Entenda isso, a Câmara de Ji-Paraná tem 17 vereadores; 10 integram a Mesa – Por Alan Alex

Ridículo

A Câmara de Vereadores de Ji-Paraná conta atualmente com 17 vereadores, sendo que 10, isso mesmo, 10 deles compõe a Mesa Diretora. Isso claramente representa um “ajuste” para acomodar todos os aliados. Desses 17 vereadores, 4 (Márcia Regina, Nilton César, Josiel e Jessé) foram os responsáveis pela aprovação, no apagar das luzes de 2012, das contas dos ex-prefeitos Acir Gurgacz, Nico do PT e José Bianco. Os dois primeiros tiveram as contas reprovadas pelo Tribunal, mas tal qual os vereadores de Porto Velho, eles não levaram em consideração as contas feitas por técnicos gabaritados do TCE.

Tem mais

A Câmara de Ji-Paraná inovou ao criar na Mesa o cargo de “líder do prefeito na Mesa”, papel que cabe ao vereador Edvaldo Gomes. A Mesa tem ainda um “Ouvidor”, no caso a vereadora Márcia Regina, o presidente é o mesmo, Nilton Cézar, acompanhado de 2 vices, Josiel e Afonso e 4 secretários, Jessé, Júnior, Edilson Vieira e Ida.

É claro

Que essa situação é uma aberração em termos legislativos. Se uma Câmara tem 17 vereadores e 10 compõe a Mesa, onde está o processo democrático? Como fica o equilíbrio legislativo? Essa situação precisa ser revista, e rápido, do contrário, em pouco teremos as demais Câmaras achando que podem fazer o mesmo e é capaz até da Assembleia “pegar corda” e comece a fazer o mesmo.

Falando em vereadores

Quem vem mantendo uma forte oposição e dando sustentabilidade a permanência de Roberto Sobrinho dentro do Partido dos Trabalhadores são os vereadores Sid Orleans, José Wildes, Fatinha e Bengala, todos que foram “atendidos” de alguma forma pelo ex-prefeito. A deputada Epifânia Barbosa e a prefeita de Jaru, Sônia, completam o grupo, encabeçado pelo presidente da Municipal, Tácito Pereira.

Pressão

Roberto vem exercendo forte pressão sobre eles, e cobrando principalmente o fato dele ter apoiado cada um deles em suas respectivas eleições. Alguns, como Orleans, Fatinha e Wildes chegaram a ocupar cargos na administração de Roberto.

Ganhando tempo

Mas eles não defendem Roberto Sobrinho publicamente. Isso vem sendo feito internamente, protelando, enrolando e retardando ao máximo o processo que o ex-prefeito responde. Na cabeça de Sobrinho, as acusações feitas pelo Ministério Público são frágeis e não se sustentam perante o judiciário. Ele tem certeza que “o pior já passou” e ganhando tempo, tenta se rearticular no partido, para dessa forma dar as cartas nas próximas eleições. Ele aposta ainda na demora do judiciário em julga-lo, além das inúmeras instâncias recursais.

Mar azul

Quem esteve nesta terça-feira na Câmara Municipal de Porto Velho para tentar falar com algum vereador bateu com a cara na porta. Nenhum dos 21 vereadores compareceu ao trabalho. A maioria está em João pessoa, na Paraíba, a pretexto de participar do VIII Encontro Nordestino de Vereadores e Servidores de Câmaras Municipais, entre os dias 27 de fevereiro a 3 de março. As diárias são de R$ 553. O presidente, Alan Q!ueiroz (PSB), recebe um pouquinho mais: R$ 600,00. Outros foram para Brasília, num trem da alegria com direito a diárias e passagens aéreas. Posteriormente, seguem para João pessoa, na Paraíba, onde pretendem encontrar os colegas para um período de veraneio na capital paraibana. Os que foram a Brasília inventaram que estãoem busca de recursos para obras de conclusão dos viadutos. Na verdade, Brasília foi apenas um disfarce para embolsar as diárias e depois seguir para a Paraíba. É que, segundo o prefeito Mauro Nazif, os R$ 48 milhões para a conclusão dos viadutos e obras na rua da Beira já estão assegurados junto ao DNIT. Mesmo assim, caso seja necessário algum tipo de pressão para a liberação dos recursos, cabe à bancada federal acompanhar o processo em Brasília. As informações são do Tudorondonia.

Broto do Açaí

A Escola Municipal de Ensino Fundamental Broto do Açaí, situada no bairro Conceição, na rua 15 de Novembro está pedindo socorro. As fortes chuvas vem provocando estragos no telhado que já não estava lá essas coisas e por isso tem chovido “mais dentro do que fora”. Outro problema é que quando não está chovendo, os alunos passam calor, já que as salas estão equipadas apenas com ventiladores. Nesse calor infernal que vem fazendo em Porto Velho, imagina o sufoco que as crianças vem passando. Os pais procuraram a Semed para reclamar, mas não encontraram o secretário nem ninguém que pudesse resolver o problema.

Auditoria

“Situação financeira da Seccional é extremamente grave, onde constata o início de inadimplência com fornecedores, bem como o surgimento de obrigações não registradas”. Dessa forma foi classificada a situação fiscal da seccional Rondônia da Ordem dos Advogados do Brasil. E o relatório vai mais fundo, “com relação as despesas, constata-se que todo esforço de arrecadação foi totalmente solapado pelo crescimento desordenado das despesas, que,  nos últimos exercícios, assumiu um patamar bastante elevado, pressionado pela estrutura operacional da Seccional(...) As despesas de 2012, apresentaram um crescimento de  49,80% em relação ao último exercício”, cita o relatório. “A diferença entre os compromissos vencidos e a saldos existentes, nesta data, incluindo-se as cotas estatutárias é de R$ 813.911,65”. Esse é o rombo.

A íntegra

Do relatório pode ser acessada no site da Ordem (www.oab-ro.org.br)

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Pressão arterial de grávida pode afetar a saúde do bebê

Cerca de 10% das mulheres experimentam algum tipo de pressão alta durante a gravidez. Pesquisa do Centro para Evolução Social do Departamento de Biologia da Universidade de Copenhague mostra que a pressão alta no início da gravidez beneficia o feto, mas no fim da gestação pode ter consequências negativas na saúde do bebê. O estudo é baseado em mais de 750 mil nascimentos na Dinamarca, com dados de acompanhamento da criança até os 27 anos. - A pressão alta neste estado vem confundindo os cientistas, que se perguntam por que razão tal condição médica não foi, até agora, removida por seleção natural em nossos ancestrais. As teorias evolutivas, no entanto, enfatizam que paradoxos deste tipo servem para conflitos genéticos entre pais e filhos. Partimos então para um tipo de explicação estatística - diz o professor JacobusBoomsma, coordenador do estudo. Os resultados indicam que mães com pequenos aumentos na pressão arterial no primeiro trimestre de gestação têm filhos com saúde melhor que os de mães que não tiveram aumento algum durante a gestação. A diferença ficou entre 10% e 40% no diagnóstico de todas as doenças ao longo dos 27 anos de acompanhamento - estatística nunca relatada antes. Quando a hipertensão continuava ou começava no fim da gravidez, essa vantagem mudava para cerca de 10%. A mortalidade infantil durante o primeiro ano de vida mostrou a mesma tendência. Embora esse risco seja muito baixo na Dinamarca, nenhum bebê cuja mãe teve pressão alta no início da gestação morreu, e o índice desses bebês em casos de hipertensão no fim da gravidez ficou acima da média.