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Policial : ENCARCERADAS
Enviado por alexandre em 06/02/2020 23:19:37

Estupro e tortura de trans nos presídios

Uma pesquisa inédita do governo federal publicada na quarta-feira (5) sobre a realidade da população LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais) no sistema carcerário mostra que travestis e transexuais sofrem constantes violências emocionais, físicas e sexuais, assim como práticas de tortura específicas da sua condição de gênero, dentro das prisões masculinas.

 

Encomendado pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos por meio de uma chamada pública, o relatório “LGBT nas prisões do Brasil: Diagnóstico dos procedimentos institucionais e experiências de encarceramento” mostrou ser uma prática comum, nos presídios masculinos, que travestis e mulheres trans sejam tratadas como homens, sendo forçadas a cortar o cabelo, usar roupas masculinas, não terem o nome social respeitado e terem de abandonar a terapia hormonal.

 

“Existem padrões de violação e práticas de tortura que atingem especificamente a população de travestis e mulheres trans nos presídios” - Gustavo Passos, coordenador do estudo. O coordenador do estudo visitou pelo menos uma unidade prisional em cada um dos estados e Distrito Federal e entrevistou 131 pessoas LGBT encarceradas em todo o Brasil.

 

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“Essas pessoas estão mais vulneráveis à violência quando há rebeliões nos presídios”, afirma Passos, explicando que lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais são pessoas mais vulneráveis aos efeitos da precariedade do sistema prisional brasileiro.

 

O Brasil tem a terceira maior população carcerária do mundo: são, pelo menos, 726 mil pessoas encarceradas, segundo o Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias de dezembro de 2017, o último divulgado pelo Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN). Ainda de acordo com o órgão, 89% dos detentos estão em unidades superlotadas.

 

Para a Defensoria Pública da União (DPU), ao encarcerar mulheres trans em presídios masculinos, “o Estado Brasileiro desrespeita o direito à identidade e à expressão de gênero, e, portanto, viola direitos humanos.”

 

Violentada por 12


Na contramão da realidade mostrada no relatório do governo federal, uma Resolução de 2014 do Conselho Nacional de Política criminal e Penitenciária (CNPCP) determina que pessoas transexuais masculinas e femininas devem ser encaminhadas para as unidades prisionais femininas. E, dentro dos presídios, é direito da travesti ou transexual ser chamada pelo nome social e ser tratada de acordo com sua identidade de gênero – ou seja, com o gênero que ela escolheu se apresentar à sociedade.

 

Porém, a Resolução do CNPCP não foi o suficiente para garantir que a mulher trans Gabriela* (nome fictício para proteger a identidade da vítima), de 41 anos, presa entre 2013 e 2018 em um dos maiores presídios masculinos de São Paulo, fosse mandada para uma unidade feminina ou que tivesse sua identidade de gênero respeitada.

 

“Quando cheguei na cadeia, a primeira coisa que os agentes penitenciários fizeram foi mandar eu trocar minhas roupas íntimas femininas por masculinas e cortar meu cabelo”, lembra Gabriela. 

 

Mulher trans relata castigos e preconceitos que sofreu no presídio masculino em que cumpriu pena, em São Paulo.  — Foto: Fábio Tito/G1

 

Quanto à tortura física, a ex-detenta conta que, durante uma rebelião, foi usada como “escudo” pelos detentos e, quando a polícia entrou no presídio, foi “torturada com choques nos genitais" quando os policiais descobriram que ela era trans.

 

Vinda das Filipinas para tentar a vida no Brasil, Gabriela escolheu seu nome social ainda no país de origem. O nome foi inspirado em uma modelo de um comercial de xampu. “Eu amava o cabelo dela, sonhava em ter um igual. Deixei meu cabelo crescer por anos. Quando fui presa, ele batia na cintura, mas aí o cortaram e não o deixaram mais crescer”, lembra. “Eles [agentes] ficavam felizes ao verem que nos sentíamos humilhadas com o cabelo com corte de homem.”

 

Outra violação apontada no relatório e também vivida por Gabriela no presídio masculino foi a violência sexual.

 

“Na minha primeira noite na cadeia, fui mandada para uma cela com 12 homens. Fui estuprada aquela noite toda. Depois, ao longo da pena, era comum ser estuprada no banheiro." Em um dos estupros, Gabriela contraiu uma infecção grave e precisou fazer uma cirurgia de reparação nos órgãos genitais.


Procurada pelo G1 sobre as violências narradas pela ex-detenta Gabriela, a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) não se pronunciou.

 

O 'Seguro'


Outra determinação da Resolução de 2014 do CNPCP diz que às travestis, trans e aos gays privados de liberdade nas unidades prisionais, por razões de segurança e vulnerabilidade, deverão ser oferecidos espaços de vivência específicos.

 

Das 508 unidades prisionais que participaram do estudo do governo federal, somente 106 têm celas específicas para a população LGBT.

 

“O Norte é a região que apresenta o panorama mais grave quanto à atenção as demandas dessa população. Nessa região, apenas uma única unidade prisional, no Pará, tem 2 celas para LGBT”, aponta Passos.

 

Gabriela conta que no presídio em que esteve até 2018 haviam celas específicas para a população LGBT. Essas celas eram apelidadas de “Seguro”, “mas de seguro não tinha nada.” “O Seguro era visto como um lugar de punição para as trans e travestis, uma espécie de solitária, onde a presa ficava sozinha e sem comida.”

 

A filipina conta que foi duas vezes para o Seguro. Na primeira vez, foi para o local após tentar enviar uma carta à Defensoria Pública pedindo acesso à terapia hormonal, que não tinha no presídio, e denunciando os estupros sofridos constantemente.

 

“Mas o diretor do presídio interceptou a minha carta. Como castigo, fui mandada para o Seguro por 13 dias. Mal me davam água e quase nada de comida. Fiquei só pele e osso”.

 

Gabriela, que esteve presa entre 2013 a 2018 em São Paulo, conta que foi violentada por 12 homens na primeira noite na cadeia. — Foto: Fábio Tito/G1

 

Segundo a Resolução do CNPCP, as celas específicas para essa população não devem se destinar à aplicação de medida disciplinar ou de qualquer método coercitivo, assim como a transferência da pessoa presa para o espaço de vivência específico ficará condicionada à sua expressa manifestação de vontade.

 

“Além das violências, o grande problema do sistema carcerário no Brasil é que ele tenta fazer com que você perca as características de gênero que você escolheu fora da prisão”, afirma Gabriela sobre a falta de acesso à terapia hormonal dentro do presídio. Segundo Passos, de maneira geral, nenhuma unidade prisional visitada oferecia terapia hormonal à população trans.

 

Segundo o Depen, “a oferta de tratamento hormonal não faz parte da saúde básica, fazendo parte da Atenção Especializada, sendo necessário o encaminhamento desta presa à rede extramuros”.

 

“Às pessoas transexuais em privação de liberdade deve ser garantida a manutenção do seu tratamento hormonal”, rebate o defensor regional de Direitos Humanos de Pernambuco, André Carneiro Leão.


"O Poder Público (União, nas penitenciárias federais, e os estados, nos demais estabelecimentos penais) devem sim fornecer o tratamento hormonal e todas as medidas de prevenção às doenças sexualmente transmitidas, como os preservativos.”

 

Além do fator estético, a falta da reposição hormonal também pode desenvolver doenças nessa população, como a osteoporose.

 

Quanto ao número da população LGBT encarcerada, o Depen informou que não tem esses dados, mas que “está em curso um detalhado levantamento de dados de pessoas presas autodeclaradas LGBT”, que será usado para “qualificar políticas específicas para esta população.”

 

A pesquisa realizada pelo governo federal não coletou dados quantitativos, mas, durante o ano de sua produção, 2019, o pesquisador Passos afirma que havia pelo menos uma pessoa trans ou travesti presa em todas as unidades visitadas.

 

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Transgênero é a pessoa que se identifica com o gênero oposto ao qual ela nasceu. Não há relação com orientação sexual. — Foto: Alexandre Mauro / G1

Fotos: Reprodução

 

G1

 

Regionais : IMAGENS FORTES! VÍDEO MOSTRA MOMENTO EM QUE CORPO DE ADOLESCENTE DE 14 ANOS MORTA POR TRAFICANTES É RETIRADO DE IGARAPÉ
Enviado por alexandre em 06/02/2020 23:12:41

O vídeo postado no final desta matéria mostra o momento em que o corpo da adolescente identificada como Sigrid Libório Santana, de 14 anos, era retirado de um igarapé no Bairro de Educandos, Zona Sul de Manaus, na manhá desta quinta-feira.

 

Sigrid foi executada com sete tiros, na madrugada de hoje, por traficantes de drogas. A polícia já descobriu que a adolescente havia sido sequestrada juntamente com sua colega Thaissa Karolaine da Silva Azevedo, também de 14 anos.

 

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As duas menores foram sequestradas quando se encontravam na casa de outros amigos no bairro da Colônia Antônio Aleixo, Zona Leste de Manaus.

 

Até o final da tarde desta quinta-feira, Thaissa Karolaine ainda não havia sido encontrada e também não existiam pistas dos integrantes do grupo criminoso que sequestrou as duas adolescentes.

ATENÇÃO! IMAGENS FORTES!

 

 

Fotos: Reprodução / PORTAL DO ZACARIAS

VEJA VÍDEO:https://portaldozacarias.com.br/site/noticia/imagens-fortes--vadeo-mostra-momento-em-que-corpo-de-adolescente-de-14-anos-morta-por-traficantes-a-retirado-de-igarapa-no-bairro-de-educandos--zona-sul-de-manaus/

Regionais : Jessica Vieira posa para o Diamond Brazil e tira o fôlego em ensaio. VEJA FOTOS DA GATA
Enviado por alexandre em 06/02/2020 23:08:01


Jessica Vieira posa para o Diamond Brazil e tira o fôlego em ensaio.

Jessica vieira posou para o site Diamond Brazil e exibiu sua beleza exuberante no primeiro ensaio sensual de sua carreira. A modelo aproveitou o ensaio para falar sobre seu par ideal.

 

“Sem duvidas é que o homem tenha personalidade, que seja sincero e leal, acima de tudo. Aparência não é o mais importante e não é o que mais me chama atenção”, disse Jessica.

 

Sobre ser comparada a kim kardashian na modelo declarou, “Já me falaram sim e acho um máximo! Imagina ser comparada com a kim!”

 

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Veja mais fotos do ensaio: 

 

 

 

 

 

 

 


 

Fotos: Reprodução

 

Primeira Hora

 

Regionais : 'Chupa que hidrata': jovem cria sorvete em formato de pênis para o Carnaval
Enviado por alexandre em 06/02/2020 22:55:10

O picalé é coberto de chocolate meio amargo e terá recheios variados (até de cachaça)

Redação iBahia (redacao@portalibahia.com.br)

Uma cozinheira de Recife (PE), chamada Tayná Maísa, criou um picolé diferente para quem deseja se refrescar do calor durante o Carnaval 2020. Ela divulgou o "picalé", sorvete em formato de pênis, em seu perfil no Twitter, nesta quarta-feira (5).

Foto: reprodução
Em entrevista ao UOL, ela contou que teve a ideia do produto durante um trabalho para o curso de confeitaria com pessoas com deficiência auditiva e para a população LGBT.

"Fiquei pensando com os meus amigos e, como somos muito brincalhões, queríamos um doce bem colorido, divertido, que pudesse ser vendido também no Carnaval", explicou Tayná ao UOL.

Em um primeiro momento, a jovem pensou em fazer um bolo de rolo em formato de pênis, mas chegou a conclusão de que não faria sucesso na folia e começou a pensar em outras alternativas. Na entrevista, Tayná revelou que sonhou com o picolé de rola.


O picalé, que vai custar R$ 5, é coberto de chocoleta meio amargo e terá recheios variados (até de cachaça). O slogan do sorvete é "chupa que hidrata" e a jovem pretende vender o produto sob encomenda e também no Carnaval de Olinda.

A postagem de Tayná já viralizou no Twitter e já teve mais de 3 mil compartilhamentos.

Regionais : Bolsonaro assina projeto que autoriza garimpo em terras indígenas
Enviado por alexandre em 06/02/2020 09:08:44


transferir - Bolsonaro assina projeto que autoriza garimpo em terras indígenas

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta quarta-feira (5) que, se um dia puder, confinará ambientalistas na região amazônica para que eles parem de “atrapalhar”. A declaração foi feita após Bolsonaro exaltar um projeto de lei que autoriza mineração e geração de energia elétrica em terras indígenas.

“Vamos sofrer pressões dos ambientalistas? Ah, esse pessoal do Meio Ambiente, né? Se um dia eu puder eu confino-os na Amazônia já que eles gostam tanto do meio ambiente. E deixem de atrapalhar o Amazonas daqui de dentro das áreas urbanas”, afirmou.

A declaração foi feita durante cerimônia em comemoração de 400 dias de governo, realizada no Palácio do Planalto.

O projeto de lei para autorizar garimpo em terra indígena é uma promessa antiga do presidente e a medida era estudada desde o ano passado.

“Nunca é tarde para ser feliz, 30 anos depois. Espero que este sonho pelas mãos do Bento [Albuquerque, ministro de Minas e Energia] e pelo voto dos parlamentares se concretize porque o índio é um ser humano exatamente igual a nós. Tem coração, tem sentimento, tem alma, tem necessidade e tem desejos e é tão brasileiro quanto nós”, afirmou o presidente.

Antes de sua fala, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, também celebrou a medida, definida por ele como uma nova “Lei Áurea”.

“Hoje, com sua assinatura será sua libertação, ou seja, nós teremos a partir de agora a autonomia para os povos indígenas”, disse o ministro.

Onyx, fragilizado no governo após esvaziamento de sua pasta, adotou um tom crítico aos jornalistas, a quem se referiu como “extrema imprensa” que não deseja o bem para o país.

O chefe da Casa Civil se referiu aos profissionais de comunicação como “militantes”.

Além do projeto de lei sobre mineração em terras indígenas, Bolsonaro assinou outras medidas como acordo de salvaguardas na Base de Alcântara e um novo “revogaço”, conjunto de revogação de decretos presidenciais.



Fonte: Folha de S.Paulo

Créditos: Folha de S.Paulo

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