sangria”.

A sangria ainda não foi estancada, apesar do esforço que tem sido feito pelos chefões políticos. Mas as eleições gerais de outubro que vem não são nada promissoras em relação à atuação do combate à corrupção na polícia e na Justiça. Nenhum presidenciável deu até agora sinal de que esteja fora desse pacto. Um deles, Geraldo Alckmin, cujo PSDB foi derrotado por Dilma e Temer em 2014 e hoje é parceiro do governo, teve o descaramento de dizer que este “padece de uma questão de legitimidade”, como se o chanceler Aloysio Nunes Ferreira não fosse tucano, como ele é.

As duas frases sobre as quais se sustenta a oligarquia dos cartéis nos levam, destarte, a introduzir nessa constatação da total deturpação do Estado de Direito em estágio de defeito o Poder Legislativo. Jucá, pernambucano de Roraima, onde faz praça e troça, é um bom exemplo da transformação do governo do povo em desgoverno dos polvos. Desde que o “caranguejo” Eduardo Cunha se assenhoreou do comando da produção de leis, o Congresso Nacional passou a servir apenas a “manter o que está aí” e, para isso, a procurar fórmulas legais para “estancar essa sangria”, aplicando um garrote vil contra a ação moralizadora de agentes, procuradores e juízes federais de primeira instância.

Essa tarefa mesquinha e traiçoeira contra o povo que deputados e senadores fingem representar começou a ser cumprida com a “lei da bengala” que mantém os compadritos (apud Jorge Luís Borges) nos tribunais superiores de Contas, Justiça e Supremo. Com a vigilância sobre propinas e caixa 2 na contabilidade das campanhas eleitorais, para garantir suas vagas e as de parentes e cumpinchas, os legisladores criaram o Fundo Eleitoral, que, segundo a Folha de S.Paulo, usando dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), representa 86,5% das receitas de seus partidos.

Duas notícias, publicadas lado a lado na primeira página do Estado de segunda-feira 18, complementam a anterior. Uma dá conta de que a eleição para o Senado este ano terá número recorde de candidatos – 70% - em busca de reeleição. Em entrevista a Fausto Macedo e Ricardo Galhardo, o ex-diretor da Polícia Federal Leandro Daiello informou que “há material para mais cinco anos de operações”. A reeleição de qualquer político que possa estar nesse “material” é uma ameaça à continuidade do combate à corrupção, sem o qual não há como o Brasil deixar de ser este trem descarrilado, cujo farol é a luz que se poderá ver saindo do túnel das urnas.

O pior de tudo é que a esperança que a sociedade passou a ter na ação das operações a que Daiello se referiu está nas mãos de quem mais as põe em risco. Os seguidores de Malesherbes, representados pelo quinteto Gilmar, Lewandowski, Toffoli e a dupla Mello, continuam a atuar como garantes não da igualdade dos cidadãos perante a lei, assegurada pela Constituição vigente, mas, sim, dos caprichos e “dodóis” dos clientes abonados das bancas que abrigam mulher, genro, amigos e antigos parceiros de convescotes e salamaleques.

Vitimados pelo desemprego, pela violência e por saúde e educação de péssima qualidade, os pobres, que nem sonham poder um dia exigir seus direitos no fechadíssimo clube da impunidade dos que são mais iguais perante a lei, pagam a conta do desgoverno do Executivo, da safadeza do Legislativo e do cômodo uso da definição de Corte para seu colegiado com os mesmos frufrus e minuetos das monarquias absolutistas. A proibição da condução coercitiva de delinquentes de colarinho-branco e a tentativa de garantir a honra de políticos desonrados proibindo fake news são exemplos recentes, mas não os únicos, de como os ministros de tribunais superiores participam, sem pudor, do golpe dos “aristo-ratos” que se locupletam como dantes nos cartéis de Abrantes.

*Jornalista, poeta e escritor

Justiça em Foco : Justiça condena Marcos Valério a prisão
Enviado por alexandre em 18/06/2018 21:20:15

Justiça condena Marcos Valério a prisão



O ex-empresário Marcos Valério Fernandes de Souza foi condenado a 16 anos e 9 meses de prisão por participação no esquema que ficou conhecido como Mensalão Mineiro. A sentença é da juíza Lucimeire Rocha, da 9.ª Vara Criminal do Fórum Lafayette, a primeira instância da Justiça de Minas. A pena é por lavagem de dinheiro e peculato. Marcos Valério é o sexto envolvido no Mensalão Mineiro sentenciado pela Justiça de Minas em pouco mais de dois meses.

O Mensalão Mineiro, conforme denúncia do Ministério Público, foi o desvio de R$ 3,5 milhões de estatais mineiras como a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) e o extinto Banco do Estado de Minas Gerais (Bemge) para a campanha pela reeleição de Eduardo Azeredo (PSDB) ao Palácio Liberdade em 1998. O esquema, ainda segundo o Ministério Público, utilizava agências de publicidade de Marcos Valério.

O ex-empresário já cumpre pena de 37 anos de prisão por participação do Mensalão do PT. Marcos Valério estava preso desde 2013 na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Grande Belo Horizonte e em julho do ano passado foi transferido para uma Associação de Proteção e Assistência ao Condenado (Apac) em Sete Lagoas, também na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A transferência ocorreu depois de o ex-empresário fechar delação premiada com a Polícia Federal com informações sobre o Mensalão Mineiro.

Ex-sócios de Marcos Valério, Cristiano de Mello Paz e Ramon Hollerbach também foram condenados a 16 anos e noves meses de prisão pela juíza Lucimeire Rocha. Ambos, assim, como Valério já haviam sido sentenciados no Mensalão do PT. A decisão é de sexta-feira, 15. Todos podem recorrer.

Em 24 de abril, o ex-governador Eduardo Azeredo teve confirmada em segunda instância condenação a 20 anos e um mês de prisão dentro do Mensalão Mineiro por peculato e lavagem de dinheiro. Em 22 de maio, o tucano teve negado recurso e, um dia depois, iniciou o cumprimento da pena em batalhão do Corpo de Bombeiros de Belo Horizonte. Em 14 de maio, o ex-senador Clésio Andrade foi condenado em primeira instância a cinco anos e sete meses de prisão em regime semi-aberto por participação no esquema. Neste caso, coube recurso. Andrade ocupava a vaga de vice na chapa de Azeredo. A pena foi por lavagem de dinheiro.

Também em primeira instância, o jornalista Eduardo Guedes foi condenado em 12 de abril a 17 anos e cinco meses de prisão por peculato e lavagem de dinheiro dentro do Mensalão Mineiro. Por ser decisão em primeira instância, também coube recurso.

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