A família da estudante Naiara Karine, encontrada morta em sítio, em janeiro deste ano, em Porto Velho, decide ir embora do estado de Rondônia, após sofrer ameaças. A família aguarda a conclusão do inquérito, pela polícia. A morte da estudante de jornalismo completa sete meses. O motivo do assassinato ainda não foi esclarecido.

Naiara era a filha mais nova do casal que tinha um irmão mais velho, estudante de arquitetura. O pai, Paulo Freitas, trabalhava em um curtume e a mãe era dona de casa.  O destino, para onde a família passa a residir, não foi revelado.Paulo afirma que a segurança da família está em risco por conta das ameças sofridas, que podem estar sendo feitas por pessoas ligadas ao assassinato da estudante. "É muito agoniante e muito perigoso para ficarmos aqui [Rondônia]. Então, a gente vai se retirar do estado. Vamos embora para começa uma vida nova. Cheguei com ela [Naiara Karine] e estou indo sem ela", conta.

Mesmo com a prisão de um suspeito, indiciado por homicídio triplamente qualificado e estupro, a polícia continua investigando. Sem respostas, a família aguarda a Justiça."O próprio indiciado Marcos Antônio Chaves da Silva nos traz em sua prisão um suposto envolvimento de algumas outras pessoas. Ainda nada de concreto. A polícia vem trabalhando em cima das informações prestadas por ele para confirmar ou não envolvimento outras pessoas", explica o delegado responsável pelo caso, Nestor Romanzini.