Porto Velho, Rondônia – O juiz de Direito Carlos Augusto Teles de Negreiros, da Vara da Auditoria Militar, condenou os policiais militares Anderson Cléber da Silva Alencar, Sandro Luis dos Santos e Volnney da Costa Wasczuk a cumprirem , cada um, pena de 7 anos e seis dias de prisão, em regime inicialmente fechado.Eles são acusados de estupro e atentado violento ao pudor enquanto trabalhavam em Porto Velho. Cabe recurso da decisão.

No dia 7 de abril de 2009 eles foram presos acusados de estuprarem uma vendedora de 30 anos, que teria sido abordada no trânsito e induzida a dirigir a própria moto Biz até o local onde teria ocorrido a violência sexual.

Na época, a vítima relatou na justiça que os acusados utilizaram preservativos quando a violentaram. A polícia encontrou no local 2 preservativos com esperma.

Além disso, um dos acusados solicitou o telefone celular da vítima, e, após os fatos, verificou-se que havia uma chamada perdida, o que, posteriormente, constatou-se que a numeração desta ligação pertencia a um dos policiais. Consta, ainda, que a vítima reconheceu, sem sombra de dúvidas, Sandro Luis dos Santos e Anderson Cleber da Silva Alencar e, embora não tenha visto com clareza o rosto de Volnney da Costa Wasczuk, "reconheceu o corte de cabelo que ele usava".

ENTENDA O CASO
Os soldados Sandro Luis dos Santos, Anderson Cleber da Silva Alencar e Volney da Costa Wasczuk, do Pelotão de Trânsito da Polícia Militar em Porto Velho, foram presos por determinação da Justiça sob a acusação de terem estuprado uma vendedora autônoma de 30 anos, no final da avenida Amazonas, na capital.

Segundo o delegado Morio Ikegawa, então diretor-geral da Polícia Civil, a vítima contou que ia para casa por volta das 6 horas da manhã , após um encontro com amigas, quando foi abordada pela guarnição da PM. A mulher pilotava uma motocicleta BIZ, mas estava sem habilitação.

Os policiais a convidaram a seguir a viatura na própria moto. A vendedora foi até o final do Linhão da Eletronorte, na avenida Amazonas, nas proximidades da Estação da Termonorte. Lá, segundo ela, os três policiais a estupraram.

Ao relatar os fatos à polícia, a vendedora explicou que não conhecia bem Porto Velho, pois era recém-chegada à cidade (ela morava no exterior), por isso aceitou acompanhar os policiais porque imaginava tratar-se um procedimento normal. Para ela, a viatura estava se dirigindo a uma delegacia ou a um quartel.

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