Regionais : Após cancelamento de jogo, Remo pode ser punido pelo STJD
Enviado por alexandre em 09/07/2013 09:21:27

Após tentar ingressar na Série D do Campeonato Brasileiro judicialmente, o Remo poderá sofrer severa punição do Superior Tribunal de Justiça Desportiva. De acordo com o presidente do STJD, Paulo Smitt, o Leão Azul foi denunciado por ter violado o Artigo 231 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD).

O torcedor remista, Wendell Figueiredo, entrou com uma ação no Poder Judiciário pedindo a inclusão do Remo no Campeonato Brasileiro da Série D e a eliminação do Genus-RO, representante do estado de Rondônia. Conforme o artigo 231 nenhuma equipe de futebol pode ser beneficiada por meio de terceiros, podendo gerar punições como a exclusão do Remo em torneios organizados pela Confederação Brasileira de Futebol, a CBF, e será obrigado a pagar uma multa no valor entre R$ 100 e R$ 100 mil.

A carta de denuncia do STJD foi assinada pelo procurador Alessandro Kioshi, que afirmou que a medida tomada pelo torcedor já prejudicou várias entidades. Entre elas, o Genus, de Rondônia, e o Nacional, do Amazonas, que tiveram apartida suspensa, pela Série D. O jogo deveria ter sido realizado no último domingo no estádio Aluízio Ferreira, em Porto Velho.

O julgamento ainda segue sem data para ocorrer.

Entenda o caso

Wendell de Souza Figueiredo, torcedor do Remo, conseguiu, no dia 8 de junho, uma liminar para suspender a partida entre Paragominas e Genus, válida pela segunda rodada do Brasileiro da Série D. O documento foi concedido pelo Juiz de Plantão, Raimundo Rodrigues Santana, na 10ª Vara Civil de Ananindeua. No entanto, a liminar não teria chegado até o local da partida, a Arena Verde, em Paragominas, e o jogo acabou acontecendo. Por isso, o torcedor pretende recorrer e pedir o pagamento de multa dos clubes.

De acordo com a liminar, resumidamente, o Remo alegou que a Confederação Brasileira de Futebol descumpriu a Lei nº 10.671/2003, do Estatuto do Torcedor, mais precisamente os artigos 8º, II, 9º e 10. Ou seja, não divulgou a tabela e o regulamento com sessenta dias de antecedência ao início da competição.

No dia 3 de junho, dirigentes do Remo estiveram em Porto Velho para acertar um acordo com as diretorias do VEC e Pimentense, que acabaram desistindo de disputar a Série D. Porém, o Leão Azul não contava com o interesse do Genus, terceiro colocado, de disputar a competição nacional. Após a confirmação do Aurigrená no Brasileirão, a diretoria remista passou a atacar à CBF confirmando que a mesma havia descumprido o regulamento elaborado pela própria entidade, ocorrendo duas alterações na tabela do Grupo A1, do Campeonato Nacional da Série D. A primeira resultante da inclusão do Vilhena Esporte Clube, do estado de Rondônia, no dia 03 de junho (cinco dias antes da partida contra o Paragominas-PA). A segunda alteração foi a substituição do Vilhena Esporte Clube pelo Sport Club Genus de Porto Velho, terceiro colocado no Estadual de Rondônia, feita no dia 05.06.2013, três antes da partida.

Fonte: Rondoniaovivo

Regionais : Congresso derruba sexta o foro privilegiado
Enviado por alexandre em 09/07/2013 09:18:57

Em mais uma tentativa de dar resposta às manifestações populares, o Congresso articula votar nesta semana o fim do foro privilegiado para autoridades dos três Poderes. Câmara e Senado marcaram a votação de propostas que acabam com o privilégio, o que obrigaria autoridades a responder por crimes cometidos em primeira instância.

Pela legislação em vigor, têm direito ao privilégio o presidente da República, deputados, senadores, ministros, procurador-geral da República, comandantes militares, governadores e prefeitos, entre outras autoridades.

Todos são julgados por instâncias superiores da Justiça, como Supremo Tribunal Federal e Superior Tribunal de Justiça. Se a proposta for aprovada, eles passam a responder por crimes comuns na primeira instância.

A PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que acaba com o foro privilegiado para crimes comuns cometidos por autoridades entrou na lista de projetos da "agenda positiva" lançada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), em resposta às manifestações populares. A proposta deve ser analisada amanhã pelo plenário.

O plenário do Senado Federal durante sessão na tarde de segunda-feira (8)
O plenário do Senado Federal durante sessão na tarde de segunda-feira (8)

Apesar de estar na lista de votações, não há consenso sobre o tema.

A Folha apurou que, no PSDB, há o temor de que a mudança possa levar o processo do mensalão mineiro --que tem como réu o deputado Eduardo Azeredo (PSDB), ex-governador de Minas à primeira instância.

Tucanos articulam apresentar emenda para impedir que a nova regra se aplique a processos que já estão em instâncias superiores, como no caso do mensalão mineiro.

Na Câmara, os deputados discutem uma proposta de emenda à Constituição que acaba com o foro privilegiado em qualquer circunstância. O texto pode ser votado hoje pela Comissão de Constituição e Justiça. Se aprovada, a proposta terá que ser votada por uma comissão especial antes de ir a plenário.

Para o presidente da CCJ, Décio Lima (PT-SC), o momento favorece a aprovação da matéria no Congresso. "A população está pedindo nas ruas que haja mais transparência e menos privilégios e da atual maneira

Regionais : Delegado da PF enche o cu de cana, não respeita a lei seca e vai preso
Enviado por alexandre em 09/07/2013 09:17:51


Um delegado da Polícia Federal (PF) do Pará foi detido no início da madrugada desta terça-feira (9) no Rio de Janeiro após tentar furar um bloqueio da Lei Seca, informou a Polícia Civil.

O policial não respeitou a blitz montada na Estrada Intendente Magalhães, Vila Valqueire, subúrbio do Rio. Segundo a Polícia Civil, o agente ofendeu e agrediu um policial militar, e acabou detido.

De acordo com a Polícia Civil, o policial federal não foi autuado com base na Lei Seca porque exame realizado pelo Instituto Médico Legal (IML) não comprovou embriaguez.

O delegado da PF foi autuado no 28º DP (Campinho) por desobediência, desacato, resistência à prisão e lesão corporal. Ele responderá ao processo em liberdade.

O DIA

Justiça : LASCOU-SE
Enviado por alexandre em 09/07/2013 09:15:33


PF vai investigar TelexFREE por indícios de fraude
Brasília - A Polícia Federal irá investigar a empresa Ympactus Comercial LTDA, nome fantasia da TelexFree. A determinação para a abertura de um inquérito contra a companhia foi dada nesta segunda-feira (8) pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.

Segundo o governo, há indícios de formação de pirâmide financeira, evasão de divisas e crime contra a economia popular.

A Telexfree vem sendo investigada desde o início do ano pelo DPDC (Departamento de Defesa do Consumidor), vinculado ao Ministério da Justiça, que recebeu denúncias de diversos Procons do país e do Ministério Público do Acre.

No mês passado, o órgão instaurou um processo administrativo contra companhia, que pode ser multada em até R$ 6 milhões caso a fraude seja comprovada.

Com a entrada da Polícia Federal no caso, haverá agora também uma investigação criminal.

A Telexfree tem sede no Espírito Santo, mas atua pela internet. A companhia apresenta-se em seu site como fornecedora de serviços de voz e faz propaganda de enriquecimento fácil a quem se torna "divulgador" de seus serviços.

O trabalho oferecido pela companhia consiste em espalhar anúncios pela internet. Para participar, contudo, o colaborador tem de pagar uma taxa de adesão e comprar um "kit" que o habilita à função. A empresa oferece ainda o pagamento de comissão a quem trouxer mais membros.

A Telexfree está proibida, no entanto, de aceitar novos colaboradores desde junho por determinação da Justiça de Rio Branco, sob pena de multa de R$ 100 mil a cada nova adesão. O caso chegou à Justiça após ação do Ministério Público do Acre. Uma mensagem no site alerta o internauta sobre a decisão.

A apuração inicial feita pelo Ministério da Justiça, que encontrou indícios de pirâmide financeira, evasão de divisas e crime contra a economia popular, contou com o auxílio da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), do Banco Central, do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e da Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda.

A reportagem não conseguiu contato com a Telexfree.
Fonte: Folha de São Paulo

Regionais : Novo formato: Curso de Medicina passará de 6 para 8 anos em 2015
Enviado por alexandre em 09/07/2013 09:11:03

Brasília: O curso de Medicina passará de 6 para 8 anos a partir de 2015. A mudança integra um pacote de medidas anunciado nesta segunda-feira, 8, pela presidente Dilma Rousseff para ampliar a oferta de médicos no País e melhorar a formação dos profissionais. Definida numa Medida Provisória, a ampliação deverá ser regulamentada pelo Conselho Nacional de Educação, num prazo de 180 dias.

O programa, batizado de Mais Médicos, inclui ainda o recrutamento de profissionais estrangeiros para trabalhar em áreas prioritárias, a abertura de 11.447 novas vagas para graduação e outros 12.376 postos de especialização em áreas consideradas prioritárias até 2017. O novo formato do curso de Medicina é inspirado no modelo existente em países como Inglaterra e Suécia, diz o Ministério da Saúde.

Concluído o curso de seis anos, o estudante passa para um segundo ciclo, de dois anos, onde terá de atuar em serviços públicos de saúde. A exigência do segundo ciclo será universal: tanto para estudantes de instituições da rede pública quanto privada de ensino.
No período em que trabalharem nos serviços públicos de saúde, estudantes receberão uma bolsa, financiada pelo Ministério da Saúde. Os valores ainda não foram definidos. O governo calcula, no entanto, que ela ficará entre o que é concedido para as residências médicas (R$ 2,9 mil mensais) e o que é pago para profissionais inscritos no Provab (R$ 8 mil).

No primeiro ano, estudantes vão atuar na rede de atenção básica. No segundo ano, o trabalho será feito nos serviços de urgência e emergência. Os alunos continuarão vinculados à instituição de ensino onde foi feita a graduação e, assim como ocorre com a residência, serão avaliados. A carga horária ainda não foi definida.

Pela proposta, o segundo ciclo poderá ser aproveitado para abater um ano de curso de residência em especialidades básicas, como medicina de família, ginecologia, obstetrícia, pediatria e cirurgia geral. Há também a possibilidade de o período ser incluído na contagem para cursos de mestrado. A forma como isso será feito também está nas mãos do Conselho Nacional de Educação.

O formato de oito anos poderá ser revisto num curto prazo. Há a possibilidade de o primeiro ciclo, atualmente de seis anos, ser reduzido para cinco. O assunto, no entanto, ainda terá de ser debatido pelo Conselho Nacional de Educação. A intenção é se aproximar do modelo inglês, onde a duração do primeiro ciclo varia entre 4 a 6 anos, treinamento supervisionado dura outros dois anos e a especialidade médica, 3 a 8 anos.

Para atuar no segundo ciclo, os alunos receberão um registro provisório. A instituição de ensino deverá estar ligada a uma rede de serviços públicos de saúde, onde seus alunos vão desempenhar as atividades. Caberá à instituição definir o local de trabalho do estudante.

A ideia é que o aluno seja supervisionado por professores. A forma como isso será feito também será definida pelo Conselho Nacional de Educação. Também não está acertado como será feito o reembolso das instituições de ensino pelo trabalho de supervisão.
O aluno receberá o diploma somente depois de completar os oito anos de formação. Só aí receberá a inscrição permanente. De acordo com o Ministério da Saúde, o modelo proposto prevê que o profissional com registro provisório, mesmo sem diploma, responderá caso cometa uma infração ética ou erro no atendimento do paciente.

A criação do segundo ciclo não vai dispensar o internato, realizado atualmente no quinto e sexto ano. Nesta etapa, o estudante não tem autonomia. Durante o treinamento da segunda etapa, o estudante aos poucos ganha mais autonomia.

A expansão da duração do curso de medicina, de acordo com o governo, não tem como objetivo principal a ampliação da oferta de médicos. A meta, de acordo com ministérios da Saúde e da Educação, é ampliar a formação do profissional e driblar um problema que o governo julga enfrentar atualmente, que é a especialização precoce. Na avaliação do governo, a partir do 4º ano, estudantes concentram suas atenção nas áreas com que têm mais afinidade, deixando de lado pontos considerados essenciais para o atendimento do paciente.

Embora detalhes ainda não estejam definidos, o governo já decidiu que durante o ciclo de dois anos, o estudante terá permissão para atuar apenas nos locais indicados pela instituição de ensino a que ele está ligado. Não será permitida a realização de plantões ou atuação em outros serviços.
Fonte: Bol
  • Novo formato: Curso de Medicina passará de 6 para 8 anos em 2015

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