Na última sessão ordinária da Câmara Municipal de Jaru, realizada nesta segunda-feira (18), o presidente da casa de leis, Josemar da 34 (PT), reclamou da falta de informações da Companhia de Águas e Esgotos do Estado de Rondônia (Caerd) e do serviço prestado pela entidade, o que segundo ele, é de péssima qualidade.

De acordo com Josemar,  a entidade não tem nenhuma transparência em seus atos, não oferece o mínimo de estrutura aos cidadãos e não passa nenhuma informação que a Câmara solicita. “Por que mesmo com tantos usuários, a companhia só fecha as contas no vermelho? Qual é a arrecadação da Companhia? Por que a Caerd não consegue levar água no setor oito e nem nos lugares mais altos do município? São esses e outros questionamentos que precisamos saber”, disse o presidente.

Com esses fatos agravantes, o vereador Josemar sugeriu aos demais vereadores que, caso a Caerd não passe todas as informações necessárias, o poder legislativo abrirá uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para averiguar se a companhia está cumprindo todas as diretrizes da concessão da prestação de serviços.

“A Caerd tem uma concessão para prestar serviço ao município de Jaru por mais 30 anos, e nós como fiscalizadores e representantes do povo jaruense, temos o dever e o direito de saber tudo o que a Caerd realiza aqui em Jaru. O não fornecimento desses dados e a falta de serviço de qualidade, nos faz supor que existam procedimentos errados e fraudulentos. E isso tudo precisa ser descoberto”, defendeu o presidente.

Todos os demais parlamentares demonstraram  todo apoio ao presidente, defenderam a ideia e se manifestaram a favor de fazer essas cobranças á companhia.

“Desde a gestão passada, venho buscando informações na Caerd e nunca consegui nada. Eles não dão importância a essa casa de leis”, comentou o vereador José Augusto (PPS).

“Quando se fala em Caerd já fico triste. Participei de todas as audiências públicas e reuniões com a diretoria da companhia. Foi proposto que começariam os trabalhos para levar água ao distrito de Tarilândia  já em 2013. Agora a conversa é outra. Isso tudo é lamentável” ,  enfatizou o vereador Evaldo Cilistrino (PT).

ASCOM