Regionais : Crea Rondônia defende arborização urbana
Enviado por alexandre em 29/06/2013 14:33:43

Para o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Rondônia (Crea-RO) uma cidade arborizada garante uma melhor qualidade de vida para sua população, pois este fator contribui para amenizar os efeitos da alta temperatura nas cidades, além de proporcionar um ambiente visualmente agradável a todos.


O presidente do órgão, o engenheiro Nélio Alencar, destaca que é preciso investir neste tipo de projeto, porém deve-se respeitar a acessibilidade.

“Ao mesmo tempo em que é preciso pensar num trabalho de arborização que vai tornar uma cidade muito melhor para se viver, também é preciso resguardar o direito da acessibilidade. É necessário que todo projeto de arborização venha acompanhado de um projeto que atente para a questão da acessibilidade. Termos uma boa distribuição de árvores na cidade é importante, mas não se pode fazer isso desordenadamente e sem verificar a pista de passeio, ou seja o percurso utilizado por pedestres e cadeirantes”, explicou.

Além disto, diz o presidente, é preciso fazer uma arborização com responsabilidade e sob a coordenação de especialistas na área. “Em Porto Velho, por exemplo, temos calçadas estreitas, em outros locais muitos postes e outras situações que não permitem a arborização. Daí a necessidade de um técnico para verificar outras possibilidades que resultem na arborização. O que não se pode é plantar árvores que vão depois arrebentar a calçadas dificultando a mobilidade das pessoas”, observou.

Autor: Assessoria

Regionais : Homens e Mulheres Participam Curso de Árbitro em Ouro Preto
Enviado por alexandre em 29/06/2013 14:29:55


O teatro Municipal de Ouro Preto do Oeste sediou nesta sexta feira dia 28 a abertura do curso de Arbitragem que será realizado nos dias 28 e 29 e terá uma carga horária de 20 horas, o curso terá como instrutor Professor Paulo Pereira, (Árbitro da Federação de Futsal de Rondônia e da Confederação Brasileira de Futsal) estiveram presente Roney José Dr. Do departamento de Cultura e Esportes, Henrique Gomes Assessor de Turismo Cultura Esporte e Lazer dentre outras autoridades presente.

Compareceram para participarem do curso de arbitragem homens e mulheres que terão aula teórica e pratica, o objetivo do curso e forma novos árbitros em nosso municípios e capacitar aqueles que já tem o curso de arbitragem devido os grandes campeonatos aqui realizados, o curso será gratuito com direito a apostila.

A organização do curso de arbitragem e oferecida pela (ADOP) Associação Desportiva de Ouro Preto do Oeste com apoio do Governo do estado através da SECEL e Prefeitura Municipal e Vereador Peragibe Felix.

“Segundo o Assessor do Prefeito Henrique Gomes, este curso veio em ótima hora estamos precisando de pessoas capacitadas em nosso município, também queremos criar um quadro de bons árbitros em nossa cidade e ordem do Prefeito Alex Testoni, estes novos árbitros irão preencher um amplo espaço da falta de árbitros capacitados em nossa cidade e não deixou de enaltecer o professor Paulo Pereira árbitro conceituado em nosso estado finalizou Henrique”.

Assessoria


Regionais : Resenha Política por Robson Oliveira
Enviado por alexandre em 29/06/2013 14:28:27

Resenha política

Robson Oliveira



Negociação

Antes de se entregar a polícia para começar a cumprir pena em regime inicialmente fechado, o deputado federal Natan Donadon negociou para que não fosse filmado durante a prisão nem submetido a todas as regras internas das unidades prisionais.


Privilégios

Embora seja regra raspar a cabeleira dos presos e colocá-lo numa cela lotada conhecida como triagem, Donadon conseguiu manter intacta o bem arrumado penteado e ser recolhido numa cela individual. Para que os pedidos fossem acolhidos, a defesa alegou que Natan Donadon é uma autoridade porque o mandato ainda não lhe foi tirado o que justificariam os privilégios.


Escondido

Os dois dias em que foi declarado foragido, de acordo com informações exclusivas obtidas pela coluna, Natan Donadon teria se escondido nas dependências do próprio Congresso Nacional onde aguardou o melhor momento para se entregar. A coluna não conseguiu confirmar a informação junto a direção da Câmara Federal, mas outro parlamentar jurou que foi nas dependências do Poder Legislativo que o colega buscou abrigo.


Queda

A queda acentuada da presidente Dilma Rousseff apontada em pesquisa divulgada pela Folha de São Paulo, após a eclosão dos protestos nas principais cidades do país, não é motivo para que a oposição comemore. É que governadores e prefeitos dos partidos oposicionistas também foram alvo da ira da população.


Depredação

Aliás, os partidos políticos e seus caciques caíram em desgraça na opinião da maioria da população. Foram apedrejados o Congresso Nacional, Palácios dos Governos Estaduais e as Prefeitura Municipais. Além de outras instituições. Não depredaram os estádios da copa porque montaram um esquema enorme de repressão. Por exigência da Fifa.


Análise

Como todos os segmentos políticos e intelectuais foram surpreendidos com a eclosão dos protestos, é engraçado ler e ouvir as análises feitas pelos “cientistas políticos” e pelos caciques partidários sobre o movimento que levou o brasileiro as ruas protestar contra tudo e contra todos os mandatários. Que o país mudou, não há dúvidas. Resta saber se os efeitos dessa melhora são os mesmos almejados pela população. Ou se após a copa tudo volta como antes. Aguardemos, pois!


Ruptura

Mesmo fulminada por parte do mundo jurídico e político a proposta de uma Constituinte exclusiva ainda era o melhor caminho para que as reformas fossem implementadas. Ora, reformas feitas por um Congresso que a população apedreja e rejeita tanto faz a forma pela qual faz a 'mudança' (um plebiscito ou um referendo), visto que seus membros não vão abrir mão dos privilégios e interesses políticos. É papo furado que haveria um ruptura constitucional porque o povo (o poder emana do povo) já rompeu com as carcomidas instituições.


Teimosia

Venceu a teimosia do prefeito Mauro Nazif (PSB) e a prefeitura da capital é quem vai continuar a “tocar” as obras dos viadutos. Além do passivo problemático deixado pela administração petista, o prefeito teimoso será obrigado a remover um dos principais óbices da obra: as desapropriações. Um dia ele conclui esta infamante obra. A notícia boa é que o DER ficou com a responsabilidade em ressuscitar a Rua da Beira, que hoje se encontra sem beira nem eira.


Prejudicado

Enquanto o governo não cede as reivindicações dos professores da rede estadual e os grevistas não cedem as propostas do governo os filhos da população mais humilde (aquela que não tem condições de pagar uma escola privada) ficam prejudicados e com matade do ano letivo sem aulas. Final do ano tem ENEM e dificilmente os alunos dessa camada social consiga uma vaga numa universidade pública. Aliás, nem o ano letivo estará concluso. É hora dos dois lados cederem.


Derrota

O senador Ivo K-Sol (PP) amargou uma derrota semana passada no Supremo Tribunal Federal que pode lhe custar oito anos de inabilitação política. Após a condenação pelo juízo da 2ª Vara Federal de Rondônia, o senador intentou junto ao STF uma Reclamação (RCL 15831) pleiteando a concessão de liminar para suspender o processo. Por unanimidade, o STF rejeitou o pedido de K-Sol.


Justificativa

No pedido o senador rondoniense alegou a prerrogativa de foro por exercer as funções no Senado Federal. Pugnou ainda para que o a Suprema Corte julgasse o juiz federal incompetente para julgar a ação. A justificativa não prosperou e a sentença do juiz federal de Rondônia continua a surtir os efeitos contra K-Sol.


Digital

O presidente da OAB-RO, Andrey Cavalcanti, e o presidente da Escola Superior da Advocacia Rondoniense, Roquilme Rocha Filho, cumpriram mais uma promessa de campanha e trouxeram a Rondônia uma equipe do Conselho Federal para treinar os advogados da seccional para trabalharem com petição digital. Melhor foi quando Andrey comunicou aos presentes que o cadastramento digital e o 'token' custariam metade do preço cobrado no mercado. Os dirigentes são dois filhos de Rondônia que horam a terra.


Recesso

Nos próximos quinze dias a coluna não vai ser atualizada porque este cabeça-chata vai colocar a mochila nas costas e pegar a estrada para curtir outras paisagens. No período desse recesso, nem que haja tusinami junto as barreiras das usinas a 'vadiagem' será suspensa e a coluna atualizada. Exceto na remota hipótese de Nazif concluir os viadutos (risos). Inté a volta!

Regionais : Jornais: Aprovação a Dilma despenca de 57% a 30% em 3 semanas
Enviado por alexandre em 29/06/2013 10:51:15

FOLHA DE S.PAULO

Aprovação a Dilma despenca de 57% a 30% em 3 semanas

Queda de 27 pontos é a maior de um presidente aferida pelo Datafolha desde Collor em 1990

Pesquisa Datafolha finalizada ontem mostra que a popularidade da presidente Dilma Rousseff desmoronou.

A avaliação positiva do governo da petista caiu 27 pontos em três semanas.

Hoje, 30% dos brasileiros consideram a gestão Dilma boa ou ótima. Na primeira semana de junho, antes da onda de protestos que irradiou pelo país, a aprovação era de 57%. Em março, seu melhor momento, o índice era mais que o dobro do atual, 65%.

A queda de Dilma é a maior redução de aprovação de um presidente entre uma pesquisa e outra desde o plano econômico do então presidente Fernando Collor de Mello, em 1990, quando a poupança dos brasileiros foi confiscada.

Naquela ocasião, entre março, imediatamente antes da posse, e junho, a queda foi de 35 pontos (71% para 36%).

Em relação a pesquisa anterior, o total de brasileiros que julga a gestão Dilma como ruim ou péssima foi de 9% para 25%. Numa escala de 0 a 10, a nota média da presidente caiu de 7,1 para 5,8.

Neste mês, Dilma perdeu sempre mais de 20 pontos em todas regiões do país e em todos os recortes de idade, renda e escolaridade.

O Datafolha perguntou sobre o desempenho de Dilma frente aos protestos. Para 32%, sua postura foi ótima ou boa; 38% julgaram como regular; outros 26% avaliaram como ruim ou péssima.

Deputado é o 1º parlamentar preso na redemocratização

Depois de passar quase dois dias desaparecido, o deputado Natan Donadon (PMDB-RO) se entregou à Polícia Federal em um ponto de ônibus em Brasília

Oito em cada dez pessoas apoiam as manifestações

Oito em cada dez brasileiros apoiam as manifestações que tomaram as ruas do país nas últimas semanas. Pesquisa Datafolha revela que 81% são favoráveis aos protestos

Lula nega críticas a Dilma

O Instituto Lula negou, em nota divulgada ontem, que o ex-presidente tenha feito críticas à articulação política do governo de Dilma Rousseff.

Lula, que embarcou pela manhã para a Etiópia, disse que a presidente “mostrou extraordinária sensibilidade ao propor a convocação de um plebiscito sobre a reforma política”.

“A iniciativa tem o mérito de romper o impasse nessa questão decisiva, que há décadas vem entrando e saindo da agenda nacional, sem lograr mudanças significativas. Ouvindo o povo, nosso sistema político poderá se renovar e aperfeiçoar. É o que se espera dele.”

A Folha revelou que Lula chamou de “barbeiragem” a condução política do governo em reação aos protestos de rua. Segundo petistas, Lula não gostou da decisão de consultar o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) sem ouvir governistas, como o vice-presidente Michel Temer (PMDB).

O ex-presidente se queixou em especial da forma “atabalhoada” com que a proposta de constituinte foi apresentada, sem prévia consulta à base governista. Menos de 24 horas após o anúncio, a ideia foi descartada pelo governo.

A reportagem da Folha foi baseada no relato de três interlocutores do ex-presidente. A Folha ouviu ainda colaboradores diretos do ex-presidente no próprio Instituto Lula.

Revolta

Bolivianos fazem vigília em delegacia de SP onde estão os suspeitos de matar Brayan, 5, em assalto; a mãe disse que ele pedia para não ser morto

Bolsa paulista tem pior semestre em quase 5 anos

Com desvalorização de 22,14%, o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, registrou o pior semestre desde a segunda metade de 2008

Economista está entre saqueadores de protesto em SP

Um dos saqueadores nos protestos é o economista Cleber Rosa, 29, que confessou à polícia ter furtado 41 anéis de joalheria em São Paulo

Governos não deixarão legado da Copa, diz Paes

O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), disse em entrevista à Folha que os governos erraram e não conseguirão deixar legado da Copa-14

 

O ESTADO DE S. PAULO

 

Donadon se entrega e é o 1º deputado preso desde 1974

Detido em avenida de Brasília, parlamentar está em cela individual na Papuda e pode ter mandato cassado.

O deputado federal Natan Donadon (RO) se entregou ontem à Polícia Federal em um ponto de ônibus de uma avenida de Brasília, em cumprimento à ordem de prisão determinada pelo STF na quarta-feira. Primeiro parlamentar preso no exercício do mandato desde 1974. Donadon foi condenado em 2010 a prisão de 13 anos, 4 meses e 10 dias por formação de quadrilha e peculato. Ele foi punido sob a acusação de ter desviado recursos da Assembleia Legislativa de Rondônia por meio de contrato simulado de publicidade. Antes de se apresentar, o parlamentar, expulso do PMDB, negociou a PF para que fosse conduzido sem exposição. O deputado foi levado para uma cela individual do Complexo Penitenciário da Papuda. Um processo de cassação de mandato tramita na Câmara.

Demora desgasta PF

A Polícia Federal soube da ordem de prisão de Donadon pela TV. Ficou acertado que ele se entregaria na quinta-feira, o que não ocorreu.

Presidente se cala sobre ‘cura gay’ em reunião com o LGBT

Em reunião com representantes de movimentos de gays, lésbicas, bissexuais, transexuais e travestis, a presidente Dilma Rousseff afirmou que o Estado tem o dever de impedir a violência contra a comunidade LGBT, mas manteve silencia sobre o projeto chamado de “cura gay” que tramita na Câmara.

‘Dilma não ouviu a voz das ruas’, diz Marina

Possível candidata em 2014, Marina Silva disse, em entrevista ao ‘Estado’, que o discurso da presidente Dilma Rousseff em reação aos protestos foi orientado pelo marketing e não tinha condições de funcionar.

Alckmin pensa em extinguir mais secretarias

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, afirmou ontem à TV Estadão que poderá extinguir outras das atuais 25 secretarias , já considerando o fim da de Desenvolvimento Metropolitano. Ele anunciou um pacote de cortes, antecipado pelo Estado, pela necessidade de subsidiar a redução das tarifas de transporte.

Bovespa tem pior semestre desde 2008

A Bovespa encerrou o 1º semestre com queda de 22,14%, pior resultado para inicio de ano desde 1972. Levando-se em conta também o período de fim de ano, é pior desempenho semestral desde 2008.

Governo terá de decidir de novo sobre Battisti

Rede pública terá neste ano vacina contra HPB

Monsenhor é preso por fraude no Vaticano.

Amazônia. Áreas protegidas perto de obras do PAC têm mais desmate.

Nota 7 da Fifa ao País causa mal-estar

A Fifa fez cobranças ao governo e deu ontem ao Brasil a nota 7 pela preparação para a copa de 2014 – a África do Sul recebeu 7,5 em 2009.

Fernando Reinach: Sexo e a organização social

O mecanismo que determina se o individuo é macho ou fêmea é usado pelas formigas lava-pés para decidir se a colônia será uma democracia.

Notas & Informações: A aventura e o vespeiro

Bastaram algumas conversas para Dilma ver a enrascada em que se enfiou com o plebiscito.

 

O GLOBO

 

Donadon se entrega e Brasil tem 1º deputado presidiário

Parlamentar está em cela comum de 6m² e agora deve também perder mandato

Condenação é de 2010, mas julgamento do recurso definitivo só ocorreu em meio à onda de protestos no país; prisão pode abrir caminho para apressar punição de parlamentares acusados de desviar dinheiro público.

Condenado desde 2010 a 13 anos de prisão, o deputado Natan Donadon (RO) se entregou à PF, após 36 horas foragido, e está numa cela comum, de 6m², do presídio da Papuda, em Brasília. É a primeira vez que o país tem um parlamentar preso no exercício do mandato. O caso se arrastava na Câmara e no STF. Com a onda de manifestações no país, o Supremo julgou último recurso e mandou prender Donadon, que foi expulso do PMDB. A Câmara promete acelerar o processo contra ele por quebra de decoro.

Bolsa: pior semestre desde 2008

Com a alta do dólar, os fundos cambiais foram o melhor investimento no semestre, com ganho de 8,44%. Já a Bolsa de Valores de são Paulo vive seu pior momento desde a crise financeira global de 2008: o índice recuou 22,14%, o segundo maior tombo do mundo, atrás apenas da bolsa peruana.

Herança maldita para 2015

Meta de inflação fixada pelo Conselho Monetário Nacional valerá até 2015 e ficará de herança para o novo governo.

Edmar Bacha: Governo brincou com a inflação

Taxa custou a ser contida, ao fazer expansão descontrolada de crédito e gastos.

Ladrões matam criança de 5 anos

Seis ladrões invadiram a casa de uma família de bolivianos, na Zona Leste de São Paulo, e mataram o filho do casal, de 5 anos. Segundo a mãe, ele foi morto porque chorava.

Ônibus: Rio ganha quinto consórcio

Sem alarde ou licitação, empresas de ônibus criam quinto conglomerado para operar os corredores de BRTs que a prefeitura planeja implantar até 2015.

Futuro da Marina em jogo

Prefeitura cria comitê para decidir o que construir na área após rumor de que Eike Batista venderá projeto.

Família de Mandela briga na Justiça

Enquanto sul-africanos rezam pela saúde do ex-líder, parentes disputam na Justiça o direito de transferir os restos mortais de três filhos de Mandela para a sua aldeia.

‘Vamos acreditar, gente’ pede Neymar sobre final

Esperança do Brasil na final da Copa das Confederações, amanhã Neymar reconheceu o favoritismo da Espanha, mas pediu: “Vamos acreditar”. A presidente Dilma, vaiada na abertura do torneio, em Brasília, cancelou sua presença no Maracanã. A PM vai ampliar de 12 para 16 o número de ruas interditadas em torno do estádio, a partir das 13h de amanhã. O jogo começa às 19h.

Ancelmo Góis: Tudo por Blatter

Salvador terá jogo no calorão de uma da tarde para Blatter ir também ao Maracanã.

Promessa de diálogo

Em dia de poucos protestos, a presidente Dilma reuniu-se ontem com entidades ligadas à juventude afinadas com o governo, e que não engrossaram as manifestações. Ela disse que criará um canal de diálogo nas redes sociais.

Miriam Leitão: Com os olhos no passado

Equívocos do ministro interino Marcelo Néri sobre os protestos.

Arnaldo Bloch: Quem sempre paga a conta

Nem os mais pobres nem os filhos da elite: é a classe média.

Projeto ameaça contratos em vigor

Medida aprovada na Câmara prevê que royalties de campos já descobertos também fiquem com Educação e Saúde.

Meu Deus!

Contador do Vaticano, monsenhor Nunzio Scarano foi preso, em Roma, acusado de planejar levar 6 milhões de Euros da Suíça para a Itália, em avião fretado.

 

CORREIO BRAZILIENSE

Do Congresso para a Papuda

Condenado por crimes de corrupção, Natan Donadon é preso em ponto de ônibus da L2 Sul

O deputado federal Natan Donadon negociou a rendição durante dois dias para que ocorresse longe da imprensa. Conseguiu. Às llh de ontem, ele foi detido no meio da rua, na Asa Sul. À tarde, já estava no complexo penitenciário de Brasília, numa cela individual. Podem ter sido as suas últimas regalias. Donadon é o primeiro congressista preso em pleno mandato desde a redemocratização do país e, nos últimos dias, a condenação se transformou em símbolo da luta contra a impunidade. A prisão para cumprir mais de 13 anos de pena por desvio de dinheiro público foi decidida na quarta-feira pelo STF. Na quinta, o PMDB de Rondônia o expulsou. E na sexta, a Câmara abriu processo para cassá-lo. Juristas acreditam que o caso tenha influência direta no destino de quatro deputados julgados no mensalão que aguardam a análise do Supremo dos recursos contra a prisão.

Nas ruas contra os cubanos

Depois de marcharem pela W3 Sul, cerca de 350 médicos brasilienses protestaram em frente ao Palácio do Planalto contra a contratação de profissionais estrangeiros pelo governo. Eles cobram melhorias nas condições de atendimento na rede pública de saúde.

Unificando as reivindicações

Temendo o esvaziamento dos atos populares, organizadores se reúnem em Brasília para compor uma agenda das próximas marchas.

Dólar em alta puxa inflação

A disparada da moeda, que fechou a R$ 2.232, contamina os preços dos importados. O BC gastou US$ 20 bi este ano para segurar a cotação.

Monsenhor do Vaticano desviou R$ 58 milhões.

Marcadas para setembro novas provas da Anvisa.

Presos suspeitos do assassinato da criança boliviana

Sem medo de encarar os favoritos

Neymar admite que a Espanha é a melhor seleção do futebol atual, mas garante que o Brasil fará uma grande exibição amanhã, na final da Copa das Confederações “O mundo inteiro queria uma partida como esta”, disse o atacante

Regionais : Revistas: Governo muda de assunto mesmo com o povo na rua
Enviado por alexandre em 29/06/2013 10:47:29

ÉPOCA

 

Cadê a estadista?

O povo toma as ruas, a economia desanda, os políticos batem cabeça – e o governo muda de assunto…

Na manhã da última quarta-feira, num dos muitos encontros políticos do “pacto nacional” que prometera na TV dias antes, a presidente Dilma Rousseff aceitou receber para uma conversa, no Palácio do Planalto, os presidentes das principais centrais sindicais do país. Não houve papo. Dilma defendeu, por 40 minutos ininterruptos, a proposta que sacudira o Brasil nos últimos dias: uma reforma política com participação popular. Em seguida, determinou que cada convidado teria apenas dez minutos para dizer o que pensava – mas nem tanto. Wágner Freitas, presidente da CUT, central ligada ao PT, queria falar. Até tentou, mas foi interrompido algumas vezes por Dilma. No momento em que Dilma parecia hostilizar qualquer contribuição que destoasse do que ela, na verdade, já decidira, era inevitável para alguns dos presentes lembrar o pobre sindicalista Artur Henrique, ex-presidente da CUT. Em maio do ano passado, numa das raras vezes em que Dilma pediu a opinião dos sindicalistas para qualquer coisa, Henrique ousara criticar uma medida do governo. “Você está falando besteira, cala a boca!”, disse Dilma.

Desta vez, não houve grosseria. Mas sobrou rispidez – e constrangimento. No meio da reunião, um participante quis ir ao banheiro ao lado da sala, no 3° andar do Planalto. Um segurança aproximou-se, meio sem graça: “Amigo, não usa esse banheiro, vai no lá de baixo”. O sindicalista quis saber por quê. “É que, quando dá descarga, a presidenta fica muito brava com o barulho”, disse o segurança. À medida que a reunião transcorria, quando algum sindicalista ia ao banheiro, outro soltava a piada baixinho: “Ela vai meter o braço em você…”. Não demorou para que Dilma interrompesse a conversa. “Meu tempo acabou, meu tempo acabou, não dá mais para vocês falarem”, disse. A reunião durara menos de duas horas. Os sindicalistas saíram do gabinete presidencial convencidos de que Dilma os despreza. Saíram, também, sem entusiasmo por qualquer pacto – e sem vontade de voltar.

Cultura

Os contos inéditos de Guilmarães Rosa que Graciliano detestou

Religião 2.0

O risco de cultuar a internet como se fosse uma divindade

Padilha: governo atrairá médicos estrangeiros até dezembro

Edital está em fase final e impõe uma série de regras para a vinda de médicos de Espanha, Portugal e Argentina – mas a prioridade das 9 mil vagas iniciais do programa será para brasileiros

Esperantinópolis, um município de 18 mil habitantes, localizado no coração do Maranhão, completou 59 anos no dia 27 de junho. Pode-se arriscar que a maior glória do aniversário de Esperantinópolis foi continuar com o posto de cidade com nome próprio mais longo do Brasil. De resto, amarga-se a falta de quase tudo ali, até médico – e como bons esperantinopolitanos, os moradores ainda esperam a chegada de um doutor da atenção básica de saúde, aqueles de postos de saúde, com pediatras, ginecologistas e clínico geral. A professora Clores Maria Nava da Silva, 46 anos, vê com frequência vizinhos e sua mãe, dona Leopoldina, 84 anos, precisarem de ajuda médica. Mas nos hospitais é frequente não encontrarem nenhum. “Aqui já teve tantos casos de coisas simples, que é parto que não foi feito e a mulher morreu. Aqui é recheado dessas histórias”, diz ela.

Clores mora em uma das 1.581 cidades do Brasil – ou quase 30% das cidades brasileiras – sem médicos da atenção básica, segundo o Ministério da Saúde (confira todas as cidades no mapa abaixo). Quando o útero da mãe de Clores ameaçou sair para fora, um dos poucos cirurgiões da cidade – ele não era da atenção básica – disse que a cirurgia teria de esperar porque faltava linha na agulha. Quinze dias depois o problema se agravou, e tiveram de partir para a capital São Luís, uma viagem de seis horas de carro. Seja por falta de estrutura hospitalar adequada ou de médico, a solução dos moradores de cidades pobres ou regiões periféricas do Brasil é a mesma: fugir de onde moram em busca de médicos nos grandes centros, ou recorrer a alternativas. “Quando não somos atendidos, fazemos automedicação”, diz Clores que, como os demais moradores de cidades típicas como Esperantinópolis, enxergam a falta de médicos como algo comum. “O jeito é sair da cidade”, diz.

 

 

ISTOÉ

 

Você mandou e o poder se mexeu

Num processo iniciado pela presidenta Dilma, Executivo, Legislativo e Judiciário respondem às manifestações, mas ainda há muito o que fazer

Depois de atravessar o País inteiro em passeatas memoráveis, confrontos duros com a polícia e embalar cenas lamentáveis de baderna, o terremoto político iniciado com o Movimento Passe Livre de São Paulo obrigou o poder de Brasília a se mover. Entre medidas de subsídio e investimentos diretos no transporte público, gastos definidos para saúde e educação e outras rubricas do Estado brasileiro, encaminharam-se demandas estimadas R$ 115 bilhões anuais, grandeza que só costuma ocorrer após grandes catástrofes e situações de guerra.

Enquanto deputados, senadores e governadores mantinham absoluto silêncio, em meio às pressões das ruas, a presidenta deu às caras, foi à televisão, e concorde-se ou não com as medidas adotadas ao longo da semana para dar resposta efetivas às manifestações, ela chamou a responsabilidade para si. Tomou atitudes de quem compreende a gravidade da situação e seu lugar dentro dela. Cancelou uma viagem de sete dias ao Japão e, criticada por conversar pouco e mandar muito, passou a semana em diálogos variados. Recebeu prefeitos e governadores na segunda-feira 24, mas também conversou com a garotada que começou as mobilizações em São Paulo. Ainda reuniu-se com Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal, encontrou-se com sindicalistas e a oposição e, na sexta-feira 28, estava em audiência com lideranças do movimento gay. Do mesmo modo que o aumento da tarifa de transporte público foi a faísca que deflagrou os protestos no País, Dilma foi quem detonou a reação dos Três Poderes, até então desorientados e atônitos. Só, a partir daí, que Executivo, Legislativo e Judiciário passaram a se mexer. No capítulo das medidas de moralização do Estado, o Senado aprovou uma lei que define a corrupção como crime hediondo, reservando, para autoridades condenadas, penas que agravam sua condenação em um terço. Numa virada impressionante de humores na Câmara de Deputados, os parlamentares derrotaram a PEC 37 – que garantia exclusividade para a polícia realizar investigações criminais, diminuindo o papel do Ministério Público – por 430 votos a 9. Quinze dias antes, a aprovação da PEC 37 era vista como favas contadas pelos estudiosos do Congresso. Numa decisão que facilitará a punição de parlamentares condenados por corrupção, suspendeu-se o voto secreto na cassação de mandatos. O Supremo Tribunal Federal, por sua vez, mostrou estar em sintonia com o clamor popular ao pedir a prisão do deputado federal Natan Donadon (PMDB-RO), que já estava entrando no último ano de mandato. Acusado de peculato, o parlamentar estava condenado desde 2010. Depois de passar mais de 24h desaparecido, Donadon se entregou à polícia na sexta-feira 28 em Brasília.

 

 

Quem pode ganhar com essa onda

Políticos de oposição, como o senador Aécio Neves, aliados do governo, como Eduardo Campos, e até o presidente do STF, Joaquim Barbosa, se movem e se fortalecem como alternativas em meio à pressão das ruas

Dizem os especialistas que em política não existe vácuo. Ele é logo ocupado por alguém. Por isso, é natural que políticos, principalmente os de oposição, e novos personagens se apresentem como alternativas ao eleitor neste momento em que o governo se mostra pressionado, tentando encontrar saídas para dar respostas efetivas ao clamor das ruas. Foi exatamente o que ocorreu nos últimos dias. Os presidenciáveis Aécio Neves (PSDB-MG), Marina Silva (Rede) e Eduardo Campos (PSB-PE) se apressaram em apresentar propostas para se contrapor às medidas anunciadas pela presidenta Dilma Rousseff. Candidato do coração dos manifestantes, segundo recentes pesquisas, o presidente do STF, Joaquim Barbosa, também se apresentou para o jogo político. Convidado na terça-feira 25 para uma conversa no Palácio do Planalto com a presidenta Dilma Rousseff, Barbosa saiu do encontro e convocou uma entrevista coletiva para falar de política. Respondeu a perguntas de forma afável e revelou sintonia com as ruas ao defender numa possível reforma política a diminuição, não a extinção, do peso dos partidos e propor um “recall” de candidatos – possibilidade de o eleitor voltar às urnas para destituir o político eleito, caso seu mandato não esteja em consonância com os anseios daqueles que o elegeram.

Onde está o velho Lula?

Na contramão dos protestos, o ex-presidente contraria a própria trajetória e troca os palanques pelos gabinetes. Mas ele já tem data para voltar às ruas

Pela primeira vez desde as greves dos metalúrgicos em 1979 em São Bernardo do Campo, o Brasil assistiu às manifestações de massas sem a presença ostensiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Principal líder das lutas sociais do País nas últimas três décadas, Lula trocou os comícios pelas conversas ao pé do ouvido com empresários e políticos. Na semana passada, quando Dilma Rousseff enfrentava o prolongamento da pior crise desde que assumiu o governo, Lula evitou manifestações públicas e, na sexta-feira 28, estava de malas prontas para uma nova viagem à África, onde será a estrela principal de encontro organizado por seu instituto e a Organização das Nações Unidas (ONU) para a fome. Antes de confirmar a partida, num diálogo com Dilma, Lula se colocou à disposição para ajudar. Deixou claro que seria capaz de cancelar a viagem, se a presidenta achasse melhor. Acabou viajando.

Que Brasil será este?

Se mudanças no cenário político nacional não acontecerem rapidamente, a rua irá aumentar o volume de seus gritos

Depois de duas semanas de protestos pelas principais cidades, o Brasil não é mais o mesmo. Como bem ilustra um dos cartazes levados às manifestações, os brasileiros deixaram a condição de deitados em berço esplêndido e a suposta apatia dos últimos vinte e poucos anos foi interrompida por gritos tão difusos quanto certeiros: querem o protagonismo da própria história. O movimento surpreendeu pelo tamanho, pela heterogeneidade e pela capilaridade. Em plena Copa das Confederações, a velha máxima de que o futebol é o ópio do povo perdeu validade diante dos protestos de junho. Mas como será o Brasil daqui para a frente? Bem, essa questão nem mesmo os mais competentes cientistas sociais ousam responder. Dos protestos, no entanto, podem ser decifrados uma série de recados e a certeza de que, se mudanças no cenário político nacional não acontecerem rapidamente, a rua irá aumentar o volume de seus gritos.

 

VEJA

 

Então é no grito

Os governos e o Congresso correram para atender os manifestantes. Isso mostra que a pressão popular funciona. Mas as ruas não podem substituir as instituições.

VEJA desta semana analisa a reação atabalhoada de Brasília aos protestos que tomaram o país. A série de reportagens especiais fala ainda dos objetivos ocultos do PT ao propor um plebiscito, do pânico dos mensaleiros depois da prisão do deputado Natan Donadon, do risco político que torna mais difícil repor a economia rumo ao crescimento e do “basta” dos brasileiros ao uso do futebol para fins oficiais

Vitória nas ruas: Brasil 5 X 0 Brasília

O golpe do plebiscito

 

CARTA CAPITAL

 

O Brasil entre a fagulha e a fumaça

Um guia para entender as transformações do nosso País

Corrupção

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