Regionais : Quem é o brasileiro preso nos EUA após morar 5 anos em hotel pagando só U$ 200
Enviado por alexandre em 26/03/2024 00:38:04


Mickey Barreto. Foto: Divulgação

O indivíduo conhecido por vários nomes, incluindo Mickey Barreto, Miguel Abraão Muniz Barreto e Cristóvão Colombo II, alcançou notoriedade por sua estadia de cinco anos em um hotel em Nova York, nos Estados Unidos, por uma taxa relativamente baixa de US$ 200,57 (cerca de R$ 1.000).

Alegando ser descendente direto de Cristóvão Colombo, ele utilizou uma lei local pouco conhecida dos anos 1960 para inserir seu nome na escritura do edifício New Yorker, pertencente à Igreja do falecido Reverendo Moon. Barreto, descrevendo-se como líder tribal, religioso e empreendedor em benefício da humanidade. Com informações do Globo.

Nascido em Uruguaiana, no Rio Grande do Sul, Barreto foi destacado na escola e mudou-se para os Estados Unidos na década de 1990 para cursar faculdade. Nos últimos anos, ele desenvolveu uma obsessão por sua genealogia, alegando uma conexão direta com Cristóvão Colombo e a realeza portuguesa.

Essa obsessão o levou a escrever um livro intitulado “O Código Columbiano”, no qual se autodenomina “Cristóvão Colombo II” e reivindica ser o líder de uma tribo denominada “Linda Nação da Lua e do Sol”.

New Yorker hotel. Foto: Divulgação

Além de suas atividades relacionadas à genealogia, Barreto é o proprietário e presidente de uma ONG chamada “Mickey Barreto Missions”. Segundo o site da organização, ela visa promover a autossuficiência para moradores de rua e pessoas com problemas de abuso de substâncias, fornecendo habitação, programas de emprego e apoio à saúde mental.

A maioria do hotel onde Barreto residiu é ocupada por seguidores do Reverendo Moon, e Barreto investigou as origens da Igreja da Unificação e suas possíveis ligações com o governo da Coreia do Norte. Ele alega que a igreja estava enviando dinheiro para a Coreia do Norte, violando as sanções dos Estados Unidos.

Recentemente, Barreto mencionou seu envolvimento com o hotel em suas redes sociais, relatando ameaças e alegando atividades ilegais por parte da Igreja da Unificação. Sua história de ganhar e perder os direitos sobre o quarto 2565 do hotel New Yorker é complexa e envolveu ações legais de ambas as partes.

Barreto foi preso por acusações de fraude criminal e aguarda julgamento, enquanto seu colega de quarto, Hannan, não foi acusado de crimes. Mickey Barreto está atualmente sob custódia aguardando seu julgamento, tendo tentado contatar a Casa Branca para informar sobre sua situação.

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