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Política : VAI ASSUMIR!
Enviado por alexandre em 19/11/2019 08:00:00

Bolsonaro pode assumir presidência do seu novo partido

Bolsonaro afirma que pode assumir presidência de seu novo partido. "Eu acho que sim", respondeu o presidente sobre o Aliança Pelo Brasil, cuja criação foi anunciada na semana passada.

Foto: José Cruz/Agência Brasil

Por Redação da Veja

 

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta segunda-feira, 18, que poderá assumir a presidência da sigla que, ao lado de dissidentes do PSL, irá formar nos próximos dias. Batizado de Aliança pelo Brasil, o novo partido terá seu processo de formação iniciado numa convenção marcada para esta quinta-feira, 21, em Brasília. Questionado sobre a possibilidade de presidir o partido, afirmou: “Acho que sim”.

O desfecho já era esperado. Desde a semana passada, quando o anúncio da nova sigla foi feito, parlamentares já diziam que Bolsonaro assumir a presidência da sigla seria o caminho mais natural e óbvio. “O partido é do presidente Bolsonaro e das pessoas que são fiéis ao que ele sempre defendeu”, resumiu a deputada Carla Zambelli (PSL-SP), na semana passada.

A criação da sigla é o desfecho de uma disputa que começou em outubro, com uma declaração do próprio presidente. A apoiadores, ele afirmou, que o presidente do PSL, Luciano Bivar, estava “queimado para caramba”. A afirmação, que estava longe de ser um deslize, foi a deixa para iniciar um rápido desgaste, seguido da solução esperada pelo grupo do presidente.

A expectativa é de que, dos 53 deputados do PSL, partido pelo qual Bolsonaro se elegeu, 27 o acompanhem na nova legenda. O grupo bolsonarista deverá permanecer no PSL até que o novo partido esteja aprovado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A estratégia se explica. Caso os parlamentares deixem agora a sigla, há o risco de perda do mandato.

Assim como na eleição de Bolsonaro, a ideia é se valer do apoio da tecnologia para colher assinaturas necessárias para a criação da nova sigla, em vários estados do País. Também ficou definido que o presidente Bolsonaro vai usar redes sociais, dele e de aliados, para chamar pessoas dispostas a atuar na coleta de assinatura para a criação do partido.

Por enquanto, a ideia é de que a executiva do partido tenha 15 integrantes. Além de 27 bolsonaristas dispostos a migrar para a nova legenda, haveria outros 10 parlamentares, hoje em outros partidos, interessados em ir para o Aliança pelo Brasil, segundo informou Zambelli.

Ao deixar o PSL, parlamentares estão conscientes de que perderão tempo na TV e também fundo partidário. Mas, para a deputada, esse é um fato menor. Ela argumenta que muitos dos políticos do PSL se elegeram sem essas condições e com financiamentos de campanha por meio de “vaquinhas”. Algo que, de acordo com ela, poderá ser repetido.

Reforma administrativa

No mesmo pronunciamento, Bolsonaro declarou que ainda aguarda uma proposta de reforma administrativa da equipe econômica do governo para analisar possíveis mudanças. Segundo o presidente, qualquer alteração em regras do serviço público, como a revisão da estabilidade funcional para novos servidores, como estuda o governo, será “a mais suave possível”.

“Amanhã [19] eu tenho uma reunião cedo, e a previsão é entregar, pode ser que entregue amanhã, para eu dar uma olhada. Conversei com Paulo Guedes [hoje] à tarde de novo, quero mandar uma proposta a mais suave possível – essa é que é a ideia”, afirmou. O presidente não chegou a informar quando a medida será apresentada ao Congresso Nacional.

De acordo com o ministro da Economia, Paulo Guedes, que está alinhavando a proposta de reforma administrativa para apresentar ao presidente, os futuros servidores públicos não teriam mais estabilidade automática no cargo. A ideia seria definir um tempo para atingir a estabilidade, de acordo com cada carreira.

Além disso, outro objetivo seria reduzir o número de carreiras de cerca de 300 para algo em torno de 20 e que os salários para quem entrar na carreira pública passem a ser menores do que são atualmente.

(com Estadão Conteúdo e Agência Brasil)


O advogado do presidente Jair Bolsonaro e do partido em formação Aliança pelo Brasil, Admar Gonzaga, disse que vai trabalhar para aprovar o registro da sigla junto ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) até março. Mas ponderou que nunca prometeu validar a legenda a tempo de ela participar das eleições de 2020. O prazo para aprovação do registro pela Corte é dia 4 de abril do ano que vem.

Presidentes e advogados das siglas em formação na fila do TSE dizem acreditar que o partido de Jair Bolsonaro não fica pronto para as eleições de 2020.

Para 3 dos 4 representantes das legendas em estágio mais avançado no TSE – quando o processo está prestes a chegar ao plenário–, há pouco tempo para a coleta e checagem de assinaturas.

Os representantes do Partido da Evolução Democrática, Partido Nacional Corinthiano e Unidade Popular, que têm como relatores os ministros Luís Roberto Barroso e Jorge Mussi.

“Por vias normais, o registro é impossível para a sigla bolsonarista até março de 2020“, disse Gilson da Silva Lima, do Partido da Evolução Democrática.

O recesso do Judiciário se inicia em meados de dezembro. Vai até o final de janeiro. E há o Carnaval depois disso.

O 1º encontro nacional da Aliança pelo Brasil ocorre nesta quinta-feira (21). O senador Flavio Bolsonaro (PSL-RJ), filho mais velho do presidente, tende a ser alçado ao posto de presidente da nova legenda. Diferentemente de deputados, senadores mantêm o mandato mesmo se trocarem de partido durante uma legislatura.

Relatórios sigilosos do antigo Coaf: Toffoli volta atrás

Presidente do STF diz que órgão prestou informações 'satisfatoriamente' e ressalta que o tribunal não acessou relatórios de inteligência financeira.

O presidente do STF, ministro Dias Toffoli (Antonio Cruz/Agência Brasil)

Da Redação da Veja

 

presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, revogou nesta segunda-feira, 18, a decisão de pedir à Unidade de Inteligência Financeira (UIF), o antigo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), cópias de todos os Relatórios de Inteligência Financeira (RIFs) produzidos nos últimos três anos. No total, eram cerca de 19.000 relatórios sigilosos, que tinham informações sobre 600.000 pessoas e empresas, incluindo políticos com foro privilegiado.

“Diante das informações satisfatoriamente prestadas pela UIF, em atendimento ao pedido dessa Corte, em 15/11/19, torno sem efeito a decisão na parte em que foram solicitadas, em 25/10/19 cópia dos Relatórios de Inteligência Financeira (RIF’s), expedidos nos últimos 3 (três) anos”, decidiu Toffoli.

Em decisão na sexta-feira 15, o presidente do STF havia intimado a UIF a informar quais instituições podem receber seus relatórios; quais agentes estão cadastrados; e quantos relatórios foram disponibilizados, detalhando as instituições, número de funcionários e se foram produzidos por iniciativa própria do órgão ou a pedido dos órgãos cadastrados.

No despacho assinado nesta segunda-feira, o presidente do STF ressaltou que a Corte “não realizou o cadastro necessário e JAMAIS ACESSOU os relatórios de inteligência”.

Na mesma decisão de sexta, Toffoli negou um pedido do procurador-geral da República, Augusto Aras, para revogar a decisão. A PGR havia considerado a requisição de Toffoli “demasiadamente interventiva, com capacidade para colocar em risco informações privadas relativas a mais de 600.000 pessoas, entre elas, indivíduos politicamente expostos e detentores de foro por prerrogativa de função”.

O ministro do STF ainda determinou que o Ministério Público Federal informasse, de forma voluntária, quantos e quais membros do MPF têm acesso aos relatórios, quantos foram recebidos de forma espontânea pelo órgão ou em razão de sua solicitação.

Na próxima quarta-feira, 20, o plenário do Supremo vai analisar um recurso especial que pede a suspensão de uma investigação na qual foram usados relatórios sigilosos de órgãos de controle sem autorização judicial. O caso tem repercussão geral reconhecida, isto é, a decisão dos ministros valerá para casos semelhantes envolvendo dados da UIF e da Receita Federal, incluindo o do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro, alvo de uma investigação do Ministério Público do Rio de Janeiro aberta com base em um relatório de inteligência financeira e suspensa após decisão liminar de Toffoli, em julho.

Segundo a PGR, 935 casos estão parados em função da decisão do presidente do Supremo, número que inclui apurações sobre crimes tributários e lavagem de dinheiro.

Política : DESMATAMENTO
Enviado por alexandre em 19/11/2019 07:57:38

"Agricultura que exporta não tem nada haver com a Amazônia", diz ministra

Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil

Da IstoÉ - Por Estadão Conteúdo

 

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, afirmou nesta segunda-feira, 18, que o aumento de 29,5% no desmatamento na Amazônia, divulgado hoje, é um dado melhor do que o que se dizia anteriormente e que “não faz o menor sentido” avaliar que isso pode prejudicar negociações comerciais do Brasil com os Estados Unidos, onde ela está nesta semana para reuniões com o governo americano e encontros no Banco Mundial e no Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
Ao justificar que não haverá impacto comercial, a ministra buscou desassociar o agronegócio exportador da situação da Amazônia e afirmou que “a agricultura brasileira que exporta está no Centro Oeste, no Sul e no Sudeste do País” e que “essa agricultura não tem nada a ver com a Amazônia”. A região da Amazônia Legal, no entanto, abarca partes do Centro-Oeste, como o Estado do Mato Grosso. De acordo com os dados divulgados hoje, o Mato Grosso é o segundo Estado com maior taxa de desmatamento, de 17,2%.

Análise divulgada hoje pelo Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes), o sistema do Inpe que fornece a taxa oficial anual de desmatamento da Amazônia, informou que o desmatamento na Amazônia subiu 29,5% entre 1º de agosto do ano passado e 31 de julho deste ano, na comparação com os 12 meses anteriores, atingindo a marca de 9.762 km². É a mais alta taxa desde 2008.

Questionada nesta manhã se o aumento do desmatamento pode criar algum empecilho na relação comercial do Brasil com outros países, como os EUA, a ministra afirmou: “De jeito nenhum. Não faz o menor sentido. (…) A agricultura brasileira que exporta não é a agricultura da Amazônia de jeito nenhum. Precisamos parar de falar isso. A agricultura brasileira que exporta está no Centro-Oeste, no Sul e no Sudeste do País. Essa agricultura não tem nada a ver com a Amazônia”.
Parlamentares americanos têm cobrado o compromisso ambiental do Brasil em manifestações enviadas ao governo dos EUA. A repercussão internacional das queimadas na Amazônia fez com que, em setembro, o deputado democrata Peter DeFazio apresentasse projeto de lei na Câmara dos Estados Unidos para proibir a importação de produtos brasileiros como carne e soja, em resposta ao aumento das queimadas na Amazônia.

A ministra Tereza Cristina minimizou ainda o aumento no desmatamento na casa dos 30%. Ela assumiu que há um problema a ser discutido sobre o tema, mas que não é o “dado maluco que estavam falando”. “Eu vi que houve um aumento realmente de 30% mas não é os 90% que estavam falando em junho. Junho e julho saiu um dado maluco, 93%. Não é isso. Aumentou? Aumentou. Tem problema? Claro que tem problema. Agora, hoje, nós temos ferramentas que existiam mas que não andavam alinhadas que você pode ir diretamente ao ponto. Saber onde você tem desmatamento em terras públicas que não estão concessionadas e que ali são desmatamentos ilegais, onde é desmatamento legal”, afirmou, em Washington.

Em outubro, dados apontavam que entre 1 de janeiro e 30 de setembro, o volume acumulado de desmatamento na Amazônia chegava a 7.853 km², um volume 93% maior que o verificado nos primeiros nove meses de 2018, quando a devastação da floresta atingiu 4.075 km². Os dados eram do do Sistema de Detecção do Desmatamento na Amazônia Legal em Tempo Real (Deter), do Inpe. O Deter é um sistema atualizado em tempo real para orientar a fiscalização, mas não é considerado o dado oficial.

O Prodes, divulgado hoje, apresentou o cenário até julho, enquanto o Deter compilou a situação na Amazônia também em agosto e setembro. Além de os dados considerarem períodos diferentes, foram coletados por sistemas diferentes do próprio Inpe. O governo Bolsonaro vinha desacreditando números que mostravam a alta no desmatamento e o próprio presidente Jair Bolsonaro chegou a sugerir que o então presidente do Inpe estava “a serviço de alguma ONG”.

Regionais : ESCÂNDALO NA PC - Aúdios vazados revelam que o Delegado Cristiano teria encomendado a morte do Vereador Marcelo Lemos, em Ji-Paraná
Enviado por alexandre em 18/11/2019 23:21:38

ESCÂNDALO NA PC - Aúdios vazados revelam que o Delegado Cristiano teria encomendado a morte do Vereador Marcelo Lemos, em Ji-Paraná

 

Por Alessandro Lubiana - Do site NewsRondônia

 
Os áudios de hoje são de deixar qualquer pessoa perplexa. Na primeira parte do áudio você ouve o delegado Júlio Cezar, delegado da Draco2 afastado recentemente, dizer que “se anima em pegar alguma coisa que ele (delegado Dr. Cristiano) estava tentando matar o vereador Marcelo Lemos”.  Dr. Cristiano é delegado da Polícia Civil de Ji-Paraná e foi candidato derrotado à vereador nas últimas eleições. Porém, ficou suplente do vereador Marcelo Lemos. O delegado diz que “Rosi”, um temido pistoleiro que está preso teria confessado em depoimento que recebeu uma proposta para matar o vereador.
 

 


Marcelo Lemos (PSD) 

 
Os delegados da Draco 2 estavam planejando conseguir uma busca e apreensão na casa do delegado, Dr. Cristiano. Eles queriam mais  provas de que o delegado teria envolvimento com um suposto crime que não chegou a ocorrer. 

Não se sabe ao certo, porque ele teria tornado alvo da Draco 2. Se seria porque realmente teria cometido crimes ou porque estava ganhando projeção e não era ligado ao grupo dos delegados da Draco 2. Como já mostramos em áudios anteriores, esse grupo tinha um projeto de poder e para isso precisava estar em evidência, com operações mirabolantes e até mesmo prendendo  pessoas sem provas. Pior, segundo eles mesmos, em suas conversas, numa rede social, induzindo juízes ao erro.


No áudio atribuído a Júlio Cezar, ele diz que se as investigações avançarem, poderia chegar em todo grupo ao redor de Dr. Cristiano, inclusive do presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia, o deputado Laerte Gomes. Nos áudios o grupo ligado a Júlio Cezar queriam o afastamento do delegado Cristiano. Mas adiante eles cogitam a prisão do delegado e eles conversam que não conseguiriam uma prisão preventiva, porém, poderiam pedir a prisão temporária.


Júlio Cezar sugere no áudio que a Polícia Civil não é seria e diz que a corregedoria não leva investigações a sério. Essa é a parte final dos áudios.

 


http://www.comando190.com.br/noticias/escndalo-na-pc-adios-vazados-revelam-que-o-delegado-cristiano-teria-encomendado-a-morte-do-vereador-marcelo-lemos-em-ji-paran/8038

Saúde : QUE CALOR!
Enviado por alexandre em 18/11/2019 23:15:43

Denise Dias exibe marquinha de sol em ensaio sensual
Denise Dias mostrou seu corpão escultural e sua marquinha de sol ao posar de lingerie para uma campanha da grife Sensualle.

 

Para manter o corpo em dia, ela contou que não abre mão do treino com caneleiras.

 

"Eu não abro mão do treino com as caneleiras. São fundamentais para o desenvolvimento muscular da região do glúteos", revelou.

 

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 Fotos: Reprodução

O Dia

Regionais : Conheça a história do vilhenense cuja carreira no Botafogo foi interrompida por lesões; ele deu a volta por cima e chegou à CBF
Enviado por alexandre em 18/11/2019 23:08:55



Conheça a história do vilhenense cuja carreira no Botafogo foi interrompida por lesões; ele deu a volta por cima e chegou à CBF


“Meu adversário passou a ser o meu corpo, eu sentia dores”, diz Clauber
 
A letra da música “É uma partida e futebol”, da banda mineira Skank, que narra em ritmo e poesia a paixão do brasileiro pelo esporte criado pelos ingleses, pergunta: “quem não sonhou em ser um jogador de futebol?” Embora clichê, tal pergunta é cabível diante do sentimento que os brasileiros têm pelo futebol. Essa paixão é notada de ponta a ponta do Brasil, seja nos grandes centros ou nos mais longínquos lugarejos deste país de dimensões continentais.
 
Foi essa paixão pelo futebol que levou um garoto, então com 14 anos, a deixar a família em Vilhena e buscar seu sonho a mais de 2.600 km, no Rio de Janeiro. Clauber Antunes Rocha, hoje com 34 anos, e há 20 morando na capital fluminense, nasceu em Vilhena, onde a família vive até hoje e onde ele morou até aos 14 anos, com um período na capital rondoniense. “Eu morei por quatro anos em Porto Velho, onde joguei na Escolinha Atlas Eventos, que fazia excursões por todo o Brasil e América do Sul. Quando voltei para Vilhena, me dividia entre os treinos de futsal na Escola Álvares de Azevedo e a Escolinha do Clube dos Estados, que era comandada pelo professor Ayres” lembra Clauber Rocha.
 
Depois do retorno a Vilhena, Clauber ficou apenas um ano, e em 1999 pintou a oportunidade de fazer um teste no Botafogo. “Alex Agulha, que tinha sido meu professor na escolinha em Porto Velho, achou que eu tinha condições de ser aprovado e proporcionou a oportunidade de eu fazer o teste. Vim e não voltei mais”, conta.  
 
Clauber Rocha jogou na base do Botafogo e ficou no clube como atleta por 9 anos. Neste período, foi convocado duas vezes para a Seleção Brasileira, uma para a Sub-16 e outra para a Sub-18. Mas, diversas lesões levaram a quatro cirurgias no joelho, que causaram a queda de rendimento que levou Clauber a encerrar precocemente a carreira.  “Meu adversário passou a ser o meu corpo, eu sentia dores; e por isso não foi tão difícil parar, porque a dores superavam o prazer de jogar”, disse.
 
O ex-jogador contou que neste período ele cursava Educação Física e voltou seu foco para a vida acadêmica. E foi esse foco que o manteve no meio esportivo. “Enquanto eu cursava a faculdade, fiz estágio na Escolinha do Botafogo. Depois fui efetivado com o coordenador da peneira”, lembra.
 
O novo contratado ficou na função apenas por seis meses. Seu método organizacional chamou a atenção da diretoria do clube, que lhe ofereceu o cargo de supervisor da categoria Sub-15. “Aceitei. Depois passei pela Sub-17, Sub-20 e cheguei ao Profissional, onde permanecia por três anos”, contou.
 
Na metade do ano de 2015, Clauber Rocha deixou o Botafogo e passou a atuar com assessoria pessoal de atletas. “Meus clientes eram principalmente os atletas sul-americanos que jogam ou jogaram no Brasil”, afirmou Clauber, que relatou permanecer com assessoria até janeiro de 2017, quando recebeu convite do Vasco da Gama para assumir a supervisão do Sub-20. “O convite veio por meio do Gerente Geral do Futebol de Base do Vasco, Carlos Brazil. Nós nos conhecemos quando ele era gestor da base do Flamengo e eu trabalhava no Botafogo”, contou.
 
Nestes quase dois anos de Vasco, Clauber voltou à Seleção Brasielira. “Tive a primeira convocação em novembro do ano passado. Fui convocado na função de administrador para amistosos no México. Nessa função fico responsável pela logística da delegação, principalmente de equipes avançadas. Vou sempre antes da delegação nas viagens, principalmente para outros países e organizo tudo que precisaremos no período de convocação: hotel, ônibus, van, material, alimentação, hidratação, locais de jogos, de treinos”, enumerou.  
 
Desde aquela primeira em novembro de 2018, já foram sete as convocações para servir as seleções de base. “Foram seis com a seleção Sub-15 e uma com a Sub-16 para amistosos no Uruguai, Chile e México com a Sub-15; e para um torneio quadrangular na Inglaterra com a Sub-16”, lembra Clauber antes de concluir: “Na última convocação pela Sub-15 fomos campeões de um quadrangular disputado na Granja Comary, com jogos contra Uruguai, Peru e Bolívia”. O Torneio Internacional aconteceu no mês de setembro e serviu como preparação para Sul-americano Sub-15, que acontece entre os dias 23 de novembro e 08 de dezembro na Bolívia. Clauber espera está lá junto com a seleção.
 
Com toda essa correria, Clauber não tem encontrado tempo para vir a Vilhena. A solução encontrada para não ficar tanto tempo longe dos pais é levá-los ao Rio de Janeiro. “Sempre prezei por ir à Rondônia pelo menos uma vez por ano. A última vez que fui foi em fevereiro de 2018. Este ano, por causa da convocação para a seleção acabei cancelando a ida e não tenho previsão de férias por agora”, pontuou.
 
Clauber afirmou que mesmo a distância e com a correria do dia-a-dia, busca acompanhar o futebol rondoniense, seja pela internet ou em conversas com familiares e amigos que moram aqui. Ele enviou foto da filha usando a camisa do Vilhenense, campeão estadual 2019. “Eu tenho orgulho de ser rondoniense e vilhenense, e sempre que posso externo isso com muito prazer onde quer que eu vá”.
 
 




Fonte: Folha do Sul
Autor: Rogério Perucci

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