Covarde

O empresário José Edmar de Souza preso pela Polícia Civil na Operação Lâmia, deflagrada pelo Ministério Público na última quarta-feira tem uma verdadeira fascinação por meninas com idade entre 12 a 16 anos, de preferência virgens. Ele determinava as suas cafetinas que procurassem crianças que nunca tinham tido relações sexuais, essa é sua principal preferência. As meninas que foram abusadas tanto por ele quanto por seus comparsas sofreram uma violência inimaginável. E esse trauma, certamente não será superado por elas.

Infância roubada

O ato monstruoso, praticado aproveitando-se da condição de miséria dessas crianças não pode ficar impune. Escutas telefônicas autorizadas pela justiça mostram o total desprezo pelos abusos que foram cometidos contra essas crianças. Em diversas conversas Edmar deixa claro que “pagaria a mais” para as aliciadoras se as meninas fossem virgens, “eu quero é um cabaço para estourar” dizia o empresário que já foi condenado por agiotagem.

Comparsas

Mas Edmar não agia sozinho. Pelo menos 20 outros “clientes” das cafetinas, também jovens e certamente devem ter sido abusadas no passado, estão sendo investigados e devem ser procurados pela polícia em breve. E vão responder por isso.

Violência

É inadmissível que essa prática de “comprar virgens” ainda seja utilizada por pessoas de alto poder aquisitivo. A violência sofrida por essas meninas é absurda. Os promotores estão ouvindo as vítimas na tentativa de obter os detalhes sobre a forma de agir, tanto das cafetinas quanto dos “clientes”. Imagina-se que, caso alguma tenha recusado possa ter tido relações à força. Podem ter sido induzidas a consumir substâncias ilegais ou mesmo terem sido drogadas à força.

Exploração da miséria

Para as meninas que sofriam a violência sobravam alguns trocados, algo em torno de R$ 30. O restante do dinheiro ficava com as cafetinas. Sabe-se que Edmar costumava pagar quantias variadas e por um “cabaço” ele chegava a dispor de até R$ 1 mil. Edmar é proprietário do Supermercado Canadá e uma boa forma de começar a puni-lo é boicotando seu estabelecimento.

Pior ainda

É para as famílias das meninas, que descobriram através da polícia que suas filhas estavam sofrendo abusos sexuais e levadas à prostituição, a maioria entrando em um caminho sem volta. Operações como essa devem ser feitas com frequência para coibir essa prática hedionda e revoltante.

Números

E o Ministério Público mais que dobrou e em alguns casos triplicou seus números de atuação nas mais diversas áreas. Um rápido comparativo entre 2011 e 2012 comprova isso. Para se ter uma ideia, em 2011 foram propostos 101 Termos de Ajustamento de Conduta (TAC) e em 2012 esse número suboiu para 315, o que representa 212% a mais; visitas realizadas pelo MP a órgãos por ele fiscalizados aumentou de 510 em 2011 para 937 em 2012; O Ministério Público do Estado também aumentou de 5.085 para 11.430 o número de denúncias oferecidas em inquéritos, representando um aumento de 125%.

Corrupção

O Ministério Público também aumentou a quantidade de ações civis públicas (combate à corrupção). Em 2011 foram propostas 359 e em 2012 teve um aumento de 182%, saltando para 1.013 ações. Com isso, percebe-se que a turma anda muito ocupada lá pelo prédio azul.

Medidas legais

A assessoria do senador Ivo Cassol afirmou que ele deve adotar medidas judiciais contra o empresário Luiz Carlos Tremonte, que afirmou em e-mail ter sido “laranja” de Ivo quando o mesmo era governador de Rondônia. A assessoria do senador acrescentou, “trata-se, no mínimo, de falta de respeito a uma autoridade constituída”.

Réplica

Já o empresário Luiz Carlos Tremonte informou por telefone, que “quer mesmo ver Cassol aciona-lo judicialmente”. Tremonte disse ainda que “se formos para a justiça vou provar o quanto ele é bandido. Eu tenho como provar tudo que eu falo”. O empresário também classificou o senador de “estuprador do erário”. Ele disse assim (essa frase foi retirada de um texto encaminhado por e-mail que não foi corrigido), “existe varios tipos de estrupo, quem estrupa o erario publico, nao comete um ato sexual porem estrupa o contribuinte! Pergunto quem eh o maior estrupador tudo eh questao de contesto!”.

E agora?

Essa história toda é cabeludíssima e só nos resta aguardar os próximos movimentos, sejam do senador ou de seu ex-amigo.

Consumidores

Um alerta para quem anda pensando em comprar um smartphone pelos próximos dias. Não compre o Samsung Galaxy SIII. O aparelho vem apresentando um problema denominado “morte súbita”, a partir do sexta mês de funcionamento. E ele morre literalmente do nada. Aconteceu com meu aparelho hoje pela manhã e fui pesquisar informações sobre o caso. Existem milhares de referências no Google sobre casos semelhantes e em diversos países. A Samsung já reconheceu o problema e promete corrigir, porém, como estamos no Brasil, as lojas não se responsabilizam pela troca e as autorizadas pedem no mínimo 20 dias para “tentar resolver o problema”. Traduzindo, você vai ficar sem telefone e vai se aborrecer por horas.

Telefônicas

Pior não é isso. Meu aparelho foi vendido pela Claro onde tenho um plano há mais de dois anos. A Claro só permite que você troque de aparelho a cada 11 meses, isso se você compra-lo subsidiado. O fato por si já é uma aberração, uma vez que as operadoras deveriam dar esses telefones para clientes de planos pós-pago. Mas essa é uma longa discussão. Voltando ao caso em tela, fui tentar comprar outro aparelho, já que não poderia ficar sem telefone. As vendedoras informaram que, ou eu pagava uma “multa” ou “´fazia outro plano”, do contrário teria que comprar o aparelho pelo preço de tabela pré-paga. Comprei um aparelho na TIM. E vou repensar se vale a pena ficar na Claro, onde temos tido problemas sérios, inclusive com o plano empresarial da revista. A operadora é ruim e as revendas são ainda piores.

Em Manaus e Rondônia

Suspeito de causar lesões corporais e mutilar o corpo de pelo menos 15 pacientes em Manaus, o médico cirurgião Carlos Jorge Cury Mansilla, 55, foi indiciado em seis inquéritos pela Polícia Civil do Amazonas. Ele responderá por lesão corporal grave, danos estéticos e materiais. A polícia chegou até o médico depois de pacientes denunciarem o caso em redes sociais, informando os prejuízos e sequelas em seu corpo. Contra ele pesa a acusação por três mortes. Com prisão preventiva decretada desde dezembro do ano passado, o médico se apresentou na tarde dessa quarta-feira (27) ao 1° Distrito Integrado de Polícia (DIP), localizado no bairro Praça 14, zona sul de Manaus. Munido de um salvo-conduto, ele justificou que não estava no Amazonas porque também trabalhava em Rondônia, prestou depoimento, e foi liberado para aguardar em liberdade a decisão da Justiça. Segundo informações do Conselho Regional de Medicina do Amazonas (CRM-AM), Cury está registrado no Conselho de Rondônia com especialidade não registrada. Já no Conselho do Amazonas, ele consta como cirurgião-geral.

Ex-deputado

Para quem não sabe ou não lembra Cury já foi secretário de Saúde em 1999, na gestão de José Bianco e  era suplente de deputado federal pelo extinto PPB, assumindo a cadeira em 1999, ficando na Câmara até 2003. Ele não conseguiu se eleger depois disso.

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Atenção boleiros de fim de semana

Uma nova pesquisa sugere que cabecear uma bola de futebol pode causar mudanças na performance de certas tarefas cognitivas, de acordo com um estudo publicado nesta quarta-feira, na revista científica “PLOS ONE”, por Anne Sereno e seus colegas do Centro de Ciências e Saúde da Universidade do Texas, em Houston. Os pesquisadores testaram o impacto cognitivo de se cabecear uma bola através de tarefas em aplicativos de tablet. Eles descobriram que mulheres jogadoras de futebol eram muito mais lentas que não jogadoras na tarefa de apontar um alvo fora da tela, mas não houve diferença na performance quando a tarefa era apontar um alvo na tela. De acordo com o estudo, a primeira tarefa requer respostas voluntárias específicas, enquanto a segunda tem mais a ver com reflexos. Baseados nestas observações, os autores concluíram que golpes na cabeça podem causar alterações em certas funções cognitivas. Os autores dizem que o aplicativo usado na pesquisa pode ser uma maneira rápida e eficaz de rastrear alterações cognitivas em atletas.