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Regionais : Com o palanque desmontado, é hora de o Coronel Marcos Rocha sair debaixo da asa de Bolsonaro
Enviado por alexandre em 05/11/2018 19:00:50

O governador eleito continua falando em fake news e as declarações no pós-eleições só circundam os membros de sua própria bolha política e adeptos irracionais

Porto Velho, RO – As eleições acabaram há mais de uma semana e o Coronel Marcos Rocha, do PSL, ainda não desmontou o palanque. Pior ainda, continua distante de iniciar a construção de uma imagem política própria fazendo questão de conservar seu dorso retórico sob as asas do presidente da República eleito Jair Bolsonaro.

Rocha ganhou as eleições com mais de 500 mil votos, o único em toda a história de Rondônia a ultrapassar 65% da votação válida numa disputa de segundo turno, assunto já abordado aqui em Visão Periférica; porém, ainda assim, o chororô não para, a chiadeira não cessa, o pranto não tem fim.


Diferentemente de quaisquer outros postulantes que almejam cargos no Executivo, o militar, talvez pouco habituado a um ambiente de questionamentos e levantamento de fichas, o que é naturalíssimo e imprescindível à democracia, sentiu-se machucado, atingido no âmago de sua existência durante o processo eleitoral.

As provas mais recentes desse desconforto foram as declarações do novo governador em entrevistas concedidas aos jornalistas Sérgio Pires e Eduardo Kopanakis, ambos da SIC TV, afiliada rondoniense da Rede Record.

O liberal não larga o osso.

Quer porque quer se postar como vítima de notícias falsas – e, neste caso, chama a atenção a discrepância sobre como as críticas à hipocrisia da esquerda especialmente relacionadas aos esperneios denominados como mimimi e vitimismo barato não caem como uma luva quando o estrebucho é de direita. Coitado, é o primeiro a ser sabatinado pela imprensa, o único escrutinado pela sociedade.

Mas divago...

Quais seriam, então, as terríveis fake news que abalaram a estrutura nervosa do homem que se apresentou como um verdadeiro pedregulho sem fissuras emocionais? Não é uma pergunta retórica, deixo claro.

– Eu fui treinado pra isso!, disse todo pimpão ao fazer troça da desestabilização emocional do tucano Expedito Júnior, já no segundo turno em um dos debates.

Aliás, confesso: a estarrecedora semelhança postural de Rocha com o aspecto do ator Peter Weller ao encarnar o personagem RoboCop me assustou à ocasião, sobremaneira. Boto isso também na conta de Expedito, que tremia mais que vara verde durante o confronto. Sem contar o suadouro frio que parecia atravessar a tela e respingar no telespectador, enfim. Resumindo, naquele dia
qualquer pessoa ao lado do peesseedebista soaria como um monge tântrico.

O que quero dizer, chegando aos finalmentes? Que é sintomática a incoerência que jorra das fontes mais inóspitas do Poder.

Não é a pessoa. Não é a ideia. Não é o partido. É a posição!

Quando a pedra vira vidraça toda a fragilidade das argumentações vem à tona, surge um coitadismo imediato e passamos a ter, então, um rei nu, vez que despido de toda a conversa mole, uma criatura vulnerável que esqueceu de tirar a viga do próprio olho antes de fuçar no cisco alheio.

Coronel, chega! É hora de desmontar o palanque, engolir o choro, arregaçar as mangas e seguir seu caminho por todos nós.

Autor / Fonte: Vinicius Canova

Regionais : Ji-Paraná não sofre do efeito “Nico”, três nomes despontam como postulantes do Palácio Urupá, Luizinho ou a reeleição do Japonês em Vilhena?
Enviado por alexandre em 05/11/2018 18:54:03

Jipa – A renúncia do prefeito de Ji-Paraná, Jesualdo Pires (PSB) em abril último para candidatar-se a senador preocupava a população, que tinha em mente o “Efeito Nico”, o vice-prefeito Leonirto (Nico) Rodrigues (PT) que assumiu a prefeitura com a renúncia de Acir Gurgacz (PDT), hoje senador, que se candidatou na época a governador. Acir tinha imposto uma administração simples, mas de realizações; já Nico foi um desastre e até hoje o município sente com sua passagem desastrosa pela prefeitura.

Jipa II – A preocupação do povo de Jipa era com a possibilidade de um novo “Efeito Nico”, pois Jesualdo estava na metade do segundo mandato e tinha o aval da maioria da população. Felizmente isso não ocorreu e o vice, Marcito Pinto (PDT), que assumiu o comando do município vem dando conta do recado. Bom para o futuro político do senador Acir Gurgacz, que preside o PDT e certamente tem interesse que o seu grupo continue forte e faça o sucessor de Marcito, ou mesmo de o prefeito se reeleger.

Candidatos – O quadro sucessório para 2020 em Ji-Paraná é amplo e deverá ser dos mais disputados. O deputado reeleito, Laerte Gomes (PSDB) é um dos postulantes e tem condições de aspirar uma candidatura majoritária. O deputado estadual Airton Gurgacz (PDT), que não se reelegeu é outro nome em condições de ser o futuro inquilino do Palácio Urupá a partir de 2021. Outro nome cotado de disputar o governo municipal em condições de sucesso é do jovem Ari Saraiva, que foi muito bem votado nas eleições a deputado estadual de outubro último, mas não se elegeu.

Transição – O mês de novembro já está no quinto dia e o governador-eleito de Rondônia, coronel Marcos Rocha (PSL), ainda, não definiu a equipe de transição. Estamos a menos de dois meses para a posse e é imperioso que Rocha e seus assessores definam a equipe de transição, para não ter muitos problemas administrativos. Boa parte do sucesso do futuro governo depende da equipe de transição, que entregará um norte da real situação do Poder Executivo estadual. O secretariado também não foi divulgado, situação que também preocupa.

Respigo

Comenta-se que o deputado estadual Luizinho Goebel (PV-Vilhena) é o nome de maior evidência para disputar a Prefeitura de Vilhena nas eleições de 2020. Já há quem defenda a reeleição do atual prefeito, Eduardo Japonês (PV), eleito este ano para um mandato tampão devido à cassação da ex-prefeita Rosani Donadon (MDB) +++ Os pontos críticos da BR 364, no trecho entre Porto Velho a Ji-Paraná foram recuperados pelo Dnit. Falta a sinalização, inclusive a de solo, que prejudica os motoristas dificultando a dirigibilidade, mais à noite e com chuva +++ As obras de recuperação de ruas, desobstrução de bueiros e tapa-buracos vão bem em Porto Velho. O prefeito Hildon Chaves (PSDB) vem enfrentando com sucesso o início do período de inverno amazônico (chuvas) reduzindo o índice de reclamação da população +++ Na sessão ordinária da Assembleia Legislativa (Ale), amanhã (6) a partir das 15h espera-se mobilização dos deputados contrários ao corte de voos da Gol de Porto Velho a outros destinos. A população dependente do avião, que cresce a cada ano e está revoltada com a medida, mais devido às festas de final de ano, quando os voos saem todos lotados.

Autor / Fonte: Waldir Costa / Rondônia Dinâmica

Política : LIBERDADE
Enviado por alexandre em 05/11/2018 09:23:27

Mídia já provoca autocensura

Reuters: ameaça financeira de Bolsonaro à mídia já provoca autocensura

Agência Reuters

Para o presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, de direita, atacar os meios de comunicação críticos quase diariamente nas redes sociais não é suficiente. Uma vez no poder, ele promete atingir a receita desses veículos. Com meio bilhão de dólares em orçamentos de marketing do setor público a seu critério, o capitão da reserva do Exército está ameaçando reduzir os anúncios destinados a grupos de mídia críticos, atacando os alicerces financeiros da imprensa livre do Brasil.

Depois de uma campanha na qual Bolsonaro rejeitou as reportagens investigativas como “fake news” inventadas por um establishment corrupto e seus partidários perseguiram jornalistas individualmente, as ameaças estão causando preocupações nas redações do país.

Embora os fundos públicos sejam apenas uma fração da receita na maioria dos principais grupos de mídia, a perspectiva de um presidente agir para punir a cobertura hostil colocou muitos repórteres em alerta. Vários jornalistas experientes que trabalham para as maiores organizações de notícias do Brasil disseram à Reuters nas últimas semanas que começaram a reprimir suas críticas, temendo a reação de um governo de Bolsonaro - e a violência de seus partidários.

Observadores da imprensa brasileira disseram que houve uma escalada de ameaças e agressões contra jornalistas. O grupo de jornalismo investigativo Abraji começou a rastrear os incidentes nessas eleições, as mais polarizadas do Brasil desde o retorno ao governo civil em 1985, após duas décadas de ditadura militar.

A maioria dos ataques contra jornalistas foi feita por partidários de Bolsonaro, segundo a Abraji, que registrou mais de 150 casos de repórteres de campanha ameaçados. Aproximadamente metade envolvia violência física e o resto eram campanhas de ódio online.

Política : PERGUNTA LÁ
Enviado por alexandre em 05/11/2018 09:21:22

O Posto Ipiranga "contatou" Moro

Elio Gaspari – Folha de S.Paulo

“Isso já faz tempo, durante a campanha foi feito um contato”, disse o general da reserva Hamilton Mourão na quarta-feira.

O vice-presidente eleito referia-se à primeira sondagem da equipe do candidato Jair Bolsonaro para atrair o juiz Sergio Moro. O intermediário, segundo o general, foi Paulo Guedes, o “Posto Ipiranga” do capitão.

Segundo Moro, “isso não tem uma semana”. Portanto, teria acontecido depois do dia 27 de outubro. Mourão falou em “semanas”. Quantas?

Moro e Guedes prestariam um grande serviço à moralidade pública se esclarecessem a data precisa desse contato, até porque o próprio presidente eleito mostrou-se confuso ao tratar do episódio.

O esclarecimento seria desnecessário para qualquer outra pessoa, mas Moro interferiu no processo eleitoral no dia 1º de outubro, quando liberou um trecho da colaboração do ex-ministro petista Antonio Palocci. Foram 11 páginas de parolagem que ganharam a previsível repercussão, pois faltavam seis dias para o primeiro turno.

O “contato” teria ocorrido “durante a campanha”, o que é esquisito, mas seria jogo limpo. Se ele aconteceu antes da liberação do depoimento de Palocci, teriam sujado o jogo e a conduta de Moro deveria ser analisada pelo Ministério Público e pelo Conselho Nacional de Justiça.

A ação do Judiciário está contaminada pela onipotência. Felizmente o Supremo Tribunal Federal derrubou todos os atos relacionados com o arrastão realizado em 17 universidades de nove estados nas últimas semanas. Todas as ações foram determinadas por juízes.

No início de outubro completou-se um ano do suicídio de Luiz Carlos Cancellier, reitor da Universidade Federal de Santa Catarina, mandado para a cadeia por uma magistrada e proibido de entrar na instituição.

Regionais : CULTO: Bolsonaro chora e promete ser pacificador
Enviado por alexandre em 05/11/2018 09:20:00


Bolsonaro chora e promete ser pacificador


Em culto evangélico, Bolsonaro diz que quer ser ‘pacificador’

Presidente eleito afirma que vitória eleitoral aconteceu porque ‘Deus decidiu’

Marco Grillo – O Globo

Neste domingo, o presidente eleito Jair Bolsonaro , acompanhado da mulher, Michelle, compareceu a um culto evangélico pela segunda vez desde a eleição. Em breve discurso na Igreja Batista Atitude, no Recreio, que Michelle frequenta, ele afirmou que pretende seguir os passos de Duque de Caxias, patrono do Exército Brasileiro , e ser um “pacificador”. O local já tinha sido visitado por ele no início da campanha eleitoral.

Na quarta-feira, Bolsonaro estivera na sede da Associação Vitória em Cristo, do pastor Silas Malafaia, que o apoiou na campanha. Pouco antes de pregar a união, Bolsonaro havia afirmado que foi eleito com “grande parte da mídia contra”, quando relembrava a trajetória que o alçou ao Palácio do Planalto.

— A partir do ano que vem, serei presidente de todos. Queremos, sim, seguir os passos de (Duque) de Caxias, o pacificador. Com alma livre, tendo Deus acima de todos, e buscar atender a todos que necessitam — disse, em discurso de pouco menos de cinco minutos.

Esta foi a segunda vez que Bolsonaro afirmou querer se espelhar em Duque de Caxias. O patrono do Exército brasileiro foi fundamental para manter a unidade do território nacional no período regencial (1831-1840), após a abdicação de Pedro I. Porém, embora tenha recebido o epíteto de "pacificador", o militar atuou na repressão de revoltas populares que marcaram o país , como a Balaiada, no Maranhão, e a Cabanagem, no Norte do país.

Também durante o culto neste domingo, o presidente eleito ressaltou que “nenhum cientista político” conseguiu explicar a sua eleição. No primeiro turno, o então candidato do PSL tinha direito a apenas nove segundos de propaganda eleitoral na televisão, o que poderia ser um entrave a sua campanha.

— Se isso aconteceu no último domingo, só tem uma explicação: foi Deus que decidiu — definiu Bolsonaro.

Ele chegou a chorar no palco quando o pastor Josué Valandro Júnior lembrou que foi visitá-lo no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, depois do atentado a faca sofrido em Juiz de Fora (MG), no início de setembro. A formação do futuro ministério ganhou elogios do pastor:

— Sua equipe está ficando top — disse Valandro, sendo aplaudido pelos fiéis.
A Igreja Batista Atitude tem dez mil membros.

De acordo com o pastor, quatro mil pessoas estavam presentes ao culto neste domingo — o espaço tem capacidade para cinco mil pessoas.

Bolsonaro foi acompanhado de agentes da Polícia Federal, que estavam espalhados por toda a igreja. O presidente eleito usava um colete à prova de balas, medida de segurança que passou a adotar com mais frequência depois da facada sofrida em Juiz de Fora. Ele saiu sem dar declarações aos jornalistas.


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