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Brasil : ISSO É BRASIL
Enviado por alexandre em 13/10/2016 00:30:09


Ser menina no Brasil é pior que na Índia ou Síria, diz ONG

Foto: Reprodução / Save The Children

Em ranking de ONG, país aparece apenas na 102ª colocação

O Brasil é o 102º pior país do mundo, entre 144, para ser uma menina. É o que aponta um relatório da ONG Save The Children divulgado nesta terça-feira (11), por ocasião do Dia Internacional das Meninas.

Segundo o documento, o Brasil aparece no ranking atrás de nações como Sudão, Iraque, Índia e Síria, que enfrentam duradouros conflitos internos ou recorrentes casos de abuso sexual, principalmente contra as mais novas. O último na classificação é o Níger, enquanto o primeiro é a Suécia. Já a Itália está em 10º lugar.

Para a Save The Children, o Brasil, apesar de ser um país de classe média, convive com elevadas taxas de casamento e fertilidade infanto-juvenis, contribuindo para sua colocação no ranking. Além disso, a maior economia da América Latina registra baixos índices de escolaridade secundária entre as meninas.

O relatório também aponta que, em todo o mundo, uma garota com menos de 15 anos se casa a cada sete segundos e que mais de 1 milhão de jovens dessa faixa etária se tornam mães a cada ano. Geralmente, essas meninas contraem matrimônio com homens muito mais velhos por causa da pobreza ou de normas discriminatórias.

Como se não bastasse, a cada 12 meses, 70 mil adolescentes entre 15 e 19 anos morrem por causas ligadas à gravidez ou ao parto. Ainda de acordo com a ONG, outras 16 milhões colocam um filho no mundo a cada ano.

Nessa faixa etária, as complicações na gestação representam a segunda principal causa de morte, atrás apenas do suicídio. Além disso, 30 milhões de meninas em todo o planeta correm o risco de sofrer mutilações genitais ao longo da próxima década, e mais de um terço das jovens dos países em desenvolvimento está fora da escola ou do mercado de trabalho formal.

Em nível global, apenas 23% dos assentos parlamentares são ocupados por mulheres, sendo que o percentual mais elevado é em Ruanda (64%).

Fonte: ANSA

Brasil : AGREGAR VALORES
Enviado por alexandre em 12/10/2016 21:38:23


Consolidação da cadeia produtiva da Castanha é tema de encontro em Ouro Preto
O governo do Estado de Rondônia por meio da vice-governadoria realizou nos dias 10 e 11 do corrente mês no Centro de Treinamento da Emater em Ouro Preto do Oeste um encontro para debater a cadeia produtiva da castanha e de outros produtos da sociobiodiversidade. Segundo o engenheiro florestal Flávio Augusto Tielet assessor técnico da Vice-Governadoria o encontro faz parte Pacto das Águas, que atua no apoio ao manejo e à comercialização da castanha-do-Brasil por povos indígenas e extrativistas de Mato Grosso e Rondônia.

O objetivo é consolidar uma cadeia de valor para a produção e comercialização da castanha em áreas de conservação de utilização sustentável, contribuindo com estratégias de desenvolvimento econômico pautadas na manutenção da floresta e respeito à cultura das populações. A Pacto das Águas já atua com os povos indígenas Zoró, Gavião e Arara, na região central de Rondônia, e a interlocução da entidade com o governo rondoniense vem sendo feita desde 2013, por meio da Vice-Governadoria e Secretaria da Agricultura, ampliando o processo para consolidação de uma cadeia produtiva da castanha com reuniões setoriais iniciadas em 2015. Rondônia é um dos melhores estados para se investir na ampliação da cadeia da castanha, possui cerca de 7,5 milhões de hectares de áreas favoráveis, com uma posição geográfica privilegiada. Em toda a Amazônia a produção da castanha em reservas de utilização sustentável gerou renda de R$ 69 milhões, conforme censo do IBGE (2010). Rondônia ocupa o quarto lugar no ranking de produção, com mais de 1.600 toneladas, atualmente o quilo da castanha é comercializado ao preço médio de R$ 5.

A engenheira de alimentos e mestre em ciência e tecnologia de alimentos do INMT, Dayane de Oliveira Sandri ministrou o curso onde foram abordados aspectos referentes a características gerais da castanheira, valor nutricional, boas praticas de fabricação de sub produtos e os próprios subprodutos a serem desenvolvidos. Foram desenvolvidos biscoito e bolo de castanha do Brasil, doce de leite acrescido de castanha, macarrão de castanha, extrato hidrossoluvel (leite de castanha) e um bolo com o resíduo gerado na fabricação do extrato. A secretária Executiva Regional de Governo pólo IV Maria Araujo de Oliveira esteve participando de uma oficina e demonstrou otimismo quanto a implementação da castanha do Brasil na merenda escolar seguindo a orientação do governo federal para aquisição de até 30% de produtos da agricultura familiar a exemplo do peixe que foi incorporado nas escolas da rede estadual de ensino. O vice-governador do Estado Daniel Pereira esteve no encerramento do curso e parabenizou a todos os participantes e falou que o governo do Estado está empenhado em fortalecer a cadeia produtiva da castanha do Brasil através de ações planejadas que venha de encontro ao proposto da Pacto das Águas.

Características da Castanheira

• Oleaginosa encontrada vastamente no território da região Amazônica;
• Coleta realizada a partir do extrativismo;
• Apesar de ainda ser conhecida popularmente como castanha do Pará, comercialmente, a partir do decreto de lei de n°51.209 de 18 de Setembro de 1961, passou a ser denominada, para efeito no comercio exterior de castanha-do-Brasil;
• Frutos são coletados nos meses de novembro a março.

Características Nutricionais

• Alto conteúdo lipídico (60 – 70%);
• Proteína (15-20%);
• Elevado teor de metionina: Aminoácido essencial; Auxilia no funcionamento do organismo;
• Alto teor de compostos antioxidantes (Vitamina E).

Fonte

Texto: Alexandre Araujo

Fotos: Alexandre Araujo

Secom – Governo de Rondônia

Brasil : PLANTE CAFÉ
Enviado por alexandre em 10/10/2016 17:39:52


CONSUMO DE CAFÉ NA COREIA DO SUL ATINGIU US$ 5,5 BILHÕES EM 2015
Este e outros destaques fazem parte do Relatório Internacional de Tendências do Café do Bureau de Inteligência Competitiva do Café de setembro de 2016

O Relatório Internacional de Tendências do Café destaca, entre outros, nas suas análises do mês de setembro de 2016 o rápido crescimento do consumo de café na Coreia do Sul, o qual mais que dobrou de valor em 2014, em comparação com dados de cinco anos anteriores. O Relatório aponta ainda que o país asiático teria alcançado a marca de US$5,46 bilhões no mercado de café em 2015. Atribui esse expressivo aumento especialmente aos jovens, que buscam uma experiência única e diferenciada de consumo, pois além de o café ser um atrativo de socialização, a bebida tem ganho popularidade pelas recentes descobertas de seus benefícios à saúde.

O Relatório Internacional de Tendências do Café, do Bureau de Inteligência Competitiva do Café, da Universidade Federal de Lavras - UFLA, que traz vários outros destaques e análises da cafeicultura em nível mundial, faz parte do projeto "Criação e Difusão de Inteligência Competitiva para Cafeicultura Brasileira", do Consórcio Pesquisa Café, coordenado Pela Embrapa Café. Tem como objetivo monitorar, analisar e difundir informações, indicadores e tendências relevantes para a competitividade da cafeicultura, bem como propor soluções estratégicas para o setor.


Fonte: cafe.observatorio@embrapa.br

Brasil : SAÚDE
Enviado por alexandre em 09/10/2016 12:23:42


Anvisa recebe sugestões à proposta que exige informação sobre lactose no rótulo

Foto: Reprodução / Internet

O objetivo da medida é alertar pessoas que têm dieta que restringe essa substância

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebe até o dia 11 de novembro sugestões à proposta que regulamenta a declaração obrigatória sobre a presença de lactose nos rótulos de alimentos. O objetivo da medida é alertar pessoas que têm dieta que restringe essa substância.

A lactose é um tipo de açúcar presente no leite e que muitas pessoas não conseguem digerir.

Em julho foi publicada a Lei 13.305, que obriga fabricantes de alimentos a indicar nos rótulos a presença de lactose nos produtos. As sugestões deverão contribuir para duas diferentes propostas de regulamentação da lei.

Uma das propostas da Anvisa dispõe sobre a obrigatoriedade de declaração de lactose nos rótulos de alimentos, incluindo as bebidas e outros ingredientes. Esses produtos devem trazer os dizeres “Contém lactose” imediatamente após ou abaixo da lista de ingredientes com caracteres legíveis.

Pela outra proposta, a agência reguladora pretende estabelecer que os alimentos classificados “Isentos de lactose” sejam aqueles que contêm quantidade de lactose igual ou menor a 10 miligramas por 100 gramas ou mililitros do alimento pronto para o consumo. Esses devem trazer a declaração “isento de lactose”, “zero lactose”, “0% lactose”, “sem lactose” ou “não contém lactose”, próxima à denominação de venda do alimento.

Já os classificados como “baixo teor de lactose” são aqueles com o teor deste açúcar reduzido a uma quantidade igual ou inferior a um grama por 100 gramas ou mililitros do alimento pronto para o consumo. Esses alimentos devem trazer a declaração “baixo teor de lactose” ou “baixo em lactose”, próxima à denominação de venda do alimento.

As contribuições devem ser feitas pelo site da Anvisa.

Fonte: EBC

Brasil : CRISE
Enviado por alexandre em 09/10/2016 12:16:45


Um milhão de famílias entrará para as classes D e E até 2025

Foto: Mônica Imbuzeiro

Mesmo com retomada da economia, haverá expansão da pobreza

Estica, aperta e corta se tornaram palavras de ordem para lidar com o desemprego e a alta de preços na casa de Glória de Oliveira Brito e Anderson Ornelas, ambos de 42 anos. Depois que Anderson perdeu o cargo de gerente num areal, no início do ano, a renda da família foi reduzida a um terço, para R$ 1.300.

A rotina sofreu mudanças drásticas: TV a cabo é coisa do passado, assim como as idas ao shopping e a lanchonetes com as três crianças — Maria Fernanda, de um ano e 7 meses, Daniel, de 6 anos, e Gabriela, de 10 —, que abandonaram as aulas de judô e balé. As viagens habituais para Belo Horizonte e para a Região dos Lagos já não fazem parte dos planos. E até os livros escolares dos filhos mais velhos de Glória só puderam ser comprados no meio do ano.

Nos últimos anos, desde que a economia mergulhou na recessão, o cotidiano das famílias de baixa renda se tornou mais austero. E tudo indica que o cenário vai demorar a mudar. Estudo da Tendências Consultoria Integrada mostra que, até 2025, haverá expansão da pobreza mesmo com a perspectiva de retomada da economia. As famílias das classes D e E — com renda mensal de até R$ 2.166 — continuarão a crescer e chegarão a 41 milhões.

A comparação das projeções para este ano e o de 2025 indica que as classes D e E devem ganhar mais um milhão de famílias. Diversos fatores contribuem para a projeção, como a migração de famílias da classe C que não conseguem manter o padrão de vida conquistado, e o surgimento de novas famílias, que se formam em condições piores.

A deterioração do cenário impressiona, especialmente à luz das conquistas da década passada. Entre 2006 e 2012, quando o Produto Interno Bruto (PIB) crescia, em média, 4% ao ano, 3,3 milhões de pessoas ascenderam das classes D e E para a C, que abrange lares com renda entre R$ 2.166 e R$ 5.223, de acordo com o critério de classificação econômica da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (Abep). Com a recessão e a alta da inflação, os ganhos desse período se perderam de 2014 a 2016, período em que as classes D e E tiveram aumento de 3,5 milhões de famílias. Com base no estudo, nem mesmo uma década será capaz de aliviar integralmente os efeitos da recessão. O aumento na base da pirâmide deve ocorrer em ritmo mais moderado, mas, ainda assim, somente de 2019 a 2025, período para o qual se prevê expansão da economia, serão mais 438 mil lares.

— Quando você conduz mal a política econômica, deixa a inflação subir, as mais prejudicadas são as famílias de menor renda. Aliado a isso, se deixou que os gastos públicos subissem muito. A combinação de BNDES inchado, isenções de impostos e incentivos a setores não beneficiou os mais pobres. A economia mais fechada e com viés estatizante impediu maior concorrência e oferta de preços menores. Isso privilegia alguns poucos e prejudica a maioria — avalia Adriano Pitoli, economista, autor do levantamento e diretor da área de Análise Setorial e Inteligência de Mercado da Tendências.

Modelo frágio de mobilidade social

O problema nos próximos anos, segundo Pitoli, é que a “fórmula mágica” que permitiu a ascensão dos mais pobres entre 2006 e 2012 — com expansão do consumo das famílias no dobro da velocidade do PIB e ampla criação de vagas para mão de obra menos qualificada em comércio e serviços — não deve se repetir. Especialistas destacam também outros componentes que impulsionaram a mobilidade social na década passada, como a política de valorização do salário mínimo, que acumulou crescimentoeal de 72,31% entre 2003 e 2014, o crédito facilitado, a inflação controlada e a entrada de mais mulheres no mercado de trabalho.

— Há muita coisa errada para consertar na economia. O mercado vai continuar muito fraco. As empresas vão demorar a voltar a contratar. Daqui por diante não tem mágica. As famílias vão ter de se acostumar a viver com menos por mais tempo — resume Pitoli.

Com o quadro adverso na economia nos últimos anos, o nível de endividamento das famílias saltou de 18% da renda em 2005 para 30% no ano passado. Para especialistas, a rápida deterioração evidencia a vulnerabilidade do último quadro de expansão.

— Chama a atenção a intensidade do movimento. Ele sugere uma fragilidade da mobilidade social promovida anteriormente. É claro que é bom ter geladeira, carro, televisor e viagem de avião, mas não torna permanente a capacidade de a pessoa se sustentar, dar educação e saúde de qualidade aos filhos — avalia Gesner Oliveira, economista, professor da FGV e pesquisador na área de infraestrutura social.

Para as famílias que sentem no dia a dia o retrocesso na qualidade de vida, o jeito é se adaptar ou escolher criteriosamente quais gastos preservar. Glória e Anderson, que estão desempregados, tiveram de abrir mão do conforto de viver numa casa de dois andares, em Bangu. Eles alugaram o térreo a uma outra família. Junto com o aluguel de outro imóvel, herdado por Glória, esta se tornou a renda familiar no momento. Além de jogo de cintura, a mudança exigiu que eles transferissem a cozinha para o terraço e instalassem uma escada caracol para garantir o acesso direto ao segundo andar. Segundo Glória, a prioridade é preservar a qualidade da alimentação dos filhos.

— Eles têm de ter na mesa aquilo ao que já estão acostumados. A gente deixa de comprar roupa, estica dali, mas não corta alimentação. Os meses que meu marido trabalhou na Ceasa foram ótimos. Ele podia trazer para casa o que não era vendido. Chegava com “tonelada” de inhame, melancia, brócolis e couve-flor — conta Glória, em referência a um bico de três meses que o marido fez transportando alimentos.

Perda de bem- estar

Para Miguel Foguel, economista e pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) nas áreas de mercado de trabalho e desigualdade, a perda de bem-estar é um dos efeitos mais duros sobre as famílias, principalmente porque pode respingar na educação:

— Não é de se estranhar que crianças deixem de ir à escola para trabalhar ou que jovens adiem a entrada na faculdade pela mesma razão.

Apesar do prognóstico negativo para os próximos anos, Carlos Antonio Costa Ribeiro, sociólogo e pesquisador do Instituto de Estudos Sociais e Políticos (Iesp) da Uerj, avalia que a perda de bem-estar é longe de ser irreversível. Ele aponta duas razões: a chamada mobilidade intergeracional, que mede se os filhos vivem em condições melhores que os pais, tem mostrado resultados positivos, e o ritmo menor de crescimento da população:

— As pessoas estão tendo menos filhos. O Brasil tem taxa de reposição menor do que dois, está em 1,8 filho por família. Se a população diminui, e o sistema educacional continua se expandindo, isso significa menos gente entrando na economia ao longo do tempo, com maior escolaridade.

Oliveira condiciona a sustentabilidade da ascensão de classe à melhoria do que chama de infraestrutura social: educação, saúde, saneamento básico e segurança:

— Precisamos de foco na eficiência e na qualidade da infraestrutura social para obter resultados melhores do que as projeções. Caso a família perca o plano de saúde e a possibilidade de manter o filho em escola particular, poderia encontrar bons hospitais públicos. Um grande investimento nessas áreas pode fazer a diferença e criar ascensão social mais lenta. Com isso, não ocorreriam grandes movimentos de consumo ou euforia, mas a construção de uma nação mais igualitária.

Enquanto a realidade se mostra menos acolhedora, as pessoas se adaptam como podem: topam ganhar menos, fazem trabalhos temporários, dirigem Uber ou trabalham por conta própria, lista Foguel:

— Elas aceitam para se defender, mas acabam contribuindo para piorar a renda.

Glória está desempregada há três anos. Reclama que o mercado é cruel com quem tem mais de 40 anos e três filhos. Desde então, a técnica em TI só conseguiu um trabalho temporário de três meses, durante os Jogos Olímpicos. Comemorou como se fosse promoção:

— Trabalho desde os 15 anos. É muito difícil ser só dona de casa. Cansa. Mexe com o emocional. Resolvi aceitar essa oportunidade e invertemos os papéis. Foi ótimo. O Anderson cuida das crianças melhor do que eu. É muito rígido com os horários: elas dormiam cedo, só faziam as refeições na mesa, e, antes do meio-dia, o almoço estava pronto.

Glória cansou de procurar emprego. Investiu R$ 400 em equipamentos e montou um salão de beleza em casa, que deve abrir esta semana. Anderson vai usar a experiência na direção para trabalhar como motorista do Uber. Esperam, assim, aumentar a renda da família em, pelo menos, R$ 1.000.

Fonte: O Globo

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