Porto Velho, Rondônia - Uma situação absurda está acontecendo na Defensoria Pública de Rondônia.
O contrato com a empresa de limpeza encerrou exatamente no dia 12 de julho, mesma data em que o novo defensor geral Antônio Fontoura Coimbra, foi empossado.A partir desta data, quem está fazendo a limpeza na Defensoria são os servidores, independente de função que exerçam.
“Nós que varremos e passamos pano nas nossas salas e limpamos o banheiro. Em toda sala tem um banheiro. Temos que deixar o nosso trabalho para limpar chão. É um absurdo. Isso já vem se arrastando por mais de um mês e não tem previsão de se resolver”, denuncia um servidor, que pede para não ser identificado temendo represálias.Todos os dias a limpeza é feita pelos servidores, inclusive os assessores dos defensores públicos.
“Somente os defensores públicos não fazem a limpeza, o resto não tem escolha”, acrescenta o servidor.Mas a situação de crise não para aí. Não tem copos descartáveis. Acabou o estoque. Os assistidos (pessoas que procuram diariamente a Defensoria para resolver algum problema judicial) chegam e pedem água, mas não tem copo. Falta caneta. Não há estoque de tinta para impressora.
Tudo isso vem acontecendo porque a administração anterior não teria feito planejamento para a compra de material e contratação da empresa de limpeza , prevendo a nova administração. Deixou o novo defensor na mão.
Fonte: Tudo Rondônia
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