Brasil : EXÉRCITO
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Enviado por alexandre em 16/08/2012 00:50:41 |

Militar na fronteira vive com comida racionada e luz por apenas 9 horas
A vida em um destacamento militar nas fronteiras do país não é fácil: horas de luz são cronometradas, e a comida é racionada quando o avião que leva mantimentos uma vez por mês não pousa no dia marcado. Apesar do adicional de 20% sobre o soldo base, quem aceita trabalhar nessas regiões enfrenta dificuldades de transporte e de comunicação, tendo que suportar a incômoda distância da “civilização” e dos familiares.
O G1 publica, ao longo da semana, uma série de reportagens sobre a situação do Exército brasileiro quatro anos após o lançamento da Estratégia Nacional de Defesa (END), decreto assinado pelo ex-presidente Lula que prevê o reequipamento das Forças Armadas. Foram ouvidos oficiais e praças das mais diversas patentes – da ativa e da reserva -, além de historiadores, professores e especialistas em segurança e defesa. O balanço mostra o que está previsto e o que já foi feito em relação a fronteiras, defesa cibernética, artilharia antiaérea, proteção da Amazônia, defesa de estruturas estratégicas, ações de segurança pública, desenvolvimento de mísseis, atuação em missões de paz, ações antiterrorismo, entre outros pontos considerados fundamentais pelos militares.
Ao contrário dos soldados que se alistam para uma missão de paz, como no caso do Haiti, onde o Brasil construiu uma base com academia, ar-condicionado e rede de internet sem fio, os pelotões de fronteira são carentes de infraestrutura básica, como redes de esgoto, água e energia. Carros e barcos usados no dia a dia estão defasados. Os militares criam porcos para comer em caso de necessidade.
“A maior dificuldade aqui é termos apenas nove horas de energia. O material que precisamos é trazido uma vez por mês, em avião da FAB. Sabemos quando deve vir porque nos perguntam, uma semana antes, o que precisamos. Daí ficamos esperando. Não tem data prevista. Um vez o avião atrasou dois meses e tivemos que fazer racionamento”, conta o tenente Renzo Silva, de 23 anos, subcomandante do Pelotão Especial de Fronteira (PEF) de Bomfim – na fronteira de Roraima com a Guiana -, que comandou, por um ano, o PEF na unidade indígena de Auaris – na divisa de Roraima com a Venezuela.
A oferta de luz depende da quantidade de combustível disponível para o gerador. Normalmente, são duas horas pela manhã (das 9h30 às 11h30), duas horas e meia à tarde (das 13h30 às 16h) e mais quatro horas e meia à noite (18h30 às 23h).
”Quem tem insônia tem que ficar deitado na cama, esperando o tempo passar”, diz Renzo Silva.
Quando o G1 visitou o PEF de Bomfim, em maio, a mulher do comandante da unidade havia sido picada na noite anterior por um escorpião e teve de ser levada para a capital Boa Vista. O militar teve de deixar o posto para acompanhá-la.
“Aqui tem animal peçonhento, cobra, escorpião. Meu maior medo é que minha filha de 10 meses coloque algo na boca. Não há acesso fácil a uma unidade de emergência”, diz a sargento Aline Marriette, de 29 anos.
Ela e o marido, o sargento paraquedista Pedro Rogério Martins Rosa, viviam em Nova Iguaçu (RJ) e trabalhavam em quarteis da capital fluminense até que decidiram, em janeiro de 2012, pedir transferência para a fronteira.
“Viemos para conhecer uma outra realidade do nosso Brasil. O Exército nos dá a oportunidade de conhecer cada pedacinho do país. A família sente saudades, mas aqui, pelo menos, não tem a violência que tínhamos no Rio. É uma vida mais sossegada”, diz Aline. “A babá que veio comigo do Rio enlouqueceu em um mês. Não quis ficar mais aqui e voltou”, relembra.
O maior problema para a atuação nas fronteiras é a ausência do Estado. São mais de 17 mil quilômetros de divisas, com 10 países, que são fluxo de criminalidade, com tráfico de drogas, armas, contrabando. Para vigiar as fronteiras, o Exército pretende implantar, até 2024, o Sistema Nacional de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron), que promete ver tudo o que ocorre nessas regiões e que começará a ser implantado ainda em 2012, em Mato Grosso do Sul.
Na fronteira da Amazônia, o Exército conta, atualmente, com 21 pelotões – bases avançadas para a vigilância das divisas do país. Segundo o general Eduardo Villas-Boas, comandante militar na região, a construção de cada unidade custa mais de R$ 20 milhões. Há um projeto para inaugurar outras 28 até 2030.
Cada unidade abriga entre 20 e 60 soldados, que seguem uma rotina baseada no triângulo “vida, trabalho e combate” – uma espécie de mantra para o militar não “enlouquecer” na selva.
“O Exército tem poder de polícia numa faixa de 150 quilômetros da fronteira para dentro do país. Se não é a gente aqui, passa contrabando, drogas, armas. Destroem nossas matas, nossa floresta. Nós vivemos e morremos por essa mata”, diz o cabo Samuel Nogueira.
m Cleverlândia do Norte, em um destacamento militar no Oiapoque, fronteira do Amapá com a Guiana Francesa, o soldado Fernando Ferreira, de 18 anos, recruta e com apenas 3 meses de treinamento, é o sentinela. “Tem alguém tentando invadir o Brasil?”, pergunta um oficial. “Não senhor!”, responde ele.
“Se alguma embarcação ou aeronave entrar no nosso território, eu tento o contato para mandar parar. Se não responder, eu posso atirar. Estou defendendo meu país”, afirma Fernando Ferreira. O trânsito no Oipoque é intenso por causa de garimpos no Rio Sequri, em território francês, que atraíram mais de 20 mil brasileiros. Também há relatos de tráfico de mulheres e crianças entre os dois países.
Na região, as operações para reprimir garimpos e desmatamento são intensas. Para levar comida, remédios e utensílios às tropas que passam dias em mata fechada, o soldado Edvin Benaiu, de 22 anos, foi treinado para pilotar as lanchas e barcos diante das piores adversidades. “Para chegar nos postos de Grand Rochele e Salto do Caxiri, onde alguns dos nossos militares ficam, tem que enfrentar o rio Oiapoque com correnteza e encachoeirado. Para não encalhar, tem que tirar tudo do barco, colocar nas costas, transpor as pedras, e seguir rio acima. É uma aventura”, conta.
O barco a motor leva quatro mil quilos de mantimento e demora até seis dias para chegar nas unidades. Por causa das corredeiras ou quando o rio está cheio, em alguns pontos só é possível navegar com “ubás”, barcos indígenas que usam um tronco de madeira único. Embarcações de alumínio não resistem ao choque com as pedras e acabam danificadas.
“Na Amazônia, a logística é feita de barco para os pelotões de fronteira ou, em grandes quantidades, de avião, onde não tem como chegar via fluvial”, diz o general Villas-Boas.
O Batalhão de Aviação do Exército, sediado em Manaus, conta com apenas 12 helicópteros para atender as tropas de Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima, Pará e Amapá. Os veículos são usados apenas para operações. “Não podemos fazer logística com helicóptero, levar mantimentos. O custo é muito caro. Para isso, usamos embarcações”, afirma o general Villas-Boas.
A Estratégia Nacional de Defesa pauta-se por dissuadir a concentração de forças hostis nas fronteiras terrestres e desenvolver as capacidades de monitorar e controlar o território” Trecho da Estratégia Nacional de Defesa
A previsão é de que oito novos helicópteros estejam disponíveis até o fim de 2012. Na Amazônia, a hora de voo de um helicóptero varia entre R$ 11.588,70 (Cougar) e R$ 14.183,65 (Black Hawk). Já a hora de voo de um avião cargueiro como o Hércules, capaz de levar até 18 toneladas de mantimentos para os pelotões de fronteira, custa US$ 7.800 (cerca de R$ 15.800), incluindo manutenção, gasolina e pagamento de pessoal.
Região de disputas
Na fronteira do Pará com a Guiana Francesa e o Suriname, em área de difícil acesso disputada por garimpeiros, o PEF de Tiriós é a única base em mais de 1.300 quilômetros.
A região, vista como um ponto cego pelos militares, preocupa o comando da Amazônia que, em maio, mandou que homens especializados desbravassem a região. Foi a primeira vez que o Exército pisou na tríplice fronteira, inexplorada até então pelos órgãos públicos, segundo o general Villas-Boas.
No PEF do Brasil, a 12 km do Suriname, não há como chegar por estradas nem por rio. A base começou a ser usada pelos militares em 2003, mas a pista de pouso, que permite que os militares recebam mantimentos, só foi construída em 2010.
Ao contrário dos outros PEF, onde os militares passam um ano e moram com as famílias, a falta de infraestrutura faz com que o remanejamento dos soldados seja feito a cada 60 dias. “Uma vez tentamos vir pelo rio Paradoeste, a partir de Belém. Levou 42 dias e perdemos várias embarcações. As hélices das voadeiras batem nas pedras e acabam danificadas”, relembra o tenente Helder Reinaldo, de 23 anos, comandante do pelotão.
O efetivo ideal da unidade seria de 40 homens, mas sempre está defasado (chegou a ter apenas 17). A extensão da área significa que, se fossem espalhados, cada um dos 35 militares seria responsável pela cobertura de 39,5 quilômetros quadrados de fronteira.
Aqui, o papai do céu ajuda muito. Sempre dá um jeito” Iara Simão, tenente médica
Em maio, quando o vice-presidente, Michel Temer, visitou a unidade, o general Carlos Roberto de Sousa Peixoto aproveitou para pedir socorro. “Chega a ter quatro horas de luz por dia aqui e eu não consigo mandar um gerador mais potente, porque não vem avião com peso sobrando”, desabafou.
Já a tenente médica Iara Simão teve de aprender a atirar e anda sempre acompanhada de seguranças quando atende militares e indígenas na mata. A jovem de 29 anos morava com o marido, agente da Polícia Federal, no Rio de Janeiro. Eles foram transferidos para o Oiapoque no início de 2012.
“Às vezes os militares tem de ser retirados da selva para a base com doenças graves, como leishmaniose, malária, picadas de animais ou outras complicações. O trajeto de barco até nossa base pode demorar até seis horas. A gente faz de tudo para salvá-los. Aqui, o papai do céu ajuda muito. Sempre dá um jeito”, diz Iara.
“Eu e meu marido decidimos vir para cá buscando uma experiência nova, mas não é fácil abrir mão da família, da nossa casa, de restaurantes bons. Aqui, a gente precisa do básico para sobrevier”, acrescenta a oficial.
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Trânsito Legal : Trânsito Legal
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Enviado por alexandre em 15/08/2012 19:34:33 |
Transporte de Crianças em Motocicleta
O que diz a lei: CTB (Código de Trânsito brasileiro): Art. 244. Conduzir motocicleta, motoneta e ciclomotor:
V - transportando criança menor de sete anos ou que não tenha, nas circunstâncias, condições de cuidar de sua própria segurança:
Infração - gravíssima;
Penalidade - multa e suspensão do direito de dirigir;
Medida administrativa - Recolhimento do documento de habilitação;
Simples assim:
Além de todas as exigências, Capacete, roupas adequadas, todo o necessário para a segurança da criança, a mesma é considerada um dos passageiros do veículo, assim sendo, na motocicleta, a criança necessariamente deverá ser transportada no banco na parte posterior (atras) do condutor, jamais na frente do mesmo sobre o tanque ou algo assim. Vale ressaltar que ao observar o documento do veículo, no campo “capacidade” encontramos “2P”, que significa duas pessoas, ou seja, o veículo é adequado para o transporte máximo de duas pessoas, sendo que uma é o condutor e o outro o carona! Se for em um automóvel popular, provavelmente o campo terá a descrição “5P” informando a capacidade de cinco passageiros, exceto para veículos com capacidade diferente.
De posse destas informações, podemos observar que:
Transportar criança como terceiro passageiro na moto, tanto sobre o tanque, quanto posicionada entre dois adultos no banco, ainda que a mesma possua idade suficiente e esteja com capacete, é irregular e acarretará em infração. Transportar criança com idade inferior a sete anos, também incorre em infração.
Transportar criança com mais de sete anos, entretanto com incapacidade de cuidar da própria segurança, é também infração! Há questionamentos para que seja aumentada a idade da criança para transitar em motocicletas, visto que a motocicleta por si só já é considerada um veículo inseguro.
Caso ocorra um acidente de motocicleta com uma criança sendo conduzida como carona, e a mesma venha a óbito, o proprietário do veículo e o condutor, podem ser responsabilizados por homicídio culposo. Devendo os mesmos pagarem pelo ato criminoso, e indenizarem a família da criança pelo dano causado.
“Portanto, muito cuidado ao emprestar tua motocicleta, caso a pessoa que tomou emprestado venha a transportar criança na mesma e aconteça algum dano a esta, o proprietário também poderá ser responsabilizado.”
Em virtude do período eleitoral, o sitio no intuito de evitar problemas com a justiça, tem bloqueado os comentários, assim sendo, apenas o proprietário tem recebido os comentários postados. Pedimos desculpas por tal, e informo que recebemos sim vários comentários, inclusive solicitações de detalhes sobre artigos postados e sugestões para novos artigos. O Sr. Alexandre se comprometeu de me encaminhar tais solicitações, e assim que eu as receber, irei procurar respondê-las.
Para evitar tal transtorno, vou disponibilizar meu endereço eletrônico para o encaminho de sugestões e solicitações de matérias, entretanto, gostaria de solicitar que as mensagens sejam responsáveis e apolíticas, visto ser eu um funcionário público e que primo pelo bem público, entendendo eu ser público aquilo que é de direito igual a todos os cidadãos! Assim sendo, em meu trabalho, procuro ser imparcial no intuito de realizar o trabalho da melhor forma a todos os cidadãos.
Não gosto de ser responsabilizado por ações de outrem, assim sendo, sugiro àqueles que desejarem registrar alguma reclamação pertinente ao meu trabalho ou ao de outros funcionários de meu local de trabalho, se sintam na responsabilidade de utilizar o serviço de denúncias disponibilizado pela corregedoria daquele departamento.
Não vamos confundir as coisas, aqui é apenas uma coluna pessoal nada tendo a ver diretamente com meu trabalho.
Também gostaria de salientar que eu sou um ser humano, passível de erros, e nesta coluna, procuro esclarecer o que a lei nos regulamenta, jamais quero me considerar um perfeccionista ou um cidadão perfeito. Assim sendo, segue meu endereço eletrônico para aqueles que desejarem me contatar:
ronaldounir@gmail.com (agradeço por não me enviarem spam. Não gosto de receber mensagens apelativas e propagandas. Na maioria das vezes são produzidas por pessoas sensacionalistas e sem responsabilidade pelo conteúdo postado!)
O Alexandre me informou que lembrava de um recado solicitando maio esclarecimento sobre a utilização de película em veículos, então vamos tentar melhorar a coisa:
A lei exige para o para brisas, 75% de transmissão luminosa, é praticamente o que o vidro já deixa passar, então entende-se que não se poderá adicionar película no para brisas do veículo, a menos que o vidro seja super transparente e você poderá colocar a película até chegar aos 75% de transparência.
As duas janelas laterais dianteiras (motorista e carona) a lei exige 70% de transmissão luminosa, basta você medir o quanto o vidro já tem de transparência, e complementar com a película. Vejamos um exemplo:
Ao medir a transmissão luminosa do vidro limpo, foi detectado 80% de transmissão luminosa, obviamente, você poderá adicionar uma película com 90% de transmissão luminosa, o que implica em apenas 10% de obstrução. Somando a obstrução que o vidro já possuia (20%) com os 10% da película, teremos 30% de obstrução, resultando 70% de transmissão luminosa que é o permitido por lei para os vidros das janelas laterais dianteiras.
Já os demais vidros, laterais posteriores e o vidro traseiro, a lei exige 28% de transmissão luminosa, o que nos permite obstrução de até 72%.
Se considerarmos um vidro com 79% de transmissão luminosa quando limpo, então poderemos complementar com película de até 51% de obstrução. Vejamos a soma. O Vidro, já possuía 21% de obstrução, somado a isto os 51% da película, obteremos exatamente 72% de obstrução, ou seja: Transmissão luminosa de 28% que é o exigido pela lei.
Espero ter ajudado, caso ainda restem dúvidas, enviem e-mail que eu responderei por aqui!
Ronaldo Müller Soares
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Política : CACETE
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Enviado por alexandre em 15/08/2012 19:20:36 |

Hermínio solta o verbo, diz que Confúcio perdeu o controle do Estado e que atraso de salário é questão de tempo
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Hermínio Coelho (PSD), foi o entrevistado desta quarta-feira (15) do programa A Voz do Povo, comandado pelo jornalista e advogado Arimar Souza de Sá. O programa é retransmitido pela rádio Antena FM 98,3 de Alvorada do Oeste.
“Nosso ânimo não diminui. Estamos sempre otimistas. Estamos trabalhando para dar uma nova cara à Assembleia e resgatar a credibilidade do Legislativo, fazendo com que ele cumpra o seu papel, sendo sempre um espaço de debates, de discussão, de denúncias e outros assuntos”, disse ele ao abrir a entrevista.
Segundo ele, “hoje já posso dizer que estamos aprovando e debatendo temas de interesse do povo na Assembleia, coisa que não era feita no passado. Por exemplo, tem projetos do Governo que o Legislativo vota contrário, para beneficiar a população, como foi o caso do decreto do Executivo que suspendia o pagamento de direitos dos servidores”.
Para o presidente, “antes era comum denúncias de que a Assembleia aprovava projetos contra a população na calada da noite, vivia curvada ao Executivo e agora isso não mais acontece”.
Indagado se a relação do Executivo com a Assembleia não teria uma sintonia, Hermínio ‘soltou o verbo’. “Nunca houve discussão dos projetos do Executivo com a Assembleia e nem com a sociedade. Um dos graves problemas do Governo é exatamente esse: não discute os seus projetos e ações para retirar o Estado desta situação, que não é boa. O Confúcio fica na dele como se nada tivesse acontecendo”.
Ele foi além e declarou ainda em tom de desabado, que “o Governo fica ‘maquiando’, dizendo que tá bem, coisa que não é verdade. Nosso Estado hoje está em dificuldades. Estamos fazendo um estudo nas finanças e vamos trazer provas de que o Governo Confúcio Moura (PMDB) perdeu o controle na arrecadação e nas despesas”.
Hermínio garantiu que tem a possibilidade atrasar folha de pagamento. “Infelizmente, essa é a realidade, que o Governo teima em negar. Além disso, a maioria dos fornecedores está com atrasos nos pagamentos e acumulando já vários meses. O Governo tem feito remanejamento para poder manter a folha em dia e isso vai chegar uma hora que não vai ter mais de onde tirar”, afirmou.
O presidente disse mais: “ele tá cobrindo um santo pra descobrir outro e uma hora vai precisar cobrir um santo descoberto e vai sobrar para os servidores, infelizmente”.
Para Hermínio, “o Governo é desorganizado na arrecadação, no planejamento, na execução. O Governo é ruim e fraco. A Assembleia até agora, para deixar claro aqui, fez tudo pelo Governo, não criando dificuldades e nem brigas. Mas, nós queremos ajudar um Estado que esteja sendo bem administrado e bem intencionado, o que não é o caso”.
Indagado por Arimar se o Governo não teria boas intenções, Hermínio declarou que “eu continuo ainda respeitando a pessoa do governador. Agora, o Governo dele é muito ruim e quando tem gente que diz que ele não sabe dos desmandos, eu retruco dizendo que sabe sim, mas infelizmente não toma uma atitude”.
Para Coelho, “não podemos atrasar o Estado. Uma má gestão causa um prejuízo grande. Na questão da saúde, por exemplo, está do mesmo jeito ou pior do que estava quando o Confúcio assumiu o mandato”. E processeguiu: Veja a situação do João Paulo, ali o descaso do Estado é pra todo mundo ver".
Ele enumerou outros problemas na gestão de Moura. “A questão dos presídios está uma aberração, nada mudou na educação, na agricultura é um abandono danado. Coitado do agricultor. Enfim, qual é a política do Governo Confúcio? Não tem política nenhuma, tem politicagem aos montes, isso sim. Infelizmente, os rolos não deixam de ocorrer e a corrupção tá demais”.
Sobre a transposição, o presidente da Assembleia declarou que “teve muita gente pegando carona. Eu não sou oportunista em nada e não tomei a frente nisso. Ali era uma questão da bancada federal e eu sempre tive um pé atrás em relação á transposição. Era pra ter resolvido esse impasse na hora de autorizar as obras das usinas”.
Segundo ele, “o ex-governador e hoje senador Ivo Cassol (PP) e o prefeito da capital, Roberto Sobrinho (PT) eram pra ter cobrado da União a transposição dos servidores, a questão da dívida do Beron, em troca da autorização das usinas, o que não houve. Venderam Rondônia e só vai sobrar agora os pepinos pra gente”.
Ele negou que tenha citado nominalmente sindicatos ou sindicalistas, acusando-os de frouxos. “Eu quis dizer que os sindicalistas foram frouxos ao acreditarem em discursos de políticos”.
Sobre as obras do prédio da Assembleia, Hermínio disse que com o acompanhamento do Ministério Público, foi inspecionada estrutura e a nova sede deverá estar pronta em até dois anos.
Hermínio disse que o prefeito da capital, Roberto Sobrinho, não tem moral nenhuma junto as empresas de transporte coletivo. "Quem manda aqui são as empresas de ônibus, a Rio Madeira e a Três Marias, ambas que arrecadam num caixa só, e o prefeito nada faz. Eu espero que o futuro prefeito cumpra a lei orgânica que estabelece que é preciso ter pelo menos três empresas”.
O presidente da Assembléia disse ainda que espera e acredita que o Ministério Público já deva estar investigando o que de fato ocorreu na EMDUR - Empresa de Desenvolvimento Urbano, em cuja empresa o prefeito demitiu de uma só tocada toda a Diretoria: "A EMDUR e a SEMTRAN sempre foram alvo de bandalheiras, eu já vinha denunciando desmandos por ali desde a época em que era vereador. Não demora muito e a Justiça vai punir os que roubam o dinheiro público", resmungou.
Ainda na entrevista Hermínio Coelho se referiu também a algumas obras que estão sendo intensificadas neste período eleitoral por parte da municipalidade. "Esse prefeito não tem mesmo respeito pela população e agora, principalmente pelo eleitor. Por que que ele não fez antes, o que está fazendo agora na cidade? Tomara que o eleitor fique atento e dê o troco no candidato dele", vociferou.
Autor: Rondonoticias
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Política : PIORANDO
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Enviado por alexandre em 15/08/2012 19:15:52 |

Ouro Preto não consegue emplacar escolas nos índices do Ideb
O município de Ouro Preto do Oeste não conseguiu emplacar nenhuma escola seja estadual ou municipal segundo ficou provado nos resultados do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) de 2011. Em contato telefônico com a reportagem a professora Genedite Rodrigues Torres Coordenadora Regional de Educação de Ouro Preto do Oeste, disse que os índices não refletem a realidade vivenciada do setor, e garantiu que novos projetos direcionados a melhoria estão sendo implantados.
De acordo com a professora que assumiu a pasta há 30 dias, já foram feitas reuniões no sentido de chamar a atenção dos professores quanto a responsabilidade que cada um tem para fazer uma educação eficaz. “Sabemos que a Educação passa por um momento difícil, mas o governador Confúcio Moura é um homem comprometido com a eficiência do setor, e certamente vamos atingir os objetivos que é um anseio do povo de Rondônia”, disse otimista a professora.
No entanto o discurso otimista da professora Genedite vai de encontro o que prega pessoas ligadas a educação que foram ouvidas pela reportagem que de maneira unânime apontam para o fracasso o fato do não comprometimento para o fortalecimento do setor, da classe política, professores, diretores, alunos e pais. “O professor finge que ensina, o aluno finge que aprende e o governador finge que paga bem, ou seja, é um mundo do faz de contas”, sintetizou um professor da rede estadual e municipal de ensino que preferiu não ter o seu nome divulgado temendo represália.
Melhores escolas públicas de 1º a 4º anos em Rondônia
Ji-Paraná Escola municipal Ruth Rocha 6,4
Pimenta Bueno Escola municipal professora Lairce Santiago Maina 6,4
Cerejeiras Escola estadual Floriano Peixoto 6,3
Pimenta Bueno Escola estadual Anísio Serão de Carvalho 6,3
Ariquemes Escola municipal professora Eva dos Santos de Oliveira 6
Ji-Parana Escola municipal Jardinei Cella 6
Ji-Parana Escola municipal Ulisses Matosinho Peres de Pontes 6
Vilhena Escola estadual Wilson Camargo 6
Nova Brasilândia Escola estadual Alexandre de Gusmão 5,9
Porto Velho Colégio Tiradentes da policia militar do estado de Rondônia 5,9
Rolim de Moura Escola estadual cel. Aluizio Pinheiro Ferreira 5,9
Buritis Estadual Escola estadual Maria de Abreu Bianco 5,9
Melhores escolas públicas de 5º a 9º anos em Rondônia
Pimenta Bueno Escola estadual Anisio Serrão de Carvalho 5,7
Cerejeiras Escola municipal Américo Vespúcio 5,4
Nova Brasilandia Escola estadual Rocha Pombo 5,2
Vilhena Escola estadual Wilson Camargo 5,2
Vilhena Escola municipal Marcos Donadon 5,2
Espigão do Oeste Escola estadual Jerris Adriani Turatti 5,1
Vilhena Escola municipal Ângelo Mariano Donadon 5,1
Ji-Parana Escola municipal prof Irineu Antonio Dresch 5
Porto Velho Escola estadual Santa Marcelina Marcello Cândia 5
Ariquemes Escola estadual Migrantes 4,8
Cacoal Escola estadual Paulo Freire 4,8
Espigao do Oeste Escola municipal Brás Cubas 4,8
Rolim de Moura Escola estadual cel Aluizio Pinheiro Ferreira 4,8
Vilhena Escola estadual Álvares de Azevedo 4,8
Theobroma Escola estadual Primavera 4,8
De maneira geral, a qualidade do ensino no Brasil teve poucos avanços, segundo a avaliação. As notas finais que aferem a qualidade do ensino teve um aumento muito acanhado e, por isso, o resultado é preocupante.
De acordo com o levantamento, a situação do Ensino Médio é a mais preocupante, uma vez que houve redução de notas em nove das 27 unidades federativas. Além da Paraíba, a qualidade do ensino médio caiu também no Acre, Maranhão, Espírito Santo, Pará, Alagoas, Paraná, Bahia e Rio Grande do Sul. Em 2009, a diminuição das notas foi verificada apenas em Roraima e no Distrito Federal.
As notas dos anos finais do ensino fundamental (5º-9º anos) foi de 4,1 e do ensino médio 3,7, com crescimento apenas 0,1.
Mesmo assim, o ministro Aloizio Mercadante disse que a Educação continua numa trajetória de crescimento consistente. "É um resultado bastante significativo, mas não teve a mesma velocidade dos anos iniciais", ressalvou o ministro durante coletiva.
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) foi criado em 2007 para medir a qualidade de cada escola e de cada rede de ensino. O indicador é calculado com base no desempenho do estudante em avaliações do Inep e em taxas de aprovação. Assim, para que o Ideb de uma escola ou rede cresça é preciso que o aluno aprenda, não repita o ano e freqüente a sala de aula.
O Brasil possui metas de crescimento no Ideb, que, em tese, indica a melhoria na qualidade da Educação. O problema é que desde a implantação do Ideb o crescimento tem sido menor a cada dois anos, quando a pesquisa acontece.
Em 2011, os anos do ensino fundamental ficaram com 4,1 (contra 4,0 em 2009; 3,8 em 2007 e 3,5 em 2005). Ou seja: a cada etapa, a nota tem crescido menos. Mesmo assim, em 2011, a etapa cumpriu a meta, que era de 3,9.
Em 2009, o Ideb para o ensino médio foi de 3,6, apenas 0,1 acima da meta daquele ano (que era 3,5). Em 2011, o resultado foi exatamente igual à projeção.
Apesar da comemoração do ministro da Educação, nesse ritmo o ensino médio não conseguirá atingir avaliação de 2013, quando precisará ter crescido 0,2 ponto e chegar a 3,9.
Para que pais e responsáveis acompanhem o desempenho da escola de seus filhos, basta verificar o Ideb da instituição, que é apresentado numa escala de zero a dez. Da mesma forma, gestores acompanham o trabalho das secretarias municipais e estaduais pela melhoria da educação.
O índice é medido a cada dois anos e o objetivo é que o país, a partir do alcance das metas municipais e estaduais, tenha nota 6 em 2022 – correspondente à qualidade do ensino em países desenvolvidos.
Fonte: ouropretoonline.com/com informações do MEC/IDEB
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