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Mais Notícias : Como é o tratamento que curou 5 pessoas do HIV no planeta
Enviado por alexandre em 05/04/2024 11:45:14

Até hoje, apenas cinco pessoas no mundo foram curadas do HIV. Todas foram submetidas a um transplante de medula óssea para o tratamento de um câncer. Ao selecionar o doador, os médicos buscaram alguém com uma mutação genética que leva à não expressão de um receptor chamado CCR5.

 

Esse receptor é uma proteína que fica na superfície das células do sistema imunológico chamadas linfócitos T CD4, que são os principais alvos do HIV.

 

Ele atua como uma espécie de fechadura por onde o vírus entra na célula. Porém, com a mutação e a ausência do receptor, a célula se torna resistente à infecção, interrompendo a replicação do vírus no organismo e eventualmente o eliminando.

 

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COMO FUNCIONA O TRATAMENTO?

 

De acordo com informações do Instituto Nacional do Câncer (Inca), o transplante de medula óssea é um tratamento proposto para algumas doenças que afetam as células do sangue, como as leucemias e os linfomas.

 

Ele consiste na substituição de uma medula óssea doente ou deficitária por células normais de medula óssea, com o objetivo de reconstituição de uma medula saudável.

 

O transplante pode ser autogênico, quando a medula vem do próprio paciente ou alogênico, quando a medula vem de um doador. No caso dos pacientes curados do HIV, a medula veio de outro doador.

 

O processo tem início com testes específicos de compatibilidade, onde são analisadas amostras do sangue do receptor e do doador, a fim de evitar processos de rejeição da medula, bem como outras complicações como a agressão de células do doador contra órgãos do receptor. No caso destes pacientes, além da compatibilidade, a equipe médica procurou doadores que também tivessem a mutação genética que poderia curar o HIV.

 

Antes do transplante, o paciente é submetido a um tratamento que ataca as células doentes e destrói a própria medula. Em seguida, ele recebe a medula sadia em um procedimento semelhante a uma transfusão de sangue.

 

Uma vez na corrente sanguínea, as células da nova medula circulam e vão se alojar na medula óssea, onde se desenvolvem. Mas, logo após o transplante, o paciente precisa ser monitorado devido ao risco de infecções e hemorragias e ao uso de drogas quimioterápicas.

 

RISCOS

 

O procedimento envolve diversos riscos. Os principais são relacionados às infecções e às drogas quimioterápicas utilizadas durante o tratamento. O paciente ainda pode desenvolver uma condição chamada “doença enxerto contra hospedeiro”, que precisa ser controlada com medicamentos. Isso aconteceu com Paul Edmonds, o quinto paciente a ser curado do HIV após o transplante.

 

Talvez vocês esteja se perguntando por que esse tratamento não é aplicado em todos os pacientes com HIV, então? Especialistas são categóricos em dizer que não é possível implementar o transplante de medula como medida terapêutica para o HIV.

 

Primeiro porque o transplante não é algo possível de se reproduzir em larga escala. Segundo, porque é um procedimento altamente arriscado cuja realização só se justifica diante de uma doença ameaçadora de vida como a leucemia.

 


 

Atualmente, com os tratamentos disponíveis, a infecção pelo HIV não é mais ameaçadora de vida. Os pacientes que seguem o tratamento com rigor vivem plenamente e com saúde, longe da síndrome da imunodeficiência adquirida, a Aids. 

 

Fonte:O Globo

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Mais Notícias : Ozempic: o que é o efeito platô do remédio e como superá-lo
Enviado por alexandre em 04/04/2024 12:16:37

Remédio perde o efeito de perda de peso com o tempo. É possível atravessar essa dificuldade, mas é importante controlar as expectativas

Nos últimos anos, o Ozempic ganhou destaque entre os fármacos que promovem a perda de peso. O remédio, criado para tratar a diabetes tipo 2, passou a ser usado “off label” para o emagrecimento e é tratado por muitos como uma solução mágica.

 

Por mais que o remédio tenha ajudado algumas pessoas a queimarem uns quilinhos, seu uso não é ilimitado. Como todo método de emagrecimento, depois de certo tempo acaba-se chegando a um platô, quando os efeitos naturalmente se estabilizam.

 

Especialistas apontam que essa diminuição progressiva dos efeitos é geralmente alcançada após cerca de um ano do uso da medicação. Mesmo remédios mais fortes, como o Monjaro ou o Wegovy, levam a estabilizações na perda de peso.Em ensaios clínicos conhecidos do Wegovy (semaglutida 2,4 mg), a perda de peso dos participantes diminuiu gradualmente por volta da semana 60, após perda de cerca de 10% a 15% do peso corporal.

  

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O problema não é um defeito do medicamento, mas do próprio organismo. Nosso corpo foi treinado para lutar contra a perda de peso e evitar que todas as reservas de energia que estão acumuladas sejam queimadas. Por isso, em todo processo de dieta é normal que o organismo deixe de responder em algum momento.

 

Entre as estratégias do corpo para frear a perda de peso estão o aumento do apetite, criação de reservas energéticas mesmo com reduções da alimentação e queima de massa magra para reduzir o metabolismo.

 

A endocrinologista explica que o platô não deve ser temido e sim entendido como um processo natural que é feito pelo organismo para garantir sua sobrevivência. Em vez de lutar contra ele, deve-se observar sua chegada e recalcular a rota.

 

É por isso que os especialistas aconselham adotar estratégias mistas de emagrecimento, inclusive para quem usa o Ozempic. “O produto não faz milagres. Ele é uma ajuda valiosa para quem tem dificuldades de perder peso, mas é preciso integrá-lo com uma alimentação saudável e prática regular de exercícios físicos”, explica o endocrinologista Thiago Napoli, de São Paulo.

 

Imagem colorida de caneta emagrecedora ozempic - Metrópoles

 Foto: Reprodução

 


Para evitar ficar refém do platô ou ser obrigado a tomar Ozempic para sempre, os profissionais apontam que é preciso ter acompanhamento médico constante. Além disso, a recomendação é variar nas alternativas para emagrecer até que se atinja um peso ideal, sem buscar, tampouco, o emagrecimento excessivo. 

 

Fonte: Revista IstoÉ

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Mais Notícias : Marcadores encontrados na urina podem ajudar no diagnóstico do autismo
Enviado por alexandre em 03/04/2024 10:52:02

Cientistas do Instituto Butantan identificaram biomarcadores que poderão ajudar a diagnosticar o transtorno do espectro do autismo (TEA)

Biomarcadores encontrados em amostras de urina de pessoas com transtorno do espectro do autismo (TEA) podem auxiliar no desenvolvimento de métodos complementares de diagnóstico e acompanhamento do quadro. A descoberta foi feita por pesquisadores do Instituto Butantan.

 

Em um artigo publicado no Biomarkers Journal, em abril de 2023, os cientistas registraram diferenças encontradas na concentração total de proteínas e aminoácidos presentes na urina de indivíduos com autismo e de pessoas sem o transtorno.

 

Diferentes abordagens têm sido estudadas para facilitar o diagnóstico do autismo e para entender a evolução dos pacientes.De acordo com os autores do estudo, liderado pela pesquisadora Nádia Isaac da Silva, uma das vantagens de trabalhar com biomarcadores na urina é a facilidade da coleta, que pode ser feita em casa pelos próprios pais ou indivíduos.

  

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Os cientistas analisaram amostras de 44 crianças com idades entre 3 e 10 anos. Vinte e duas delas tinham o diagnóstico de transtorno do espectro do autismo e as demais, 22 crianças, eram neurotípicas. Os testes apontaram alterações nas quantidades dos aminoácidos arginina, glicina, leucina, treonina, ácido aspártico, alanina, histidina e tirosina na urina das crianças com autismo. De acordo com os pesquisadores, os níveis diferenciados podem estar relacionados a sinais observados em pessoas com TEA.

 

Por exemplo, durante a formação do feto ou no período pós-natal, quando os receptores de neurotransmissores estão em desenvolvimento, o desequilíbrio de aminoácidos pode tornar o cérebro vulnerável à superestimulação. Outra hipótese é que as alterações levem ao desenvolvimento de comorbidades, como transtornos gastrointestinais.

 

De acordo com o pesquisador Ivo Lebrun, do Laboratório de Bioquímica e Biofísica do Butantan, o desequilíbrio da microbiota intestinal é uma característica recorrente nos pacientes com autismo, que leva à inflamação do sistema digestivo. Isso faz com que alguns alimentos, como derivados do leite e produtos com glúten, em geral, não sejam bem tolerados por eles.

 


 

“O autismo é um espectro de alta complexidade, influenciado por vários fatores. Da mesma forma, o seu acompanhamento deve ser multidisciplinar: terapias comportamentais, psicoterapia e nutrição, por exemplo, são práticas que visam a melhoria e controle do quadro”, afirmou o pesquisador, em comunicado à imprensa. (Com informações da Agência Fapesp)

 

Fonte: Revista Veja

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Mais Notícias : Mortes por dengue na cidade de São Paulo aumentaram 73% em uma semana
Enviado por alexandre em 02/04/2024 10:23:53

Capital paulista atingiu 33 mortes por dengue nesta segunda-feira (1°/4); são mais de 108 mil casos confirmados na cidade, segundo o governo

A cidade de São Paulo atingiu 33 mortes por dengue nesta segunda-feira (1°/4), segundo informações da Secretaria Municipal de Saúde — um aumento de 73% em relação ao total de vítimas registradas até 23 de março, quando havia 19 óbitos na capital paulista. De acordo com dados da Secretaria Estadual da Saúde, o município soma 108.158 casos confirmados da doença até o momento. No entanto, o painel de monitoramento do governo estadual ainda aponta 19 mortes.

 

Há duas semanas, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) assinou o decreto de estado de emergência para dengue, em decorrência do avanço da doença. Atualmente, a taxa de incidência na cidade é de 944 casos para cada 100 mil habitantes — a partir de 300 é considerada epidemia.

 

Na quarta-feira (27/3), o Ministério da Saúde havia anunciado a ampliação da estratégia de combate à dengue com a inclusão de mais 165 municípios contemplados com doses da vacina, incluindo a cidade de São Paulo. De acordo com o ministério, a previsão é que nesta semana as doses comecem a ser utilizadas, a depender do processo de logística de cada localidade. Ainda não há informação sobre o início da vacinação na capital.

 

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Os sintomas da dengue podem variar de leves a graves e geralmente aparecem de 4 a 10 dias após a picada do mosquito infectado. As manifestações clínicas incluem:

 

Febre alta: a temperatura corporal pode atingir valores significativamente elevados, geralmente acompanhada de calafrios e sudorese intensa;


Dor de cabeça intensa: a dor é geralmente localizada na região frontal, podendo se estender para os olhos;


Dores musculares e nas articulações: sensação de desconforto e dor, muitas vezes referida como “quebra ossos”;


Náuseas e vômitos: podem ocorrer, contribuindo para a desidratação;


Manchas vermelhas na pele: conhecidas como petéquias, essas manchas podem aparecer em diferentes partes do corpo;


Fadiga: uma sensação geral de fraqueza e cansaço persistente.

 

Casos de dengue em São Paulo sobem 40% em uma semana - 18/03/2024 -  Equilíbrio e Saúde - Folha

 

Aedes aegypti, também conhecido como mosquito da dengue - MetrópolesNo geral, a dengue apresenta quatro sorotipos. Isso significa que uma única pessoa pode ser infectada por cada um desses micro-organismos e gerar imunidade permanente para cada um deles.


Os primeiros sinais, geralmente, não são específicos. Eles surgem cerca de três dias após a picada do mosquito e podem incluir: febre alta, que geralmente dura de 2 a 7 dias, dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupções cutâneas, náuseas e vômitos Guid.

 

No período de diminuição ou desaparecimento da febre, a maioria dos casos evolui para a recuperação e cura da doença. No entanto, alguns pacientes podem apresentar sintomas mais graves, que incluem hemorragia e podem levar à morte.

 

Estado de SP registra 154 mortes por dengue e mais de 357 mil casos da  doença em 2024 | São Paulo | G1

 Fotos: Reprodução

 

Nos quadros graves, os sintomas são: vômitos persistentes, dor abdominal intensa e contínua, ou dor quando o abdômen é tocado, perda de sensibilidade e movimentos, urina com sangue, sangramento de mucosas, tontura e queda de pressão, aumento do fígado e dos glóbulos vermelhos ou hemácias no sangue Piotr Marcinski.

 

Nestes casos, os sintomas resultam em choque, que acontece quando um volume crítico de plasma sanguíneo é perdido. Os sinais desse estado são pele pegajosa, pulso rápido e fraco, agitação e diminuição da pressão Image Source/ Getty ImagesAlguns pacientes podem ainda apresentar manifestações neurológicas, como convulsões e irritabilidade. O choque tem duração curta, e pode levar ao óbito entre 12 e 24 horas, ou à recuperação rápida, após terapia antichoque apropriada.

 


 

A dengue é uma doença infecciosa transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. Com maior incidência no verão, tem como principais sintomas: dores no corpo e febre alta. Considerada um grave problema de saúde pública no Brasil, a doença pode levar o paciente à morte.

 

Fonte: Folha

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Mais Notícias : Não emagrece? Descubra uma condição que dificulta a perda de gordura
Enviado por alexandre em 28/03/2024 11:53:11

Existe um quadro que pode complicar a queima de gordura; veja qual é saiba se é possível revertê-lo

Já é amplamente conhecido que, para perder as gordurinhas extras, é necessário suar a camisa. O déficit calórico, ou seja, gastar mais calorias do que se consome, é extremamente fundamental para que isso ocorra.

 

Contudo, é possível ver pessoas que, embora sigam essas regras do emagrecimento, não alcancem a desejada perda de peso.

 

Pode até parecer conversa fiada, mas saiba que essa falta de resposta metabólica na queima de gordura pode ocorrer, sim, e existe uma condição de saúde hormonal que pode estar por trás disso.

 

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Primeiramente, é preciso compreender a estrutura celular, formada, entre outros elementos, pelas mitocôndrias, estruturas responsáveis pela queima de gordura. Os hormônios tireoidianos T3 e T4 são encarregados de ativá-las para que elas utilizem a gordura como fonte de energia.


Logo, indivíduos que se sofrem com uma disfunção da tireoide, conhecida como hipotireoidismo subclínico, podem apresentar taxas “normais” dessa glândula, até produzem certa quantidade dos hormônios, mas com baixa concentração de iodo — inativos ou pouco funcionais.

 

Isso ocorre devido a uma redução na captação de iodo pela tireoide, decorrente de uma possível deficiência de vitamina A, magnésio ou excesso de agrotóxicos na alimentação (que podem ser responsáveis por essa alteração).

 

Uma forma de começar a melhorar a condição, além do acompanhamento com especialista, seria estimular processos de destoxificação dos agrotóxicos, com substâncias que possuem essa função, com alimentos ricos em quercetina, glutationa, flavonóides e outras substâncias antioxidantes.

 

Um exemplo de bebida rica em catequinas e que estimula a renovação mitocondrial é o chá verde. Conhecido e famoso pela alta concentração de compostos bioativos, o chá pode ser uma das alternativas para melhorar a sensibilidade das mitocôndrias.

 

É válido lembrar que todo chá com efeito diurético deve ser ingerido acompanhado de muita hidratação ao longo do dia.

 


 

Além disso, o chá verde é rico em cafeína e, por isso, não deve ser ingerido em altas quantidade pois, nesse cenário, pode resultar em efeitos colaterais. Indivíduos com problemas hepáticos ou gestantes devem evitá-lo ao máximo. Pessoas saudáveis, por sua vez, podem fazer uso dessa plantinha para lá de vantajosa, principalmente por sua ação antioxidante e anti-inflamatória, também associadas à redução do envelhecimento precoce e à prevenção de doenças inflamatórias. 

 

Fonte: Metrópoles

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