Justiça em Foco : Portugal é o país europeu que menos confia na Justiça, aponta estudo
Enviado por alexandre em 12/02/2013 18:18:44

Portugal é o país europeu que menos confia na Justiça, aponta estudo
Um estudo realizado na Europa aponta que Portugal é o país europeu que menos confia na Justiça e em instituições políticas, como a Assembleia da República e a Polícia. A pesquisa faz parte do European Social Survey 2010/2011, realizado em206 países, e que será lançado em Lisboa, no dia 13 de fevereiro. A rejeição contra essas instituições no país vem aumentando desde 2004. Ao todo, 49,7% dos portugueses afirmam pouco confiar na Justiça. O segundo país a menos acreditar na Justiça é a Polônia, com 38,7%. Apenas cinco países confiam em suas instituições: Suíça, Finlândia, Holanda, Noruega e Suécia. A pesquisa também analisou dados sobre a obediência das pessoas em relação às decisões dos tribunais e registrou um valor acima da média da escala, e que as pessoas consideram que existe um “dever de obediência às decisões dos tribunais”.

Justiça em Foco : Condenados e réus irão presidir nove Assembleias LegislativasCondenados e réus irão presidir nove Assembleias Legislativas
Enviado por alexandre em 12/02/2013 18:16:59

Reportagem da Folha de S. Paulo revela que deputados estaduais enquadrados nos critérios de ficha suja ou com pendências na Justiça assumiram o comando de um terço das Assembleias Legislativas do país. Eles se elegeram antes de a Lei da Ficha Limpa vigorar. O jornal identificou nove presidentes eleitos que já foram condenados ou respondem a processos. Um dos casos mais é o de deputado José Geraldo Riva (PSD), no Mato Grosso, é réu em mais de cem ações cíveis e penais e já tem quatro condenações judiciais em primeira instância. Riva chegou a ser cassado, mas conseguiu voltar meses depois. Chico Guerra (PSDB), reeleito para o Legislativo de Roraima, Ricardo Marcelo (PEN), que novamente presidirá a Assembleia da Paraíba, também estão entre os exemplos mapeados pelo levantamento da Folha, que encontrou também casos de condenações em primeira instância contra presidentes dos Legislativos de Alagoas, Espírito Santo e Minas Gerais, além de acusações contra os do Rio, Acre e Piauí. O jornal cita a Bahia, Pernambuco e Mato Grosso do Sul, como exemplos de continuísmo. Nos três estados, os comandantes das Casas assumem o quarto mandato consecutivo, mas não somam problemas judiciais.

Regionais : 'Parece mentira', diz primo do Papa que mora no Brasil
Enviado por alexandre em 12/02/2013 18:11:36

A renúncia do Papa Bento XVI, anunciada na segunda-feira (11), deixou o primo de segundo grau do pontifício, Andreas Rátzinger, surpreso. O parente mora em Toledo, região oeste do Paraná. Ele diz só ter acreditado na notícia quando o padre da cidade, Hélio Bamberg, confirmou. “Pra mim, parece que é uma mentira. Eu torço para que ele fique bom de novo”, disse o homem de 91 anos, que é filho de alemães e conhece o primo apenas pela televisão. O anúncio de Bento XVI foi feito na manhã segunda no Vaticano. O Papa falou em latim aos cardeais que, devido à idade avançada, “não tem mais forças" para exercer as obrigações do cargo. 

Regionais : 'Se Deus quiser, terei um bebê ainda este ano', diz Gracyanne Barbosa
Enviado por alexandre em 12/02/2013 18:00:38

Gracyanne Barbosa chegou por volta de 21h desta segunda-feira (11) à Marquês de Sapucaí, no Centro do Rio, para o desfile da Mangueira, escola da qual é rainha de bateria. Acompanhada do marido, o cantor Belo, a beldade revelou planos de engravidar ainda neste ano.

“Não tive lua de mel. Mas acho que depois do carnaval, a gente tem até o final do mês para viajar. Em agosto devo parar de tomar o remédio e, se Deus quiser, terei um bebê ainda este ano ou no ano que vem”, disse.

O marido também mostrou ansioso pela chegada de um herdeiro. “Tomara que ano que vem ela possa desfilar grávida. O nome eu vou deixar com ela”, contou.
Gracyanne Barbosa, rainha de bateria da Mangueira (Foto: Cristiane Cardoso / G1)
[B]Gracyanne Barbosa, rainha de bateria da Mangueira (Foto: Cristiane Cardoso / G1)[/B]
Com nove quilos a menos, Gracyanne contou que a malhação ficou de lado nesta reta final. “Eu emagreci nove quilos. Eu adoro malhar, mas com a rotina de ensaios e compromissos da escola não tive muito tempo para a academia”, disse.

Sobre as críticas ao seu corpo, após a divulgação de algumas fotos na internet em que Gracyanne estaria com o bumbum diferente, a bela declarou que está feliz com o corpo e que não se importa com os comentários. "Sempre fui alvo de críticas por ter um corpo sarado. Eu fico chateada quando falam da vida pessoal, eu peço um pouco de cuidado, mas sobre o meu corpo não vejo problema nenhum falarem.”
Gracyanne Barbosa faz últimos retoques antes de entrar na avenida (Foto: Cristiane Cardoso / G1)
BOA Gracy Mangueira (Foto: Alexandre Durão/G1)
Gracyane Barbosa, rainha da bateria da Mangueira, mostra boa forma na avenida (Foto: Alexandre Durão/G1)

Regionais : Renúncia de Bento 16 pode levar Igreja Católica a repensar seu papel na sociedade, dizem especialistas
Enviado por alexandre em 12/02/2013 17:56:55

Especialistas consultados pelo UOL avaliaram que a renúncia do papa Bento 16 (foto), comunicada nesta segunda-feira (11/02), pode ser um momento importante para a Igreja Católica rever o modelo atual de como lidar com as questões de interesse da sociedade e até o próprio papel dela como instituição. O professor da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo) Rafael Rodrigues da Silva afirmou que os últimos dois papas, João Paulo 2º e Bento 16, se afastaram da postura do pontífice que se posiciona em relação aos temas sociais, políticos e econômicos mundiais.

Para ele, a alteração no comando do Vaticano poderia, justamente, representar uma mudança de postura.

"Seria o momento de a igreja repensar e colocar na linha de frente um colégio de cardeais que possa pensar em levar adiante o processo de diálogo, que caminha mais para o pluralismo religioso do que para o conservadorismo", avaliou Silva, que é especialista em ciências da religião.

Silva destaca que "nunca será possível" saber as reais motivações da renúncia de Joseph Ratzinger ao cargo, mas, seja por pressões internas ou por problemas de saúde, a decisão não foi tomada do "dia para noite".

"Você tem um grande conjunto de grupos, movimentos e disputas internas de poder. E, além da força dos grupos conservadores e moderados, há os casos de pedofilia. E a grande dificuldade de responder, como grande líder, a isso tudo pode estar na raiz do próprio exercício de poder de Bento 16", completou o professor.

Na avaliação de Silva, a exemplo de como eram os documentos papais das décadas de 1960 e 1970, o próximo pontífice pode ser mais ativo nas manifestações cotidianas. "No seu pontificado, ele \[Bento 16] trouxe a discussão os elementos mais teológicos. Agora, o novo papa vai ficar marcado pelas correlações de forças e poderá dar um grande passo: voltar a abrir o Vaticano para a sociedade, dar voz ao que não têm, interferir, lutar contra a tortura, contra as ações militares", completou o professor.

Para o frade dominicano e escritor Frei Betto, a eleição do novo papa fará os cardeais refletirem sobre o futuro da igreja. "Os cardeais que vão eleger o novo papa devem pesar bastante o que significou Bento 16 em termos de impacto na igreja e que indiquem alguém que venha implementar as questões do Concílio Vaticano 2º, que tomou uma série de decisões de renovações da igreja, que não foram implementadas por João Paulo 2º nem por Bento 16. Espero que o próximo papa consiga fazer isso", afirmou.

O Concílio Vaticano 2º foi uma série de conferências realizadas na década de 1960 que resultaram em documentos que tratavam da abertura da igreja sobre vários aspectos como: doutrina social, a interpretação da Bíblia, a mudança na liturgia --as missas passaram a ser celebradas na língua dos locais onde estavam as igrejas (antes eram em latim), a relação com as outras religiões, entre outros assuntos.

"Neste momento, seria o ideal que o novo pontificado busque retomar aquilo que foi o princípio do Concílio Vaticano 2º, uma nova discussão sobre a colegialidade (...). No Concílio, o ponto de partida da igreja era o povo para chegar aos próprios representantes, você tem um novo jeito de ver a igreja", completou o professor Rafael Rodrigues da Silva.

O especialista em ciências das religiões Mario Sérgio Cortella, professor do doutorado em educação da PUC-SP, destacou que, pela primeira vez, um papa irá participar do seu processo sucessório e que fez um anúncio oficial com antecedência.

"Provavelmente, ele entrará para a história com esta condição: em vez de entrar para a história como o papado que falou tanto de crises internas em relação ao clero, ele vai sair como o homem que foi generoso em relação ao uso do poder. Mesmo que ele não tenha sido isso como intenção, ele assim será lembrado", disse o professor.

Cortella se refere à série de casos de pedofilia que vieram à tona entre os anos de 2009 e 2010, envolvendo padres, cujos casos foram abafados, até então, pela Igreja Católica.

"O que Bento 16 quer é consolidar as estruturas. Renunciar significa preparar a transição sem traumas (...). Ele passou por um momento inédito que deu um nível de transparência maior em relação às ações de dentro do clero. Isso, sem dúvida, balançou parte das estruturas porque, com o aumento da democracia e a velocidade do repasse das informações, o grau de transparência aumentou e trouxe à tona uma série de denúncias que o levaram também a ser atingido como chefe da Igreja \[Católica]", continuou Cortella.

Questionados sobre os possíveis nomes para ocupar o cargo, os especialistas consultados pelo UOL preferiram não opinar e frisaram que os desafios enfrentados por Bento 16 à frente da Igreja Católica passarão para o seu sucessor.

"O diálogo com a cultura pós-moderna e com as demais religiões da Ásia e da África, uma igreja mais missionária e o avanço das igrejas evangélicas são alguns dos grandes temas que serão debatidos pelo próximo papa", enumerou o arcebispo emérito de São Paulo, dom Cláudio Hummes.

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