ÉPOCA
O congresso do PT realizado no último final de semana em São Paulo consolidou a entrada em cena de uma nova personagem nos ciclos de comando do partido. A socióloga Rosângela Silva , conhecida como Janja, noiva do ex-presidente Lula, esteve no centro dos holofotes nos dois primeiros três dias do encontro. Discreta, não deu palpite na definição dos rumos da sigla, mas foi espectadora privilegiada.
Desde que deixou a prisão no último dia 8, beneficiado por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que considerou ilegal o início do cumprimento da pena após condenação em segunda instância, Lula não tem se desgrudado de Janja.
Ela o acompanhou em agendas nas cidades de Salvador e Recife. No intervalo, o casal foi a uma praia da Bahia para o ex-presidente matar a saudade do banho de mar.
Os dois, que começaram a namorar no período em que o ex-presidente esteve preso em Curitiba, procuram uma casa para viver em São Paulo. Nos discursos feitos nas duas últimas semanas, Lula tem revelado estar apaixonado e falado sobre os planos de casamento. O casal usa alianças na mão direita.
Na abertura do congresso na sexta-feira, Janja se sentou na palco na primeira fila em meio a dirigentes petistas e aliados. Ela ficou entre Lula e Fernando Haddad. Enquanto os outros convidados discursavam, Lula saiu do palco três vezes para repassar o seu discurso, numa delas a namorada foi atrás. Continue reading →
O Globo
Em um discurso de 15 minutos para cerca de 8 mil pessoas, segundo os organizadores, no templo da Assembleia de Deus, em Manaus, o presidente Jair Bolsonaro se comprometeu nesta terça-feira (26), a indicar em breve um ministro do Supremo evangélico, que como ele “lutará pela manutenção da família”.
— Pegamos o Brasil moral, ética e economicamente falido. Não sou evangélico, mas sou cristão. O meu governo lutará pela manutenção da família, porque nos governos anteriores colocavam até em livros escolares que (uma família) podia até ser formada por um ajuntamento de duas coisas. E tem duas vagas para ministro do Supremo, e um será cristão e evangélico, frisou Bolsonaro, olhando para o pastor e juiz William Douglas.
O discurso do presidente foi ouvido de pé pelos fiéis, que gritavam “glória a Deus” e “amém”. Após o culto, aliados do presidente coletavam assinaturas para a criação do partido da Aliança pelo Brasil.
A primeira cadeira a ser preenchida na Corte pelo presidente deverá ser a do atual decano, o ministro Celso de Mello. Ele vai aposentar em novembro do ano que vem, ao completar 75 anos.
A substituição do ministro se deve após aprovação em 2015 da chamada PEC da Bengala, que ampliou de 70 para 75 anos a idade de aposentadoria compulsória no serviço público.
Bolsonaro também poderá indicar outro integrante do tribunal, durante o mandato. O ministro Marco Aurélio vai se aposentar no dia 12 de julho de 2021, também após completar 75 anos.