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Brasil : PESSOAS QUE SE CONSULTAM COM MÉDICAS MULHERES TÊM MAIS CHANCE DE SOBREVIVER, DIZ ESTUDO
Enviado por alexandre em 26/04/2024 09:32:36

Pesquisadores apontam que taxa de readmissão em hospitais também é reduzida entre aqueles que escolhem mulheres para cuidar de sua saúde

 Pacientes têm taxas de mortalidade e de readmissão a hospitais menores quando o tratamento acontece por profissionais da saúde que são mulheres, segundo um estudo da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA).

 

Pesquisadores avaliaram quase 800 mil pedidos de pacientes ao Medicare, sistema de seguros de saúde dos Estados Unidos, entre 2016 e 2019. O estudo considerou o número de pessoas que morreram 30 dias após serem examinadas por um médico. A pesquisa foi publicada na revista científica Annals of Internal Medicine.

 

Para pacientes mulheres, quando o tratamento foi realizado por profissionais da saúde do sexo feminino, a taxa de mortalidade foi de 8.15%, enquanto com profissionais de saúde do sexo masculino, a taxa registrada foi de 8.38%.

 

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No caso dos pacientes homens, a diferença foi menor, mas ainda assim favorecem as médicas. A taxa de mortalidade em casos tratados por profissionais da saúde do sexo feminino foi de 10.15%, enquanto que com profissionais homens, a taxa foi de 10.23%.

 

Pesquisadores viram que o mesmo padrão foi identificado nas taxas de readmissão de hospitais. “O que as nossas descobertas indicam é que profissionais de saúde do sexo feminino e do sexo masculino praticam a medicina de forma diferente, e estas diferenças têm um impacto significativo nos resultados de saúde dos pacientes", disse o pesquisador responsável pelo estudo, Dr. Yusuke Tsugawa, a um artigo da UCLA.

 

HIPÓTESES

 

 

O artigo lista três possíveis razões para os resultados. Os pesquisadores sugerem, por exemplo, que médicos do sexo masculino podem subestimar a gravidade da doença de suas pacientes do sexo feminino.

 

Outra hipótese é que as médicas possam se comunicar melhor com suas pacientes, tornando provável que essas pacientes forneçam informações importantes que levem a melhores diagnósticos e tratamentos.

 

Há ainda a possibilidade, segundo os pesquisadores, de pacientes do sexo feminino se sentirem mais confortáveis para receber informações sensíveis, participando de conversas detalhadas com profissionais do sexo feminino.

 

Apesar dos resultados, críticos apontam falhas metodológicas no estudo, segundo o jornal britânico Daily Mail.

 

MAIS PESQUISAS

 

Fotos: Reprodução/Internet

 

O médico responsável pelo estudo sugere que esses tipos de pesquisas na área podem ser benéficas para os pacientes e devem ser continuadas. "Uma melhor compreensão deste tópico poderia levar ao desenvolvimento de intervenções que melhorem efetivamente o atendimento ao paciente”, pontua.

 


 

Tsugawa ainda defendeu o fim das disparidades da remuneração dos médicos por causa de gênero. “É importante observar que as médicas prestam cuidados de alta qualidade e, portanto, ter mais médicas beneficia os pacientes do ponto de vista social”, finaliza.

 

Fonte: Terra

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Regionais : PM e PF REALIZAM MAIS UMA GRANDE APREENSÃO DE DROGAS EM RONDÔNIA
Enviado por alexandre em 26/04/2024 09:30:20

A Policia Militar do Estado de Rondônia, em operação conjunta com a Polícia Federal, fez a apreensão de aproximadamente 180 quilos de maconha na noite desta quinta-feira (25).
Durante a Operação Protetor das Fronteiras e Divisas, os militares do BPFRON e 3° BPM, e a Polícia Federal, obteriam êxito em localizar o entorpecente em uma propriedade rural às margens do rio Guaporé, no município de Pimenteiras, sendo apreendido um veículo Space Fox (táxi) e a prisão de uma pessoa do sexo masculino.
O Batalhão de Polícia de Fronteira e Divisas, possui um número de disque-denúncias , onde a população pode realizar a denúncia anonimamente, sendo mantido em sigilo a identidade, através do número: (69) 9955-2005 (Whatsapp e ligações).


JI-PARANÁ – POLÍCIA MILITAR INCINERA DROGAS APREENDIDAS

A incineração aconteceu no último dia 27 de março na empresa Lammy compensados. As drogas destinadas à incineração foram apreendidas em operações realizadas pela Polícia Militar de Rondônia (PMRO), através do 2º Batalhão de Polícia Militar (2º BPM), provenientes de diversas ocorrências relacionadas ao uso de entorpecentes. As substâncias estão relacionadas a 203 ocorrências distintas, totalizando quase 1 kg de drogas ilícitas, entre maconha, cocaína e crack.

De acordo com o comandante do 2º BPM, tenente-coronel PM Edvaldo de Araújo Elias, as apreensões estão diretamente ligadas a ocorrências de uso de entorpecentes, crimes cuja pena é inferior a dois anos. “Essas ocorrências resultaram em procedimentos de Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), um instrumento legal utilizado para registros de infrações de menor potencial ofensivo” afirmou.

A incineração dessas drogas representa um avanço significativo no enfrentamento ao tráfico na região, demonstrando o compromisso da Polícia Militar em combater o problema e proteger a comunidade contra os danos causados pelo consumo e comércio ilegal de entorpecentes.

Texto: P5 do 2º BPM | 2º sargento PM Soares


GOVERNO DE RONDÔNIA FAZ ENTREGA DE VEÍCULO E MATERIAIS AO 2º BPM

Com o objetivo de equipar as forças de segurança para melhor atender às demandas da população, o Governo do estado de Rondônia em parceria com a Secretaria de Estado, Defesa e Cidadania – SESDEC, realizou na tarde da última quarta-feira, 24, a entrega de equipamentos e veículo para o 2º Batalhão de Polícia Militar – 2º BPM.

Entre os recursos recebidos está um veículo que será utilizado nas atividades sociais da 3ª Companhia PM em Ouro Preto do Oeste, materiais bélicos como pistolas 9 milímetros e coletes balísticos para o serviço operacional, uniformes e equipamentos de informática para a Polícia Militar Mirim de Ji-Paraná, materiais químicos para treinamento de cães e medicamentos para o canil do 2º BPM, equipamentos de sonorização para o auditório, e equipamentos para academia de ginástica do 2º BPM.

O evento contou com a presença do Secretário de Estado da Defesa e Cidadania, coronel BM Felipe Bernardo Vital, acompanhado do Subcomandante geral da Polícia Militar de Rondônia, coronel PM Glauber Ilton de Souza Souto, da chefe do Estado-Maior Geral do Corpo de Bombeiros Militar de Rondônia, coronel BM Daniele Lima Cristina Ferreira, do diretor executivo da SESDEC, coronel PM Paulo Henrique da Silva Barbosa, do Comandante Regional De Policiamento II, coronel PM Yuri Frota Ribeiro Sales, do subcomandante do 2º BPM, capitão Fernando Santos Sousa, entre outras autoridades judiciárias, civis e militares.

Outras entregas como esta, vem acontecendo essa semana em diversos municípios do estado. O secretário da SESDEC, coronel BM Vital, ressaltou a importância das ações do governo para o setor, “Esses investimentos representam um passo significativo para a segurança pública do Estado. Com a entrega desses equipamentos e veículos, estamos capacitando as forças de segurança para agirem de forma mais eficiente e eficaz, proporcionando maior proteção à sociedade”, afirmou.

Texto e fotos: P5 do 2º BPM | 2º sargento PM Soares

Regionais : Policiais morrem em acidente com viatura e carreta na rodovia BR-364. VEJA VÍDEOS
Enviado por alexandre em 26/04/2024 00:40:17

Um acidente com uma carreta e uma viatura deixou quatro mortos, nesta quarta-feira (24), na BR-364, em Caçu, na região sudoeste de Goiás. Segundo a Polícia Militar, quatro policiais militares do Comando de Operações de Divisas (COD) morreram.

 

“Todos os que morreram eram da viatura. Foram dois veículos envolvidos no acidente”, afirmou o inspetor da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Rodrigo Freitas.

 

Segundo o governador Ronaldo Caiado, que fez uma postagem nas redes sociais lamentando as mortes dos militares, as vítimas são: Gleidson Rosalen Abib, Liziano José Ribeiro Junior, Anderson Kimberly Dourado de Queiroz e Diego Silva de Freitas.

 

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O motorista da carreta foi encaminhado ao hospital. Como o nome dele não foi divulgado, o g1 não conseguiu saber o estado de saúde dele até a última atualização da reportagem. Segundo inspetor da PRF Rodrigo Freitas, as equipes ainda investigam a dinâmica do acidente.

 

Em nota, a PM informou que os militares estavam em deslocamento durante um serviço quando o acidente aconteceu. – leia na íntegra no final do texto.

 

“Neste momento de dor, nos solidarizamos com as famílias enlutadas e expressamos nossas mais sinceras condolências. Que encontrem conforto na lembrança do legado e do compromisso desses heróis da segurança pública”, diz a nota.

 

NOTA DA POLÍCIA MILITAR:

 

É com profundo pesar que a Polícia Militar do Estado de Goiás confirma e lamenta o falecimento, na noite desta quarta-feira (24/04), de quatro policiais militares do COD – Comando de Operações de Divisas, vítimas de um acidente de trânsito ocorrido na rodovia que liga as cidades de Caçu e Jataí. Os militares estavam de serviço, em deslocamento, quando envolveram-se em acidente de trânsito.

 

Neste momento de dor, nos solidarizamos com as famílias enlutadas e expressamos nossas mais sinceras condolências. Que encontrem conforto na lembrança do legado e do compromisso desses heróis da segurança pública.

 


 

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” – João 3:16 

 

Fonte: G1

 

VEJA VÍDEOS:https://portaldozacarias.com.br/site/noticia/policiais-morrem-em-acidente-com-viatura-e-carreta-na-rodovia-br-364--veja-videos/

 

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Brasil : Mitos para conhecer a cultura do povo indígena Paiter Suruí
Enviado por alexandre em 26/04/2024 00:36:03

Para além de sua luta por reconhecimento, os Paiter mostram uma rica cultura inclusive por meio de seus mitos.


Desde o contato oficial, em 1969, a aproximação com os não indígenas gerou profundas mudanças sociais entre os Paiter Suruí. Estas, entretanto, não anularam sua índole guerreira, que motivou a luta desse povo pelo reconhecimento e a integridade de seu território, entre os Estados de Rondônia e Mato Grosso.

Este povo tem alcançado visibilidade nacional investindo em mostrar sua cultura e, agora, por ser o primeiro povo indígena à administrar uma agência de turismo no país.

Para além de sua luta por reconhecimento, os Paiter mostram uma rica cultura inclusive por meio de seus mitos. Nas narrativas Paiter são claros os aspectos referentes à vida social, o universo mítico tradicional, os ritos de passagem, a origem do mundo e outros aspectos da vida cultural. 

Entre as várias histórias, é possível destacar algumas mais populares. Conheça:

Foto: Divulgação/PPBio

A lua

Foi assim como vai ser contado, que a lua surgiu. Havia uma família, da metade ritual dos íwai, os da comida, que se ocupava em preparar a bebida para a festa, indo colher cará na roça para cozinhar. Nessa família havia dois irmãos e duas irmãs. Uma das meninas, muito bonita, estava akapeab, em reclusão por estar na primeira menstruação. Devia se casar, como deve ser, com seu tio materno, quando acabasse o período de resguardo.

O tio materno, sendo da outra metade da aldeia, a do metareda, ou do mato - pois por ser da outra metade é que podia casar com ela - estava longe, na clareira no mato, preparando flechas e outros presentes que essa metade tinha que dar para a da comida, na festa.

Uma noite, um homem veio à maloquinha da menina, deitou-se na sua rede e namoraram. Bem baixinho, para ninguém ouvir, ela perguntou:

- É você, meu tio, que está fazendo isso comigo?

- Sou eu, sim, seu tio materno...

Muitas e muitas noites ele voltou. Quando escurecia, ele vinha sempre, e costumava deitar-se com ela. A menina perguntava:

- É você tio?

- Sou, sim...mas não conte para ninguém, só quando você puder sair da maloquinha para casar.

A menina ficou desconfiada, depois de um tempo - seria mesmo o seu tio, o visitante noturno? Resolveu que ia passar jenipapo no rosto dele.

À noite, como de costume, deixou encostada a portinhola de palha, o labedog, na parte de trás da maloca, para ele entrar com facilidade. Já tarde, ele veio, e se deitou com ela na rede.

- Oi, tio, é você?

- Sou eu, sim!

Ela pegou o jenipapo, e passou-lhe no rosto. Ele estranhou, mas ela disse que era água, para diminuir o calor.

No dia seguinte, ela contou para a mãe o que vinha acontecendo.

- Mãe, será meu tio, mesmo, que me namora toda noite? Não pode ser, não, minha filha, tio não faz isso com a sobrinha, só quando acaba a reclusão. Se fosse outro, aí poderia ser...

- Você já perguntou mesmo se ele é seu tio?

- Perguntei! E ele disse para eu não contar a ninguém!

- Por que há de querer segredo? Se ele é seu tio, você é mulher dele, não dos outros, pode esperar você sair do resguardo!

- Hoje eu passei jenipapo no rosto dele, mamãe! Você pode ir ver, lá no metareda, no mato, se é ele mesmo! 

A mãe achava que não era o tio pois este não entraria às escondidas na maloquinha. Se fosse outro pretendente, por exemplo um primo, então sim, tentaria namorar a mocinha à revelia do marido mais legítimo, o tio. Foi à clareira onde ficava a metade do mato, durante a seca, e voltou assustadíssima:

- Minha filha, o rosto do seu tio não tem nenhum jenipapo, nenhuma pintura. É o rosto do seu irmão, aqui na nossa metade, que está pintado! 

A menina pôs-se a chorar, no maior desespero: 

-Então é meu próprio irmão que vem me namorar, todas as noites! 

A mãe também chorava, e disse que eles tinham que ir embora para o céu. O irmão, adivinhando ter sido descoberto, veio chegando, já com todas as suas coisas, seus cestos, seus pertences. A irmã saiu da maloquinha, pondo fim à reclusão, mas sem se pintar de jenipapo, nem se enfeitar como uma noiva, como seria se fosse casar com o tio. 

-Mãe! Enfie a ponta da flecha no meu corpo para eu morrer! -Pedia para a mãe. Queria morrer mesmo. 

-Não, vocês não vão morrer, não! - respondeu a mãe. -Vocês vão para o céu. 

E os dois irmãos subiram para o céu por um cipó. Desde então apareceu a lua, que antes não existia. O lado escuro da lua é o rosto do irmão , pintado de jenipapo.

Narrador: Dikboba (1990)

Mito publicados em:
MINDLIN, Betty. Vozes da origem: estórias sem escrita - narrativas dos índios Surui de Rondônia. São Paulo: Ática, 1996.

A Cigarra

A necessidade de proteger as crianças pode ser observada na estória da Cigarra: contam que antigamente crianças foram pegas roubando amendoim da roça dos Gamep, e que estes, como punição, costuraram a boca das crianças e os amarraram a uma árvore. As crianças gritavam mas o som não saia. Ao escurecer elas viraram cigarras.

Há muito tempo atrás, os Gamep plantaram uma roça imensa, carregadinha de amendoim. Quando chegou a época da colheita, não paravam de comer, e viviam fazendo makaloba de amendoim, uma das espécies da bebida fermentada.

As crianças de outros grupos, que não os Gamep, viram quanto amendoim eles comiam e ficaram com vontade. Descobriram o lugar da roça e pegaram o hábito de ir lá roubar. Comiam até fartar-se, e nunca eram apanhadas. Os Gamep se deram conta do furto e ficaram à espreita, um dia, pegando-as em flagrante:

- Vocês vivem estragando nosso amendoim, mas agora vão aprender de uma vez por todas a nos deixar em paz!

Os donos da roça ficaram pensando o que poderiam fazer para punir a criançada. Resolveram costurar a boca de alguns dos ladrõezinhos, os menores, que não haviam conseguido fugir em tempo, e os amarraram a uma árvore, com boca costurada.

Os coitadinhos queriam gritar para chamar os pais, mas só saía um sussurro da garganta. Os donos da roça observavam de longe, escondidos.

O dia inteiro as crianças amarradas esgoelaram-se para gritar, e só saiam os sons guturais: "ruuu...ruuu...ruuu...".

Quando começou a escurecer, elas viraram cigarras.

Só então os adultos se assustaram, com remorsos.

- Onde vão vocês?

Mas era tarde. Lá se foram elas. Por isso, hoje em dia, as cigarras, nangará, gostam de ficar agarradas às arvores.

Narrador: Dikboba (1988)

Mudanças culturais e perda de identidade

Orgulhosos por serem um povo guerreiro, os Paiter possuem uma série de heróis, que costumam ser exaltados em suas histórias, onde falam de guerra e de morte, da presença dos não índios e como estes já traziam destruição e morte mesmo no tempo antigo.

As narrativas tradicionais vêm continuamente sendo substituídas pelas novas religiões cristãs, apesar de certa resistência de algumas famílias e comunidades. Os pajés foram discriminados e sofreram enorme pressão dos missionários, fazendo com que todos deixassem esta tradição e conhecimento milenar na área espiritual e de saúde.

Ouvir estória de pajés hoje em dia é muito raro, pois as religiões não indígenas com presença missionária na área proíbem que sejam repassadas aos mais novos. Alguns membros da comunidade se ressentem deste fato e constantemente relatam o que as religiões cristãs têm causado à sua cultura. As igrejas presentes nas aldeias (por meio de visitas periódicas dos missionários) são a Batista, a Católica, a Luterana e Assembleia de Deus.

*Com informações do Instituto Socioambiental


 

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Brasil : Você sabe quais são os povos indígenas de Rondônia? Veja lista
Enviado por alexandre em 26/04/2024 00:34:19

De acordo com o mais recente Censo Demográfico do IBGE, Rondônia tem 21.153 pessoas indígenas, o que representa 1,25% da população total do país.


Indígenas da etnia Paeter Surui posam para foto. Foto: Lauro da Silva/Arquivo Pessoal

Dentro das fronteiras da Amazônia Legal, Rondônia é o 4º Estado do país e o 3º da Região Norte a abrigar mais Povos Indígenas, sendo 29 povos registrados no 'Programa Povos Indígenas no Brasil', do Instituto Socioambiental (ISA).

De acordo com o mais recente Censo Demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Rondônia tem 21.153 pessoas indígenas, o que representa 1,25% da população total do país.

Na lista disponível no Programa do ISA, estão registrados povos que, por conta de conflitos, perderam grande parte de sua população, como o caso do povo Akuntsu que, segundo o documento, é um dos 'menores grupos étnicos do Brasil'. 

Veja a lista:


  • Aikaná
  • Akuntsu
  • Amondawa
  • Apurinã
  • Arikapú
  • Aruá
  • Cinta Larga
  • Djeoromitxí
  • Ikolen
  • Karo
  • Karipuna de Rondônia
  • Karitiana
  • Kassupá
  • Kanoê
  • Kaxarari
  • Kujubim
  • Kwazá
  • Makurap
  • Migueleno
  • Nambikwara
  • Oro Win
  • Puruborá
  • Puruborá (repetido)
  • Sakurabiat
  • Surui Paiter
  • Tupari
  • Uru-Eu-Wau-Wau
  • Wajuru
  • Wari
  • Zoró

Onde vivem? 

Segundo o Censo, todos as 52 cidades de Rondônia registram presença de indígenas. Do total de municípios, 26 possuem parte de suas áreas ocupadas por Terras Indígenas, que juntas ocupam 49.967,01 km², o que corresponde a 21,03% da área do estado.

Mapa de Terras Indígenas de Rondônia. Imagem: Reprodução/Livro: 'Nosso território e nossa terra indígena: terra indígena do Rio Branco [e] terra indígena do Guaporé', de Maria Lúcia Cereda Gomide

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