Na última Assembleia Extraordinária, realizada simultaneamente em todo o estado, o SINTERO deliberou pela greve caso a contraproposta a ser apresentada à SEDUC não seja atendida

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Rondônia (SINTERO) se encontra em uma situação delicada devido à sua incapacidade de negociar efetivamente com o Governo do Estado e às respostas evasivas da Secretaria de Educação (SEDUC), que alega falta de autorização governamental para conceder os benefícios demandados pelos professores. Essa inação sindical está resultando em uma ameaça de greve que poderá prejudicar gravemente o andamento do ano letivo, além de uma comunicação confusa com a categoria.

Na última Assembleia Extraordinária, realizada simultaneamente em todo o estado, o SINTERO deliberou pela greve caso a contraproposta a ser apresentada à SEDUC não seja atendida. Esta contraproposta, construída junto à categoria, estipula que as negociações das gratificações devem iniciar-se com um valor mínimo de R$1.200 para a gratificação de docência e R$500 para a gratificação de unidade escolar. Entretanto, o sindicato parece estar perdendo força nas negociações, o que está refletindo na falta de avanços concretos.

A Presidenta do SINTERO, Dioneida Castoldi, tem tentado alinhar a comunicação com a categoria através dos dirigentes das executivas e das 11 Regionais, porém, a falta de clareza e consistência nas informações transmitidas está gerando incerteza e descontentamento entre os professores.

A proposta apresentada pela SEDUC durante reunião com o SINTERO não contemplou os auxílios reivindicados, alegando que estes são de responsabilidade direta do Governo. No entanto, os reajustes propostos nas gratificações de docência e nas gratificações para diretores, vice-diretores e secretários não foram satisfatórios para a categoria, resultando na iminência de uma paralisação.

Diante desse impasse, uma contraproposta mínima foi deliberada por sete regionais, na tentativa de evitar a greve prevista para iniciar em 22 de abril. Esta contraproposta sugere um aumento mais significativo nas gratificações, com efeito financeiro a partir de maio de 2024. No entanto, é fundamental que o SINTERO reavalie sua estratégia de negociação e aprimore sua comunicação com os professores, a fim de evitar prejuízos para toda a comunidade educacional de Rondônia.