Uma resolução interna do PV acalenta o desejo de boa parte do partido de não declarar apoio a nenhum dos dois candidatos à Presidência no 2° turno. A executiva do PV aprovou documento que define que, seja qual for o caminho escolhido por Marina, as correntes minoritárias ficam liberadas a agir de acordo com as peculiaridades regionais. Desta forma, o pedido de voto de Marina deverá ser pessoal, e não mobilizará o PV. Em São Paulo, por exemplo, maior colégio eleitoral do país, o partido é aliado histórico do PSDB e tende apoiar José Serra. Em outros locais como a Bahia, o PV é mais ligado ao PT e deve ficar com Dilma Rousseff. Ciente da dificuldade de atrair todo o partido, Dilma disse que não iria especular sobre o apoio de Marina. "O PV não é nossa pretensão, mas se quiser é bem-vindo, mas não está nas nossas expectativas. Eu dou muito valor a Marina. Eu respeito a Marina como militante política e acredito que temos mais proximidades do que diferenças. Agora, isso é questão de foro intimo da Marina", disse. Informações da Folha.