No vale-tudo da campanha do 2° turno, a campanha petista estuda rever posições tomadas pelo partido para tentar recuperar os votos dos evangélicos que criaram antipatia a Dilma Rousseff (PT) devido à polêmica sobre o aborto. Contra ela, vídeos e correntes de e-mails na internet ganharam popularidade com a denúncia de que, caso eleita, iria legalizar a realização de aborto no país. Para evitar esta sangria, a proposta do programa do partido, aprovado em congresso, deve ser apagada. Os petistas começam a ensaiar ainda a utilização do veneno como antídoto, ao direcioná-lo ao candidato rival. "O Brasil verdadeiramente cristão não votará em quem introduziu a pílula do dia seguinte, que na prática estimula milhões de abortos: Serra", disse o secretário de Comunicação do PT, André Vargas, em seu Twitter. O petista defende ainda o isolamento da ala do partido pró-legalização. "Agora é hora de envolver mais dirigentes na campanha. Foi um erro ser pautado internamente por algumas feministas. Eu e outros fomos contra". Informações da Folha.